sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Poligamia no Brasil. Somos Islâmicos?

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Nesta semana, foi noticiado do Brasil para o mundo, que o Brasil passou a aceitar a poligamia. Um cartório da cidade de Tupã em São Paulo aceitou o casamento de um homem com duas mulheres. Além da BBC, eu vi esta notícia em vários sites dos Estados Unidos.

Este assunto é bem corriqueiro nos Estados Unidos, por causa dos mórmons. A religião mórmon, do atual candidato a presidência Mitt Romney, aceitava (não aceita mais) a poligamia, abandonou a idéia na década 80. A poligamia entre os mórmons foi um dos primeiros casos levados aos tribunais nos Estados Unidos, pois uma religião fazia uma coisa inaceitável para o restante do povo americano, mas a primeira emenda da Constituição americana proíbe que o estado interfira no livre exercício da religião.

Então, hoje a única religião de destaque que desde sempre aceita a poligamia é o Islã.

Maomé foi casado com mais de 11 esposas ao mesmo tempo e teve várias escravas. No Corão, é permitido ao muçulmano que tenha até quatro esposas se puder sustentá-las, além de escravas. Estas esposas podem ser ter até a  idade de 6 anos, pois Maomé casou com uma esposa (Aisha) quando ela tinha seis anos, consumando o casamento quando ela tinha 9 anos.

Hoje, eu vi uma notícia de que na Tunísia,depois da deposição de Ben Ali, enfrenta os muçulmanos que desejam que a poligamia passe a ser aceita no país, pois a não aceitação é contra os princípios do Islã. Bom, eles estão certos, o Islã aceita poligamia.

Aliás, no Reino Unido já foi noticiado que a poligamia islâmica virou um problema fiscal para o país. O muçulmano islâmico importa uma mulher pobre de um país islâmico, ela se torna sua esposa e tem um filho. A mulher passa a ser inglesa e a ter direito a ajuda de custo do estado por ser, para o governo, mãe solteira. Assim, o país vai ficando cada vez mais muçulmano.


(Agradeço a notíca da Tunísia ao site Weasel Zippers)

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Mesquitas Produzindo Explosivos na Arábia Saudita

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Pois é, toda vez que algum político americano sugere que o FBI deveria investigar as mesquitas do país por que em muitas mesquistas há discurso de ódio ao Ocidente e incentiva o terrorismo, muitas associações islâmicas e jornais de esquerda acusam o político de islamofobia, de racista, etc.

Mas vejam que muçulmanos da Arábia Saudita não tem nenhum problema em pedir ao governo que se investiguem mesquitas. A Arábia Saudita é país mais importante para o Islã,  foi lá que nasceu Maomé e o islamismo. É lá que estão as duas cidades mais importantes para a religião: Meca e Medina. O Corão é escrito em árabe e assim deve ser lido.

O jornal Arab News mostrou nesta semana que líderes religiosos muçulmanos da Arábia Saudita pediram que o governo investiguem mesquitas, pois algumas estão sendo usadas para produzir explosivos (!). Em uma mesquita de Riad foi encontrado material para produzir bombas. Governo então decidiu vasculhar as mesquitas regularmente.

Há três pecados que Alá não perdoa, segundo o Corão: apostasia, idolatrar outors que não Alá e guerra entre muçulmanos. O primeiro e o segundo pecado é contraditório no Corão. Se você está interessado, pegue o Corão (podem usar o site www.quranbrowser.com que traz várias versões do Corão em inglês). Comparem verso 2:56 e 2:217 (para apostasia), olhem versos 53 e 10:3 (para idolatrar outros deuses). Sobre muçulmanos lutar entre si, isto é uma constante desde que nasceu o Islã. O que o governo da Arábia Saudita teme é justamente grupos rebeldes muçulmanos dentro das mesquistas.

Imaginem, se os Estados Unidos ou os países da Europa decidissem vasculhar regularmente as mesquitas do país.


quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Vídeo: Gêmeas de 11 meses e uma música do Pai




Que vídeo legal. Simples, mas bom demais. Gêmeas, ervilhas e música. Fiquei com vontade aprender a tocar violão.





(Agradeço indicação do vídeo ao site Aggie Catholics)

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Confissões do Ombusdman do New York Times

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Arthur Brisbane assinou contrato de dois anos para ser ombusdman do jornal New York Times. Ao fim do seu contrato, ele resolveu escrever sobre sua experiência.

E acabou confessando o que todo mundo já sabia: o jornal New York Times tem um forte viés para a esquerda, defende os candidatos da esquerda, os grupos esquerdistas e todo o ideário da esquerda, como o casamento gay. Além de dizer que o jornal está passando por dificuldades financeiras, que é muito pouco transparente e fala sobre a queda drástica da confiança do leitor no New York Times.

Diz Brisbane (traduzo em azul):

The Times is hardly transparent. A reader still has to work very hard to find any Times policies online.

I also noted two years ago that I had taken up the public editor duties believing “there is no conspiracy” and that The Times’s output was too vast and complex to be dictated by any Wizard of Oz-like individual or cabal. I still believe that, but also see that the hive on Eighth Avenue is powerfully shaped by a culture of like minds — a phenomenon, I believe, that is more easily recognized from without than from within. 

