São Tomás de Aquino, o "Doutor Angélico", certa vez, diante de um crucifixo em Nápoles, ouviu estas palavras de Jesus:
“Bem tem você escrito sobre Mim, Tomás, o que devo te dar em recompensa?"
São Tomás respondeu: “Nada senão a Ti mesmo, meu Senhor". Em latim, São Tomás disse: Nil, Nisi Te, Domine. Em inglês: Naught save Thyself, O Lord.
O Festival Internacional de Cinema Católico foi criado por Liana Marabini em 2010, e tem apoio do Conselho Pontifício da Cultura. O Festival apresenta filmes que mostram uma nova perspectiva da Igreja e procura alcançar aqueles que estão longe dela.
Este ano o vencedor foi Noelle, do diretor David Hall, que conta a história de um padre que chega a uma pequena vila inglesa com a intenção de fechar a Igreja do local, mas aí ele se depara com os habitantes da cidade. E se depara com suas próprias convicções de sempre procurar fechar Igrejas "não lucrativas".
Abaixo, um trailler do filme. Eu achei demais.
Será que vou encontrar no Brasil? Acho que terei que comprar pela internet.
Para ver os outros vencedores de 2013, clique aqui.
O site Rome Reports entrevistou Liana Marabini e falou do Festival.
Platão idealizou uma sociedade dividida entre três classes, dirigentes (líderes filósofos), guardiães e comerciantes. Nesta sociedade, o Estado dominava tudo, inclusive tirando os filhos dos pais para posicioná-los em cada classe. Em Nietzsche, temos o super-homem, que está acima do bem e do mal e tudo serve à sua vontade. Foi a batalha entre Platão e Nietzsche que o padre Robert Barron viu ao assistir o novo filme Homem de Aço.
Ele escreveu um texto bem interessante para o site Strange Notions. Traduzo parte do texto abaixo:
Eu realmente não me interesso pela mais recente versão cinematográfica do mito do Superman. Como muitos filmes de hoje, foi feito para a geração que vê jogos de vídeo e MTV, com ação constante, irritantemente frenética. No entanto, há um tema neste filme que é digno de alguma reflexão, ou seja, a tensão entre a autonomia individual e uma sociedade controlada pelo Estado. Homem de Aço começa com um segmento longo mostrando os últimos dias do planeta Krypton. Aprendemos que há um regime totalitário feroz, liderado por um General Zod, que está buscando a prisão de um cientista chamado Jor-El. Torna-se claro que Jor-El tentou minar a política do regime de controlar rigorosamente a genética dos recém-nascidos do planeta. Da mesma forma que na República de Platão, as crianças de Krypton são rigidamente pré-programadas para serem um membro de um dos três grupos sociais. Jor-El e sua esposa concebem um filho na maneira tradicional e tentam tentar enviar o seu filho, nascido em liberdade, longe de seu planeta moribundo. Não vou aborrecê-lo com muito mais detalhes da trama, mas basta dizer que o filho (o futuro Superman), de fato, foge para o planeta Terra e que o General Zod consegue sobreviver à destruição de seu mundo. O filme então se desenrola como a história de uma grande batalha entre o representante da liberdade e o avatar de manipulação genética e da tirania política. Antes que você pense que o link para Platão é um pouco forçado. Em seu clássico A Sociedade Aberta e Seus Inimigos, Karl Popper, um sobrevivente da tirania nazista, apresentou a República de Platão como o precursor de todos os totalitarismos que surgiram no Ocidente. Muitas vezes Popper observou que essas tiranias começam com a melhor das intenções. Os líderes de bom coração acreditam que as suas idias irão beneficiar o maior número de pessoas Na interpretação de Popper, a sociedade francesa pós-revolucionária, a Alemanha de Hitler, a União Soviética de Stalin, e o