Um homem chamado James Jay Lee, de 43 anos, invadiu ontem o prédio da Discovery Channel em Washington com armas e explosivos. Ele queria que o canal fosse mais ativo na defesa do meio ambiente. Antes, ele já tinha organizado um protesto fora do prédio, em fevereiro de 2008, e já havia sido preso. A polícia acabou matando-o dessa vez, para salvar as possíveis vítimas.
Lee se dizia uma ambientalista que se inspirou no filme de Al Gore "Uma Verdade Inconveniente". Ao se observar o website de Lee, viu-se que o grande argumento dele era contra o ser humano. Ele queria que o Discovery Channel defendesse a esterilização e a infertilidade.
Ele disse em seu site: “The humans? The planet does not need humans.You must know the human population is behind all the pollution and problems in the world” (Humanos? O planeta não precisa dos humanos. Você deve saber que a população humana está por trás de toda a poluição e de todos os problemas no mundo.)
Infelizmente, muitos ambientalistas famosos defenderiam o argumento de Lee. Eles focam sua crítica na super população. Eu mesmo já ouvi de muito PhD que a solução para o meio ambiente é diminuir a população do mundo. Parecem os Malthus da atualidade. São os religiosos da Deusa Terra. O planeta virou Deus, o homem é o capeta.
Isso é uma grande bobagem que não se sustenta cientificamente. O ser humano é capaz de produz cada vez mais alimentos e países com grande população conseguem manter o meio ambiente adequado. O problema é a pobreza.
Nós temos é que salvar o ser humano e não tentar eliminá-lo.
Como disse James Delingpole (jornal The Telegraph -para mim, o melhor blogueiro sobre o assunto mudança climática):
“O se humano é uma benção, eu acredito que a gente deva parar de subsidiar as pessoas do terceiro mundo e de tentar decidir quantos bebês ele devem ter. Eu acredito que enquanto o PIB per capita aumenta, as pessoas decidem ter menos filhos, portanto a solução para os problemas da África é todo mundo ser rico, por meio da instituição dos direitos de propriedade, livre comércio e incentivos para que a população local se aproprie da indústria do safári, mantendo as reservas intactas.”
O que diria Madre Teresa, que faria 100 anos de nascimento na semana passada, se dissessem a ela que se deveria é matar as pessoas que ela estava ajudando e não tentar salvá-las, para o bem do planeta?
Tomara que não tenhamos outros James Lee, que seja o primeiro e o último terrorista ambiental.
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