When The Times covers a national presidential campaign, I have found that the lead editors and reporters are disciplined about enforcing fairness and balance, and usually succeed in doing so. Across the paper’s many departments, though, so many share a kind of political and cultural progressivism — for lack of a better term — that this worldview virtually bleeds through the fabric of The Times.

As a result, developments like the Occupy movement and gay marriage seem almost to erupt in The Times, overloved and undermanaged, more like causes than news subjects. 

The Times’s “believability rating” had dropped drastically among Republicans compared with Democrats, and was an almost-perfect mirror opposite of Fox News’s rating. Can that be good?


O Times é pouco transparente. Um leitor ainda tem que trabalhar muito duro para encontrar no site as políticas de transparência do jornal.

Constatei também há dois anos que eu tinha tomado os deveres do ombusdman achando que "não há nenhuma conspiração" e que os textos do Times era muito vastos e complexos para ser ditada por qualquer Mágico de Oz-como indivíduo ou cabala. Eu ainda acredito nisso, mas também vejo que a colmeia da Oitava Avenida é poderosamente moldada por uma cultura de mentes semelhantes - um fenômeno, eu acredito, que é mais facilmente reconhecido de fora do que de dentro. 

Quando o The Times cobre uma campanha nacional presidencial, eu descobri que os editores e repórteres  são disciplinados sobre como reforçar a equidade e equilíbrio, e, geralmente, conseguem fazê-lo. Entre departamentos do jornal, no entanto,  muitos compartilham do mesmo progressivismo político e cultural da esquerda - por falta de um termo melhor - e esta visão de mundo praticamente sangra através do tecido do The Times. 

Como resultado, acontecimentos como movimento Ocupandes de Wall Street e casamento gay parecem quase a entrar em erupção no The Times, extremamente adorados e pessimamente administrados, mais defendidos como causas e não como temas de notícias.

A avaliação de credibilidade do Times tem caído drasticamente entre os Republicanos (de direita) comparado com os Democratas (de esquerda), o jornal é o espelho da credibilidade da Fox News. Isto pode ser bom?

Aí meu leitor pergunta o que isto tem a ver com o Brasil?

Bom, primeiro vejam qual é a confissão de Brisbane: o jornal é de esquerda defende o casamento gay e movimentos de esquerda. Qual jornal ou revista no Brasil não faz isto?

Sobre movimentos da esquerda, você até pode encontrar posições nos jornais e revistas que atacam os sindicatos, a Veja se destaca nisto. Mas a grande maioria se cala quando o MST destrói prédios públicos, ou quando a CUT invade uma reitoria de uma universidade. Ou se escondem  e não mostram que o governo (e o público) é refém de sindicatos de funcionários públicos. O Jornal Nacional quando mostra o MST quebrando tudo não faz nenhum comentário, apenas diz o fato, não faz defesa nem ataca, é um vazio só.

Pior, no Brasil, todos defendem o casamento gay ou pelo menos nenhum meio de comunicação é capaz de colocar os prós e contras, como eu fiz qui no blog (clique aqui) ou falar quais são as restrições religiosas, como eu também fiz aqui no blog (clique aqui) ou mesmo mostram gays que são contra o casamento gay (também escrevi sobre isto).

Sem falar em casos não citados por Brisbane, como o silêncio sobre o islamismo radical ou sobre o número de abortos praticados por um país, quanto isto é perverso para a família e a sociedade. Qual revista ou jornal do Brasil fala do aborto como prejudicial à vida, como matança da pessoa mais frágil que existe (aquele que está dentro de um útero)?

No Brasil, quando alguém é contra o casamento gay ou contra o aborto é tachado de radical. A ideologia New York Times domina a imprensa brasileira. Acho que no Brasil, o New York Times não seria nem considerado de esquerda, muito menos odiado por isto, como ele por muitos nos Estados Unidos.

Precisamos de mais diversidade nos meios de comunicação brasileiros.


(Agradeço o texto de Brsibane ao site The American Catholic)

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Show de Perguntas sobre a Bíblia

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Na quinta-feira passada, um novo programa de perguntas e respostas chamado The American Bible Challenge iniciou nos Estados Unidos (canal GSN). Pelo o que entendi são 18 grupos de três pessoas disputando, de três em três a cada episódio, quem conhece mais sobre Bíblia e sobre o que ela significa para os dias atuais.  No final, os membros do grupo vencedor disputam entre si até ver quem é o campeão, a pessoa que conhece mais sobre Bíblia. Há prêmios em dinheiro para instituições de caridade.

Achei muito interessante e eu assistiria o programa. Seria muito melhor que praticamente toda a programação da Globo, desde a Ana Maria Braga até o Pedro Bial. Mas eu vi dois grandes riscos associados ao programa.

A Bíblia mostra 73 livros (Bíblia Católica) que exigem muitas vezes alto nível de conhecimento para que sejam interpretados. Além disso, algumas passagens da Bíblia estão conectadas entre os livros, só podem ser entendidas olhando todo o contexto. Sem falar que as diversas traduções que a Bíblia possui levam a diferentes interpretações.

Isto tudo exigiria que houvesse bastante cuidado na hora das perguntas e na aceitação das respostas. O programa teria que usar vários consultores da Bíblia. No programa há consultores, mas, por exemplo, não vi nenhum padre católico entre eles.

Além disso, outro risco é que os telespectadores considerassem as respostas do programa como definitivas, não fizessem suas próprias pesquisas.

