Mercado anda agitado, crise é chance de muitas compras e mudanças de direção de empresas (takeovers). A China, especialmente, com Xi Jiping tem avançado há muito tempo sobre empresas e bancos no exterior. Muitas vezes essas compras são meio escusas, a China detém participações significativas em várias companhias e essas fazem seus investimentos. A China domina o board das empresas e determina essas investimentos, mas nos jornais parece ser uma empresa ou banco brasileiro, americano ou europeu investindo. É o liberalismo carregando a bandeira do "livre mercado" chinês (putz).
Muitas vezes, os países europeus entregraram partes de suas infraestrutura e do domínio tecnológico para empresas chinesas (empresas chinesas=governo do partido comunista chinês). A África, então, nem se fala. E a América Latina inteira costuma exaltar a China nos discursos de governo. Interessante, é que no Brasil, o Paulo Guedes, no começo do governo, alertava que a China iria comprar as empresas brasileiras, pois aqui tínhamos muito impostos e custos trabalhistas (ele falou isso muitas vezes). Mas o governo brasileiro se manteve semelhante no apoio à China.
Faça um teste no Google (apesar do Google também muitas vezes se submeter ao partido comunista da China).
Se você colocar, o nome de um líder político e depois "companhias chinesas" você vai encontrar resultados interessantes. Faça isso em inglês para encontrar mais respostas.
Por exemplo, se você colocar "Merkel chinese company", você vai encontrar:
1) Merkel contraria seu próprio partido político e apoia empresa chinesa Huwei (notícia da Bloomberg de novembro passado);
2) Merkel despreza orientações dosa Estados Unidos e da União Europeia e apoia China (notícia do Foreign Policy de outubro passado)
3) Merkel diz que não se pode demonizar a China por conta de seu sucesso (notícia de janeiro deste ano)
e agora, mais recente:
3) Merkel diz que está mais atenta aos takeovers (tomada de poder, compras) das empresas da China na Alemanha.
Será que a Merel vai mudar?
Se você colocar "Bolsonaro chinese company":
1) Bolsonaro vai ser anfitrião para chefe da Huwei (Folha de São Paulo, novembro passado)
2) Apesar de Bolsonaro, China aumenta domínio no Brasil (Americas Quartely, de novembro passado)
3) Bolsonaro convida China para leilão de petróleo (Reuters, outubro passado)
4) Bolsonaro diz que não há nenhum problema com a China, depois do filho atacar o país asiático (Agência Brasil, março passado)
Um comentário:
Meu Deus.
Que Deus tenha de misericórdia de nós.
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