sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

"Um de Nós"




Hoje é o dia da Marcha pela Vida nos Estados Unidos. Todo ano é fantástico ver milhares de pessoas em Washington defendendo a vida desde a concepção, contra a decisão da Corte Suprema americana que faz 40 anos este ano, do caso Roe vs. Wade, que aprovou o aborto no país

Obama, como não poderia deixar de ser, uma vez que ele é presidente que mais defendeu o aborto na história, celebrou a decisão Roe vs Wade. Vejamos o que ele disse, mostrando o erro de argumentação dele (traduzo em azul):

"We reaffirm its historic commitment to protect the health and reproductive freedom of women across this country and stand by its guiding principle: that government should not intrude on our most private family matters, and women should be able to make their own choices about their bodies and their health care. Today and every day, my administration continues our efforts to reduce unintended pregnancies, support maternal and child health, and minimize the need for abortion. On this anniversary, we recommit ourselves to supporting women and families in the choices they make and redouble our efforts to promote safe and healthy communities."

(Nós reafirmamos seu compromisso histórico de proteger a saúde e a liberdade reprodutiva das mulheres em todo o país e mantemos o seu princípio orientador: que o governo não deve se intrometer em  assuntos familiares mais íntimos, e as mulheres devem ser capazes de fazer suas próprias escolhas sobre seus corpos e seus cuidados de saúde. Hoje e todos os dias, o meu governo continua nossos esforços para reduzir gravidezes indesejadas, apoiar a saúde materna e infantil, e minimizar a necessidade de aborto. Neste aniversário, nós nos comprometemos a apoiar as mulheres e as famílias nas escolhas que fazem e redobrar os nossos esforços para promover comunidades seguras e saudáveis.)

A primeira coisa que se deve considerar em matéria de aborto é que se trata de nova vida dentro do corpo da mulher. Com isso toda a argumentação do Obama se desmorona. O corpo dentro dela não pertence a ela. Ela não tem o direito de matá-lo.  

Outro ponto, se qualquer gravidez não desejada tem direito ao aborto, por que então o governo limita o aborto ao início da gravidez? Obama está defendendo o aborto em qualquer circunstância. Não é de se estranhar, ele já defendeu o aborto até quando a criança nasce viva de uma sessão abortiva. Para ele, a criança deve ser deixada sem cuidados médicos até morrer.

Finalmente, se o governo não tem o direito de se intrometer em assuntos familiares, de qualquer assunto dentro da família o governo deve sair. Por exemplo: não deve dizer como deve ser a distribuição de herança, não deve se meter quando um pai mata um filho, não deve incentivar a eutanásia, e também não deve financiar o aborto, como o governo Obama faz.

Aliás, o Obama, na semana passada, declarou que pretender controlar o uso de armas por causa das crianças, assassinos estavam entrando nas escolas e matando crianças. Pois é, mas assassinos estão entrando em salas de cirurgias e matando crianças também e usando armas. Que tal banir o uso dessas armas também.


Sobre o aborto, vou falar também hoje dos europeus que nestão na luta contra o aborto. É a iniciativa "One of Us" (Um de Nós).

A organização do One of Us, com base em uma decisão da Corte Européia de Justiça, que declarou que a vida humana começa na concepção, está buscando a assinatura de 1 milhão de europeus em pelo menos 7 países membros da União Européia, para a proteção da vida já no ventre da mãe, para o fim do financiamento do aborto. Se eles conseguirem isto, o parlamento europeu tem de debater o assunto. Eu tenho leitores em Portugal, espero que eles acessem o site do One of Us e assinem.

Fantástico. O zigoto, o embrião, o feto são todos Um de Nós. De novo, a mãe não tem direito de matá-lo.

E nós brasileiros? Continuaremos a ver nas ruas apenas carnaval e parada gay?

 
(Agradeço a informação sobre o One of Us ao blog Catholic Fire e a charge da arma arbotiva ao blog de Mark Shea)

3 comentários:

Anônimo disse...

Assinado. Usei como documento o meu passaporte recém-obtido este mês. :)

Pedro Erik Carneiro disse...

Ótimo, Firehead.

Não posso assinar, mas pelo menos incentivei você para que participe do One of Us. Incentive mais gente, amigo.

Abraço,
Pedro Erik

Anônimo disse...

Podes estar descansado. Vou falar disso no meu blogue.

Abraço.