Um programa deste tipo no Brasil, seria bastante problemático pelo baixíssimo nível de conhecimento de nossa população em relação a Bíblia. Tenho receios até deste tipo de programa entre os nossos padres.

Bom dito isso, o program nos Estados Unidos teve uma ótima aceitação no lançamento, foram mais de 2,3 milhões de telespectadores, um récorde para o canal.

Vejam o trailler abaixo:





Aliás, eu recebi um email do grande Jimmy Akin, no qual ele mostra uma entrevista do Papa sobre o que ele recomendaria para ser lido nas férias. Ele disse que seria bom se as pessoas conhecessem mais a Bíblia e até recomendou livros que mesmo quem vai às missas não conhece, como Tobias, Ester e Rute, que são livros curtos mas trazem mensagens bastante significativas. Além deles, o Papa falou do Livro de Jó, que é um dos mais profundos de toda a Bíblia.


(Agradeço a indicação do programa ao site The Blaze)

domingo, 26 de agosto de 2012

Al Qaeda processa Reino Unido na Corte Européia

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Hoje, o jornal Daily Telegraph relata que o grupo terrorista al Qaeda, por meio de dois terrorista que planejaram explodir um shopping center britânico, o que mataria milhares de pessoas,  está processando o Reino Unido na Corte Européia de Direitos Humanos.

Ao estupidamente aceitar o caso, a Corte da Europa mostra que não reconhece quem são os mocinhos e quem são os bandidos, assim como faz regularmente a ONU. Além disso, não tem nenhum apreço pelas decisões da justiça dos seus membros, pois a justiça do Reino Unido já tinha recusado o caso.

Os dois terroristas acusam o serviço secreto MI5 do Reino Unido de ser cúmplice na tortura que sofreram pelo serviço secreto do Paquistão. Em suma, eles não negam que tentaram matar milhares de pessoas no Reino Unido, mas que o Reino Unido violou os direitos humanos (!). Isto mesmo, os caras querem matar milhares de civis e acusam um país de ser cúmplice em um tortura feita por outro país, que evitou estas mortes.

Vejamos o que diz o jornal, traduzo em azul:

Um dos terroristas, Salahuddin Amin, foi condenado à prisão perpétua em 2007 por seu papel em uma célula terrorista que conspirou para detonar uma enorme bomba com base em fertilizantes no centro comercial Bluewater, em Kent ou em uma boate de Londres.

Advogados de Amin alegam que as autoridades britânicas sabiam que provas incriminatórias contra ele foram obtidas por meio de tortura. Ele afirma MI5 foi cúmplice em sua tortura por agentes de segurança do Paquistão, que ele alega ter usado um alicate para remover três de suas unhas. 
 
Amin foi um dos cinco homens presos por o atentado bombista de fertilizantes que foram descritas pelo juiz de primeira instância, o juiz Astill, como "desajustados cruéis que deveria ser removidos da sociedade para a sua própria proteção".

A célula, liderada por Omar Khyam, comprou fertilizante de nitrato de amônia em Novembro de 2003. A quantidade - capaz de derrubar um grande edifício - foi o suficiente para ser espalhado em uma área equivalente a cinco campos de futebol, mas co-conspirador Anthony Garcia disse a um comerciante agrícola que era para sua fazenda. A gangue levou  o adubo para uma instalação de auto-armazenamento perto de Heathrow, onde a polícia secreta trocou por cocô de gato.O julgamento em Old Bailey soube que Amin obteve detonadores e tinha a fórmula para bomba feita com fertilizantes.

O segundo condenado terrorista, Rangzieb Ahmed, é o mais alto membro do ranking da Al-Qaeda ainda não levado a julgamento na Grã-Bretanha. Ahmed, de 37 anos, estava no centro da teia global da Al-Qaeda e tinha ligações com cada célula terrorista britânica. Ele é a primeira pessoa a ser condenada por "chefiar terrorismo", alega MI5 lhe permitiu deixar a Grã-Bretanha para o Paquistão e avisou os serviços de inteligência lá de modo que ele poderia ser preso em 2006 e torturado. Ahmed reivindica que Grã-Bretanha foi cúmplice em sua tortura.
 

Ele também alega que lhe foi negado um julgamento justo.

Ahmed, que nasceu em Rochdale, Lancs, viajou para Dubai, como parte de uma célula da Al-Qaeda em 2005, sem saber que ele estava sob vigilância. Sua bagagem foi secretamente observada durante a viagem e tinha cadernos com detalhes dos contatos da al-Qaeda escritos com tinta invisível.
Em seu retorno, os serviços britânicos de segurança continuaram a vigiar Ahmed e grampearam seu carro.


A idéia de multiculturalismo pertuba até as noções de justiça e direitos humanos. Quem pode defender os direitos humanos? Todos? Mesmo aqueles que pretendem matar milhares inocentes por conta de um ideologia totalitarista?

E volta a questão de saber se a tortura é justificada em casos de que há fortes suspeitas (e até elementos comprabatórios) de que a pessoa iria matar milhares de inocentes.

Para mim, na guerra, como é o caso da guerra ao terror islâmico,  a tortura é sim justificada. 

Enquanto os órgãos multialterais, como a União Européia ou a ONU, não entenderem o que são direitos humanos, não saberão defender os mocinhos.


