terça-feira, 25 de maio de 2010

Aprovação Obama e Reduçao da Renda vs. Aumento Benefícios Públicos

Depois de uma pequena viagem, volto ao Blog. Resolvi falar um pouco sobre a aprovação do governo Obama.

Atualmente, o Obama sofre alguns problemas sérios: enfrentou mal (demorou a agir) contra o vazamento do óleo da British Petroleum (ainda não se resolveu o problema), reagiu de forma apressada à Lei do Arizona sobre imigração ilegal (sem conhecer direito a lei), e a taxa de desemprego não retrocede.

A aprovação do Obama atingiu um novo patamar de baixa segundo a Rasmussen Reports: 42% de aprovação contra 56% que desaprovam o governo Obama. Esse patamar de aprovação é calculado pela diferença entre aqueles que fortemente aprovam e aqueles que fortemente desaprovam.

Sobre o problema com o vazamento de óleo, claro que o desastre que ocorreu não poderia ser evitado previamente pelo governo, nem o governo saberia como estancar o óleo, mas o Obama só alertou para o problema depois que este se mostrou extremamente grave e depois que a imprensa o comparou com o desastre provocado pelo furacão Katrina durante o governo Bush. Sobre as críticas à Lei do Arizona, o Obama agiu de forma populista em favor dos latinos, mas a lei tem aprovação da maioria dos americanos e mesmo de latinos imigrantes legais do Arizona. Em relação a taxa de desemprego, o grande volume do déficit público americano não parece incomodar o Obama que segue sugerindo maior participação do governo para solucionar os mais diversos problemas. Mas a alta taxa de desemprego não é solucionada pelo poder público, é necessário que o setor privado se sinta confrotável em investir. A crise na Europa e o déficit americano não ajudam.

Hoje o USA Today mostrou que houve uma queda significativa da renda pessoal (salários, investimentos, etc.) no primeiro trimestre de 2010 em relação aos benefícios dados pelo governo (seguridade social, seguro-desemprego, etc.).

Os "paychecks" das fontes privadas apresentaram, no primeiro trimestre de 2010, a menor participação histórica na renda pessoal (41,9%), enquanto os benefícios tiveram participação récorde (17,9%). Essa situação, claro, a continuar, não é sustentável, uma vez que o que financia os gastos públicos é a renda privada.

Abaixo, mostro o número para vários institutos e um gráfico de aprovação média do site RealClear Politics (http://www.realclearpolitics.com/epolls/other/president_obama_job_approval-1044.html)



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