Pois é, depois da encíclica Laudato Sí, em que o próprio Papa Francisco declarou que havia um "certo consenso" de que o homem seria o culpado pela mudança climática, uma nova pesquisa publicada em abril deste ano (antes da encíclica), mostrou que apenas um minoria de cientistas pensa que o homem seja o principal culpado.
Depois de uma década de propaganda pela mudança climática a tendência tem sido de diminuir o consenso, pois na pesquisa anterior, os cientistas estavam mais certos.
A pesquisa considerou mais de 1800 cientistas de áreas ligadas à análise climática. 43% dizem que estão 95% certos de que o homem é o culpado, enquanto 57% dizem não estão certos ou acham que outros fatores são mais importantes.
A maioria não acredita em mudança climática provocada pelo homem, apenas 43% dizem tem quase 100% de certeza.
O site Fabius Maximus explica como se chega a estes 43%. É simples, comece retirando da amostra aqueles que dizem que não sabem qual a importância do homem para a mudança climática (8,8% dos cientistas pesquisados), depois pergunte aos que dizem que sabem quão certos eles estão sobre isso.
O resultado é que dos 1868 cientistas, 1.222 dizem acreditar que o homem é o principal responsável pela mudança climática do momento, mas apenas 767 dizem que estão 95% certos disso, 43% dos cientistas. 57% dos 1868 ou não acreditam na mudança climática antropogênica ou não têm certeza que o homem é o principal responsável.
Em suma, o debate está na mesa, pelo menos. E também se pode concluir que muitas vezes os cientistas dizem que sabem algo, mas quando se pergunta quão certos eles estão sobre o assunto, a certeza de que eles sabem diminui bastante.
Favor, encaminhar a pesquisa para o Vaticano.
2 comentários:
Boa tarde, nobre Pedro.
O seguinte trecho me chama a atenção:"O site Fabius Maximus explica como se chega a estes 43%. É simples, comece retirando da amostra aqueles que dizem que não sabem qual a importância do homem para a mudança climática (8,8% dos cientistas pesquisados), depois pergunte aos que dizem que dizem que sabem quão certos eles estão sobre isso".
Então pergunto: se essa fórmula de cálculo é tão simples e de certa forma acessível até mesmo a pessoas simples, por que, então, a mídia ocidental, especialmente, no Terceiro Mundo, continua falando aquilo que não tem nenhuma certeza? A pergunta é retórica, pois já suponho duas respostas: 1) ou aqueles que divulgam esse falso aquecimento global se comportam como papagaios ou 2) têm plena consciência de que isso é uma farsa, mas têm lucrado com esse engodo.
Pergunta final, Pedro: a conclusão "Favor, encaminhar a pesquisa para o Vaticano" é uma ironia, não é?
Abraços!
Caríssimo Adilson,
Não é uma ironia, eu realmente gostaria que a pesquisa, acessível na internet, fosse encaminhada aos líderes do Vaticano. Eles deveriam ter em conta que a comunidade científica está cada vez mais cética, apesar do enorme volume de dinheiro que os estados dão para patrocinar a adesão à mudança climática antropogênica.
É muito dinheiro.
Eu já viajei por três países para acompanhar o uso de crédito de carbono. Hoje, em dia esse negócio faliu. Mas o dinheiro continua solto na ONU, na Europa e nos EUA para os cientistas ambientalistas que aderem à crítica ao homem. Mas os dados científicos são cada vez mais falsificados.
Abraço,
Pedro Erik
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