(Agradeço a indicação do assunto ao site Weasel Zippers)

sábado, 25 de agosto de 2012

Filme: Quem é Obama e quais são seus Sonhos?

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Depois do documentário The Hope & the Change, um filme sobre Obama. É o filme mais assistido no momento nos Estados Unidos.

Do produtor de Jurassic Park e Lista de Schindler, o filme se chama 2016: A América de Obama, baseado no livro do escritor Dinesh D'Souza.




O principal ponto de Dinesh é que ninguém conhece Obama muito bem, como diz na apresentação do filme, amando ou odiando Obama, não se conhece ele. Não se sabe quem foram seus amigos, seus colegas de quarto, suas namoradas (algumas são citadas no autobiografia de Obama mas que nunca aparecem), quais foram as notas que ele tirou na faculdade (Obama proíbe o acesso), o que ele pensava e fazia na juventude, nem se tem certeza onde ele nasceu. Ele, o presidente do país mais poderoso do mundo, é uma incógnita. Mas sabe-se, como o próprio Obama escreveu (ou escreveram para ele),  que Obama tem os mesmos sonhos do seu pai.

Os sonhos do seu pai queniano são baseados no anti-colonialismo, que segue a lógica marxista que existe um opressor e um oprimido e que o oprimido deve derrotar o opressor. O opressor são os Estados Unidos, a potência ocidental e os oprimidos são os povos da África, do Oriente Médio e da América do Sul. Além disso, para os anti-colonialistas, capitalismo é apenas roubo.

Nós conhecemos muito os defensores desta ideologia, a América do Sul é cheia, cheíssima, deles.

Os sonhos de Obama não são os sonhos que formaram os Estados Unidos (liberdade, cristianismo, capitalismo). Os sonhos de Obama não são os sonhos de Martin Luther King.

Dinesh explica que o filme é uma pesquisa sobre o "coração de Obama" para projetar o futuro do país. O que este coração fará com os Estados Unidos se ele vencer as eleições deste ano.

Dinesh diz que Obama não é um membro tradicional do Partido Democrata. Um membro tradicional deste partido de esquerda quer redistribuir a renda nos Estados Unidos, Obama, quer muito mais, ele quer realinhar a presença dos Estados Unidos no mundo.

Vejam o trailler do filme abaixo, no site do filme há um discurso e uma entrevista com Dinesh d'Souza.




(Agradeço a indicação do filme ao site Drudge Report)

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Livro sobre como Bin Laden morreu, escrito por quem o matou.

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Quem matou Bin Laden foi o Esquadrão de Elite Seal VI dos Estados Unidos, conhecido em inglês como Navy Seal Team VI. O líder deste esquadrão que liderou o ataque a Bin Laden resolveu contar como foi a missão. Ele escreveu sob o pseudônimo de Mark Owen (membros do Esquadrão não são revelados), o livro se chama No Easy Day: The Firsthand Account of the Mission That Killed Osama bin Laden (que poderia ser traduzido como Dia Difícil: O relato de quem participou da missão que matou Osama Bin Laden).

Sensacional. Eu que gosto muito de ler sobre guerras, fiquei muito interessado em saber qual foi o método, a tecnologia usada e como foi o assassinato em si de Bin Laden. Que até onde eu sei, Bin Laden estava em um quarto com uma mulher, e quando viu os membro deo Seal VI jogou a mulher em cima dos americanos e ameaçou pegar um rifle, acabou sendo morto com um tiro que perfurou o olho esquerdo e atravessou o cérebro. Pode ser que não tenha sido assim, só lendo o livro para saber.

Planeja-se o lançamento do livro para o dia 11 de setembro, que marca a data do ataque às torres gêmeas de Nova Iorque. Mas o livro já pode ser comprado na Amazon e baixado para o Kindle por US$ 14,82 (aproximadamente R$ 30).

O texto do New York Times diz que o autor fala também no livro sobre seu período de treinamento para fazer parte do Seal VI e de outras missões. Ele irá aparecer disfarçado e com voz alterada na TV para promover o livro.

Eu, quando estive nos Estados Unidos, comprei um imã de geladeira com o símbolo do Seal Team VI. Um dos lemas do Esquadrão é "Justice Served", que poderia ser traduzido por "Justiça Feita", mas o termo "served" traz mais profundidade, como a dizer que a justiça foi servida, foi honrada. Respeito muito os membros deste Esquadrão. O mundo também aprendeu a respeitar, nem que seja por medo.
 




É nestes momentos que sinto falta do grande John Keegan, falecido recentemente, eu e milhões de pessoas no mundo iríamos gostar de saber a opinião dele sobre o livro.


quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Documentário "A Esperança e a Mudança" de Obama

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Vou falar aqui de um documentário. mas antes permitam que eu fale de mim.

Alguns amigos e já vi um comentário no blog do Reinaldo Azevedo me acusam de focar muito no Obama. Por que eu centro muitos posts no Obama ou em problemas dos Estados Unidos?

Basicamente, por três razões: 1) Para muitas questões brasileiras já há bastante blogs interessantes, basta ver o site Liberesfera; 2) Minha formação faz com que eu ache questões nacionais bem menos interessantes do que assuntos de apelo internacional. Acho que o Brasil é bem menos relevante para o futuro do mundo do que os Estados Unidos, a Alemanha, a China ou o Irã; e, mais importante 3) Obama, para mim, muitas vezes encarna o mal. Uma pessoa com voz mansa, agradável, que diz platitudes sem profundidade e que está interessada em destruir aquilo que mais acredito (cristianismo e capitalismo).

