Ontem, assisti aqui na Inglaterra a uma das cenas políticas mais ridículas que já presenciei na política. Dava para percerber o desconforto dos protagonistas. Era a entrevista que mostrava a suposta "união" dos conservadores com os da exterma esquerda inglesa (não é um PSTU ou mesmo PT, que fique claro). Isso foi possível porque o conservador (David Cameron) não é um conservador, muitas vezes seus valores são socialistas e o próprio lema de sua campanha "Big Society" me lembra Mao Tse Tung. Os eleitores conservadores se afastaram do partido de Cameron e ele nem conseguiu maioria dos votos para ser Primeiro-Ministro. Mas a sua ânsia de poder o fez buscar aliança com os liberal democratas de Nick Clegg, dando o cargo (nunca visto) de vice primeiro-ministro (será apontado pela Rainha como todos? Ninguém sabe ainda) para Clegg. O resultado disso será, como diz Gerald Warner, o fim do partido conservador como alternativa de valores. Os eleitores desse partido estão se bandeando para o UKip (quarta força em número de eleitores na eleição de 6 de maio). Quanto tempo vai durar a coalizão Cleggeron? Não se sabe. Minha aposta: não chega a 2011.
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