Irã dos aiatolás seriam imitações do ideal platônico: visões idealistas que rapidamente se transformam em opressão totalitária. Se Platão é o filósofo que melhor articula a natureza da sociedade totalitária, Friedrich Nietzsche é o filósofo que melhor exprime o caso limite do ego deificado. Além do bem e do mal, segundo ele, encontra-se a vontade do Übermensch, literalmente, o super-homem. Podemos ler a batalha entre o General Zod e Superman, portanto, como um símbolo da luta entre duas realidades falsamente divinizadas, o Estado-nação e o ego. Felizmente, há um estado de coisas que está para além deste confronto. Na religião descrita na Bíblia é eminentemente claro que há um só Deus e que qualquer tentativa de divinizar o Estado, o rei, ou os egos resultam em calamidade espiritual. Pode-se ler isto no relato da queda do homem no Gênesis, ou na história da Torre de Babel, ou na crítica de Samuel a ideia de Rei (I Samuel, capítulo 8) ou na história de Davi e Betsabeia (II Samuel, capítulo 11). Tenho certeza, caro leitor, que você vai perdoar que eu revele o final do filme. O Homem de Aço vence o general perverso. Em uma narração bíblica da história, o herói do individualismo, tendo derrotado o General Zod, Super-homem se ajoelha perante Deus.
Se você quer aprender o que é Islã com um católico, a pessoa certa para mim é Robert Spencer. Ele consegue discutir tudo sobre Islã com qualquer um e como qualquer um que conhece o Islã (seja muçulmano ou não) concluiu que o Islã (Alá) é incompatível com o mundo ocidental. São Tomás de Aquino concluiu a mesma coisa no século 13.
Se você quer chegar nesta conclusão lendo muçulmanos, leia o pai da Irmandade Muçulmana (Sayyd Qutd) ou um autor atual como Wael Hallaq, cujo título do último livro é justamente The Impossible State, que trata da impossibilidade de reconciliação entre Islã e o estado moderno.
Robert Spencer é talvez o autor mais lido nos Estados Unidos quando o assunto é Islã e tem talvez o site mais lido no mundo sobre islamismo, o site se chama Jihad Watch. Ele dá palestras pelo mundo todo, mas os muçulmanos extremistas o acusam de incitar a violência.
Cabe aos países permitirem a entrada dele para que ele apresente sua opinião sobre Islã, a vida de Maomé, terrorismo, homossexualidade no Islã, a mulher no Islã, etc.
Não é que o Reino Unido se submeteu aos muçulmanos e não permitiu a entrada dele no país. No link, Spencer mostra a carta recebida pelo Home Office (Departamento de Estado) do Reino Unido proibindo a entrada de Spencer, porque ele escreve que o Islã defende a guerra aos infiéis e é incompatível com o Ocidente, nenhum muçulmano que conheça o Alcorão poderia negar isso.
Além do livro que dá capa a este post, no qual ele ensina passo a passo o que é o Islã para leitores católicos (e tem prefácio de um padre), Spencer escreveu muitos outros, como mostro os dois exemplos abaixo:
Bom, fiquei bastante triste com a notícia. Uma vez que eu mesmo já fui ao Reino Unidos falar basicamente a mesma mensagem que Spencer (e os próprios muçulmanos) fala. E também porque o Reino Unido recebe muitos anti-semitas e anti-cristãos que vão ao país. No Reino Unido tem até gente declaradamente terrorista islâmico vivendo com dinheiro público.
Para uma entrevista de Robert Spencer sobre sua proibição de entrar no Reino Unido, clique aqui.
A internet, na grande maioria das vezes, não o fortalece o debate, destrói o debate. E a causa disso é que estamos nos tornando binários, como pensamentos positivos/negativos, olhando simplesmente para rótulos. Alguém rotula algo ou outra pessoa, e o rótulo define o debate, passa-se para o próximo rótulo.