Mas, por que a foto da mulher dele está ilustrando este post?

Porque foi Michelle Obama quem me assustou hoje. Ela recebeu aplausos efusivos ao dizer (traduzo em azul):

“Make sure that you tell people that your president believes that women should be able to make our own choices about our healthcare,” (Façam tudo para dizer às pessoas que o presidente Obama acredita que toda mulher tem direito a fazer suas próprias escolhas sobre saúde).

A palavra-chave aqui é "choice" (escolha). Nos Estados Unidos quando se quer dizer que alguém é pró-aborto se usa um eufemismo, a pessoa é pro-choice.  Então, na verdade, Michelle quer que todos saibam que Obama é pró-aborto, que defende o aborto até em casos de gravidez avançada. Isto é verdade, Obama já declarou isto, vejam o vídeo abaixo, no qual Obama deixa claro: "I am pro-choice" (eu sou pró-aborto), quando o repórter pergunta se ele é pró-aborto em qualquer situação, Obama simplesmente diz que ele se procupa com a situação da mulher. Para a criança não sobra nenhuma preocupação na cabeça perturbada dele. Vejam abaixo:



Gosto de fazer previsões com base em análises, aliás, acho que de certa forma, meu trabalho é fazer isso. Uma das previsões que mais tenho orgulho foi quando eu enviei um email para muitos colegas professores dizendo que Obama seria um desastre como presidente, em todos os sentidos. Na época, apenas um professor concordou em parte comigo.

É isto que vai mostrar o documentário The Hope & The Change  (A Esperança e a Mudança), que mostra, a partir do tema de campanha de Obama (Hope and Change), a decepção dos eleitores do Obama hoje. O desastre da adinistração Obama.

No documentário, as pessoas dizem ser eleitores do partido de Obama (Democrata) e falam que ficaram entusiasmadas com a retórica e o estilo do Obama. Obama era uma inspiração. Agora, observam que Obama não trouxe nenhuma solução para os problemas do país e que as políticas econômicas dele foram um fracasso. As pessoas estão cansadas de ouvi-lo. Têm remorso por terem votado nele.

Vejam o trailler do documentário abaixo.





(Agradeço a indicação do discurso de Michelle Obama ao site Weasel Zippers e o trailler do documentário ao site The American Catholic)

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Fim do Cristianismo nos Estados Unidos e no mundo.

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O padre John McCloskey III escreveu um artigo para o site The Catholic Thing  explicando por que os Estados Unidos já vivem um momento de pós-cristianismo. E ontem também eu vi um relatório que mostra mais de 600 casos de hostilidade religiosa nos Estados Unidos, isto é, ações contra pessoas que rezam, que demonstram sua religião.

O texto de McCloskey III é ótimo. Ele explica que os Estados Unidos foi formado pela imigração de protestantes, com exceção do estado de Maryland que foi formado por imigrantes católicos. Mas, ele explica, o protestantismo desde a imigração esteve em franca decadência já visualizado por Alexis de Tocqueville no século 19.

É impressionante ver o que disse Tocqueville já naquela época, o cara parece profeta. Falando sobre religião nos Estados Unidos no século 19, ele disse: If you consider Catholicism within its own organization, it seems to be losing; if you consider it from outside; it seems to be gaining. (Se você considera o Catolicismo por dentro da organização, parece que esta religião está perdendo, se você considera do ponto de vista de fora, a Igreja parece estar ganhando) 

Isto é, Tocqueville já via o desmembramento das diversas crenças protestantes  nos Estados Unidos.

O padre McCloskey ver no atual momento o fim do protestantismo, no futuro apenas a Igreja Católica será a defensora da fé cristã no país.  Os milhões de abortos, os divórcios, a pornografia, a defesa do casamento gay, tudo fruto da revolução cultural dos anos 60, destruíram a crença cristã nos Estados Unidos. Para ele, os Estados Unidos não pode mais ser considerado um país cristão. E o Brasil pode ser, segundo os critérios dele?

Sobre o relatório, o Liberty Institute e o Family Research Center se juntaram e elaboraram um relatório sobre os casos de hostilidade a religião nos Estados Unidos.  

Diz o relatório:

A edição atualizada do levantamento de hostilidade religiosa na América é uma prova da uma mudança radical na visão de mundo da nossa cultura, que começou com o surgimento do secularismo após a Segunda Guerra Mundial e acelerou a cada ano. Apesar de não ser exaustivo, esta pesquisa apresenta mais de 600 casos de ataques contra religião nos Estados Unidos. Exemplos da crescente hostilidade à religião descrito no estudo incluem:

a) Um juiz federal ameaça de "encarceramento"  um orador oficial de High School, a menos que ela remova referências a Jesus de seus discursos

b) Os funcionários municipais proibiram idosos de orar antes das refeições, ou ouvir mensagens religiosas. 

c) Um professor de uma escola pública repreedneu um aluno por ele orar antes do almoço. 

d) Um oficial do governo proibiu um pastor de fazer referências a Jesus durante orações do Memorial Day. 

e) O Departamento de Justiça dos Estados Unidos tentou na justiça determinar quem as igrejas podem contratar (o governo Obama perdeu a ação, graças a Deus). 

f) O estado do Texas procurou determinar o que os seminários podem ensinar. 

g) Através do sistema de saúde, o governo Obama está tentando obrigar às instituições cristã a fornecer métodos abortivos. 

h) Um juiz federal disse que orações na Câmara dos Deputados podem ser para Alá, mas não para Jesus.


