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O site Clinical Psychology fez uma infográfico sobre as fraudes de cientistas. Mostra que as fraudes em trabalhos científicos são muito mais comuns do que se pensa. Vejamos.
1) 1 em cada 3 cientistas admite cometer os seguintes tipos de fraudes: a) usar dados baseados apenas em "feeling"; b) Mudar os resultados de um estudo para se adequar aos desejos de quem financia. 1 em cada 50 admite falsificar ou fabricar dados.
2) Há três categorias de má conduta científica: a) fabricação de dados; b) Falsificação ou distorção de dados; c) Procedimentos questionáveis de pesquisa como esconder conflitos de interesse (relação financiador e pesquisador);
4) Relatórios entre os próprios cientistas mostram que 71% dizem que colegas usaram métodos questionáveis. 14% dizem que colegas falsificaram dados.
5) As áreas médicas são as que possuem as maiores incidências de fraudes. E o pior, 81% admitem que mudariam os resultados para receber apoio financeiro ou para publicar um paper.
6) Na própria psicologia, 33% admitem que disseram que um resultado era esperado, quando na verdade não era.
7) O site aconselha três maneiras de fazer uma pesquisa honesta:1) Disponibilizar os dados brutos da pesquisa; 2) Fazer com que aqueles que denunciam condutas questionáveis ouçam os dois lados; 3) Fazer publicações anônimas.
Das três maneiras sugeridas, eu tenho muita dificuldade em aceitar a última. A não ser em casos como de George Kennan que era embaixador na Rússia e publicou um texto assinando como Mr.X sobre o que os militares russos pensavam.
(Agradeço o assunto ao site Watts Up With That)
2 comentários:
Perturbador. Principalmente pela área médica.
A pesquisa não diferenciou setor privado de público?
Eduardo, eles fizeram uma compilação de diversas pesquisas.
Abraço
Pedro Erik
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