Nas manifestações do Brasil só se vê rótulos, imagens, não há debate profundo sobre nada. Alguém quer mais educação, saúde, investimentos, todos querem isso, o problema é como. E as manifestações não dizem como isso deve ser feito (é pelo Estado gastando mais dinheiro público, ou é com meritocracia nas escolas, nos hospitais e redução de impostos? ). Outros querem transporte gratuito para todos, sem responder quem vai pagar a conta.
Também rotulou-se no Brasil que a PEC 37 facilita a corrupção, daí deveria se eliminada, e a imensa maioria das pessoas nunca leu a PEC 37. Ontem, o Brasil acabou este projeto de lei 37. Os jornais a definem como reduzindo o poder investigativo do Ministério Público, e pronto. Como se o Ministério Público fosse um órgão perfeito em suas atitudes.
Eu não sei o que é a PEC 37, não confio em rótulos, nunca li o texto, não sei se é boa coisa, mas sei que o MP, como qualquer órgão, não faz um trabalho perfeito (erra inúmeras vezes) e muitas vezes ultrapassa suas funções. Então, por que não podemos discutir o que faz o MP? Tem gente no MP, por exemplo que quer eliminar o Cristo Redentor, pois o Estado brasileiro é laico.
É o efeito binário da internet. Vejam um vídeo bem ilustrativo deste efeito, que faz com que nos tornemos como computadores, binários, sim/não, contra/a favor. O vídeo fala de um livro de Nicholas Carr, The Shallows (Os rasos) - What the Internet is Doing to our Brains (o que a internet faz com os nossos cérebros).
Traduzo parte do vídeo em azul.
Você está lendo um texto na internet, aí você recebe uma mensagem, que vem com uma foto engraçada, então você quer mandar para outros a foto. Então, você passa a checar o facebook que vem com uma notícia de uma ataque de um urso panda, daí você ver um vídeo de um urso panda atacando uma criança e passa a pesquisar ataques de ursos pandas. Esta confusão de acesso a informação ocorre o tempo todo na internet. E isto obviamente tem efeito sobre a gente (ficamos estúpidos). Passa-se a falar do livro de Nicholas Carr. Carr diz que estamos ficando superficiais. Daí, o vídeo mostra um pouco de história. Na época da cavernas o homem tinha que saber tudo em sua volta para poder sobreviver, e o cérebro produz químicos para manter a sobrevivência. Hoje, com o mesmo cérebro, não temos tanto problema em sobreviver, mas a internet gerou uma compulsão, um vício, de estar sempre checando informação, mensagens, fotos, vídeos, etc. Vivemos em perpétua distração.Não temos tempo de contemplação, de análise. Sem contemplação, nós não conseguimos aprender nada, precisamos de tempo para consolidação na memória, para que o aprendizado saia do curto prazo para se manter na memória por um longo período de tempo. Hoje, você recebe uma informação valiosa, mas aí recebe uma mensagem no facebook e tchau análise. Atenção é a chave para o aprendizado, se você só se distrai, você fica estúpido. Daí alguém diz: para que serve aprender se eu posso pesquisar no Google? Carr: "Se você substitui sua mente pelo Google, você não está mais pensando, você está se tornando um computador, binário". Não sabe nada. Os gênios são aqueles com profunda análise que são geradas pela atenção e contemplação. A internet é boa, mas saiba usá-la, desligue-se em boa parte do seu tempo, para que possa ser humano.
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Hoje é dia de São Josemaria Escrivá, o criador da Opus Dei, um homem que conheceu muito bem na sua vida o poder destrutivo de rótulos, inclusive vindo de padres.
Os jovens hoje preferem facebook, leitura rápida de milhões de coisas, sem fixar em nada, não gostam de livro, não conseguem nem ver um vídeo que tenha mais de 5 minutos. Mas o cristianismo precisa chegar até eles. Para chegar até eles, o Catholic Answers teve uma excelente ideia: uma revista em quadrinhos com personagens que passeiam pelo universo e explicam as provas da
existências de Deus, o que é a alma e as diferenças entre catolicismo e
protestantismo, por exemplo. Sensacional. Vou comprar um para mim e outro para meu filho, assim ele pode estudar inglês e, ao mesmo tempo, aprender as coisas mais importantes da vida.