Realmente, os Estados Unidos vivem uma transição para o ateísmo, destruindo sua herança cultural cristã, rezo para que a Igreja Católica se mantenha em pé na defesa do Credo de Nicena. Este problema não se restringe aos Estados Unidos.


terça-feira, 21 de agosto de 2012

Aborto por Estupro. As Idiotices de Akin e de Obama.

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Um candidato a senador por Missouri pelo partido Republicano (que faz oposição a Obama) , chamado Todd Akin (foto acima), fez uma declaração sobre aborto por causa de estupro, e isto provocou reação de Obama, de gente da esquerda e até gente do próprio partido está pedindo que ele abandone a disputa pelo senado. A vitória dele era certa, agora, depois do que ele disse, não é mais. Mas ele não quer deixar a campanha.

Ele usou uma palavra errada para descrever aborto. A pergunta era o que ele achava do aborto por estupro, ele respondeu da seguinte maneira (traduzo em azul):

It seems to me, from what I understand from doctors, that’s really rare. If it’s a legitimate rape, the female body has ways to try to shut that whole thing down. But let’s assume that maybe that didn’t work or something: I think there should be some punishment, but the punishment ought to be of the rapist, and not attacking the child.” (Eu acho, pelo o que os médicos me dizem, isto [aborto por estupro] é muito raro. Se há um estupro legítimo, o corpo feminino tem maneira de se fechar e evitar o processo. Mas vamos assumir que talvez não funcione: eu acho que deve haver uma punição, mas uma punição deve ser para o estuprador, e não para a criança").

Ele já pediu desculpas, mas as palavras de Akin foram realmente pessimamente escolhidas. Não se sabe de onde ele tirou essa opinião dos médicos e nem por que ele usou a palavra "legítimo", que dá uma idéia de legalidade, para descrever um estupro.

Obama aproveitou imediatamente o momento para dizer de forma populista:

Rape is rape, And the idea that we should be parsing and qualifying and slicing what types of rape we’re talking about doesn’t make sense to the American people and certainly doesn’t make sense to me., why we shouldn’t have a bunch of politicians, a majority of whom are men, making health care decisions on behalf of women.” (Estupro é estupro. E a idéia de que nós devemos qualificar e dividir os tipos de estupro não faz sentido para o povo americano e certamente não para mim, porque nós não deveríamos ter um bando de políticos, a maioria sendo homens, cuidando das decisões de saúde das mulheres).

A estupidez de Obama também é evidente, na medida em que a principal medida do governo dele é justamente obrigar às pessoas (mulheres, homens e crianças) e às instituições a terem um tipo de plano de saúde, que por exemplo obriga a distribuir métodos abortivos e contraceptivos, além disso, como diz o site The American Catholic, de forma simples e esplêndida: um estupro é um estupro, mas um vida é uma vida, também.

Também sempre aparece uma mulher acusando os políticos de misoginia, como se só as mulheres pudessem falar sobre aborto e estupro. Apesar de eu gostar de Cristina Odone, que escreve para o jornal The Telegraph, o texto dela parece dizer isso, só as mulheres podem ter opinião sobre o assunto.

As palavras de Akin foram péssimas, mas ele está certo em dizer que os casos de estupro que geram gravidez são mínimos, como fala Ann Coulter,  e, principalmente, ele está certo quando diz que a punição deve ser contra o estuprador e não contra a criança.

O site Fifth Column discute as chances de ficar grávida por estupro e por que Akin pode estar certo ao sugerir que mulheres que sofrem estupro têm menor chance de ficarem grávidas. Interessante.  Em resumo, isto pode acontecer porque em geral os estupradores escolhem as vítimas entre 16 e 19 anos, momento em que as mulheres estão mais férteis, caso se prove que as mulheres estupradas têm a mesma chance de ficar grávida que as de outras mulheres (em toda a idade fértil) então se provaria que o estupro tem menor chance de engravidar.

Apesar de toda a pressão, e o medo que isto afete a campanha do candidato Mitt Romney, eu tenho dúvida se ele deva abandonar a corrida ao senado. Talvez sim, pois isto vai ser muito explorado por Obama, em uma campanha muito feroz, mas, por outro lado, em uma sociedade madura, se entenderia que ele cometeu uma gaffe realmente estúpida, mas que o oponente dele na corrida ao senado é bem pior.

No lugar dele, eu deixaria a campanha, não gosto de atrapalhar ninguém.


segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Niall Ferguson: Por que Obama deve sair. "Não há um Adulto no Poder"

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A revista Newsweek publica nesta semana um artigo do historiador Niall Fergusson explicando que a única saída financeira e de política externa para os Estados Unidos é Obama perder as eleições. Ferguson é autor de vários livros fantásticos. Gosto especialmente do livro que explica a formação do império britânico.

Voltando ao texto da Newsweek, traduzo partes do texto abaixo (em azul):


Por que Paul Ryan [candidato a vice-presidente na chapa da oposição] assusta tanto o presidente? Porque Obama quebrou suas promessas, e é claro que o caminho da oposição é a nossa única esperança. 

