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O Jornal Daily Mail noticia hoje que há três anos cientistas ingleses criaram 150 embriões híbridos de homem com animal em suas pesquisas. As pesquisas foram mantidas em segredo e eles dizem que estão procurando curas para doenças conhecidas. O fato foi revelado por um comitê de cientistas que alertou para a criação de um planeta de macaco. E o parlamento inglês levou o problema ao público. Eu teria lembrado o livro de H.G. Wells, a Ilha do Dr. Moreau (foto acima de um bicho-homem do filme que foi feito com base no livro).
As pesquisas, apesar de serem secretas, foram feitas legalmente com base na lei de Fertilização Humana de 2008 que legaliza a criação de vários híbridos, incluindo óvulos de animas fertilizados por espermas humanos, cíbridos, em que um núcleo humano é implantando em uma célula animal, e quimeras, em que células humans são misturadas com embriões de animais.
Três laboratórios no Reino Unidos receberam permissão para as pesquisas, o da Universidade de King's College de Londres, o da Universidade Newcastle e o da Universidade Warwick.
Lord Alton, parlamentar inglês, disse por que ele é contra essas pesquisas. Concordo plenamente com ele (traduzo em azul):
"I argued in Parliament against the creation of human-capital hybrids as a matter of principle. None of the scientists who appeared before us could give us any justification in terms of treatment. Ethically it can never be justifiable - it discredit us as a country. It is dabbling in the grotesque. At every stage the justitification from scientists has been: if only you allow us to do this, we will find cures for every illness known to mankind.This is emotional blackmail. Of the 80 treatments and cures which have come about from stem cells, all have from adult stem cells - not embryonic ones. On moral and ethical grounds this fails: and on scientific and medcial ones too." (Eu argumentei no Parlamento contra a criação de híbridos de homem com animal como uma questão de princípio. Nenhum cientista que apareceu aqui na nossa frente conseguiu nos dar nenhuma justificativa para a pesquisa. Eticamente ela nunca será justiticável - ela prejudica a imagem de nosso país. A pesquisa brinca com o grotesco. Em todas as etapas das justitificações os cientistas diziam que se a gente permitir que eles façam isso, eles irão encontrar curas para todas as doencças da humanidade. Isto é chantagem emocional. Dos 80 tratamentos e curas provenientes de células-tronco, todos surgiram de células adultas - não embrionárias. Sob o ponto de vista moral e ético a pesquisa não se justifica, nem se justifica sob o ponto de vista científico e médico).
O blog Creative Minority Report foi o que me alertou para a notícia desses cientistas ingleses e a conclusão do autor do blog, Matthew Archbold, é brilhante.
Ele diz : "Você pode amar esses cientistas por estarem procurando curas e para isso terem licenças para matar. Ou você pode ficar ultrajado pelo desprezo à vida humana em nossa cultura. Por que seria correto matar embriões e não correto deixá-lo desenvolver como um ser meio homem meio animal para depois matá-lo? Eu não consigo imaginar um argumento lógico que não permita esse passo. Você deve defender o amor radical a vida humana ou estar preparado para um futuro em que cientistas malucos prometendo grandes curas façam esse passo. Nos filmes que tratam do assunto geralmente se começa com um monstro fugindo da jaula".
4 comentários:
Caro Pedro Erik,
Temo muito pelas decorrências dessas experiências estarrecedoras. Imagina o mundo sem a moral cristã... Seria a destruição de todos nós! Temos que rezar muito para o juízo dos homens.
Abraço,
Juliana
É verdade, cara Juliana.
E tem muito cristão que não entende a importância do cristianismo para a humanidade.
Abraço,
Pedro Erik
A moral cristã dizimou povos inteiros... escravizou também.
Não entendi a relação do que você disse com o post, mas eu não conheço nenhum fato histórico que comprove o que você disse.
A moral cristã nunca dizimou nenhum povo. Muito pelo contrário, essa moral sempre defendeu a vida. Não há morte nessa moral.
Do que você está falando?
Abraço,
Pedro Erik
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