Por que esse chefes de governo não discutiram esse assunto? Deveriam eles discutir esse assunto? Isso é importante para o Ocidente? Devemos defender a religião que formou nossa cultura?
Tenho várias respostas para a primeira pergunta. Respostas que passam por desprezo a religião cristã e por receio de melindrar os muçulmanos. A resposta para outras três, poderia ser bem elaborada, mas, se precisa de resposta elaborada, o leitor já não entende a importância do cristianismo no modo de pensar dele e nas leis que asseguram sua liberdade e seu desenvolvimento.
Há cristãos sendo mortos e presos em diversas partes do mundo, especialmente na África e na Ásia. Mas, como bem lembra Peter Williams do Aid to the Church in Need (símbolo acima) o problema começa em casa, muitos países ocidentais estão afastando os símbolos cristãos do ambiente público. Isso é entregar sua cultura a quem quiser destruí-la.
O ranço comunista e o islamismo são os principais fatores para a perseguição aos cristãos, como mostra o vídeo abaixo da Rome Reports sobre a perseguição aos cristãos no mundo. Traduzo em azul
De cada 10 pessoas, 7 não podem viver sua fé em plena liberdade. E a religião mais perseguida é o cristianismo, como pelo menos 200 milhões de pessoas sofrendo discriminação. Isto foi revelado pelo relatório sobre liberdade religiosa no mundo publicado a cada dois anos pela organização católica Aid to the Church in Need. Em 21 dos 194 países estudados, quase não há liberdade religiosa.
O relatório aponta dois tipos de perseguição religiosa: política e vinda de membros de outras religiões.
Peter Sefton Williams, chefe do Aid to the Church in Need diz: Opressão política e discriminação, vem de países como China, Cuba, Coréia do Norte e de países como o Vietnã. A perseguição por outras religiões é feita em países muçulmanos. Lugares como Arábia Saudita é impossível para qualquer cristão ou qualquer outra religião não-muçulmana se organizar e praticar sua religião publicamente. Nós vemos este tipo de coisa na Somália e no Sudão também.
O vice-presidente dos bispos católicos do Paquistão denunciou a piora da situação dos cristãos em seu paíss. Ele disse que há poucos anos não haviam assassinatos baseados na religião, mas está acontecendo agora. O governo não seria responsável por esses assassinatos. Os responsáveis são fundamentalistas islâmicos que agem nas costas das autoridades. Ele também criticou a lei da blasfêmia no Paquistão, que estipula punição tão severa como pena de morte para qualquer um que falar contra o Corão ou contra Maomé. A lei é perigosa, porque é difícil para a vítima provar a sua inocência, uma vez que muitas pessoas não têm recursos para pagar por isso. Até agora o governo não tem executado ninguém por blasfêmia, entretanto os réus têm sido mortos por radicais fora do governo.
O monsenhor Joseph Coutts, vice-presidente da Conferência Episcopal do Paquistão, disse: Nós queremos ter igualdade e direitos como qualquer cidadão do Paquistão. Nós não somos contra nosso país, nós queremos ficar em nosso país. Nós não vamos deixar o Paquistão.
O relatório foi entregue no final do ano passado, não levou em consideração a perseguição aos cristãos coptas no Egito, depois da Chamada "Primavera Árabe". Obama e Cameron ainda acham que a tal primavera é pela democracia. Hoje, o Egito abriu as portas de sua fronteira para o Hamas.
A gente, no ocidente, pode começar a liberar parte de nossos países para adotar a Lei Sharia e queimar gente viva, como fez ontem o Afeganistão, que tal?
12 comentários:
caro Pedro,
existe um mapa que classifica o país pelo perigo que representa para nós:
http://www.portasabertas.org.br/classificacao/
mas a Palavra é linda e inspiradora.
abaixo um site dos beneditinos cariocas. Os textos são edificantes, mas chamo atenção aos 2 podcasts que estão na página inicial, no campo "sermões monásticos".
nossa Igreja é fenomenal: quanto mais a gente busca, mais se apaixona.
só que não impunemente, como se lê no seu último post.
psb
Adorei sua mensagem, psb. E muito obrigado, pelo site.
Já vi alguns sites com mapas de perseguição aos cristãos, cheguei a procurar para colocar no post. Mas acabei perdendo muito tempo na procura do mapa, porque eu vi há algum tempo uma instituição americana que incluiu o Egito entre os países mais problemáticos. Acabei não encontrando de novo essa instituição e como o vídeo do Aid of the Church mostra um mapa, acabei desistindo.
A mensagem que quero dizer no post é que o que interessa não é a tolerância religiosa, mas a defesa do cristianismo, ou teríamos que deixar muçulmanos apedrejar mulheres em nossos países, em nome da tolerância.
Você entendeu perfeitamente a mensagem.
Grande abraço,
Pedro Erik
Não acompanho a situação cristã...
