Hoje vou falar de algo que aconteceu comigo, porque não tive voz em outro blog, o blog do Augusto Nunes. Não costumo escrever sobre mim mesmo aqui no blog, porque este blog se chama Thyself, O Lord, em resumo, é dedicado a servir Jesus Cristo, mas a minha defesa que será feita aqui tem relação com servir Jesus Cristo.
Na semana passada, falei de um "ex-seminarista", Deonísio da Silva, que deu uma entrevista dividida em três vídeos, no blog do Augusto Nunes. Os dois são amigos, e o próprio Deonísio ressaltou que o Augusto quer fazer uma biografia dele.
Acontece que no terceiro vídeo, o ex-seminarista resolveu colocar suspeitas sbre a existência de Jesus Cristo, dizendo que as únicas fontes sobre Cristo são os quatro evangelhos.
A partir disso, resolvi comentar. Fiz dois comentários, mas apenas o primeiro foi publicado até agora, o segundo, que fiz em resposta a réplica de Deonísio, foi feito no sábado e até agora não foi publicado pelo Augusto Nunes. Resolvi esperar até segunda-feira, mas ontem vi que houve publicação de uma mensagem que foi feita após a minha e a minha não saiu. Além disso, em um debate, o tempo de resposta é muito relevante.
Vamos deste o início. Meu primeiro comentário sobre a suspeita levantada por Deonísio de que Cristo não existiu foi:
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Nossa Senhora, Augusto, ia tudo muito bem até um ex-seminarista dizer que não tem provas que Jesus Cristo existiu.
Bom, além dos quatro evangelistas (que qualquer historiador sério dirá que têm base histórica), nós temos Flávio Josefo, judeu que escreveu ainda no Século I sobre Cristo, apesar dele odiar os membros de sua própria comunidade e nós temos também o historiador Tácito que escreveu no século II, dizendo que Cristo foi morto sob Poncio Pilatos.
Certa vez, escrevi sobre isto no meu blog e sugeri dois historiadores que falam sobre este mito de que Cristo não existiu.
Bom, além dos quatro evangelistas (que qualquer historiador sério dirá que têm base histórica), nós temos Flávio Josefo, judeu que escreveu ainda no Século I sobre Cristo, apesar dele odiar os membros de sua própria comunidade e nós temos também o historiador Tácito que escreveu no século II, dizendo que Cristo foi morto sob Poncio Pilatos.
Certa vez, escrevi sobre isto no meu blog e sugeri dois historiadores que falam sobre este mito de que Cristo não existiu.
Cliquem nos links de James Hannam e Carls Olson que coloquei no meu blog:
http://thyselfolord.blogspot.com.br/2012/02/cristo-existiu-quem-e-ele.html
Sobre o livro, não costumo misturar autor com a obra. Gosto de músicas de Chico Buarque mas detesto sua posição política. Vou pensar em ler o livro.
Abraço,
Pedro Erik
Sobre o livro, não costumo misturar autor com a obra. Gosto de músicas de Chico Buarque mas detesto sua posição política. Vou pensar em ler o livro.
Abraço,
Pedro Erik
A partir desse comentário, Deonísio resolveu entrar no debate, o que eu acho ótimo pois tenho chance de aprender.
Vamos ao que ele me rspondeu:
Bem, tudo ia bem até que o Erik feriu com precisão o assunto: “Nossa
Senhora, Augusto, ia tudo muito bem até um ex-seminarista dizer que não
tem provas que Jesus Cristo existiu.” Pois é Erik, o Augusto disse que
um dia vai fazer uma biografia não-autorizada deste seu amigo e velho
admirador. Olha, ele sabe mais do que disse nessas intervenções e
poderíamos ter esclarecido o assunto ali na hora, mas o tema era outro,
era LOTTE & ZWEIG. Erik, fui dos poucos ex-seminaristas que não
perdeu a fé, sou católico, digo e proclamo isso, como todos sabem. E um
dia disse a meus colegas ateus, ex-seminaristas, com os quais estudei em
nossas adolescências profundas: “Sabem de alguma corporação de ateus
que resultou em Michelângelo, Bach etc? Que mantém leprosários,
educandários, escolas, internatos, hospitais, universidades etc, por
serem ateus?” Mas, apesar de eu crer na vida e na existência histórica
de Jesus, não há provas de que ele tenha existido. Você, Erik, observa
que Tácito e Josephus registraram que Jesus Cristo tenha existido. O
texto de Josephus foi falsificado para introduzir aquele trechinho, hoje
até os arquivos do Vaticando já admitem isso. Tácito falou de um Jesus,
realmente, mas não se sabe qual era, havia muitos com esse nome,
inclusive diversos deles que se anunciaram como Messias. Os Evangelhos
canônicos (os quatro aceitos) datam de quase cem anos depois que ele
morreu. E apesar de serem sinópticos, cada um conta os eventos a seu
modo. Eu adoro esses assuntos. Por favor, digite “deonísio” e “jesus” ou
algo do tipo no Google e encontrarão numerosos artigos que escrevi
sobre o tema. Mas, se quiserem ter uma leitura mais minha ainda, leiam
“Evangelho de Tomé” n meu livro “Contos Reunidos”, disponível também em
edição eletrôica pela mesma Leya que o publica impresso. Eu o escrevi
originalmente para a antologia “Os Apóstolos” (Editora Sextante).