O site que me indicou os quadrinhos é o St. Joseph´s Vanguard. O autor do blog (Devin Rose) fez a mais perfeita indicação para que eu comprasse. Ele disse que a revista em quadrinhos lembrou o livro de Edward Feser, the Last Superstition. Eu já indiquei o Last Superstition aqui no blog. É seguramente o melhor livro que li este ano, se os quadrinhos lembram Last Superstition, então deve ser fantástico.
A revista em quadrinhos foi escrita por um monge maronita que se autointitula Amadeus.
Aqui vai a tradução (em azul) da explicação do livro que está no site do Catholic Answers:
Brendane Ercsão apenasoscarteirosinterplanetários comuns, tentandoencontrar o caminho deles na galáxia.Mas um dia,enquanto pilotavamcargaatravés dosconfins do espaço, de repente, encontram-seem uma viagemque eles não esperavam: uma viagem paraa verdade.
Umtipo totalmente novoderecursopara a apologéticacatólicae de evangelização, TheTruthIs Out Therecombina a emoçãovisual ehumorpeculiarde quadrinhos comsólidafilosofia populare teologia.O resultado é umlivro em quetodos, desdeadolescentes aadultos podemencontrar respostasacessíveisa perguntas sobreDeus, a alma, a verdadeira felicidade, e muito mais ese divertir fazendo isso!
E comoBrendane Erciniciamsua jornadano início, os leitores não têmde ser católicosoupossuir qualquer tipo defé,para apreciar asidéiaspensadase argumentosque vãoencontrar. Basta uma mente aberta(eum senso de aventura), você vai sairdessas páginascom umanoção mais clarado propósito devida,e uma melhor compreensãodas razões paraacreditar em Deus, em Jesus e na Igreja.E se você jáé cristão, The Truth is Out There vaiaprofundaro seu conhecimentoda Fé,e aguçarsuas habilidades emdefendê-la.
Abaixo, um vídeo que faz campanha pelo livro, dizendo que muitos avós estão tristes ao ver seus filhos e netos perdendo a fé cristã e que os jovens de hoje não se interessam por livros, The Truth is Out There tenta chegar a estes jovens. No final do vídeo, há um pedido de contribuição para a organização Catholic Answers.
Eu
sei que este blog tem poucos acessos (por volta de 200 por dia) para gerar uma
ideia que possa circular rapidamente (e eu não uso facebook ou twitter), mas aqui vai uma sugestão para a CNBB
nesse momento difícil de manifestações violentas por todo Brasil: que tal
imitar a CNBB dos Estados Unidos (USCCB) e fazer uma quinzena de orações e manifestações por um Brasil melhor?
Li no Estadão hoje que a CNBB se juntará a OAB para pedir reforma política e transparência de gastos públicos, achei a pauta frágil (e vaga) pois cabe muita coisa ruim em uma reforma política, ainda mais tendo o Congresso que temos. E muita de transparência já existe e é divulgado, as pessoas é que não prestam atenção. Pode valer a iniciativa. Mas acho que o apelo pela santidade dos brasileiros (incluindo políticos) é bem mais importante.
Abaixo, o vídeo da Quinzena pela Liberdade nos Estados Unidos que acontece desde o ano passado.
O projeto foi aprovado na divisão entre partidos. O Partido Republicano votou em peso pela lei (apenas seis foram contra), e o Partido Democrata (partido do presidente Obama) votou contra (apenas seis foram a favor). Obama, como sempre, honrou o nome de presidente americano que mais defende o aborto na história, e já prometeu vetar a lei, que não deve passar no Senado, que tem maioria democrata.
