Vejam acima a charge de como é o cérebro de um esquerdista. É cômico mas não deixa de relevar muitas verdades. A maior verdade para mim é quando a charge mostra a pequeníssima "partícula do senso comum". "Commom sense" em inglês traz mais uma ideia do que é óbvio e lógico. Talvez a melhor tradução seja "partícula da lógica".
Eu costumo dizer para meus alunos que quem gosta de lógica não pode ser esquerdista, aprender lógica é abandonar o esquerdismo. A lógica ajuda até a explicar mistérios, como a ressurreição de Cristo, ver como o ilustre teólogo William Craig faz.
Há também no cérebro esquerdista o "centro de pânico da mudança climática", "preocupação para que os ricos sejam cada vez mais tributados", "vontade de que os outros (ou o Estado) gastem dinheiro com os pobres", "parte que culpa os americanos por tudo", "espaço para Karl Marx e Che Guevara", "parcela de vitimismo", "parte de relativismo moral" , "vegetarianismo", "parte para multiculturalismo e diversidade", "mentalidade de grupo (máfia), e pequeníssimas partículas para "responsabilidade pessoal" e "ética no trabalho".
Observando o que o Papa fala sobre as questões sociais, podemos dizer que o Papa Francisco tem com certeza uma das características desse cérebro: "vontade de que os outros (ou o Estado) gastem dinheiro com os pobres"
Ele muitas vezes disse que o Estado tem de prover todos os itens "básicos" considerados por esquerdistas: moradia, educação, saúde,...e tudo mais.
Sobre as outras características, o Papa por vezes defende o multiculturalismo, chega próximo do pânico com a ideia de mudança climática e mostra certa frouxidão na responsabilidade pessoal, revelada na vontade extremista de sempre "dialogar". Além disso, ao se analisar as palavras do Papa Francisco não é difícil ver que por vezes a lógica se perde, basta ver o que ele diz sobre guerras.
Mas claramente o Papa Francisco não tem todas as características esquerdistas. Eu diria que se ele se reunisse com esquerdistas que tem esse cérebro, ele não seria expulso do grupo, mas suas palavras seriam desconsideradas por serem muito tímidas e pouco esquerdistas.
Ele não seria como aquele "conservador" que sobe em um carro de som em uma passeata por transporte público e defende a melhoria dos transportes e é expulso do movimento porque na verdade os manifestantes querem mesmo é derrubar o governador, o transporte é o de menos. Mas ele se perderia entre os manifestantes, não seria o líder do movimento e poderia até se afastar do movimento, sem ser percebido.
Hoje, eu li um artigo que não fala sobre isso que falei, mas trata também do esquerdismo do Papa, mostrando uma característica do Papa Francisco que é bem marcante: O Papa defende em alto e bom som políticas anti-capitalistas e outras políticas esquerdistas (como liberação das imigrações e mudança climática), enquanto, ao mesmo tempo, fala muito pouco e quando fala é "apenas sutil" na defesa da vida e contra o extremismo islâmico.
O texto é de Phil Lawler e ele fecha de forma brilhante, lembro do outro filho do pai do filho pródigo. Vejamos parte do texto de Lawler, para ler todo clique aqui.
Why does Pope Francis back liberal causes directly, conservative causes subtly?
Pope Francis challenged Americans of both liberal and conservative political sympathies in his historic address to Congress on September 24. But his objections to conservative stands were clear and direct, while his criticism of liberals subtle and oblique. Why?
The Holy Father made no bones about his opposition to the death penalty, his support for immigration, and his concern about climate change. His strong statements on those topics will headline news coverage of the speech. Since it was, after all, a speech to a political audience—there’s nothing more political than a gathering of Congressmen—it is not unfair to consider the political impact of the Pope’s remarks.
On the whole, judging from the early responses, it seems that Catholic liberals were pleased with the Pope’s speech; Catholic conservatives were frustrated. Both groups, I submit, have reason to reconsider their initial reactions.
While the “money quotes” were about immigration and the death penalty, the general tenor of the Pope’s remarks should have been unsettling to liberal listeners. The Pontiff himself said that concern for the family would be a “recurrent theme” of his visit to the US, and when he lamented that “the very basis of marriage and the family” is being called into question, he was obviously referring to (among other things) the legal recognition of same-sex marriage.
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Here’s my theory:
Just the previous day, in his talk to the US bishops’ conference, the Pope had cautioned against a confrontational approach. “Harsh and divisive language does not befit the tongue of a pastor,” he said. When he spoke to Congress, I believe, the Pope was following his own advice.
Notice how the Holy Father approached the question of international terrorism:
We know that no religion is immune from forms of individual delusion or ideological extremism. This means that we must be especially attentive to every type of fundamentalism, whether religious or of any other kind.
The specific problem troubling the world today is not just any form of religious extremism, but Islamic extremism. However, to say that aloud is to invite a firestorm; remember how Pope Benedict XVI paid for his candid comments on Islam in his Regensburg lecture. Pope Francis evidently believed that he did not need to mention Islamic extremism in particular; he could count on his listeners to draw the obvious inferences.
But when he speaks on questions of American domestic policy, such as abortion and same-sex marriage, Pope Francis surely isn’t worried that a candid statement will provoke riots and firebombs. So why is he so careful to frame his arguments carefully, avoiding a head-on clash?
Is it because he knows that the American defenders of life and of marriage really are in sympathy with the Catholic Church, whereas proponents of abortion and homosexuality are fundamentally hostile? Because he knows that he must first establish some common ground with liberal secularists (including some who masquerade as Catholics) before he can expect any positive response? Because he realizes that he can encourage pro-lifers indirectly, and the message will come through loud and clear? Maybe the Pope is reaching out to the lost sheep, confident that the others will await his return.
Still I hope that before he ends his American sojourn, the Holy Father will find an occasion to reassure the stalwart Catholics who have been caught up for years in the culture wars, defending life and marriage. The World Meeting of Families would be an ideal occasion for the Pope to repeat, in his way, the message that the father of the Prodigal Son gave to the elder brother: “Son, you are always with me, and all that is mine is yours.”
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