O fato de não se ter prova alguma de que Jesus existiu – esse, que mudou o mundo, a ponto de mudar a datação dos séculos – nada muda o que eu acho dele.De meu bisavô também não há provas históricas de que ele tenha existido! Mas ele existiu e faz tão pouco tempo que nos deixou…historicamente. Tito, ao destruir Jerusalém, pode ter destruído também toda a documentação de Pôncio Pilatos. Este existiu, a ponto de Igreja o incluir no Credo para atestar a existência terrena de Jesus. E especialmente à Valentina de Botas (lindo apelido): a verdade é aquilo em que acreditamos! Jesus pode ser visto com herói mítico, pode ser visto como Filho de Deus, pode ser visto como um ser humano extraordinário, pode ser visto de mil maneiras. O autor de O Código Da Vinci viu até que Jesus era casado com Madalena e teve um filho, que deu origem à lenda do Santo Graal. O cristianismo produziu algumas das mais belas lendas. Mateus diz que, nascido Jesus em Belém (mas ele deve nascido em Nazaré), vieram uns magos do Oriente para adorá-lo. No século IV, eles eram reis, no V eram três, do VI em diante tinham nomes, e no XII os ossos desses três (Baltazar, Gaspar, Melchior)foram transferidos de Milão para Colônia, em cuja catedral estão até hoje, num dos altares laterais. Mas ninguém sabe de quem são aqueles ossos. Dom Valdir, quando bispo de Porto Alegre, republicou o artigo em que trato disso numa das edições do Almanaque Santo Antônio. Ele e outros sabem que eu aprecio esses assuntos, sobre os quais sei mais do que esses padres que saltitam nas igrejas depois de terem feito aeróbica ou frequentado alguma academia, ou também esses pastores ditos bispos que enganam a fé do povo em aglomerações impressionantes. Aprender sobre esses temas tão relevantes para a cultura do Ocidente requer o método bunda/cadeira/hora, ao qual eles parecem se aplicar pouco, tamanha é a quantidade de bobagens que proferem. E, uma vez que estamos na Semana Santa, lembro que Jesus não pode ter sido condenado na quinta-feira à noite, pois o sinédrio não se reunia nem deliberava à noite. Um juiz americano estudou o processo de Jesus a fundo e publicou um livro muito interessante sobre o tema. No momento não lembro o nome dele. Se quiserem mais perguntas, mandem para o Augusto, ele me repassa e eu respondo: assim todos ficam sabendo de tudo, isto é, de tudo o que eu penso sobre o tema. Obrigado e um abraço.