Esquerdistas amam o aborto (a morte), e o principal argumento é que ser contra o aborto é atacar a liberdade das mulheres sobre o próprio corpo. Um argumento cai por terra a partir do momento que se entende que não se trata do corpo da mulher, é outro corpo, outra vida dentro do corpo dela, que a mãe não tem o direito de matar.
Acho que a ideia de centrar na dor para banir o aborto, interessante, mas não precisamos da dor para saber que há outra vida dentro da mulher.
Mas é interessante como mostra o cartaz que ilustra este post.
Se você perguntar ao Obama ou a qualquer esquerdista (hippies e afins) se o mundo deveria repensar a derrubada de árvores pois teria sido provado que as árvores sentem dor ao serem atacadas com machados, a imensa maioria, se não todos, diria que sim.
Por que, então, os humanos que sentem dor não teriam também o direito de receber o mesmo benefício, de ter a vida poupada por sentir dor?
Rezemos pelas crianças no ventre, que elas tenham vida sempre.
Estou realmente com receio do que está acontecendo no Brasil, detesto todos os partidos políticos brasileiros, para mim são muito semelhantes ideologicamente, temos FHC que defende a liberalização de drogas e Lula que sempre apoiou manifestações que destroem prédios públicos (ver MST). E os dois beijaram a mão de Sarney, que é político de maior sucesso no Brasil.
Mas as manifestações estão tirando o Estado das ruas, sem Estado não há democracia. Sem instituições o que há é o caos. E ninguém no Brasil (político ou não) tem moral suficiente para impor uma liderança aos manifestantes.
A imprensa entrevista os "manifestantes bonzinhos", que não querem violência. William Bonner repete todo dia no Jornal Nacional: "apenas uma minoria perturba o movimento pacífico". Talvez, ele esteja protegendo a TV Globo que costuma ser odiada por muitos brasileiros, tentando ser amiguinho dos manifestantes, mas a violência é que domina. Os manifestantes bonzinhos que dão entrevistas serão os primeiros a deixar as ruas, e a violência é que vai permanecer.
Na anarquia, o que sobra é morte (destruição).
Historicamente, movimentos anárquicos trouxeram a morte, em especial de padres. Por exemplo, na Guerra Civil espanhola, anarquistas e comunistas mataram 13 bispos (um deles sendo castrado e exposto nu pelas ruas), mais de 4 mil padres, mais de 2 mil religiosos (freis, freiras) e milhares de religiosos leigos. Mataram milhares de padres também na Revolução Francesa, na Revolução Mexicana, na Revolução Russa, na Revolução Cubana,...
Começaram a jogar pedras em uma Catedral que é Patrimônio da Humanidade.
(Agradeço a indicação do ataque à Catedral ao blog Diplomatizzando)
A reunião bilateral entre Obama e Putin foi péssima, como as próprias caras dos protagonistas mostram. Eles discutiam o que fazer com a guerra na Síria. Em resumo, a guerra da Síria é uma guerra entre muçulmanos. Como disse um amigo norte-americano, para o bem do mundo, nenhum dos lados deveria vencer. É uma guerra entre xiitas (presidente Assad, Irã e Hezbolá) de um lado e sunitas (Al-Qaeda, e terroristas islâmicos do mundo todo) do outro.
Obama resolveu que iria ajudar os sunitas para derrubar o regime de Assad, dizendo que Assad usou armas químicas (acho que já vi esse filme estrelado no Iraque).
Putin não é santo, obviamente, está defendendo seu lado, a Rússia fornece armas para o regime de Assad e muitos dizem que ele apoia o regime iraniano com armamentos. A quem diz que ele fornece armas para Assad, ele responde que está apenas cumprindo contratos feitos no passado.
Mas Putin está completamente certo em suas críticas a Obama.
Graças a Deus, eu conheço boa parte das principais capitais do mundo, e sempre quis conhecer Istambul. Mas perdi a vontade ontem.
