quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Papa Francisco Condena Pena de Morte no Catecismo. Contra a Bíblia, Tradição e São Tomás de Aquino.


Isso é terrível. Não, não é a pena de morte que é terrível. É a mudança do catecismo que Papa Francisco fez. Sem citar a Bíblia, nem a Doutrina da Igreja, nem o Direito Natural, nem São Tomás de Aquino, apenas João Paulo II (que promulgou Catecismo aceitando a pena de morte), Bento XVI e ele mesmo, Papa Francisco condena a pena de morte na seção 2267 do Catecismo.

Segundo ele, a mudança se faz necessária pois hoje nós respeitamos mais a vida!!! E que o Estado moderno pode manter a pessoa presa fora da sociedade.

Respeitamos mais a vida? A Igreja respeita mais a vida? O Estado consegue manter os presos?

Acabaram os milhões e milhões de aborto, com apoio de inúmeros bispos e católicos, e eu não estou sabendo?

Não sabia que o mundo estava conseguindo prender gente de forma eficiente. Será?

Os cardeais precisam reagir imediatamente contra essa heresia!

O papa cometeu uma heresia e assinou por ela.

Eu já tinha falado do livro acima do filósofo Edward Feser que explica por que a Igreja Católica umbilicalmente aceita a pena de morte.

O Papa Francisco já tinha anunciado queria condenar a pena de morte no Catecismo e Feser já tinha reagido antes. Feser escreveu em um texto de 15 de outubro de 2017 em que disse que nenhum papa pode mudar a posição da Igreja sobre a pena de morte, justamente por fazer parte da Bília, que foi inspirada pelo Espírito Santo, e da Tradição católica:

Alguém precisa reagir a essa estupidez doutrinária do Papa Francisco.

Vejam como vai ficar a mudança do Catecismo 2267, no qual usando suas próprias palavras o Papa Francisco diz que pena de morte é "inadmissível". Uma heresia clara.

The death penalty
“2267. Recourse to the death penalty on the part of legitimate authority, following a fair trial, was long considered an appropriate response to the gravity of certain crimes and an acceptable, albeit extreme, means of safeguarding the common good.  
Today, however, there is an increasing awareness that the dignity of the person is not lost even after the commission of very serious crimes. In addition, a new understanding has emerged of the significance of penal sanctions imposed by the state.
Lastly, more effective systems of detention have been developed, which ensure the due protection of citizens but, at the same time, do not definitively deprive the guilty of the possibility of redemption.
Consequently, the Church teaches, in the light of the Gospel, that “the death penalty is inadmissible because it is an attack on the inviolability and dignity of the person”,[1] and she works with determination for its abolition worldwide.
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[1] FRANCIS, Address to Participants in the Meeting organized by the Pontifical Council for the Promotion of the New Evangelization, 11 October 2017: L’Osservatore Romano, 13 October 2017, 5.”




6 comentários:

Adilson disse...

Muito bom dia. Caramba! Quase tive um susto. Na verdade tive um susto. Só pela força da manchete da postagem já me antecipei para algo ruim, e à medida que li, fiquei ainda fui confirmando a realidade. Há uma frase sua assim: "Alguém precisa reagir a essa estupidez doutrinária do Papa Francisco". Essa frase me tocou, pois, imediatamente me indaguei: o Bispado do Vaticano realmente quer se incomodar? Eu tenho absolutamente certeza que aqui no Brasil a quase - digo quase - totalidade do clero certamente não vai se incomodar com essa notícia. Baixar a cabeça e dizer sim para tudo o que vem de cima parece ser uma marca na formação dos sacerdotes aqui no Brasil: o negócio é não "ofender". Os sacerdotes não se incomodam nem com as aberrações ensinadas nas TVs católicas. Há um desespero irracional por parte desses homens em agradar a todos para "encher" as paróquias. Eu sempre digo: quando abandonei o protestantismo e me voltei para o Catolicismo eu entendi com propriedade que quando protestantes atacam a Igreja Católica na verdade não a estão atacando: na verdade atacam alguma coisa que se parece com o Catolicismo. Mas voltando à temática: acredito realmente que faz décadas que não existe mais a prática do catecismo nas paróquias católicas tal como a Tradição sempre nos ensinou: hoje o catecismo está nas mãos de pessoas, geralmente adolescentes e mulheres, despreparadas e sem o mínimo conhecimento de Tradição Católica. Eu mesmo precisei da ajuda de um grupo de leigos católicos para catequizar meus filhos para a primeira comunhão. Há décadas que os sacerdotes já não catequizam mais a Igreja. O próprio pe Paulo ricardo precisou construir um site e um canal no youtube para catequizar, sendo este próprio padre não poucas vezes atacado e difamado por outros padres. Já atacaram o padre Paulo até pelo fato dele usar batina. O modelo de ser padre aqui no Brasil pertence a CNBB. O povo tá perecendo por falta de sabedoria: nem mesmo nos ensinar a sofrer os padres querem mais. Se eu dependesse de um padre para me voltar para o seio Católico eu teria morrido protestante. Foi por meio da literatura e da internet que pude conhecer o que realmente é o Catolicismo e seu Catecismo. Ora, foi necessário um presidente protestante com um forte discurso e diversas Ordens Executivas para se erguer contra as monstruosidades islâmicas e contra o radicalismo esquerdista contra o cristianismo e contra o aborto, pois se dependesse do papa Francisco nenhum palavra "ofensiva" seria dita contra os muçulmanos, contra Obama, contra a industria do aborto, contra a tirania LGBT, contra as ideologias de natureza marxista. Só podemos rezar e, aqueles que podem, ajudar e financiar a divulgação do Catolicismo entre a grande massa católica do Brasil e do mundo.

Emanoel Truta disse...

Caro Pedro,

Você como poucos conhece deste assunto. Como você mesmo diz contradiz a tradição e o ensinamento de sempre da Igreja.
Que Deus tenha piedade de nós

Isac disse...

Pena de morte pior que o aborto, a começar dos que a apoiam dentro da Igreja e não combatem eficazmente quem são os impostores desse TENEBROSO PROJETO, AQUI E POR TODAS AS ESQUERDAS MUNDO AFORA?
É bom frisar também que não retirar à força certos sociopsicopatas para fora de circulação, reincidentes, irrecuperaveis, comprovadamente serial killers e bandidos de altíssima periculosidade é condenar os outros à morte – isso pode?
Confira similarmente: BEM RECENTEMENTE, A CNBB SE INVESTIU, antes de ir às causas e promotores, com a rejeição do aborto à sociedade e católicos, deixando de lado, como sempre, quem são os IMPOSTORES, PATROCINADORES E DISSEMINADORES!
Porque a CNBB não nos consta jamais ter denunciado a dobradinha PSDB-J Serra, depois o famigerado PT, esse por quase por 14 anos no poder? Adeptos formais da agenda ONU-NOM-Maçonaria, os arautos da pena de morte aos indefesos?

Pedro Erik Carneiro disse...

Amém, meu caro.

Pedro Erik Carneiro disse...

Obrigado, pelo comentário, meu amigo Adilson. Muito bom.

Pedro Erik Carneiro disse...

Pois é, a Igreja parece aceitar a pena de morte só para os indefesos e inocentes. Uma desgraça. Heresia.

Abraço