A queda de Bahrein para o Irã mudará todo o panorama da região. Os Estados Unidos terão que praticamente sair do Golfo Pérsico e a Arábia Saudita e Israel terão ainda mais dificuldade para combater o Irã.
Estão ocorrendo manifestações contra o reinado de Hamad ali Khalifa, que faz parte da família que governa o Bahrein há muitos anos. O rei declarou três meses de estado de emergência e instruiu militares para destruir os levantes (vejam foto abaixo)
O site Stratfor diz que essas manifestações têm duas origens: revolta da população xiita, por ser governada pela facção sunita, e influência de potências islâmicas estrangeiras (uma sunita, Arábia Saudita, e outra xiita, Irã).
A Arábia Saudita, depois de consultar os Estados Unidos, enviou tropas para auxiliar o Bahrein no controle das manifestações. Stratfor avalia que o Irã tem duas opções: 1) não reagir, desistir de controlar o Bahrein, e se concentrar no Iraque, já que os Estados Unidos afirmaram que deixarão o país; 2) Reagir e tentar afastar os Estados Unidos do Golfo Pérsico, facilitando levantes na própria Arábia Saudita.
Ontem, o Irã denunciou a entrada de forças sauditas no Bahrein. O ministro das Relações exteriores, Ramim Mehmanparast, disse que a presença de forças sauditas no Bahrein é "inaceitável".
Hoje em dia, as palavras perderam o sentido. Em se tratando de Obama, então, perderam completamente o significado. Ele já disse que Kaddafi deveria cair, que o regime dele é inaceitável, que reagirá contra os ataques a população líbia, e nada. Mas, o que será que significa a palavra "inaceitável" no Irã?
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