sábado, 30 de novembro de 2013

Filme "Gimme Shelter". Baseado em História Real.


Essa garota da imagem acima, por incrível que pareça (pela desfiguração do rosto), é a atriz principal  do filme Gimme Shelter (trailler abaixo). Este filme parece sensacional, é baseado em história real, e defende a vida (contra o aborto).

A atriz se chama Vanessa Hudgens, ela faz a personagem Apple Bailey. Apple tem 16 anos que foge de sua mãe que é prostituta e viciada em drogas. Apple vai a procura do pai, que é feito pelo ator Brenda Feser. O pai dela ficou rico como corretor de ações em Wall Street. Apple consegue morar com ele, mas em poucos dias lá, ela descobre que está grávida, e o pai quer que ele aborte. Apple foge de novo. Com a ajuda de um padre, Apple acaba encontrando quem apoie o nascimento da criança.

O site Patheos diz que Hudgens para se preparar para o papel viveu em abrigos para grávidas, interagindo com mães, que acabam aparecendo no filme.

O filme parece sensacional. Vejamos o trailler.




Outra coisa. Não pude evitar a lembrança de uma música dos Rolling Stones que gosto muito, que tem o mesmo nome do filme: "Gimme Shelter" (Me dê abrigo). Vejam o vídeo abaixo em que Bono Vox, Mick Jagger e Fergie cantam a música. Demais. Abaixo vai a letra.



Gimme Shelter

Oh, a storm is threat'ning
My very life today
If I don't get some shelter
Oh yeah, I'm gonna fade away

(2x)
War, children, it's just a shot away
It's just a shot away

Oh, see the fire is sweepin'
Our very street today
Burns like a red coal carpet
Mad bull lost its way

(2x)
War, children, it's just a shot away
It's just a shot away

Rape, murder!
It's just a shot away
It's just a shot away

(2x)
Rape, murder!
It's just a shot away (2x)

The floods is threat'ning
My very life today
Gimme, gimme shelter
Or I'm gonna fade away

War, children, it's just a shot away
It's just a shot away (4x)

I tell you love, sister, it's just a kiss away
It's just a kiss away (4x)
Kiss away (2x)
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Faltou apenas dizer na música que aborto também "is just a shot away".  A personagem do filme Gimme Shelter entendeu isso e fugiu para proteger seu filho.
Esse filme, eu vou assistir.


(Agradeço o filme ao site Big Pulpit)

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Morte pela Fome: 80 anos de Holodomor (o Genocídio de Stalin).


Este mês completa-se 80 anos do genocídio soviético contra o ucranianos. Este genocídio é conhecido pelo nome Holodomor, que significa morte pela fome. Os comunistas russos estatizaram a produção agrícola ucraniana, venderam toda a produção para exterior, matando milhões. Os cálculos do número de mortes varia de 5 a 12 milhões de pessoas.

Holodomor é considerado um dos três maiores genocídio do século XX, junto com os judeus na segunda guerra e os armênios na Turquia (sobre este último caso, há um bom texto de Mark Movsesian). Um provocado pelo nazismo, um pelo comunismo e outro pelo islamismo.



O site Rome Reports falou sobre o tema abaixo, traduzo o vídeo em azul.


Em seu livro com seu amigo rabino de Buenos Aires, o Papa Francisco reconheceu os três maiores genocídios do século 20: o dos armênios, dos ucranianos e dos judeus. E, embora os países e as pessoas continuam a questionar a sua existência, 2013 marca 80 anos do menos conhecido dos três genocídios, conhecido como o Holodomor .

Oles Horodetskyy Presidente da Associação Cristã dos ucranianos na Itália 


"Eu ouvi pela primeira vez sobre o Holodomor de minha avó. Ela me disse que quando ela tinha 12 anos, ela via essas pessoas muito finas com os rostos queimados de sol, que estariam fora no campo, pegando tudo para comer no lixo." 

Volodymyr Viatrovych Ex-diretor do Arquivo do Serviço de Segurança da Ucrânia.
 
"Documentos encontrados nos arquivos, analisados ​​por historiadores, confirmam, sem dúvida, que o Holodomor foi criado pelo regime soviético para reprimir a vontade do povo ucraniano e a luta deles pela independência. " 

Em seus primeiros anos, a União Soviética enfrentou levantes nacionalistas em toda a União Soviética, incluindo na Ucrânia. Depois que Joseph Stalin chegou ao poder, suas políticas socialistas levou à coletivização das fazendas. 

Nas terras férteis da Ucrânia a política foi desastrosa  e a produtividade caiu. Para piorar a situação , as tropas soviéticas tomaram todas as colheitas para vender no exterior. O que se seguiu foi a fome de um país inteiro. Na verdade, o próprio nome Holodomor significa morte por fome. 

Volodymyr Viatrovych  Ex-diretor do Arquivo do Serviço de Segurança da Ucrânia.