O principal monumento de Istambul é certamente a Igreja Hagia Sofia (que muitos conheceram ao assistir uma novela da Globo chamada Salve Jorge). Hagia Sofia (Santa Sabedoria) é o Cristo Redentor da Turquia, qualquer imagem da Turquia aparece a Igreja, como qualquer imagem do Brasil aparece o Cristo.
Na Turquia, como no Brasil, estão havendo muitas manifestações, especialmente na Praça Taksim. Uma das demandas do povo turco é acabar a contínua islamização do governo do primeiro-ministro turco Recep Erdogan. Erdogan está levando a Turquia para uma situação que ocorria antes do "Pai da Turquia" (Ataturk). Em poucas palavras, antes de Kemal Ataturk tínhamos o Império Otomano que procurava espalhar o Islã através de domínio militar e usava a lei islâmica que considera os adeptos de outras religiões como dhimmis (subordinados legalmente). Isto levou ao genocídio de armênios no início do século XX.
Ataturk levou a Turquia para o secularismo e tirou a religião islâmica do poder. Agora, Erdogan está retornando.
A Igreja Hagia Sofia é uma Igreja cristã do ano 537 d.C. Isto mesmo, a Igreja é anterior a própria existência de Maomé que nasceu no ano 570 d.C e criou sua religião no ano 610. E é fantástica.
Com a queda de Constantinopla para os muçulmanos no ano 1453, a Igreja foi profanada e quase destruída. Minaretes muçulmanos foram colocados.
Mas, por milagre, manteve algumas imagens cristãs internamente (foto de um afresco da Igreja abaixo).
Ataturk, em 1934, em um grande passo, para secularização do país, transformou a Igreja no que ela é até hoje, em um museu, evitando que ela fosse destruída.
O texto de Raymond Ibrahim (um egípcio especialista em Islã) conta que outras Igrejas cristãs também muito antigas já foram transformadas em mesquitas. E um monastério dedicado a São João Batista também está em vias de virar mesquita. Não é por falta de mesquitas no País, há 3 mil mesquitas apenas em Istambul.
Começou, supostamente, por conta de 20 centavos, agora são protestos "contra tudo" em vários lugares. Todos se perguntam onde vai parar. Se você considerar a destruição como resultado de algo, vai dar em alguma coisa, se estamos falando em "construir" algo, não vai dar em nada. Para dar em algo é necessário uma ideologia.
É engraçado ver as televisões insistindo em "manifestações pacíficas", mesmo mostrando imagens de violência. Ontem, chegou a ser ridículo a jornalista da Globo falando com um sorriso no rosto (para mostrar compaixão com o movimento), enquanto o repórter de campo contava que havia dois policiais feridos dentro da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro e um tinha quebrado o braço.
É também engraçado quando se entrevista os manifestantes. A primeira que vi foi uma tentativa da TV Globo de entrevistar uma líder do movimento Passe Livre. A representante começou defendendo o transporte gratuito para todos os estudantes, no segundo seguinte já defendia o transporte gratuito para todos, "porque as empresas só visam o lucro". Obviamente, pela lógica dela deveríamos acabar com todas as empresas, pois elas visam o lucro para se sustentar. E assim teríamos o paraíso cubano ou norte-coreano. Depois vi outro manifestante dizendo que estava lutando "contra o sistema". Depois outro disse que estava lutando por "melhor educação, saúde, investimento,...".
Eu chamaria o movimento de Buraco Negro. Puxa tudo para dentro de si, mas destrói tudo.
A única coisa de boa do movimento que vejo é a expulsão dos partidos políticos (e sindicatos) de dentro do movimento. Mais um sinal que os nossos partidos são semelhantes e que os sindicatos são governo.
