quarta-feira, 17 de janeiro de 2024

Francisco Justifica Fiducia Supplicans: "Deus Abençoa Todos"

Parece resposta bonita, mas é péssima.

Eu costumo brincar toda vez que alguém diz algo como: "todo mundo faz", "todo mundo pensa assim", "todos estão felizes", "todos estão tristes", "tudo mundo é gente boa". Eu respondo assim: todo mundo é muita gente.

Fico ainda mais incomodado quando se coloca palavras na boca de Deus dizendo que Deus "ama a todos", "ajuda a todos", etc.

Não, não, novamente, todos é muita gente. 

Na Bíblia, Cristo não usou "todos", usou "muitos". Mateus 22:14: "muitos serão chamados e poucos serão escolhidos" (em latim: "Multi enim sunt vocati, pauci vero electi", em grego temos a palavra "πολλοὶ", que quer dizer muitos). Cristo não disse "todos serão chamados".

Deus em toda a Bíblia é muito criterioso, ele escolheu um único povo, um profeta deste povo por vez, um rei deste povo por vez, apenas uma família para cuidar de seu filho, este escolheu apenas 12 apóstolos e escolheu apenas um deles para ser papa.

Mas lá  vai Francisco a colocar palavras na boca de Deus para justificar a sua declaração Fiducia Supplicans. Disse que "Deus abençoa a todos". O que além de usar o nome de Deus, despreza o valor da benção, pois se todo tem alguma coisa sem fazer nada, essa coisa não vale nada, não tem valor.

Francisco ainda disse que os bispos da África não aceitam o Fiducia Supplicans "por que a cultura não aceita", desprezando a resposta dos próprios bispos e que não foram apenas os bispos africanos que disseram NÃO a ele.

Vejam as respostas de Francisco, clicando aqui

Um comentário:

Anônimo disse...

Lá na matéria do National Catholic Registre lemos:

"Sometimes decisions are not accepted,” Pope Francis replied. “But in most cases, when you don’t accept a decision, it’s because you don’t understand.”

"“Às vezes as decisões não são aceitas”, respondeu o Papa Francisco. “Mas na maioria dos casos, quando você não aceita uma decisão, é porque não entende.”

Afirmar, dessa forma acusatória, dizendo "é porque não entende", só enfatiza que Francisco é autoritário e não quer reconhecer que o clero que o resiste só está seguindo aquilo que Cristo nos Textos Sagrados, a Doutrina e a Tradição determina.


Francisco não desiste; não reconhece; não aceita que ele, principalmente ele, não tem poder sobre a Igreja de Nosso Senhor.