"As autoridades soviéticas sabiam que as pessoas estavam morrendo de fome. Mas eles fizeram de tudo para matar ainda mais. Eles não só apreenderam as colheitas, mas eles levaram todo o alimento, deixando as pessoas sem nada. " 

Estima-se que de 5 a 7 milhões de pessoas morreram entre 1932 e 1933. Quando a notícia das mortes chegou aos governos do mundo, até mesmo o Vaticano que recentemente tinha se tornado soberano mobilizou-se. 

Padre Atanásio Mcvay -  Historiador da Igreja Greco-Católica Ucraniana
 
"O Papa Pio XI disse imediatamente, esses assuntos devem ser publicados para que o mundo conheça. O Osservatore Romano publicou vários artigos sobre isso." 
Além de publicidade, o Papa Pio XI entrou em ação mais direta. Apesar da depressão econômica global, ele destinou recursos para Ucrânia, usando seu enviado para as relações soviéticas Mons. Michel d' Herbigny . 

Padre Atanásio Mcvay  - Historiador da Igreja Greco-Católica Ucraniana

"Não temos certeza se esses recursos chegaram ao seu destino . Mas d' Herbigny também queria organizar uma missão de ajuda como o Vaticano tinha feito na década de 1920 para a Rússia. Infelizmente, o governo soviético estava negando oficialmente a fome ." 


Volodymyr Viatrovych  - Ex-diretor do Arquivo do Serviço de Segurança da Ucrânia.
 
"A própria negação da fome confirma o Holodomor, porque se eles não negassem,poderiam receber ajudar humanitária.  


Hoje , o Vaticano é apenas um dos 24 países que reconhece oficialmente o Holodomor como genocídio. A memória dos milhões de mortos na Ucrânia é lembrada a cada quarto sábado de novembro. Como a educação sobre o Holodomor continua, a esperança é de evitar que isso aconteça novamente.

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Vejam aqui as informações sobre que países reconhecem o Holodomor. O Brasil reconhece assim, mais ou menos. Diz sobre o Brasil:


Brasil 
5 junho 2007 . A Assembléia Legislativa do Estado do Paraná aprovou uma resolução sobre o reconhecimento da Grande Fome na Ucrânia de 1932-1933 como o genocídio do povo ucraniano. A moção foi feita pelo deputado estadual, representante da comunidade ucraniana no estado do Paraná Felipe Lukas.  
19 de setembro de 2007. A Comissão dos direitos Humanos e Minoria do Congresso Nacional do Brasil aprovou a moção dos deputados federais de Paraná, Eduardo Sciarra e Matteo Chiarelli, que condena o Holodomor como o genocídio do povo ucraniano e recomenda reconhecimento do Governo brasileiro.
3 junho 2008. O Conselho Municipal (Camara Munisipal) do Rio de Janeiro aprovou uma resolução sobre o reconhecimento do Holodomor de 1932-1933 na Ucrânia como um ato de genocídio.
11 de junho de 2008.  A Câmara Municipal da cidade de Curitiba aprovou uma resolução sobre a solidariedade com o povo da Ucrânia com o reconhecimento do Holodomor de 1932-1933 na Ucrânia como um ato de genocídio.
16 Junho de2008. Conselho Municipal da cidade de Prudentópolis decidiu sobre o reconhecimento do Holodomor como genocídio do povo ucraniano.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Crimes de Ódio nos Estados Unidos: apenas 12% contra Muçulmanos, 62% contra Judeus.



O FBI, a polícia federal dos Estados Unidos, reportou os crimes de ódio ocorridos em 2012 nos Estados Unidos. Crimes de ódio são aqueles que ocorrem motivados pela raça, religião, orientação sexual, etnia/origem nacional ou deficiência física/mental de uma pessoa.

Pelos dados, com base no que foi reportado à várias agências de segurança dos Estados Unidos, em termos de religião, temos que  abandonar a história de islamofobia. O mundo deve procurar conter a judeofobia.

Um viés ruim desta pesquisa que prejudica a análise é que ela revela aquilo que foi reportado. As chamadas minorias (gays, negros, muçulmanos, judeus e hispânicos) tendem a reportar mais e relatar mais ofensas a crimes de ódio. A maioria, no caso americano, branca e cristã, tende a ver menos crimes de ódio nas ofensas e até alguns brancos, cristãos acham que merecem ser atacados pelas minorias pois se sentem imperialistas.

Além disso, este tipo de coisa pode tornar impossível a convivência e trazer forte intolerância na sociedade, ao invés de tolerância. Impendido-a de discutir o homossexualismo e o islamismo, por exemplo, por receio de que o próprio debate seja crime de ódio.

Por estas duas razões, pode-se questionar fortemente a pesquisa. Mas vale o registro do FBI.

Foram 5.796 ocorrências, envolvendo 6.718 crimes.

Ocorreram 5.790 incidentes com apenas um tipo de crime. Destes 48,3% foram motivados pela raça, 19,6% por orientação sexual, 19,0% pela religião, 11,5% pela etnia e 1,6% por deficiência física/mental.

Ocorreram 6 incidentes que envolveram mais de um tipo de motivação.

