sábado, 21 de novembro de 2015

Vídeo: Top 10 Versos do Alcorão para entender Estado Islâmico


O filósofo David Wood, que participa de inúmeros debates com muçulmanos, resolveu fazer um vídeo que descreve os 10 versos (suras ou suratas) do Alcorão que melhor descrevem as ações do Estado Islâmico.

De certa forma, eu fiz isso no meu artigo Trying to Catch Deluge, publicado no Reino Unido. Wood seleciona muito bem os 10 versos, apenas acho que teria encontrado espaço para adicionar o verso 8:39, que diz que os muçulmanos devem fazer jihad até que todos sejam muçulmanos.

Mas vejamos os Top 10 de David Wood, com pequenos comentários meus, em azul.

10) Sura 3:32 - que diz que Alá não ama os infiéis. No Alcorão também está escrito que Alá não ama os pecadores (sura 2:276). Como Wood diz,  Cristo ama a todos os humanos, poderia adicionar que Cristo também procura o amor dos pecadores e daqueles que estão longe dele (infiéis). O Deus cristão ama os inimigos. No Islã, apenas o muçulmanos fiéis são amados por Alá.

9) Sura 48:29 - que diz que aqueles que seguem Maomé são severos (rigorosos, violentos) contra os infiéis e são misericordiosos com os outros muçulmanos. Mais uma vez se ressalta que o islâmico deve odiar os infiéis e ser misericordioso apenas com os outros muçulmanos.

8) Sura 4:24 - não é adultério fazer sexo com mulheres casadas se estas mulheres forem escravas. Aqui basta a própria explicação de Wood. Ele explica que essa sura é relativa às guerras feitas por Maomé, quando eles atacavam os infiéis e recolhiam as mulheres deles. Se as mulheres fossem solteiras o sexo estava liberado, mas os muçulmanos perguntaram a Maomé se podiam fazer sexo com as mulheres que eram casadas. Ele respondeu que sim, pois elas eram escravas.

7) Sura 5:33 - que diz que aqueles que lutam contra Alá, devem ser mortos, ou crucificados ou serem desmembrados. Bom, aqui fica claro a inspiração para as atrocidades do Estado Islâmico.

6) Sura 9:5 - que relata que Alá manda que os muçulmanos matem todos os "idólatras" (infiéis, pagãos), mas se esses idólatras se arrependerem e se tornarem muçulmanos, Alá os perdoará. O Estado Islâmico costuma fazer esse rito para forçar conversão para o Islã de pagãos.

5) Sura 9:29 - que diz que o "Povo do Livro" (judeus e cristãos) só tem duas opções ou convertem ao Islã ou pagam imposto de submissão aos muçulmanos. Esse verso é bem famoso e já foi empregado diversas vezes historicamente no mundo muçulmano, inclusive na Espanha muçulmana. O imposto é conhecido como jiziah. O Estado Islâmico costuma cobrar isso quando não deseja tirar tudo dos cristãos e judeus. Assim, o Povo do Livro é um pouco melhor do que os pagãos (atenção ateus e povo de religiões "da natureza"), o Povo do Livro pode ficar vivo e manter a sua religião se pagarem imposto (não podem construí Igrejas nem fazer proselitismo, no entanto) , os pagãos, ou convertem ou morrem.

4) Sura 9:73 - que diz que mesmo os muçulmanos podem ser mortos se não forem fiéis a Alá, se forem "hipócritas", dizerem que seguem Alá e não seguirem de fato. Atenção, muçulmanos "moderados".

3) Sura 9:111 - que diz que os muçulmanos lutam por Alá, eles matam e são mortos por Alá. Assim, novamente muçulmanos "moderados" não são verdadeiros muçulmanos.

2) Sura 47:35 - que diz que se os muçulmanos são maioria ou são mais fortes (militarmente) não devem procurar paz, devem conquistar os infiéis.

1) Sura 2:106. - que fala da teoria da revogação islâmica. Alá pode se contradizer, ele não é racional no sentido lógico, como é o Deus cristão. E o Alcorão é dividido apenas por tamanho de capítulo, o capítulo mais longo vem primeiro. Em geral, os capítulos mais longos são do período que Maomé viveu em Medina e conseguiu ser chefe político e militar. Os versos menores são do tempo dele anterior em Meca, quando ele era mais pacífico por não ser forte militarmente. Assim, os (poucos) versos pacíficos foram revogados pelos versos de capítulos mais longos. Assim, se muçulmanos usam versos pacíficos, eles provavelmente foram revogados pelo próprio Alá, segundo eles mesmos.

Vejam vídeo de David Wood.





Vocês podem ler as suras em várias versões, clicando aqui. Se não conseguem ler em inglês, procurem por Alcorão no Google, devem encontrar o Alcorão disponível em português e conferir as suras mencionadas.


(Agradeço o vídeo ao site Jihad Watch).

9 comentários:

Adilson disse...

Bom dia Pedro, meu nobre.

