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Uma pesquisa que custou 1,9 milhão de libras (quase R$ 6 milhões), envolveu 57 estudiosos em 20 países, liderada por dois professores da Universidade de Oxford, descobriu o que muita gente há muito tempo (passando por Cícero e São Paulo) já sabia. O ser humano já nasce com o gene da religião. Já nasce religioso.
A pesquisa queria saber se a crença em Deus e a noção de vida após a morte eram idéias implantadas pela sociedade ou se faziam parte da natureza humana. Pois é, Deus faz parte da natureza humana, conclusão um tanto óbvia dado a história da humanidade, mas gastou-se R$ 6 milhões de reais para dizer isso.
Um dos estudos concluiu que crianças com menos de cinco anos de idade acreditam muito mais facilmente em propriedades os homens não são capazes de realizar do que nas limitações humanas. As crianças de três anos acreditavam que sua mãe e Deus sempre saberiam o conteúdo de uma caixa fechada. A partir de quatro anos as crianças começam a entender as limitações da própria mãe.
Pesquisa independente da China sugeriu que as pessoas em diferentes culturas, instintivamente, acreditavam que alguma parte de sua alma, mente ou espírito viverá após a morte.
O co-diretor do projeto, o professor Roger Trigg, da Universidade de Oxford, disse que a pesquisa mostrou que a religião "não era apenas algo peculiar que alguns faziam aos domingos, ao invés de jogar golfe. Reunimos um corpo de evidência que sugere que a religião é um fato comum da natureza humana em diferentes sociedades", disse ele.
"Isso sugere que tentativas de suprimir a religião é provável que sejam de curta duração pois o pensamento humano parece estar enraizado a conceitos religiosos, tais como a existência de agentes sobrenaturais ou deuses, e a possibilidade de vida após a morte ou de vida pré".
Dr. Justin Barrett, da Universidade do Centro de Oxford para Antropologia e da Mente, que dirigiu o projeto, disse que a fé pode persistir em diversas culturas em todo o mundo porque as pessoas que partilham os laços de religião "podem ser mais propensas a colaborar como sociedades".
No domingo passado, eu falei sobre uns vídeos que ensinam às crianças o ABC do catolicismo. Agora, com a pesquisa, tenho ainda mais certeza que as crianças já nascem com Deus e terão facilidade para aprender.
Eu encontrei a notícia desta pesquisa no blog Bad Catholic. O autor, Marc, aproveitou a notícia para atacar o preceito ateu de que a religião é uma abuso às crianças, pois elas nasceriam sem nenhuma noção religiosa. Pois é, a pesquisa mostrou que as crianças já nascem em Deus.
Além disso, Marc, atacou outras duas bobagens do ateísmo. A primeira é a de que a pedofilia é um fator relacionado ao Catolicismo. Obviamente, todas as pesquisas mostram que a pedofilia é um mal da sociedadE sem nenhum vínculo com o Catolicismo (ou celibato). A outra coisa é uma bobagem dos ateus, de que Deus na Bíblia fez primeira a luz e depois o Sol, então como pode se o Sol já é luz? Pesqusas mostram que a luz é formada por partículas. Além disso, a Bíblia não é um livro científico.
2 comentários:
Não é nada de admirar. O homem é um ser naturalmente religioso e que tem a necessidade fundamental de crer em algo. Mesmo os irreligiosos ou os ateus têm a necessidade de crer na não-existência da religião ou de Deus. É o crer que move o homem.
Mas confesso que essa "descoberta" acerca da religiosidade dos bebés coloca um problema, digamos, teológico. Ainda te lembras do famoso limbo para onde vão as crianças que morrem sem terem sido baptizadas? ;)
Abraço.
É verdade, Firehead, este debate é bastante complexo. Mas, bom, fico com a misericórdia divina.
Abraço,
Pedro Erik
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