Por preconceito racial 
Foram reportados 3.467 vítimas de crime de ódio por motivos raciais:
  • 66,2% contra negros 
  • 22,0% contra brancos 
  • 4,4% contra várias raças 
  • 4,1% contra asiáticos 
  • 3,3% contra índios/nativos do Alasca

Por religião

Houve 1.340 vítimas de crime de ódio anti-religioso:

  • 62,4% contra judeus.
  • 11,6% contra islâmicos
  • 7,5% contra várias religiões
  • 6,4% contra católicos
  • 2,6% contra protestantes
  • 0,9% contra ateus/agnosticos
  • 8,6% contra outras religiões (anti-outra religião)

Por orientação sexual. 
Foram reportados 1.376 vítimas por conta da orientação sexual:
  • 53,9% contra gays masculinos
  • 28,6% contra gays/lésbicas.
  • 12,6% contra lésbicas 
  • 3,0% contra bissexuais
  • 1,9% contra homossexuais.

Por Etnia /origem nacionalRegistrou-se 866 vítimas: 
  • 59,4% contra hispânicos 
  • 40,6% contra outras etnias

Contra Deficiência
Foram reportados 102 vítimas:


  • 80,4% contra doentes mentais;
  • 19,6% contra deficientes físicos.
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E no Brasil, como seria esta estatística? Chamar alguém de viado é crime de ódio? Chamar alguém de negão é crime de ódio? Chamar alguém de beato é crime de ódio?


(Agradeço a informação da pesquisa ao site Weasel Zippers)

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Filme: Santa Catarina de Alexandria



Este filme só será lançado no próximo ano, mas como esta semana marcou o dia de Santa Catarina (25 de novembro) e hoje o evangelho me lembrou ela, resolvi falar deste filme no blog (também comentado pelo jornal Catholic Herald). Trailler abaixo.

No evangelho de hoje (Lucas 21: 12-19), Cristo diz aos discípulos para não se preocuparem com suas defesas quando forem julgados pelos homens, pois Ele dará palavras cheias de sabedorias que ninguém poderá contradizer.

Santa Catarina (nascida no ano 282, morta em 305) era extremamente inteligente e poliglota que discutia filosofia e teologia com os sábios da época, convertendo-os. Cristo certamente deu palavras de sabedoria a ela durante muitos momentos da vida dela. Ela foi perseguida e morta. O nome Alexandria vem do fato de que seu pai governava aquela cidade. 

A perseguição do imperador romano e o conhecimento científico de Santa Cataria é o que mais se sobressai de sua história. Daí foram acrescentados fatos fantásticos pelos adoradores dela que são considerados falsos, ou pelo menos não têm comprovação mínima, como o transporte do corpo dela pelos anjos para o Monte Sinai. A dificuldade de confirmar detalhes fez a Igreja tirar o nome dela do Calendário Romano que trata das datas de comemoração dos santos, mas ela continua sendo celebrada pela Igreja na lista de mártires da Igreja e é lembrada todo 25 de novembro. Ela já foi muito popular, motivo de poesias e muitas Igrejas levam seu nome.



Vejamos o que diz o site New Advent sobre a  vida dela (em azul).

Santa Catarina foi virgem e mártir, cuja festa é celebrada na Igreja Latina e nas várias igrejas orientais em 25 de novembro, e que por quase seis séculos foi objeto de uma devoção muito popular.

De nascimento nobre e versada nas ciências, quando tinha apenas 18 anos de idade, Catarina se apresentou ao imperador Magêncio que estava perseguindo violentamente os cristãos, censurou -o por sua crueldade e se esforçou para provar o quão iníqua era a adoração a falsos deuses. Surpreendido com a audácia da jovem, mas incapaz de competir com ela em conhecimento o tirano a deteve em seu palácio e convocou numerosos estudiosos a quem ele ordenou que usassem toda habilidade no raciocínio para fazer Catarina apostatar. Mas ela saiu vitoriosa do debate. Vários dos seus adversários, conquistados por sua eloqüência, declararam-se cristãos e foram imediatamente condenados à morte. Furioso por ter sido confundido, Magêncio mandou açoitar Catarina e prendê-la. Enquanto isso, a imperatriz, ansiosa para ver tão extraordinária jovem mulher, foi com Porfírio, o chefe das tropas, para visitá-la em sua masmorra, quando cederam às exortações de Catherine, acreditaram, e foram batizados. Logo depois, Catarina foi condenada a morrer em uma roda, mas, ao seu toque, este instrumento de tortura foi miraculosamente destruído. O imperador, enfurecido além do controle, em seguida, mandou decapitá-la. Os anjos levaram seu corpo para o Monte Sinai, onde mais tarde uma igreja e convento foram construídos em sua honra.
 
