segunda-feira, 9 de setembro de 2013

China: da Política de Filho Único para Política de Dois Filhos


A maior empresa jornalística da China, Xinchua, anunciou que a China está pensando em alterar a regra que casais podem ter apenas um filho, para uma política de que uma pessoa pode ter apenas um filho, o que siginificaria dois filhos por casal. O assunto é relatado pelo site Catholic Lane.

A política de filho único na China é de 1971 e estima-se que tenha provocado por volta de 336 milhões de abortos, com mulheres abortando crianças em qualquer estágio da gravidez ou mesmo quando nascem vivas. Por vezes, os abortos são impingidos pelo governo, com esterilizações forçadas ou taxações acima da renda da família, se houver mais de um filho.

O motivo da mudança de política são simplesmente questões econômicas, não há nenhuma mudança moral no governo chinês, mesmo porque a mudança é simplesmente quantitativa, de um para dois filhos.

Os chineses diziam que a política de ter apenas um filho tornaria a China mais próspera. No entanto, a queda na taxa de fertilidade foi muito mais rápída do que o esperado pelos "policy makers", tem afetado o tamanho da força de trabalho e pressionado a previdência. Há atualmente uma carência de 3 milhões de trabalhadores na China. A China está envelhecendo de forma mais rápida do que países desenvolvidos, como os Estados Unidos e mesmo que países como a Índia, que não tem uma política de filho único, mas enfrenta um problema de matar meninas, os pais não querem ter meninas pois terão de pagar dotes para casamento.

O pior é que os próprios chineses não querem ter mais filhos em um momento em que a economia piora no país asiático.

Em suma, enquanto o povo não entender a perversidade ética determinada pelo governo com políticas de filho únicos ou dois ou três filhos, não se muda o país.



(Agradeço a informação ao site Big Pulpit)

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