Na semana passada, o Papa Francisco se reuniu com a Conferência Religiosa da América Latina e do Caribe (foto acima). Eu fiquei assustado com a foto ao ver freiras sem véu (e sem as roupas tradicionais) diante do Papa. Como disse o jornalista inglês Damian Thompson, isto jamais ocorreria com o Papa Bento XVI. Alguns acham bobagem, eu não acho. É necessário e importante mostrar com suas vestimentas a importância do evento e da pessoa com quem você trata.
Mas o pior foi o que aconteceu após a conferência, um dos participantes anotou que o Papa criticou os conservadores católicos por lhe presentear com um rosário e anotou também que o Papa falou contra o "lobby gay" no Vaticano.
Em todo o caso, eu fiquei bastante chateado com a possível crítica a quem presenteia rosários. Rezo para que não reflita o pensamento do Papa Francisco, que gosta muito de se arriscar e falar de improviso. Damian Thompson (que é católico) chamou o Papa Francisco de "tagarela" por essa tendência de improvisar perigosamente.
Com relação à presença do "lobby gay" no Vaticano. Eu imagino que realmente exista, o mal há em todo lugar. Tem gente que fala até em adoração ao diabo feita por padres. O que é preciso é simplesmente seguir a orientação da Igreja: "ama-se o homossexual, mas não o ato que ele pratica". Se há um padre como desejos sexuais gays e resisti a eles, com oração e apoio, tudo bem, mas, caso contrário, se ele pratica ou defende quem pratica atos homossexuais, deve sair da Igreja.
Li ontem um texto do padre John Zuhlsdorf, realmente parece que conhece o "lobby gay" do Vaticano.
Ele não detalhou e nem deu nomes, mas mostrou que conhece o comportamento de um grupo que se mexe sorrateiramente dentro do Vaticano na defesa do homossexualismo.
Rezemos pela Igreja e pelo Papa Francisco, com nossos rosários. Que Ela e o Papa, como se faz há séculos, resistam às tentações modernas de aprovar o comportamento homossexual ou o casamento gay.
Que o padres mostrem cada vez mais o exemplo do amor e compreensão por homens e mulheres que tenham tendência homossexual, mostrando que eles podem carregar a cruz dessa tendência olhando para Cristo.
Estes dois homens acima resolveram se matar, procuraram um médico que fazia eutanásia. Eles eram doentes terminais? Não, estavam completamente saudáveis. O que tinham, então? Eles eram surdos e estavam ficando cegos, então como viam que ia depender mais das pessoas, eles se desesperaram e decidiram se matar. Seus pais não apoiaram a decisão deles de se matarem, mas eles insistiram.
Os dois homens acima se chamavam Marc e Eddy. Eles eram belgas e a Bélgica permite eutanásia, assim como a Suiça, a Holanda e Luxemburgo.
A Bélgica agora está em vias de aprovar eutanásia até para crianças que desejem se matar. Como diz o padre Andre-Joseph Leonard na reportagem: "na Bélgica menores não podem comprar ou vender coisas, nem se casar, mas de repente eles parecem maduros para se matar".
Há também o caso de uma senhora que foi diagnosticada como tendo início de Alzheimer. Ela decidiu então que vai fazer eutanásia, assim "que ver que irá perder o controle do que pensa". O marido apoia, discute-se apenas se os netos vão assistir a vó se matar.
Nos Estados Unidos, alguns estados (como Oregon, Washington, Vermont e Montana) permitem o suicídio assistido, que diferencia da eutanásia apenas pelo fato de que é o paciente que aplica a dose letal.
Tem também nos Estados Unidos um grupo chamado Final Exit Network (Rede Saída Final), que divulga a "exit bag" (bolsa de saída), da foto abaixo:
Você coloca a exit bag na cabeça e joga gás hélio, daí morre.
Qualquer um pode fazer isso, crianças ou adultos.
O que acontece com o mundo hoje que cada vez mais vê a morte com bons olhos? Nós não vivemos mais e de forma mais confortável do que nossos pais, especialmente em países como Estados Unidos, Bélgica ou Suiça?
