Interessante é observar o comportamento das ONGs, sejam elas ligadas a proteção do direito de minorias ou à defesa do meio ambiente. Elas regularmente apresentam o padrão dois pesos, duas medidas.
Durante a campanha para presidente dos Estados Unidos e mesmo depois, a ex-governadora Sarah Palin, que foi candidata a vice na chapa com o senador McCain, sofreu violentos ataques que não pouparam nem seus filhos. O caso mais conhecido é o do apresentador de talk show David Letterman que fez uma brincadeira grosseira contra a filha de Palin. Apenas depois da forte reação de Palin e de outros jornalistas, ele teve de se retratar. Cenas da filha de Palin, que deve ter por volta de quatro anos, brincando com o irmão recém-nascido que tem sídrome de down foram tratadas como jogada política. O fato da filha jovem ter engravidado, foi usado para atacar Palin, que é contra o aborto. Nada escapou ao ataque dos adversários. E esses ataques foram sumariamente aceitos entre as ONGs de defesa da mulher. Por quê? A resposta deve estar nos fatos de que Palin é de direita, republicana, pro-life, cristã, além de ser bonita. As ONGs mostraram que os princípios são apenas para uma parte da população.
Agora imaginem se a maior catastrófe ambiental da história norte-americana acontecesse sob o governo de Bush ou outro republicano? Pois é, o Obama está passando por isso sem ouvir nenhuma crítica das inúmeras ONGs ambientalistas do seu país. Cadê aqueles se vestindo de pelicanos, peixes e gaivotas sujos de lama em frente à Casa Branca?
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