segunda-feira, 28 de março de 2011

Igreja Católica versus Ambientalistas na Austrália


Foi triste ver no Brasil, nas últimas eleições, muitos analistas políticos (eu me lembro particularmente de Ricardo Setti da Veja e da Fátima Bernardes, quando entrevistou o candidato Serra) dizendo que não era bom misturar religião e política. Eu cansei de comentar em vários blogs que a religião estava misturada com política em qualquer país, mesmo em Cuba ou na China. Era de uma bobagem extrema pedir essa separação.

Eu costumava repetir o exemplo do Reino Unido, em que nas últimas eleições para primeiro ministro, a Igreja Católica alertou seus fiéis em uma cartilha distribuída livremente que não votassem em candidatos que defendessem o aborto ou a eutanásia. Qualquer um que votasse estaria cometendo pecado mortal, estava contra o princípio mais básico do cristão: a defesa da vida.

Pois é, hoje, eu li mais um exemplo. Nove bispos australianos alertaram seus fiéis, em uma carta, que não votassem no Partido Verde do país (símbolo acima), pois este partido defende o aborto,  a eutanásia e o casamento gay.

Pois é, brasileiros, membros da Igreja Católica ou não, aprendam que religião e política estão sempre unidas, mesmo quando se quer separá-las. No Brasil e na Europa querem tirar os crucifixos das salas de aula ou da justiça, além de defenderem o aborto, a eutanásia e o casamento gay. Quem defenderá a vida, então?  Às vezes, não há ninguém para fazer isso mesmo quando se trata de um assassino confesso.

Caros, ainda estou viajando.

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