“One of the things we were asked to look into was what accounted for the success, in fact, the pre-eminence of the West all over the world. We studied everything we could from the historical, political, economic, and cultural perspective. At first, we thought it was because you had more powerful guns than we had. Then we thought it was because you had the best political system. Next we focused on your economic system. But in the past twenty years, we have realised that the heart of your culture is your religion: Christianity. That is why the West is so powerful. The Christian moral foundation of social and cultural life was what made possible the emergence of capitalism and then the successful transition to democratic politics. We don’t have any doubt about this.”
(Uma das coisas que foi nos perguntado foi o que explica o sucesso, de fato, a preeminência do Ocidente sobre o mundo. Nós estudamos tudo que podíamos de história, política, economia e perspectiva cultural. Primeiro, nós pensamos que era porque vocês tinham mais armas que nós. Então pensamos que era porque vocês tinham um sistema político melhor. Em seguida focamos no sistema econômico. Mas nos últimos vintes anos, nós chegamos a conclusão que a chave de sua cultura é sua religião: Cristianismo. Isto é porque o Ocidente é tão poderoso. A formação da moral cristã para a vida cultural e social foi o que tornou possível a emergência do capitalismo e para o sucesso da transição democrática. Nós não temos nenhuma dúvida disso.")
Espero, que neste particular, os próprios ocidentais concordem com os comunistas chineses.
O próprio Niall Fergusson, explicando seu livro em um texto para o The Telegraph, fala do perigo dos ocidentais esquecerem sua herança cultural
My conclusion is that we are already living through the twilight of Western predominance. But that is not just because most of the Rest have now downloaded all or nearly all of our killer apps. It is also because we ourselves have lost faith in our own civilisation.
(Minha conclusão é que nós já estamos vivendo a decadência da predominância ocidental. Mas isto é assim não porque a grande parte que não é ocidente tem nos superado ou destruido nossas capacidades. Isto é assim porque nós perdemos a fé em nossa própria civilização)
Enquanto isso, li hoje dois artigos sobre o Egito que não devem aparecer em nenhum jornal do Brasil.
O primeiro fala que 4 mil muçulmanos atacaram e incendiaram uma igrejas cristã copta e casas de cristãos coptas na vila de Soul, 30 km de Cairo. O padre e o diácono estão desaparecidos. Alguns dizem que morreram no incêndio, outros que são prisioneiros de milícia muçulmana.
E o motivo dos ataques é bárbaro: houve um relacionamento entre uma mulher muçulmana e um cristão copta. O pai da mulher foi morto por um primo porque o pai não tinha matado a filha por este relacionamento. O irmão da mulher, então, vingou a morte do pai, matando o primo. A população muçulmana achou que tudo isso era culpa dos cristãos e atacou as casas e igreja da comunidade copta.
A outra notícia sobre Egito é que a universidade Al-Azhar declarou que vai continuar sem relações com o Vaticano, depois que o papa pediu em janeiro passado por maior proteção às minorias no país. Será que a universidade acha que as minorias estão em paz no Egito?
A Universidade, a mais importante para o estudo do Islã, considera que o papa tem emitido sinais negativos desde o discurso do papa em 2006 na Universidade de Regensburg. Na oportunidade, o pontífice citou um discurso do imperador bizantino Manuel II Paleologus em um seminário sobre Fé, Razão e a Universidade - Memórias e Reflexão. O imperador disse e não o papa ou a doutrina católica:
“Show me just what Mohammed brought that was new, and there you will find things only evil and inhuman, such as his command to spread by the sword the faith he preached.”
(Mostre-me o que Maomé trouxe de novo, e lá você encontrará apenas coisas do mal e desumanas, tais como sua ordem para espalhar a fé que ele pregava usando a espada.)
Ninguém que conhece história do Islã desconhece que a espada foi um dos grandes fatores para a formação e a divulgação da religião desde o começo. Nem pode fechar os olhos para o terrorismo islâmico, mas o papa não disse que pensa da mesma maneira, nem que a Igreja segue esse raciocínio.
Em todo o caso, o papa sentiu-se pressionado pelo impacto das palavras do imperador que ele levantou e pediu desculpas durante visita a uma igreja muçulmana na Turquia. A Universidade do Egito acha que não foi suficiente.
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