Vai ser divulgado uma pesquisa nos Estados Unidos, baseada em uma simples pergunta simples sugerida pelo Bispo David O'Connell: por que muitos católicos estão abandonando a Igreja?
Ontem, o grande padre Robert Barron preparou uma análise da pesquisa e divulgou em vídeo. Vocês podem ver o vídeo abaixo, não vou traduzir tudo apenas a base de argumentação dele.
Padre Barron teve acesso previamente à pesquisa e disse que muitos que abandonaram a Igreja dizem que deixaram a religião porque a Igreja é contra o casamento gay, a mulher como padre, métodos contraceptivos, ou o divórcio. Barron diz que a doutrina da Igreja não vai ser mudada nestes aspectos. Graças a Deus. Mas Barron ressalta que a pesquisa também mostra alguns motivos de abandono que podem ser corrigidos pela Igreja.
Barron destaca três motivos que ele viu na pesquisa:
1) As pessoas alegam que saíram porque não foram bem tratadas no relacionamento com a paróquia que frequentavam.
Aqui Barron lembra que a Igreja pode aprender com as empresas e tratar melhor aqueles que querem ter um contato pessoal com a Igreja. Barron disse que deve ser ressaltado até o papel da telefonista da Igreja para que atenda melhor a pessoa que liga.
2) As pessoas alegam que saíram porque a homilia dos padres eram entediantes e mostrava sinais que os padres não se prepararam para fazer a homilia.
Barron diz que isto é um grande problema na Igreja e que os padres deveriam estudar mais sobre como se deve fazer uma homilia e fazer como Cristo, aproximar a homilia de um modelo de perguntas e respostas, procurar responder às grandes questões em análise no evangelho e na vida das pessoas.
3) As pessoas dizem que quando saíram da Igreja nenhum padre lhe telefonou sentindo a falta dela.
Barron sugere que os padres estejam mais atentos a quem participa da paróquia e até frequentem a casa dos seus paroquianos.
Vejam vídeo do padre Barron:
Acho que Barron poderia ter falado mais sobre como a Igreja deve se comportar frente às pessoas que abandonam a Igreja por não concordar com a doutrina para gays, divórcio, mulheres ou contracepção. Claro que a Igreja não deve alterar a doutrina (Deus me livre), mas deve melhorar a mensagem e explicar mais fortemente porque a doutrina da Igreja é importante para a pessoa e para o mundo.
Quanto aos motivos discutidos por Barron, eu concordo com todos, mas eu diria que nenhum padre nunca me telefonou ou frequentou a minha casa. A única fez que percebi que o padre notou minha presença na Igreja foi quando morei no exterior. O padre veio conversar comigo, perguntou onde eu morava e se estava precisando de alguma coisa. Mas isto não foi tão importante para me manter na Igreja quanto a doutrina. Nada mais forte e bonito na Igreja Católica que a sua doutrina de fé, construída em milênios.
(Agradeço o vídeo ao blog Aggie Catholics)
4 comentários:
Caro Pedro.
Te dou motivos pessoais.
A maioria dos padres prega socialismo em missas no Brasil. Assisti uma em Santiago de Compostela, com igreja lotada, que isso não aconteceu.
Na missa de 7 dia de minha mãe, o padre falou de tudo menos da morte de minha mãe. Dos sem teto, da injustiça do capitalismo, etc e tal, menos da morte da minha mãe. Ao final, antes de acabar, levantei e fui embora.
Abs
Eu já cheguei a ir discutir com um padre depois da missa, na frente de todos, porque ele defendeu Leonardo Boff na homilia.
Você tem toda razão, masivalia
Abraço,
Pedro Erik
eu e meus amigos abandonamos a igreja porque estamos fartos do comunismo....enfim, desde que a IGREJA se misturou com os canalhas vermelhos, ela vém perdendo adeptos
Caro Graça no País das Maravilhas,
Se tem uma doutrina que não defende nada parecido com o comunismo é a doutrina da Igreja Católica. Pode acreditar.
Leia, pr exemplo, "Human Action" (Ação Humana, tem em português) de Leopold von Mises, o grande defensor do liberalismo econômico e que ataca fortemente o comunismo e verá que por incrível que pareça, von Mises lembra o comunismo pela sua ojeriza a religião e a moral.
Em todo caso, o João Paulo II lutou muito e o Bento XVI continua lutando contra os padres comunistas da Teologia da Libertação. Os dois, um polonês e um alemão, conhecem muito bem os males do comunismo.
Abraço,
Pedro Erik
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