O fato de não se ter prova alguma de que Jesus existiu – esse, que mudou o mundo, a ponto de mudar a datação dos séculos – nada muda o que eu acho dele.De meu bisavô também não há provas históricas de que ele tenha existido! Mas ele existiu e faz tão pouco tempo que nos deixou…historicamente. Tito, ao destruir Jerusalém, pode ter destruído também toda a documentação de Pôncio Pilatos. Este existiu, a ponto de Igreja o incluir no Credo para atestar a existência terrena de Jesus. E especialmente à Valentina de Botas (lindo apelido): a verdade é aquilo em que acreditamos! Jesus pode ser visto com herói mítico, pode ser visto como Filho de Deus, pode ser visto como um ser humano extraordinário, pode ser visto de mil maneiras. O autor de O Código Da Vinci viu até que Jesus era casado com Madalena e teve um filho, que deu origem à lenda do Santo Graal. O cristianismo produziu algumas das mais belas lendas. Mateus diz que, nascido Jesus em Belém (mas ele deve nascido em Nazaré), vieram uns magos do Oriente para adorá-lo. No século IV, eles eram reis, no V eram três, do VI em diante tinham nomes, e no XII os ossos desses três (Baltazar, Gaspar, Melchior)foram transferidos de Milão para Colônia, em cuja catedral estão até hoje, num dos altares laterais. Mas ninguém sabe de quem são aqueles ossos. Dom Valdir, quando bispo de Porto Alegre, republicou o artigo em que trato disso numa das edições do Almanaque Santo Antônio. Ele e outros sabem que eu aprecio esses assuntos, sobre os quais sei mais do que esses padres que saltitam nas igrejas depois de terem feito aeróbica ou frequentado alguma academia, ou também esses pastores ditos bispos que enganam a fé do povo em aglomerações impressionantes. Aprender sobre esses temas tão relevantes para a cultura do Ocidente requer o método bunda/cadeira/hora, ao qual eles parecem se aplicar pouco, tamanha é a quantidade de bobagens que proferem. E, uma vez que estamos na Semana Santa, lembro que Jesus não pode ter sido condenado na quinta-feira à noite, pois o sinédrio não se reunia nem deliberava à noite. Um juiz americano estudou o processo de Jesus a fundo e publicou um livro muito interessante sobre o tema. No momento não lembro o nome dele. Se quiserem mais perguntas, mandem para o Augusto, ele me repassa e eu respondo: assim todos ficam sabendo de tudo, isto é, de tudo o que eu penso sobre o tema. Obrigado e um abraço.
Bom, eu detestei a resposta dele, pois há uma grande porção de orgulho na resposta, além de falta de relação no que eu tenho lido sobre o assunto.
Após falar sobre meu novo comentário, eu digo o que há no debate atual sobre a história de Jesus, que Deonísio chega a chamar de lenda. Meu segundo comentário que não foi publicado foi:
Caro Augusto e Deonísio,
Discordo completamente da argumentação de Deonísio. Eu sou um amante
de teologia, apesar de não ser formado no assunto, nem ter sido
ex-seminarista, e também adoro um boa discussão na qual aprendo.
Vamos lá.
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O texto de Flávio Josefo (aliás Jose Ben Matias) não foi falsificado. O Vaticano não admite isso.
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Apenas algumas partes foram incluídas para tornar o texto mais ameno com Cristo, pois Josefo era orgulhoso e raivoso com o judeus, apesar de se achar a reecarnação do profeta Jeremias mesmo quando estava atacando os judeus. Ele não iria ser bonzinho com um líder de uma seita minúscula chamado de Cristo.
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James Hannam, por exemplo, físico e historiador inglês, discute este assunto de alteração do texto de Josefo mas, como outros, discorda que todo o texto tenha sido incluído pois seria humanamente impossível alterar todas as cópias existentes em um momento que os cristão não tinham poder.
Vamos lá.
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O texto de Flávio Josefo (aliás Jose Ben Matias) não foi falsificado. O Vaticano não admite isso.
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Apenas algumas partes foram incluídas para tornar o texto mais ameno com Cristo, pois Josefo era orgulhoso e raivoso com o judeus, apesar de se achar a reecarnação do profeta Jeremias mesmo quando estava atacando os judeus. Ele não iria ser bonzinho com um líder de uma seita minúscula chamado de Cristo.
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James Hannam, por exemplo, físico e historiador inglês, discute este assunto de alteração do texto de Josefo mas, como outros, discorda que todo o texto tenha sido incluído pois seria humanamente impossível alterar todas as cópias existentes em um momento que os cristão não tinham poder.
Ele separa as seguintes frases em CAIXA ALTA que foram incluídas, mas o restante é original.
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Now there was about this time Jesus, a wise man, IF IT BE LAWFUL TO CALL HIM A MAN; for he was a doer of wonderful works, a teacher of such men as receive the truth with pleasure. He drew over to him both many of the Jews and many of the Gentiles. HE WAS THE CHRIST. And when Pilate, at the suggestion of the principal men amongst us, had condemned him to the cross, those that loved him at the first did not forsake him; FOR HE APPEARED T THEM ALIVE AGAIN THE THIRD DAY; AS THE DIVINE PROPHETS HAD FORETOLD THESE ANS TEN THOUSAND OTHER WONDERFUL THINGS CONCERNING HIM. And the tribe of Christians, so named from him, are not extinct at this day. (Josephus, Jewish Antiquities, 18, 3, 3)
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Diz ainda Hannam (minha tradução):
“Para apoiar a idéia de que a passagem é parcialmente autêntica e
parcialmente interpolada, podemos olhar para as obras de um padre do
terceiro século cristão chamado Orígenes. Ele viveu enquanto o
cristianismo ainda era um culto menor, sem poder ou influência. Seus
adeptos eram geralmente ignorados pelas autoridades. Portanto, não há
nenhuma maneira que os cristãos tão cedo poderia ter assegurado todas as
cópias de Josefo, para que nenhuma cópia não alterada permanecess.