Infelizmente não temos esses atos em sua forma original, mas transformados e distorcidos por descrições fantásticas e difusas que são inteiramente devido à imaginação dos narradores que se importavam menos com os fatos autênticos e mais encantar seus leitores.
Classificado com Santa Margarida e Santa Bárbara como uma das quatorze mais úteis santas no céu, ela foi incessantemente elogiada pelos pregadores e cantada por poetas. É um fato bem conhecido que Bossuet dedicou a ela um de seus mais belos panegíricos e que Adam de Saint-Victor escreveu um poema magnífico em sua honra : "Vox Sonora nostri Chori ". Em muitos lugares, sua festa foi celebrada com a máxima solenidade, o trabalho servil sendo suprimido e as devoções a participação de um grande número de pessoas. Em várias dioceses da França, foi observado como um dia santo de obrigação até o início do século XVII. Inúmeras capelas foram colocados sob seu patrocínio e sua estátua foi encontrada em quase todas as igrejas, a iconografia medieval sempre mostra ela com uma roda, seu instrumento de tortura. Santa Catarina tornou-se a padroeira de jovens donzelas e estudantes do sexo feminino.

Embora hagiógrafos contemporâneos discutam a autenticidade dos vários textos contendo a lenda de Santa Catarina como mais do que duvidoso, não se lança dúvida em torno da existência da santa. Mas a conclusão a que se chegou quando esses textos foram cuidadosamente estudados é que, se os fatos principais que formam o contorno devem ser aceitos como verdade, os detalhes são obscurecidos, em grande parte, por narrativas maravilhosas. 
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O grande pintor Caravaggio retratou Santa Catarina.


E temos o grande monastério de Santa Catarina no Monte Sinai, construído pelo imperador Justiniano no século VI, que é Patrimônio da UNESCO.

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Trailler do filme que conta com a participalçao do grande ator Peter O'Toole, que também participou do filme sobre a Cristiada (guerra contra o Cristianismo no México)




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Ela continua forte, a ponto de termos um filme em seu nome. 

Que Santa Catarina nos dê sabedoria e fé.


(Agradeço a indicação do filme ao site Big Pulpit)

terça-feira, 26 de novembro de 2013

E se o Pré-Natal de seu Bebê der Positivo para Síndrome de Down? Você abortaria?



No Japão, 98% (!!!) das mães que receberam notícia de que seus bebês em seus ventres deram positivo para Síndrome de Down, Trissomia 18 ou Trissomia 13 resolveram abortar.

Repito, 98%!!

É muito triste, terá futuro um mundo com apenas seres humanos "perfeitos"?

Das 3.514 mães que fizeram o testes, 67 receberam resultados positivo para aquelas anomalias, 62 delas fizeram mais um testes, 5 resolveram não fazer outros testes e a reportagem não diz o que elas fizeram. Nestes testes, 6 descobriram que seus filhos não tinham as doenças, das 56 restantes, duas tiveram aborto natural. Sobraram 54. Destas 54, 53 abortaram, mataram seus filhos!!

A reportagem não diz quem é a única mãe que resolveu dar ao mundo uma criança.

É difícil criar uma criança com estas anomalias?

Sim, é difícil criar qualquer criança, ainda mais em um mundo moderno em que ninguém, nem pai nem mãe, aprendem mais a cuidar dos filhos. A mulher saiu de casa atrás de trabalho e diversão e deixou um vazio catastrófico em casa.

Hoje em dia, o pai e a mãe estão fora de casa atrás de trabalho (e diversão). Que paga o preço? Os filhos.

Mas um mundo não tem futuro sem as crianças, sem seres humanos imperfeitos, como todos. A santidade vem do trato com a imperfeição.


(Agradeço  a informação do Japão aom site Culture War Notes)

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Site de Relacionamento mostra Preconceito contra Negros (inclusive de negros)


Uma pesquisa usou um site de relacionamento chamado Are You Interested?. O resultado é bem revelador do preconceito de raças. O site funciona da seguinte maneira: você ver o perfil de cada candidato, daí,se gostar, você clica em "yes", se não gostar, você clica em "skip" (passo).

As pessoas que recebem o seu "yes", avaliam seu perfil e resolvem se vão responder ou não ao seu "yes".

A pesquisa mostrou a quem as pessoas respondem yes. Vejam quadro abaixo, descrevo em seguida:


Vamos para a explicação do gráfico acima:

1) A parte superior esquerda mostra para quem as mulheres respondem "yes" mais vezes. Ele mostra que todas as mulheres respondem mais positivamente para homens brancos, com exceção das negras.

2) A parte superior direita mostra que os homens respondem mais positivamente para mulheres asiáticas, com exceção do homem asiático que prefere latinas;

3) A parte inferior esquerda mostra que mulheres respondem menos para homens negros, com exceção da negra que responde menos para brancos;

4) A parte inferior direita mostra que todos os homens, incluindo negros, respondem menos para negras;

Em resumo, apenas as negras procuram os negros. Mas os negros não procuram as negras. Inclusive são os homens negros que menos preferem as negras, em compração com homens de outras raças.

Com exceção das negras, as mulheres procuram brancos e a maioria dos homens aceitam mais asiáticas.

Temos preconceito contra negros e negras, com exceção das negras que procuram os negros. Mas por que será que as negras insistem em aceitar negros, se eles são os que mais as recusam, mais do que qualquer outra raça?