Pelo que eu recebo em notícias/postagens, para você ser perseguido é só ter potencial de se expressar, pois muitas das outras pessoas não tem o potencial de receber a expressão.
Acho que as pessoas estão deixando de saber viver com o diferente-contrário-alternativo.
Grande Eduardo,
Não entendi bem sua argumentação.
Mas se quiser saber mais sobre o assunto procure informações no meu próprio blog sobre o Paquistão (no qual o próprio ministro de tolerância religiosa foi morto por ser católico), a Nigéria (onde há matanças diárias de cristãos), ou a China (onde cristãos não podem nem ter o próprio bispo indicado pelo Papa).
Grande abraço,
Pedro Erik
Eu prevejo o dia em que ninguém mais poderá dizer "Entrou com o pé direito para dar sorte", pois será considerado preconceito com os canhotos. Falo de intolerância mesmo. (http://www.tribunadaimprensa.com.br/?p=18885)
***
Nesse assunto de religião, acho que só se pode ter uma. Como os cristãos são maioria, são muito perseguidos por aqueles que querem a sua religião (não cristã) por cima.
E, eu acho que a existência de diversidade religiosa instigaria o pensamento sobre as coisas (o que é potencialmente perigoso em algumas sociedades). Uma amiga minha fez isso, andou várias religiões, achar a "certa" e nessa foi refletindo sobre as coisa.
O islamismo está sendo fortemente criticado e até perseguido também. (Além de manipulado de uma forma que só piora as coisas).
Cristãos também tem um trabalho social forte, certo? Isso também pode ser perigoso em alguns lugares.
Caro Eduardo,
O fato do cristianismo ser a maioria poderia ajudá-lo a ser menos perseguido. Mas não é o que acontece. Também não sei se é a maioria hoje em dia, o islamismo tem uma população cresce a taxas muito mais altas e a última informação que tive teria maioria.
Mas acho que a sua generalização não ajuda em nada, amigo. É como todos fossem imperfeitos, então todos são culpados e paremos por aí.
Pesquise um pouco mais e estude religião. Há grandes diferenças entre elas.
Por exemplo, para Budismo não existe nem Deus, para os muçulmanos deve-se matar os infiéis. O profeta Maomé conquistou terras, foi líder de uma guerra e teve 13 esposas. Para os cristãos há Deus e deve-se dar a outra face. Jesus Cristo foi um Deus que morreu na cruz.
Você não acha que são três mundos completamente diferentes? Qual deles você quer?
Abraço,
Pedro Erik
"Qual deles você quer?"
A sua pergunta é o que eu estou tentando dizer. Alguns não conseguem (ou aceitam) a convivência e precisam da sua religião como única. Aí as coisas só podem ir de mal a pior.
Testemunhas de Jeová (estou próximo desse mundo) também tem esse tipo de problema na Africa e nessas regiões.
Vi, em blog ateísta, um vídeo sobre o islã. Um senhor explicava que o Corão é mal compreendido. Entre essas coisas está esse matar infiéis. Não é simplesmente matar (o que não é bom de jeito nenhum), tem condições que são difíceis de uma pessoa realizar. (Reforço, matar não).
A história mostra, o mal uso da religião é corriqueiro.
perfeitamente.
de outra forma estaríamos fazendo proselitismo invasivo, como aquele maluco brasileiro que adentrou uma mesquita aos berros no paquistao.
o negócio e delimitar fronteiras e deixar claro que no pedaço ocidental latino americano e principalmente europeu, o que manda é o estado laico que zela (ou deveria zelar) pelos cidadão majoritariamente cristãos e seus valores, inclusive o de liberdade de cultos.
Agora...querer vir ao ocidente e pretender instaurar práticas como véus, poligamia, castigos físicos e até pena de morte em nome da tolerância e diversidade não, isso nao pode ser admitido.
a apostasia ocidental que é o que me preocupa e é responsável pelo surgimento da eurábia e da tal bomba demográfica que já afeta até o Brasil.
e, relendo meu primeiro post, perceboi que esqueci o link:
www.beneditinos.org.br
psb
Caro Eduardo,
Tá escrito no Corão:
"if any one slew a person - unless it be for murder or for spreading mischief in the land - it would be as if he slew the whole humanity."
Se alguém matar uma pessoa, A NÃO SER QUE POR ASSASSINATO OU POR ESPALHAR MAL FEITOS NA TERRA - será como salvar a humanidade.
Então, alguém que fizer alguma coisa que possa ser considerada um mal feito, uma coisa ruim, pode ser morto. A invasão do Iraque pelos Estados Unidos ou a presença de Israel na palestina permite que todos sejam mortos pelo Corão. Todos os infiéis podem ser considerados malfeitores também.
Repito, a gente deve escolher que mundo se quer.
Grande abraço,
Pedro Erik
Obrigado, pelo seu comentário, psb, e pelo link dos beneditinos.
Abraco,
Pedro Erik
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