Em seu discurso de posse, Obama prometeu "não apenas para criar novos empregos, mas para estabelecer uma nova base para o crescimento." Ele prometeu "construir as estradas e pontes, as redes elétricas e linhas digitais que alimentam nosso comércio e nos unem . "Ele prometeu" restaurar a ciência a seu lugar de direito e utilizaremos as maravilhas tecnológicas para melhorar a qualidade de cuidados de saúde e reduzir seu custo. "E ele prometeu" transformar nossas escolas e faculdades e universidades para suprir as demandas de uma nova era. "Infelizmente o scorecard do presidente em cada uma dessas promessas ousadas é lamentável. 

Em um momento de descuido no início deste ano, o presidente comentou que o setor privado da economia estava "indo bem." Certamente, o mercado de ações está bem acima (74 por cento) em relação ao dia de posse de 2009. Mas o número total de empregos no setor privado é ainda 4,3 milhões abaixo do pico de janeiro de 2008. Enquanto isso, desde 2008, um escalonamento 3,6 milhões de americanos foram adicionados ao programa de Segurança Social de invalidez. Esta é uma das muitas maneiras que o  desemprego está sendo escondido. 

Em seu ano fiscal de 2010, o primeiro orçamento, Obama previu crescimento de 3,2 por cento em 2010, 4,0 por cento em 2011, 4,6 por cento em 2012. Os números reais foram de 2,4 por cento em 2010 e 1,8 por cento em 2011; mercado agora espera que o PIB não seja muito acima de 2,3 por cento este ano. 

O desemprego era para ser de 6 por cento agora. Ele tem uma média de 8,2 por cento este ano até agora. Enquanto isso, o rendimento real domiciliar médio anual caiu mais de 5 por cento desde Junho de 2009. Cerca de 110 milhões de pessoas receberam um benefício social em 2011, principalmente Medicaid ou vale-refeição.Bem-vindo à América de Obama: estamos nos tornando uma nação 50-50, metade de nós paga os impostos, a outra metade receber benefícios.

E tudo isso apesar de um aumento muito maior da dívida federal do que nos foi prometida. De acordo com o orçamento de 2010, a dívida em mãos públicas deveria cair em relação ao PIB de 67 por cento em 2010 para menos de 66 por cento este ano. Até o final deste ano, segundo o Escritório de Orçamento do Congresso (CBO), vai chegar a 70 por cento do PIB. Estes números significativamente subestimam o problema da dívida, no entanto. A relação que importa é dívida em relação às receitas. Esse número saltou para cima de 165 por cento em 2008-262 por cento este ano, de acordo com dados do Fundo Monetário Internacional. Entre as economias desenvolvidas, apenas a Irlanda e Espanha têm visto uma deterioração maior. 

O presidente não fez absolutamente nada para fechar a lacuna de longo prazo entre despesas e receitas. 

Sua muito alardeada reforma da saúde não vai evitar gastos em programas de saúde em crescimento de mais de 5 por cento do PIB para quase 10 por cento em 2037. Sob as políticas deste presidente, a dívida está em curso para se aproximar de 200 por cento do PIB em 2037-uma montanha de dívida que é obrigado a reduzir ainda mais o crescimento. 

Partidários do presidente, é claro, dizem que o mau desempenho da economia não pode ser atribuída a ele. Eles acusam seu antecessor, ou os economistas que ele escolheu para aconselhá-lo, ou Wall Street, ou a Europa, qualquer um menos o homem na Casa Branca. 

Há alguma verdade nisso. Foi muito difícil prever o que ia acontecer com a economia nos anos após 2008. Mas certamente podemos legitimamente culpar o presidente pelos os erros políticos dos últimos quatro anos. Afinal, é o trabalho do presidente liderar a nação. E aqui é onde seu fracasso tem sido maior. 

No papel, parecia uma equipa dos sonhos para liderar a  economia: Larry Summers, Christina Romer, e Austan Goolsbee, para não mencionar Peter Orszag, Tim Geithner, e Paul Volcker. A história por dentro, no entanto, é que o presidente era totalmente incapaz de gerir o cérebro-e poderosos egos, ele se haviam reunido para aconselhá-lo. 

De acordo com o livro de Ron Suskind "Homens de Confiança", Summers disse A Orszag durante um jantar em maio de 2009: "Você sabe, Peter, nós estamos realmente sozinhos em casa ... Eu quero realmente dizer isso. Estamos em casa sozinho. Não há nenhum adulto no poder. Clinton nunca teria feito esses erros [da indecisão sobre as principais questões econômicas]. "Em questão após questão, de acordo com Suskind, Summers anulou o presidente. "Você não pode simplesmente marchar e fazer essa discussão e, em seguida, vê-lo a tomar uma decisão", disse Summers Orszag, "porque ele não sabe o que ele está decidindo."

E depois houve o sistema de saúde. Ninguém duvida seriamente que o sistema dos EUA precisa ser reformado. Mas a proteção do paciente e Affordable Care Act (ACA) de 2010 não fez nada para resolver os defeitos centrais do sistema: a explosão de longo prazo dos custos do Medicare quando os baby boomers se aposentarem, o link do emprego para o seguro que explica por que tantos americanos carecem de cobertura, e os custos excessivos do seguro de responsabilidade civil que os médicos precisam se proteger dos advogados. 