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A pesquisa é sensacional pois evita-se que faça questionários e se aborde as pessoas com perguntas, que tem sempre o risco de serem respondidos politicamente. Na aceitação do "yes", as pessoas se revelam naturalmente.



(Agradeço a informação da pesquisa ao site Culture War Notes)

sábado, 23 de novembro de 2013

"A Vela de Natal" - Um Filme (realmente) de Natal



Estreou ontem nos cinemas americanos o filme "The Christmas Candle" (que pode ser traduzido como "A Vela de Natal"). Trailler abaixo. Parece-me que é realmente um filme de conto de Natal, que nos remete a Cristo.

Vela do Natal é baseado em um romance best-seller do autor e pastor evangélico Max Lucado. E é feito pelo EchoLight Studios, cujo presidente é Rick Santorum, católico, que foi candidato a presidente dos Estados Unidos contra Obama, nas últimas eleições, meu candidato (como declarei aqui no blog), caso eu pudesse votar naquele País.

O filme tem lugar em 1890 na Inglaterra, quando empresários estão se esforçando para lançar energia elétrica sobre a sociedade.

Reverendo David Richmond (Hans Matheson ) está a caminho de Gladbury e é um grande entusiasta da eletricidade. Mas na cidade existe uma lenda que a cada 25 anos um anjo aparece a um produtor de velas, chamado Edward Haddington, abençoa uma vela e garante um milagre, a obrigação de Haddington é dar a vela a uma pessoa que mereça. Estamos na época de vinda do anjo e ele não decepcionou e abençoou uma vela.

Acontece que os donos da fábrica de vela, sem querer, misturaram a vela abençoada com outras velas. E agora as velas serão distribuídas.

O Reverendo é uma pessoa caridosa, que acredita no progresso, mas não na lenda da vela.



Por ser feito por um pastor e por mostrar um reverendo, o filme tem uma ar "protestante"(anglicano), mas como diz a revista católica Crisis Magazine, o uso da vela em adoração é um ato completamente católico, pois nós, católicos, estamos sempre atrás de velas para iluminar nossos santos.

Em resumo, é um sugestão muito boa de filme.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Para Obama, Abraham Lincoln era Esquerdista, Defensor de Gays e do Estatismo.


Não bastasse eliminar a expressão "under God" (sob Deus) do discurso de Lincoln (falei disso aqui no blog), Obama resolveu fazer campanha pelos direitos dos gays e pelo estatismo (coletivismo) em um carta escrita a mão (foto acima) para comemorar a fala de Lincoln que completou 150 anos esta semana.

Vejamos o que escreveu Obama (fonte: Casa Branca) (traduzo em seguida)
In the evening, when Michelle and the girls have gone to bed, I sometimes walk down the hall to a room Abraham Lincoln used as his office.  It contains an original copy of the Gettysburg address, written in Lincoln’s own hand.
I linger on these few words that have helped define our American experiment: “A new nation, conceived in liberty, and dedicated to the proposition that all men are created equal.”
Through the lines of weariness etched in his face, we know Lincoln grasped, perhaps more than anyone, the burdens required to give these words meaning.  He knew that even a self-evident truth was not self-executing; that blood drawn by the lash was an affront to our ideals; that blood drawn by the sword was in painful service to those same ideals.
He understood as well that our humble efforts, our individual ambitions, are ultimately not what matter; rather, it is through the accumulated toil and sacrifice of ordinary men and women – those like the soldiers who consecrated that battlefield – that this country is built, and freedom preserved.  This quintessentially self-made man, fierce in his belief in honest work and the striving spirit at the heart of America, believed that it falls to each generation, collectively, to share in that toil and sacrifice.
Through cold war and world war, through industrial revolutions and technological transformations, through movements for civil rights and women’s rights and workers’ rights and gay rights, we have.  At times, social and economic change have strained our union.  But Lincoln’s words give us confidence that whatever trials await us, this nation and the freedom we cherish can, and shall, prevail.
Tradução:

À noite, quando Michelle e as meninas vão para a cama, às vezes eu ando pelo corredor até uma sala que  Abraham Lincoln usava como seu escritório. Lá contém uma cópia original do discurso de Gettysburg, escrito pela própria mão de Lincoln. 
Eu me prendo naquelas poucas palavras que ajudaram a definir a nossa experiência americana : "Uma nova nação, concebida em liberdade e dedicada à proposição de que todos os homens são criados iguais"
Através das linhas de cansaço gravadas em seu rosto, sabemos que Lincoln entendeu, mas que qualquer um, o peso daquelas palavras. Ele sabia que mesmo uma verdade auto-evidente não era auto-executável, que o sangue coletado pelo açoite era uma afronta aos nossos ideais, que o sangue tirado pela espada estava em serviço doloroso para esses mesmos ideais. 
Ele compreendeu bem que os nossos humildes esforços,  nossas ambições individuais, não são em última análise, o que importa, mas sim, é através da labuta acumulada e sacrifício de homens e mulheres comuns - como os soldados que consagraram aquele campo de batalha - que este país é construído e a liberdade preservada. Aquele homem essencialmente self-made, feroz na sua crença no trabalho honesto e do espírito que se esforça no coração da América, acreditava que cabe a cada geração, coletivamente, para compartilhar em que labuta e sacrifício.Através da guerra fria e da guerra mundial, por meio de revoluções industriais e as transformações tecnológicas, por meio de movimentos de direitos civis e dos direitos das mulheres e dos direitos dos trabalhadores e dos direitos dos homossexuais, nós temos conseguido. Às vezes, a mudança social e econômica tem ferido nossa união. Mas as palavras de Lincoln nos dão a confiança de que quaisquer que sejam as provações, esta nação e a liberdade que prezamos pode, e deve, prevalecer.