Assim, podemos ter certeza de que a cópia de Josefo que Orígenes leu e
citou não tinha sido alterado pelos cristãos anteriores. Nós podemos ter
duplamente certeza disso porque Orígenes contradiz a versão moderna de
Josefo, onde o historiador judeu é feita para dizer que Jesus era o
Messias. Orígenes deixa claro que ele não disse tal coisa.”-
Now there was about this time Jesus, a wise man, IF IT BE LAWFUL TO CALL HIM A MAN; for he was a doer of wonderful works, a teacher of such men as receive the truth with pleasure. He drew over to him both many of the Jews and many of the Gentiles. HE WAS THE CHRIST. And when Pilate, at the suggestion of the principal men amongst us, had condemned him to the cross, those that loved him at the first did not forsake him; FOR HE APPEARED T THEM ALIVE AGAIN THE THIRD DAY; AS THE DIVINE PROPHETS HAD FORETOLD THESE ANS TEN THOUSAND OTHER WONDERFUL THINGS CONCERNING HIM. And the tribe of Christians, so named from him, are not extinct at this day. (Josephus, Jewish Antiquities, 18, 3, 3)
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Diz ainda Hannam (minha tradução):
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Bom, Josefo se achava o tal, pensava que ele era a reencarnação do judeu Jeremias, mas estava do lado dos Romanos (por isso adotou o nome Flavio). Ele jamais diria que Cristo era o Messias. Orígenes viu o erro da interpolação. MAS ELE ESCREVEU SOBRE CRISTO. LÍDER DE UMA SEITA MINÚSCULA JUDIA. O QUE É EM SI QUASE UM MILAGRE.
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Josefo escreveu outra passagem sobre Jesus, “irmão de Tiago” nas palavras dele.
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Além disso, é aceito que o envangelho de Marcos (o primeiro evangelho) foi escrito ainda no século I (por volta do ano 60) e não 100 anos depois da morte de Cristo como disse Deonísio.
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Caro Augusto,
Fique a vontade para enviar meu email para o Deonísio se quiser que o debate não continue aqui em seu blog.
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Abraço,
Pedro Erik
Bom, cerrtamente eu não tenho todas as respostas, mas baseio meus argumentos em grandes pensadores da atualidade como William Lane Craig e James Hannam. Pesquisem na internet ou no youtube quem são William Lane Craig e James Hannam. William Craig nem católico é, mas é considerado um dos maiores especialistas do Jesus histórico do mundo, tem dois doutorados e tem um blog chamado Reasonable Faith, que sempre recomendei aqui no blog. Em poucas palavras, qualquer debate sobre a história de Jesus no mundo terá que chamar William Craig, se ele não for, será citado. James Hannam é físico e historiador e escreveu recentemente sobre o mito de que Cristo não existiu que o ex-seminarista levanta, leitura que sugiro no meu primeiro comentário.
Para a minha sorte, a semana passada foi semana santa. E um cara chamado Jim S. que costuma escrever no blog de James Hannam resolveu colocar todo o debate atual sobre a história de Jesus, com vários links. Acessem aqui.
O que há sobre no debate atual sobre a história de Jesus?
