-
Na festa de aniversário de 24 anos, o braço armado do Hamas, grupo terrorista da Palestina, divulgou com orgulho suas estatísticas:
- 1.117 operações, sendo 87 de terroristas suicidas;
- 24 tentativas de sequestro de soldados israelenses;
- 11.093 foguetes lançados contra Israel;
- Morte de 1.365 soldados isralenses;
- 6.411 soldados isralelenses feridos;
- 1.050 prisioneiros palestinos trocados com Israel. Um soldado Israelense, Gilad Shalit, valeu a troca de 1.000 presos palestinos;
- Por outro lado, 1.848 soldados do Hamas foram mortos.
Senti falta do número de civis mortos nos ataques a Israel. Isto parece que não tem relevância alguma.
O primeiro-ministro do Hamas, Ismail Hanyeh (foto acima), disse, durante as comemorações, que continuará na luta para liberar Jerusalém e todos os "territórios ocupados".
Milhares foram às ruas da Cidade de Gaza para comemorar os 24 anos do Hamas (estima-se por volta de 200 mil pessoas). Muitas delas eram crianças em uniformes militares. Isto significa que estamos longe de conter o terrorismo islâmico na Palestina, pois alimenta-se com ódio as gerações palestinas.
O Hamas, depois de afastar o partido Fatah da Faixa de Gaza, por meio de asssinatos e expulsões, se aproxima do Fatah. Ou talvez seja melhor dizer, o Fatah se aproxima do Hamas, pois a aproximação tem feito o Fatah ficar mais radical. Mas, como lembrou duas reportagens do Jerusalem Post, que mostrei aqui, o Hamas sofre dissidência forte da Jihad Islâmica e está procurando uma nova base de operações depois de sair da Síria.
Percebe-se pelas estatísticas do Hamas que a estrutura de pensamento cristã, que nos diz, por exemplo, que o suicídio de qualquer forma é errado e que o sequestro é uma coisa deplorável, não serve para os conceitos islâmicos. Tudo pode em nome de Alá. O Corão e a vida de Maomé dão suporte a este raciocínio. Maomé fez guerra, roubos e matanças para conquistar a Arábia.
(Agradeço os links do Jerusalem Post e do Al Qassam ao site Weasel Zippers)
2 comentários:
Caro Pedro,
Não é provocação, só reflexão.
A proporção de 1x1000 seria a valoração que cada "lado" atribui a cada digamos "unidade"?
Parabéns pelo trabalho.
Elvio
Exatamente isso, caro Elvio.
Netanyahu, no entanto, jurou que não faria isto tipo de troca para não estimular os sequestros. Mas quando chegou ao poder não resisitiu à pressão popular.
Entendo que é difícil, uma vida é uma vida. Mas o problema, como eu falei, é uma questão filosofal. O Islã não valoriza a vida humana como o cristianismo ou judaísmo.
Abraço e obrigado,
Pedro
Postar um comentário