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Que coisa terrível, Obama transformou o maior (ou segundo maior, depois de George Wasington) presidente dos Estados Unidos, um homem que se educou sozinho e enfrentou uma guerra entre os próprios americanos, um homem que, é bom lembrar, não foi do partido de Obama, em um defensor do coletivismo e dos direitos dos gays.

Obama mostra desprezo completo pela história de Lincoln, e do próprio Estados Unidos. Ele quer fazer uma metamorfose dos princípios que fizeram os Estados Unidos, transformando-os naquilo que ele defende. 

Obama abandonou, como foi lembrado pelo Daily Caller, todos os direitos que pessoas self-made, como Lincoln, costumam defender, como: direito a propriedade, liberdade de expressão, limitado poder para o Estado, direito de usar armas, liberdade religiosa, etc. Lembrando apenas da ideologia política que defende.

Por outro lado, Obama não podia falar destes direitos, pois os ataca, especialmente a liberdade religiosa, o direito de usar armas e a liberdade de expressão.

O Lincoln de Obama é um esquerdista que nunca existiu, como presidente dos Estados Unidos, antes de Obama.



(Agradeço a informação da carta de Obama ao site Weasel Zippers)

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Atenção Psicólogos e Filósofos: Pesquisas Mostram que Crianças já Nascem com Moral (defendem o bem)


Um artigo do site The Atlantic divulga pesquisas que mostram que crianças com poucos meses de vida (ou até nas primeiras semanas de vida) já escolhem o lado bom e abandonam o mal. Isto é, quase provar que crianças bem pequenas já usam o primeiro princípio da teoria moral: "faça o bem, evitem o mal".  As pesquisas mostram (resumidas no livro acima) que bebês tem um disposição para bondade.

Resultado fantástico e bastante profundo.  Isto tem um efeito astronômico. Todo o universo da psiciologia e também filosofia moderna, que há séculos debate a natureza humana, sofreria impacto desta descoberta, que no fundo nos leva de volta a São Tomás de Aquino (e Aristóteles).

Vou traduzir aqui parte do que diz o texto do The Atlantic:

Apesar de compartilharmos mais de 95 por cento do nosso DNA com os macacos, muitas pessoas pensam que a moralidade é uma criação exclusivamente humana. A visão predominante e extremamente influente por centenas de anos, defendida por gigantes intelectuais como John Locke, Sigmund Freud e Jean Piaget, foi a de que os seres humanos nascem como folhas em branco (tábulas rasas) e adquirem conhecimento sobre o certo e o errado através de seus pais, professores e cultura. 

Outra idéia, igualmente influente, é a que o primatologista Frans de Waal chama Teoria Verniz. A Teoria Verniz, que surge a partir de uma compreensão da seleção natural darwiniana, sustenta que a moralidade é "uma sobreposição cultural, uma fina camada escondendo uma natureza de outra forma egoísta e brutal", como de Waal explica. A natureza é bruta, e civilização (cultura) serve para domá-la. 


Mas ao longo da última década, um crescente corpo de evidências desafiou tanto a visão tábula rasa da moral como a Teoria Verniz. Chimpanzés, que não possuem as ferramentas da civilização, tem os blocos de construção da moralidade e da bondade moral. Primatologists como Frans de Waal, Jill Pruetz , e Christophe Boehm têm mostrado que nossos parentes mais próximos no reino animal, a partir de chimpanzés bonobos, tratam uns aos outros com empatia, compaixão e auto-sacrifício. Mesmo ratos mostram empatia. "Diante de uma escolha entre dois recipientes, um com gotas de chocolate e outro com um companheiro preso ", escreve de Waal em seu recente livro sobre as origens da moralidade, The Bonobo and the Atheist, ratos costumam escolher resgatar seus companheiros primeiro. 

Através do estudo das emoções e comportamentos dos animais, o próprio Darwin concluiu que eles são capazes de simpatia, carinho e altruísmo. Ele escreveu sobre um cão que não iria passar por um gato doente sem lambê-lo um par de vezes .
 
Estudando animais é uma forma de aprender sobre as origens da moralidade, mas o outro é, naturalmente, para olhar para os bebês. Bebês humanos, antes de aprender a falar e até mesmo realizar-se de seus próprios corpos, são capazes não só de dizer a diferença entre certo e errado, mas de tomar decisões moralmente carregadas, uma descoberta quechocou os cientistas quando foi descoberto cerca de dez anos atrás. 

