terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Pesquisa mostra que Muçulmanos da Europa odeiam cristãos, judeus e gays.


Por vezes, pensa-se que imigrantes muçulmanos no convivio com os ocidentais irão perder o ódio aos cristãos e gays, que é nutrido por fundamentalistas islâmicos nos países de maioria muçulmana. Mas a pesquisa do sociólogo alemão Ruud Koopmans publicada neste mês mostra que isto não é verdade. Os muçulmanos na Europa não adotam a cultura ocidental, nem passam a gostar mais dos cristãos, não adianta ficar dando dinheiro do estado, eles mantém o islamismo com tudo o que ele carrega.

A pesquisa foi notícia no jornal Washington Post. Koopmans entrevistou 9 mil pessoas na Holanda, Alemanha, Bélgica, França, Áustria e Suécia, tanto imigrantes muçulmanos como cristãos. Vejam o quadro abaixo da pesquisa.


O quadro acima mostra que 58% dos muçulmanos na Europa não querem amigos homossexuais (enquanto por volta de 10% dos cristãos não querem), 45% dos muçulmanos na Europa acham que não se pode confiar em judeus (menos de 10% dos cristãos concordam), e 54% dos imigrantes muçulmanos acreditam que o Ocidente quer destruir a cultura muçulmana (enquanto 23% dos cristãos acham que os muçulmanos querem destruir a cultura ocidental).  

Koopmans disse que estes resultados são indiferentes se a pessoa é jovem, velha, rica ou pobre.

O texto pode ser acessado clicando aqui, e o relatório técnico da pesquisa pode ser acessado aqui.

O autor conclui o texto dizendo:

Both the extent of Islamic religious fundamentalism and its correlates – homophobia, anti-
semitism and “Occidentophobia” – should be serious causes of concern for policy makers as well as Muslim community leaders. Of course, religious fundamentalism should not be equated with the willingness to support, or even to engage in religiously motivated violence. But given its strong relationship to out-group hostility, religious fundamentalism is very likely to provide a nourishing environment for radicalization. Having said that, one should not forget that in Western Europe Muslims make up a relatively small minority of the population. Although relatively speaking levels of fundamentalism and out-group hostility are much higher among Muslims, in absolute numbers there are at least as many Christian as there are Muslim fundamentalists in Western Europe, and the large majority of homophobes and anti-semites are still natives. As a religious leader respected by both Muslims and Christians once said: “let those who are without sin, cast the first stone.” 

Traduzo em azul:
Tanto a extensão do fundamentalismo religioso islâmico como seus problemas relacionados - homofobia, anti-semitismo e "ocidentophobia " - devem ser fontes graves de preocupação para os políticos que dirigem a sociedade europeia, bem como para líderes da comunidade muçulmana. É claro que o fundamentalismo religioso não deve ser identificado com a disposição de apoiar, ou até mesmo se envolver em violência de motivação religiosa. Mas, dada a sua forte relação com grupos hostis, o fundamentalismo religioso proporciona ambiente nutritivo para a radicalização. Dito isto, não se deve esquecer que na Europa Ocidental os muçulmanos constituem uma minoria relativamente pequena da população. Embora os níveis relativos de fundamentalismo e de hostilidade são muito mais elevados entre os muçulmanos, em números absolutos, há pelo menos tanto cristãos fundamentalistas quanto muçulmanos na Europa Ocidental, e a grande maioria dos homofóbicos e anti-semitas ainda são nativos. Como um líder religioso respeitado pelos muçulmanos e cristãos disse uma vez: "os que não tiverem pecado, que atirem a primeira pedra "

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Bom, pode-se dizer que Jesus Cristo é respeitado pelos muçulmanos em sentido lato, pois o Jesus que os muçulmanos veneram não é o mesmo Jesus dos cristãos. Para começar, o Jesus dos muçulmanos não foi nem crucificado, nem ressuscitou, nem mesmo disse aquela frase do "atire a primeira pedra", usada por Koopmans para finalizar o artigo.

Outra coisa é que o resultado deve ser bem pior, porque os muçulmanos da pesquisa são descendentes da Turquia e do Marrocos, países que não são reconhecidos como tendo tantos fundamentalistas islâmicos.

Por fim, um detalhe que informa o Washington Post, a pesquisa é de 2008, mas só agora, 5 anos depois, que o autor conseguiu publicar. Ora, se um pesquisador renomado, fazendo uma pesquisa em vários países, entrevistando 9 mil pessoas, tem tanta dificuldade de publicar um texto que mostra o pensamento muçulmano às claras, que dirá, alguém que não tem nome, nem recursos para uma pesquisa tão extensa. O mundo acadêmico protege os muçulmanos realmente. Se fosse um texto atacando Israel ou o cristianismo se publicaria rapidinho.



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