quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Deus e Política


Os pais fundadores dos Estados Unidos (George Washington, Thomas Jefferson, John Adams) tinham uma percepção que o poder e a liberdade humana vinham de Deus. O governo deveria observar os preceitos divinos da bíblia cristã. A principal frase formadora da república é "In God we trust" (em Deus nós confiamos).

Glenn Beck, um apresentador da Fox News, reuniu milhares de pessoas no Memorial de Lincoln no sábado passado, no mesmo local e 47 anos depois do famoso discurso de Martin Luther King Jr, para "restaurar a honra" nos Estados Unidos. Vejam a foto do evento acima. A restauração vem do reforço dos preceitos cristãos na política e na vida dos americanos, que estão sob ameaça no governo Obama.

Você também pode ler um comentário sobre o evento no Wall Street Journal em http://online.wsj.com/article/SB10001424052748703369704575461633570826898.html. Ou ver o próprio Glenn Beck comentando em http://video.foxnews.com/#/v/4326012/beck-progressive-expectations-dashed/?playlist_id=86917

O evento me fez ter inveja dos Estados Unidos. O inglês Richard North do blog "eureferendum" (http://www.eureferendum.blogspot.com/) também ficou com inveja. Um evento desse tipo não reuniria muitas pessoas na Inglaterra. Em um pais, em que o ateu Richard Dawkins é muito popular. Tem até um programa de TV chamado: Deus, Uma Ilusão.

No Brasil, nós conseguimos reunir milhares para celebrar a fé, mas não conseguimos entender a importância do cristianismo na formação de nossa cultura e de nossas leis. E, principalmente, não conseguimos entender que os cristãos devem honrar os preceitos do cristianismo não só nas suas vidas, mas na escolha de seus governantes.

Durante a eleição na Inglaterra, a Igreja Católica do país lançou uma cartilha dizendo exatamente isso.Os cristãos devem observar as opiniões sociais de seus políticos. Mas no Brasil, certa vez, eu li em uma cartilha da CNBB que foram os ricos que mataram Jesus Cristo. Isso é um absurdo teológico e histórico. Os ricos romanos não sabiam nem o que fazer com o Cristo. Foi o povo e, teologicamente, foram todos nós que matamos Cristo. E ele perdoou os nossos pecados. De todos. Não sou eu quem vai ensinar padre a rezar missa, literalmente, mas a CNBB me assusta.

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