Em um dos links se lê:
Agora há algumas coisas a serem observados de imediato: em primeiro lugar, nenhum estudioso sério hoje data qualquer livro do Novo Testamento fora do primeiro século dC. Na verdade, os credos e hinos do Novo Testamento datam dos anos 30 e 40 AD, e estes credos já contêm as doutrinas da divindade e ressurreição de Jesus. Por exemplo, Filipenses 2:5-11 é um credo do Novo Testamento que foi escrito antes dp evangelhos e a Jesus como "tendo a mesma natureza que Deus", e 1 Coríntios 15:3-8 é um credo pré-Novo Testamento que diz Jesus morreu, ressuscitou dentre os mortos, e apareceu, literalmente, para centenas de pessoas. Tendo em conta que Jesus foi crucificado e morto provavelmente em 33 dC, essas idéias estavam presentes no início do movimento cristão. O tempo necessário para um mito dessa magnitude surgir simplesmente não está lá. Além disso, todos os primeiros cristãos a partir do final do primeiro século até meados do século segundo afirmam o mesmo conceito de Jesus que encontramos no Novo Testamento. Como William Lane Craig escreveu:
As cartas de Barnabé e Clemente se referem a milagres e a ressurreição de Jesus. Policarpo menciona a ressurreição de Cristo, e Irineu relata que ele tinha ouvido Policarpo dizer dos milagres de Jesus. Inácio fala da ressurreição. Quadratus relata que as pessoas que Jesus havia curado ainda estavam vivendo. Justino Mártir menciona os milagres de Cristo. Nenhuma relíquia de uma história não milagrosa existe. Que a história original foi perdida e substituída por outro vai além de qualquer exemplo conhecido de corrupção da tradição oral, até mesmo, para não falar da experiência de transmissões escritas. Estes fatos mostram que a história nos Evangelhos foi em substância a mesma história que os cristãos tinham no início. (grifo meu).
As cartas de Barnabé e Clemente se referem a milagres e a ressurreição de Jesus. Policarpo menciona a ressurreição de Cristo, e Irineu relata que ele tinha ouvido Policarpo dizer dos milagres de Jesus. Inácio fala da ressurreição. Quadratus relata que as pessoas que Jesus havia curado ainda estavam vivendo. Justino Mártir menciona os milagres de Cristo. Nenhuma relíquia de uma história não milagrosa existe. Que a história original foi perdida e substituída por outro vai além de qualquer exemplo conhecido de corrupção da tradição oral, até mesmo, para não falar da experiência de transmissões escritas. Estes fatos mostram que a história nos Evangelhos foi em substância a mesma história que os cristãos tinham no início. (grifo meu).
O que é muito recorrente nos textos de Jim S. é o uso da expressão "Third Quest".
Na verdade, o mundo está na terceira onda de estudos sobre Jesus histórico, a Third Quest. Pesquisem na internet. E elas têm comprovado a existência de Jesus e todos os aspectos mais relevantes dos acontecimento da Bíblia, especialmente a Resurreição e as aparições de Jesus a muitas pessoas após a morte na cruz, tema de tese de doutorado de William Craig.
Bom, para fechar gostaria de dizer que fiquei bastante chateado com o que aconteceu no blog do Augusto Nunes.
O papa Bento XVI na homilia de sábado passado falou que a essência do pecado é o orgulho. Orgulho é realmente uma coisa muito presente no mundo, quando alguém se destaca um pouco passa a achar que não erra e evita pedir desculpas ou mostrar que errou. Vi muito orgulho na resposta do Deonísio.
PS: Augusto Nunes enviou mensagem, na qual se desculpou por não ter publicado minha mensagem. Estava doente no final de semana. Deonísio escolheu a pior das semanas (semana santa) para escrever um texto tão vacilante sobre a maior personalidade de todos os tempos, Jesus Cristo, que tem sua existência comprovada por inúmeros métodos. Fiquei os três dias mais importantes para o cristianismo, vendo um texto dirigido a mim agredir Cristo. Mas as desculpas de Nunes estão aceitas, claro.
PS: Augusto Nunes enviou mensagem, na qual se desculpou por não ter publicado minha mensagem. Estava doente no final de semana. Deonísio escolheu a pior das semanas (semana santa) para escrever um texto tão vacilante sobre a maior personalidade de todos os tempos, Jesus Cristo, que tem sua existência comprovada por inúmeros métodos. Fiquei os três dias mais importantes para o cristianismo, vendo um texto dirigido a mim agredir Cristo. Mas as desculpas de Nunes estão aceitas, claro.
2 comentários:
Empatamos de novo caro Erik.
Já fui maltratado no blog dele.
Ele fez uma entrevista com o presidente do sindicato da PF e como lá trabalho faz 27 anos disse que o delegado entrevistado era muito pouco conhecido, pois havia sido demitido, depois conseguiu se aposentar.
Falei a verdade e foi o que bastou para não publicar mais nada.
Bastou ser contra o governo e ele se fia, hehehe
Fico triste em saber, maisvalia.
Costumo dizer que os blogueiros têm todo o direito de apagar os comentários que não desejam, no limite da educação e do espírito cívico. Seu comentário me parece totalmente pertinente, uma vez que traz uma informação bem relevante sobre o entrevistado. Ele deveria ter publicado e esperado a reação do entrevistado.
Abraço,
Erik
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