São Tomás de Aquino, o "Doutor Angélico", certa vez, diante de um crucifixo em Nápoles, ouviu estas palavras de Jesus: “Bem tem você escrito sobre Mim, Tomás, o que devo te dar em recompensa?" São Tomás respondeu: “Nada senão a Ti mesmo, meu Senhor". Em latim, São Tomás disse: Nil, Nisi Te, Domine. Em inglês: Naught save Thyself, O Lord.
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
Estudo mostra que Maioria dos Cientistas NÃO Acredita no Aquecimento Global
Faz tempo que não falo deste tema de Mudança Climática, sobre o qual já publiquei dois textos no exterior (qualquer dia divulgo os papers que publiquei aqui no blog). Agora, durante o lançamento do partido da Marina Silva, volta a ser um tema relevante no Brasil, apesar de estar completamente fora de moda no exterior. Nos Estados Unidos há alguns anos, Mudança Climática é o assunto que menos preocupa os americanos, segundo pesquisa Pew Research. Você pode culpar a crise econômica, mas apesar do calor no Brasil, há 16 anos não há aquecimento global no mundo (também falei disso no blog)
Na semana passada, a Revista Forbes divulgou uma pesquisa de Liane Lefsrud e Renate Meyer que mostrou que a maioria dos cientistas é cética com relação ao aquecimento global. É bom o que ver o que pensam os cientistas (engenherios, geólogos, metereologistas), mesmo reconhecendo que eles também fazem política em favor ou contra as descobertas científicas. É muito melhor do que colher as opiniões de políticos, sociólogos, economistas, antropólogos, filósofos, que não entendem nada de clima.
Na pesquisa de Lefsrud e Meyer, publicada na Organization Studies, apenas 36 por cento dos geocientistas e engenheiros acreditam que os seres humanos estão criando uma crise do aquecimento global. A grande maioria dos 1.077 entrevistados acreditam que a natureza é a principal causa do aquecimento global recente e / ou que o aquecimento global futura não será um problema muito sério.
Os resultados da pesquisa mostram que geocientistas e engenheiros têm opiniões semelhantes aos dos meteorologistas. Duas pesquisas recentes de meteorologistas (cliquem aqui e aqui para ver estas pesquisas), mostradas também pela Forbes, também revelaram ceticismo similar com relação às reivindicações alarmistas do aquecimento global.
Lefsrud e Meyer mostram que a esmagadora maioria dos cientistas ficam dentro de quatro perspectivas, sendo todas céticas com relação ao aquecimento global:
1) 24% dizem que a natureza é a reponsável por uma possível mudança climática e que o fenômeno é natural, e dizem que se o aquecimento ocorrer não trará consequências sérias;
2) 17% acham que há tantos efeitos naturais quanto humanos na mudança climática, mas que a ciência ainda não conhece todos os efeitos. Segundo estes, os relatórios do IPCC da ONU que definem as políticas contra mudança climáticas estão viesados, tendeciosos.
3) 10 % estão preocupados coms os efeitos danosos das políticas ambientais sobre a economia. Eles diagnosticam a mudança climática como sendo natural ou causado pelo homem, mas a "real" da mudança climática é desconhecida pois a natureza está sempre mudando e é incontrolável. Eles, assim como o segundo grupo, acham que a mudanças climática não representam um risco significativo público.
4) 5% também consideram que há efeitos tanto humanos quanto naturais, também discordam que o debate está finanlizado, acham que há risco moderado do aquecimento global ser um sério risco, e desconfiam dos modelos do IPCC.
Somando, temos 56% de céticos contra 36% de apologistas do aquecimento global.
(Agradeço a reportagem da Forbes ao site Pewsitter)
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