quarta-feira, 1 de junho de 2011

Comunistas e Terroristas Islâmicos Juntos


Eles são muito diferentes. Esquerdistas tendem a ser ateus e a defenderem (usando dinheiro público) as minorias (gays, negros, mulheres e pobres). Islâmicos radicais desejam ser governados por um líder religioso que seria iluminado por Alá (teocracia) e procuram suprimir as minorias, especialmente gays, mulheres e fiéis de outras religiões.

Mas eu nunca duvidei que comunistas, socialistas e esquerdistas de toda espécie se associassem aos muçulmanos radicais. Afinal,  eles têm inimigos comuns. Qualquer um que já tenha tido a infelicidade de ver uma greve da UNE já ouviu discursos que juntam, em um período de cinco minutos, ataques contra capitalismo, Estados Unidos, Israel, judeus e cristãos.

Na TV, ninguém fala disso, a não ser Glenn Beck (foto acima) da Fox News. Na foto acima, atrás dele está escrito que islâmicos e comunistas lutam juntos contra Israel, capitalismo e querem provocar instabilidade mundial.

Ontem, Glenn Beck, mostrou um vídeo que demonstra que comunistas e radicais islâmicos estão juntos. Ele atacam de forma diferente, mas batem no mesmo inimigo ("we work different, but hit together" disse o socialista no vídeo).

Beck usa o vídeo contra todos aqueles que duvidaram dessa coalizão. Abaixo, vai o vídeo. Traduzo o que consegui pegar do discurso do cara, em azul. Lembro que não procurem lógica nos argumentos dos socialistas que mostrarei, não há.

 


Ativista socialista sírio Joseph Daher falando em fevereiro passado (época dos levantes no Egito):

Internacionalismo é a palavra chave e orbigado por mencionar, porque estudantes se agrupma no Reino e em outros países da Europa e o que aocntece no mundo árabe é um movimento contra o sistema global.Isso é o que todos devem apoiar, porque nós estamos colocando um fim no sistema capitalista como um todo.

E tenha isso muito claro, nós temos que forçar essa revolução, a ameaça não é a Irmadande Muçulmana, mas este regime que é apoiado pelo imperialismo.

Socialistas juntos com a Irmandade Muçulmana e o Hezbollah contra Israel

Na luta nós trabalhamos juntos com a Irmandade Muçulmana porque nós temos um objetivo comum que é a queda do regime, a queda de Ben Ali, Mubarak e outros. Nós trabalhamos de forma separada, mas batemos juntos, isto é normal. Mas logo que que nossos interesses políticos são diferentes, nós os criticaremos. Nós apoiamos a resistência no Líbano, assim como o Hezbollah.

Ouçam, em uma dia nós nos juntamos contra um inimigo comum como Israel,  nós temos que agregar nossas forças. Mas quando eles fazem políticas que nós não gostamos, nós criticamos eles, essa é a nossa posição.

Região árabe se juntará para defender a Palestinca contra Israel, Estados Unidos e Reino Unido.

É um luta contra o imperialismo também. Temos slogans contra políticas liberais, contra a corrupção, contra a ditadura, claro, mas também temos slogans dizendo que nós estamos unidos para libertar a Palestina. Nós ouvimos isso na Praça Tahrir no Egito, nós não queremos mais a colaboração com Israel. Temos slogans Palestina Livre, mesmo na Líbia queremos a liberdade da Palestina.

Então, essa é uma revolução contra o sistema. Nós temos todas as características, somos contra o sistema capitalista global, contra as ditaduras e contra o imperialismo. 

Socialistas estavam na Praça pela revolução no Oriente Médio - ativista socialista John Rees

Nós temos uma conferência este ano, agregamos muitas pessoas e com as pessoas em Cairo nos juntamos para amplificar a voz da esquerda. Eu e meus colegas estávamos lá no dia da queda de Mubarak entre os tanques militares.

É uma experiência profunda, é uma revolução profunda, queremos a queda do regime no Iêmen, queremos uma mudança radical nos regimes. 

O objetivo é derrubar o sistema capitalisma mundial (volta Joseph Daher)
O que está acontecendo não apenas bom para a região, é bom para todo o mundo, porque está ameaçando o sistema capitalista e o sistema global como nós o conhecemos. E estará libertando todo o mundo. 

Toda libertação das pessoas nas ruas é um passo para libertar a Palestina, que é um dos principais objetivos dessa revolução. Três milhões de pessoas no Cairo gritaram nas ruas que a revolução irá continuar até a libertação da Palestina.

Temos uma escala global, essa revolução acontece depois da crise financeira, isto é uma ameaça para o sistema capitalista. E isso é muito importante, porque, como disse John, nós estamos ameaçando o sistema global. E os clientes do imperialismo estão perdendo a região, mesmo no Bahrein.

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