Muito boa o que nos trazes hoje. O texto de hoje vem certamente completar a postagem de ontem, onde o dilema entre ser 'bom samaritano' e ser 'bom macabeus' foi trazida. De minha parte, certamente nunca irei maltratar um muçulmano e posso até ajudá-lo se o mesmo estiver em sofrimento, quando de um acidente, por exemplo. Agora, eu jamais vou permitir que um muçulmano venha me agredir em meu pais ou gritar palavras de ameaças contra qualquer pessoa se assim eu presenciar, como fazem lá na Alemanha. Aliás, naquele país, eles chegam até a afirmar a certos alemães que só não os agridem por causa da presença da polícia.
Agora, a postagem de hoje, citando partes daquele livro, só confirma que muçulmanos não toleram qualquer outra religião e que o fim último que eles desejam pra nós é exatamente o nosso fim. Então, tudo o que posso fazer pelos muçulmanos é rezar para que se convertam a fé cristã, pois não há outro caminho. Ou as grandes lideranças políticas e econômicas das nações islâmicas se declaram dispostos a mudar suas posturas em relação ao ditos "infiéis" perante o mundo e ordenam o fim dos atos de terror, ou não há como esperar boa coisa deles. Como eu sei que isso jamais acontecerá, reafirmo o que comentei ontem: é inevitável o conflito entre muçulmanos e cristãos. São como água e óleo.

Ricardo Lima disse...

Os muçulmanos são filhos das trevas.

O alcorão é obra do Diabo.

Infelizmente, para eles, esta é a verdade.

Ou eles se convertem ao catolicismo, ou estarão condenados pela eternidade.

Ricardo Lima disse...

Ah, e será que os "multiculturalistas" vão entender que o Islã não aceita o multiculturalismo?

Eu acho que não.

Flavio disse...

Os muçulmanos serão a maioria na Europa após 2050, não em número total, mas a maioria que realmente importa, que é a maioria laboral, jovem, religiosa politicamente ativa.

A pergunta é:os muçulmanos europeus, a longo prazo, aceitarão o iluminismo e o racionalismo como os católicos e reformados aceitaram, relegando a um segundo plano a religião em nome de um conforto material e social?

É essa a questão fundamental que fica.

Caso a resposta seja sim, dos males os menores, porque prá mim os marxistas são muito piores. Matam o corpo e a alma. E estão fazendo isso hoje nas nossas barbas.

Caso a resposta seja não, aí veremos muçulmanos tomando conta MUNDIALMENTE E HEGEMONICAMENTE do poder econômico, midiático e bélico....como nunca foi visto na história, nem mesmo no tempo dos califas.....

Pedro Erik Carneiro disse...

Não acho que se possa dizer que os católicos aceitaram o chamado iluminismo, caro flavio. O Iluminismo sempre foi inimigo da Igreja e pai do marxismo.
O racionalismo sim porque o Deus cristão é racional.
Também não sei se o marxismo é pior que o Islã. Se olharmos para a história da índia, o islã matou muito mais.
Os dois são materialistas também.
Não sei.
Abraço,
Pedro Erik

Pedro Erik Carneiro disse...

Não acho que se possa dizer que os católicos aceitaram o chamado iluminismo, caro flavio. O Iluminismo sempre foi inimigo da Igreja e pai do marxismo.
O racionalismo sim porque o Deus cristão é racional.
Também não sei se o marxismo é pior que o Islã. Se olharmos para a história da índia, o islã matou muito mais.
Os dois são materialistas também.
Não sei.
Abraço,
Pedro Erik

Ricardo Lima disse...

Tanto o marxismo quanto o islamismo são péssimos. Não há como escolher o "menor pior".

flavio disse...

Eu disse um islamismo secularizado "a la europa". É menos pior que o marxismo. Lembro que o islamismo na Albânia e dos bosnios é light, como a prática do catolicismo de forma geral hoje. Não consigo mais imaginar uma guerra de cunho religioso onde de um lado esteja um exército católico. A cristandade acabou com a revolução iluminista francesa. há tradicionalistas que buscam viver na plenitude a religião, mas vamos concordar que é uma minoria, um pequeno rebanho....e nem sacerdotes escapam...nem papas! Quando eu vejo papas orando em mesquitas, beijando livros de outras religiões, rezando com budistas, eu me pergunto até que ponto as luzes do século XVIII iluminou nossa religião...
Pedro, o iluminismo e o marxismo ser inimigo da Igreja não significa que não o sufocou.

Pedro Erik Carneiro disse...

O iluminismo realmente é uma praga que destruiu muitas almas e seu ateísmo chegou ao Islã, como nos países mais próximos da Europa.

Mas sua análise põe a paz no colo desse mesmo ateismo, meu caro flavio.

Você acha que o ateísmo pacificara o mundo?

A Bósnia teve sua guerra sangrenta recente e a Albânia tem uma história de muita dor provocada pelo islã.

Abraço,
Pedro