Pesquisas consistentemente mostram que apenas uma minoria do público gostou da saúde de Obama, e foi a principal razão pela qual os republicanos recuperaram o controle da Câmara em 2010. 

As falhas de liderança na política econômica e fiscal, nos últimos quatro anos tiveram consequências geopolíticas. O Banco Mundial espera que os EUA cresçam apenas 2 por cento em 2012. China vai crescer quatro vezes mais rápido do que isso; Índia três vezes mais rápido. Em 2017, o Fundo Monetário Internacional prevê, o PIB da China vai ultrapassar a dos Estados Unidos. 

Enquanto isso, o desastre fiscal já iniciou um processo de cortes drásticos no orçamento de defesa, em um momento em que está muito longe de ser claro que o mundo se tornou um lugar mais seguro. 

Para mim, a maior falha do presidente tem sido não pensar nas implicações destes desafios para o poder americano. Longe de desenvolver uma estratégia coerente, ele acreditava, talvez encorajado pelo prêmio prematura do Prêmio Nobel da Paz, que tudo o que ele precisava fazer era fazer melosas palestras em todo o mundo explicando aos estrangeiros que ele não era George W. Bush. 

Seu discurso do Cairo, em 04 de junho de 2009, foi um lance especialmente desajeitado para congraçar-se sobre o que provou ser a véspera de uma revolução regional.  

No caso do Irã, ele não fez nada, e os bandidos da República Islâmica impiedosamente esmagaram as manifestações que pediam democracia. O mesmo para a Síria. Na Líbia, ele foi seduzido em intervir. No Egito, ele tentou ter as duas coisas, exortando o presidente egípcio, Hosni Mubarak, para sair, então recuou e recomendou uma "transição ordenada." O resultado foi um desastre de política externa. Não foram só as elites do Egito ficaram horrorizadas com o que lhes parecia uma traição, mas os vencedores, a Irmandade Muçulmana, não tinha nada a agradecer.  

De acordo com o Bureau of Investigative Journalism, em Londres, a proporção de vítimas civisdas bombas lanças por Obama (drones) foi de 16 por cento no ano passado. Pergunte-se como a mídia liberal teria se comportado se George W. Bush tivesse usado drones desta forma. 

América sob este presidente é uma superpotência em retirada, se não a aposentadoria. Não admira que 46 por cento dos americanos e 63 por cento dos chineses acreditam que a China já substituiu os EUA como superpotência líder mundial. 

Agora, Obama vai cabeça-a-cabeça com o seu inimigo: um político que acredita mais no conteúdo do que na forma, mais na reforma do que em retórica. Nos últimos dias muito se tem escrito sobre o congressista  Paul Ryan, a escolha de Mitt Romney de companheiro de chapa. Para mim, o ponto sobre ele é simples. Ele é um de apenas um punhado de políticos em Washington que é verdadeiramente sincero sobre como lidar com a crise fiscal deste país. 

Ao longo dos últimos anos "caminho para a prosperidade" Ryan tem evoluído, mas os pontos essenciais são claras: substituir Medicare com um programa de voucher para aqueles que agora estão sob 55 (não atual ou destinatários iminentes), vire Medicaid e vale-refeição em blocos de subsídios para a estados, e-crucialmente-simplificar o código fiscal e impostos mais baixos para tentar injetar alguma vida do lado da oferta de volta para o setor privado dos EUA. Ryan não está pregando a austeridade. Ele está pregando o crescimento. E apesar da era Reagan veteranos como David Stockman podem ter suas dúvidas, eles subestimam o domínio de Ryan deste assunto. Não há literalmente ninguém melhor do que ele em Washington, que compreende os desafios da reforma fiscal melhores. 

Mas uma coisa é clara. Ryan assusta Obama fortemente. Isso tem sido evidente desde que a Casa Branca partiu para a ofensiva contra Ryan, na primavera do ano passado. E a razão pela qual ele assusta é que, ao contrário de Obama, Ryan tem um plano, em oposição a uma narrativa para este país. 

Mitt Romney não é o melhor candidato para a presidência eu posso imaginar. Mas ele foi claramente o melhor dos candidatos republicanos para a nomeação. 

Os eleitores agora enfrentam uma escolha difícil. Eles podem manter a narrativa de Barack Obama, desconexo solipsista continuar até que eles se encontrarem a viver em uma versão americana da Europa, com baixo crescimento, elevado desemprego, ainda maior declínio da dívida e da geopolítica. 

Ou eles podem optar por uma mudança real: o tipo de mudança que vai acabar quatro anos de fraco desempenho econômico, parar o acúmulo terrível de dívida e restabelecer uma base segura fiscal para a segurança nacional americana. 

Newsweek é reconhecidamente de esquerda, já publicou diversos artigos de capa idolatrando Obama ou atacando de forma até baixa representantes do partido Republicano (de direita). A informação que tenho é que a revista está em situação financeira desesperadora. Parece que a revista resolveu buscar a citação de toda a imprensa com o artigo de Ferguson. Talvez assim os jornalistas brasileiros leiam algo contra Obama, pois eles só lêem imprensa de esquerda.

É tão inesperado que a Newsweek publicasse um texto contra Obama que o site The American Catholic disse que era como o "homem morder o cachorro"



(Agradeço a indicação do texto ao site Weasel Zippers)