"Foi uma desoberta avassaladora", diz Paul Bloom da Universidade de Yale, um dos psicólogos por trás de uma série de estudos inovadores de moralidade infantil e autor de um livro novo fascinante, Just Babies: The Origins of Good and Evil. Acontece que os bebês,  mesmo jovens demais para ter aprendido sobre a moralidade, têm um senso moral inato. Em cima disso , eles mostram uma disposição básica para a bondade. Eles não são os monstrinhos que os teóricos da tábula rasa pensavam que eram. Sem estímulos, por exemplo , as crianças começam a partilhar logo depois seis meses de idade. Quando eles estão um pouco mais velhas do que isso, as crianças vão ajudar um estranho em necessidade.


Em um estudo realizado por Felix Warneken e Michael Tomasello, uma criança estava em um quarto com sua mãe quando um desconhecido entrou com as mãos cheias. O estranho caminhou até um armário para abrir a porta , mas não conseguiu. Como esse drama se desenrolava, ninguém olhou para a criança ou o encorajou a fazer qualquer coisa. No entanto, cerca de metade de todas as crianças testadas espontaneamente levantaram e caminharam até o armário para abrir a porta para a pessoa em necessidade, uma façanha mais notável quando você sabe que as crianças são muito relutantes em abordar estranhos adultos em tudo. 

A partir de sua pesquisa sobre bebês, realizado no Centro de Cognição Infantil de Yale, Bloom chegou a ver que nascemos com este sentido moral inato, que é aperfeiçoado com o tempo. 

Em um experimento, Bloom e seus colegas apresentaram a crianças de 6 e 10 meses de idade um jogo de moralidade. Os bebês assistiram um fantoche empurrando a bola para cima de uma colin. Em seguida, os bebês viram uma de duas coisas acontecendo. Um outro fantoche vinha e ajudava o primeiro fantoche a empurrar a bola até o morro, ou outro fantoche aparecia e dificultava o primeiro fantoche, empurrando a bola para baixo do morro. 

Depois que os bebês assistiram esses cenários, os pesquisadores mostraram cada fantoche para os bebês. Acontece que quase todos os bebês, não importa quantos anos eles tinham, estenderam a mão para o bom boneco que tinha ajudado. Elas são atraídas para bondade ou são simplesmente repelem a maldade? Para descobrir isso, os pesquisadores introduziram um terceiro personagem na mistura - um neutro que não ajudou nem impediu o boneco principal. Então, eles deixam os bebês escolherem qual fantoche que eles queriam. Os bebês preferiram o neutro  mais do que o que tinha mal caráter, e escolheram o bom caráter mais do que escolheram o neutro. 

Como Bloom disse: " Eles podem dizer que este é o mocinho e este é o cara mau e quero ajudar o mocinho e eu quero machucar o cara mau. Isso me fascina." 

Bloom foi ainda mais surpreso quando os bebês a partir dos três meses de idade mostraram consciência moral. Quando colegas de pesquisa de Bloom sugeriram que eles pesquisem de bebês apenas doze semanas fora do útero da mãe , Bloom objetou. Nessa idade , os bebês "são realmente como lesmas".
 
Mas mesmo em sua lesma - como o estado, esses jovens bebês podem controlar os seus olhos, que "realmente são janelas para a alma do bebê ", como escreve Bloom . Você pode dizer o que um bebê gosta vendo o que ele olha . Então os pesquisadores mostraram  abebÊs de trÊs emses de vida o mesmo jogo de moralidade dos fantoches e, em seguida, colocaram os bonecos em frente a eles. A maioria dos bebês olhou para o bom fantoche. 

"Bebês", escreve Bloom , "têm uma apreciação geral do comportamento bom e ruim." Além de distinguir entre o bem e o mal , as crianças também têm uma compreensão de equidade e justiça. Em uma versão de ajudar / dificultar estudo, um dos bebês realmente estendeu a mão para o boneco mal e deu um tapa na cabeça dele.

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Fascinante campo de pesquisa. Leiam todo o texto da The Atlantic.

Mas no fundo não sei é uma descoberta fascinante, ou apenas o óbvio: temos uma natureza divina.



(Agradeço a indicação do The Atlantic ao site Culture War Notes)

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Vídeo: Por que não uso Facebook, Instagram,...

Eu não uso facebook, instagram ou twitter. Já fui convidado por diversos amigos e até por instituições que aprecio bastante. O vídeo abaixo explica uma das minhas razões: estes tipos de mídia social na grande maioria dos casos servem apenas para invasão de privacidade.

Jack Vale conseguiu captar os últimos posts em mídia social da sua região, daí foi até as pessoas e revelou a vida delas para elas mesmas. As pessoas ficam bem assustadas ao ver um desconhecido contando detalhes da vida delas. E uma delas até ameaça chamar a polícia contra Vale. Mas todas as informações que Vale mostrou estavam disponível para o mundo inteiro saber.


