sábado, 5 de maio de 2012

Islã domina a "Primavera Árabe"


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Três notícias que vi hoje mostram o resultado da chamada "Primavera Árabe": domínio do Islã, o que significa decadência dos direitos humanos.

Na Tunísia, onde a tal Primavera começou, com a queda do presidente Zine Ben Ali, depois de 23 anos no poder, um tribunal condenou o chefe de uma estação de TV privada por  perturbar a ordem pública e violar os valores morais pela transmissão de um filme de animação que alguns líderes religiosos dizem que insulta Islã. O tribunal ordenou que Nabil Karoui pagasse uma quantia em dinheiro por ter transmitido o filme Persepolis em outubro. Tropas foram destacadas para separar protestos rivais sobre o filme durante o julgamento. Centenas de islâmicos radicais enfrentaram defensores da exibição do filme.

Na Líbia, país do ex-líder Muammar Gaddafi, que foi deposto e assassinado,  o Conselho Nacional de Transição (CNT) aprovou uma série de leis que incluem prisão perpétua para quem glorificar Muammar Gaddafi, insultar o islã ou denegrir a Revolução de 17 Fevereiro. Para os governantes da Líbia, o país ainda está em guerra e que tais restrições são necessárias para impedir a desetabilização do regime antes das eleições legislativas de junho próximo. Os especialistas observam que desde a morte de Gaddafi e a captura de seu filho Saif al-Islam, a Líbia se rendeu aos extremistas islâmicos, que querem impor a sharia no país.

No Kuwait, país que também sofre pressões para se adaptar a Primavera Árabe, o parlamento aprovou uma lei que estipula a pena de morte para os muçulmanos que amaldiçoar Alá, o Corão e todos os profetas e as esposas de Maomé. O projeto de lei introduz dois novos artigos ao Código Penal, especificamente para endurecer as sanções para tais infrações. Os não-muçulmanos que cometem o mesmo delito sofrerão no mínimo 10 anos de prisão.


O que pode ser considerado uma ofensa a Maomé ou ao Islã? 

Pode ser uma simples renúncia da fé islâmica, ou falar em defesa de Cristo como filho de Deus (o que o Islã nega).


O mundo sofre há séculos por não conseguir o direito humano da liberdade religiosa. A Primavera Árabe é um completo retrocesso em relação a este direito que deveria ser universal.



(Agradeço as três notícias ao site Jihad Watch)

Um comentário:

Rafik Responde ao Isla disse...

Querido Pedro
Achei o seu blog interessante.
Gostaria muito de poder trocar ideias.
Me contate atraves do meu email rafik.responde@gmail.com
Obrigado
Rafik