Eu não posso dizer que não uso "mídia social", afinal de contas blog também é uma mídia social. E acho até que, apesar de não contar nenhum detalhe da minha vida pessoal no blog, nem mesmo mostrar a minha foto, acho que me abro muito mais no meu blog do que muitos se abrem nas mídias sociais, pois aqui revelo meu amor a Cristo e faço ataques a políticas abortivas e que aprovam o casamento gay.

Mas além da invasão da privacidade, acho que facebooks e instagram não me acrescentariam nada. Quando meus amigos me mostram os facebooks deles só vejo bobagem e pessoas batendo foto de si mesmas no espelho. Além disso, se eu usasse isto me tomaria um tempo que não tenho nem para o blog.

Bom, sigam o conselho de Vale e tenham cuidado nos facebooks da vida. Por que mostrar sua privacidade?

(Agradeço o vídeo ao site Creative Minority Report)

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Obama omite Deus nos 150 anos do Discurso de Gettysburg de Abraham Lincoln.


Hoje, faz 150 anos do discurso político mais famoso dos Estados Unidos. É um discurso curtíssimo que foi pronunciado por Abrahham Lincoln no palco da guerra civil em Gettysburg, que teve o maior número de mortes da guerra. Neste pequeno discurso, Lincoln diz basicamente que os soldados mortos pela causa do país consagraram aquele terreno com suas vidas, que cabia aos sobreviventes mostrar que os soldados não morreram em vão e que os Estados Unidos, sob Deus, farão surgir uma nova liberdade, com um governo do povo, pelo povo e para o povo.

Aqui vai o discurso de Lincoln em Gettysburg (para entender, esclareço que "four score" significa 80 anos (4 x 20)):

Four score and seven years ago our fathers brought forth on this continent, a new nation, conceived in Liberty, and dedicated to the proposition that all men are created equal. 

Now we are engaged in a great civil war, testing whether that nation, or any nation so conceived and so dedicated, can long endure. We are met on a great battle-field of that war. We have come to dedicate a portion of that field, as a final resting place for those who here gave their lives that that nation might live. It is altogether fitting and proper that we should do this. 

But, in a larger sense, we can not dedicate -- we can not consecrate -- we can not hallow -- this ground. The brave men, living and dead, who struggled here, have consecrated it, far above our poor power to add or detract. The world will little note, nor long remember what we say here, but it can never forget what they did here. It is for us the living, rather, to be dedicated here to the unfinished work which they who fought here have thus far so nobly advanced. It is rather for us to be here dedicated to the great task remaining before us -- that from these honored dead we take increased devotion to that cause for which they gave the last full measure of devotion -- that we here highly resolve that these dead shall not have died in vain -- that this nation, under God, shall have a new birth of freedom -- and that government of the people, by the people, for the people, shall not perish from the earth.

Abraham Lincoln
November 19, 1863


Com diversas celebrações para comemorar a data, Obama foi convidado para ler o discurso.

Eu já visitei o Memorial de Lincoln em Washington, e foi bem legal ver um vídeo em que diversos presidentes de qualquer partido político fazem a releitura do discurso. O vídeo mostra que existem princípios permanentes nos Estados Unidos que superam as divergências políticas.

Acontece que Obama, ao reler o discurso, omitiu a parte "under God"  (sob Deus) do discurso.

Em sua defesa, Obama poderia dizer que leu a versão Nicolay do discurso em que não consta a expressão "under God". Mas não foi a versão Nicolay que Lincoln leu e Lincoln incluiu pessoalmente a expressão "under God" quando lhe pediram um cópia do discurso. Além do que todo o discurso tem um tom religioso. A versão Nicolay é apenas o primeiro rascunho do discurso. No Memorial de Lincoln consta o que ele leu na hora e isto inclui a expressão "under God". Vejam as diversas versões clicando aqui.

É conhecido o comportamento anti-religioso do Obama. Por exemplo, já falei diversas vezes aqui no blog das inúmeras ações judiciais da Igreja Católica contra o governo Obama, por ele querer obrigar instituições católicas a prover anticonceptivos. Obama é o típico esquerdista, que apenas se diz cristão para fins eleitorais, na prática, procura eliminar qualquer referência a Deus nas escolas e nas repartições públicas.

Certa vez, eu disse para um amigo que os estudantes brasileiros deveriam estudar muito mais a Revolução Americana do que a Revolução Francesa. A Revolução Americana ao colocar os homens "under God" trouxe a verdadeira igualdade, fraternidade e liberdade. A Revolução Francesa, ao eliminar Deus, trouxe um estado forte e a guilhotina.

Obama é o típico amante da Revolução Francesa.

No Brasil, nossa república tem uma formação positivista, da "ordem e progresso", um coisa bem secular, meio maçônica, que remete ao cientificismo. Mesmo com isso, temos pouca ciência, e nossa religiosidade é bem frágil, não tem profundidade.

E, por sinal, qual seria o mais famoso discurso da história da república brasileira? Aquele discurso que mudou nossa história positivamente, qual seria?


(Agradeço a informação ao blog Creative Minority Report)