O que dizem os defensores da eutanásia? Eles sempre falam em: 1) ter controle da vida; 2) morrer com dignidade; 3) Não provocar prejuízo para a sociedade.
A clínica na Suiça que faz eutanásia se chama Dignitas (dignidade).
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O que acontece com o mundo? Orgulho. As pessoas não aguentam depender das outras, é um fardo enorme para o mundo que idolatra a aparência.
Dignidade virou sinônimo de ótima aparência e riqueza para fazer o que bem entender. A falta de dinheiro ou a simples expectativa de uma aparência ruim levam às pessoas em pensar em si matar.
É também egoísmo. Hoje, não temos tempo para os outros, não queremos ter filhos, por exemplo, porque iria exigir muito da gente, daí o valor que se dá ao aborto.
É o mundo eliminando os carentes pelo modo mais simples, convencendo a eles mesmos que eles não prestam para nada, pois iram depender dos outros.
Devemos aprender a nos dedicar aos outros para vencer o egoísmo. E devemos também aprender a se deixar ajudar para vencer o orgulho.
Ele chama-se Giovanni. E o que ele faz é demais, sensacional. Ele deu um entrevista para o blog de Brandon Vogt.
Brandon Vogt, um blogueiro católico muito conhecido nos Estados Unidos, estava em Washington dando uma palestra e Giovanni se aproximou dele. Giovanni disse que tinha 9 anos e que também tinha um blog, chamado iamgodshands.blogspot.com.
Vogt ficou impressionado e pensando o que uma criança de 9 anos escreveria em seu blog.
Daí Giovanni disse que fazia carteiras de fita adesiva com mensagens em defesa da vida. Ele começou a vender suas carteiras para amigos e familiares. Agora, ele vende para todo os Estados Unidos e todo o dinheiro vai para diferentes instituições de caridade.As carteiras são personalizadas, você escolhe as cores e até a mensagem.
Brandon: Estou com meu novo amigo Giovanni. Giovanni, me diga o que você faz na internet? Giovanni: Eu tenho um blog sobre quantas carteiras eu vendi e o sobre que todo o dinheiro vai para caridade e sobre o que eu posso fazer para ajudar na internet. Brandon: Isto é demais. Giovanni faz carteiras a mão, vende por dois dólares e doa todo o dinheiro para internet. Mostre a carteira, Giovanni. Giovanni: Esta é a parte da frente. Tem uma mensagem e tem meu blog e meu email. Brandom: O nome do blog éiamgodshands.blogspot.com Giovanni: Em algumas dessas carteiras, você pode ter uma foto nelas. Brandon: É mesmo? Quantas carteiras você conseguiu vender até agora? Giovanni: Não sei. Brandon: Provavelmente, milhões, não? Giovanni: Não, provavelmente não tanto. Brandon: hehe Giovanni: Mas eu mantenho anotação de quantas eu tenho vendido. Minha primeira doação foi para uma organização chamada Divine Mercy. Foi 18 dólares. Brandon: Nossa. Demais. Giovanni: Eu tive essa ideia de fazer carteiras e de doar para caridades. Daí eu também pensei em colocar mensagem em favor da vida nelas.
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Eu visitei o blog dele e achei fantástico. E perguntei no blog de Brandon se Giovanni venderia algumas carteiras para o Brasil. A mãe dele respondeu que Giovanni está pronto para o trabalho é só mandar os detalhes. Demais.
Vi no blog do Giovanni, que ele é um garoto bem atarefado com as tarefas da escola e participa ativamente das atividades da Igreja, além de fazer suas carteiras.
Olhem que ótima ideia para nossas crianças brasileiras, fazer algo para as instituições de caridade.
Vou pedir cinco carteiras para o Giovanni com a mensagem do Papa Bento XVI:
"Find the courage to proclaim Christ and the unchaging truths which have their foundation in Him - including the most defenseless of all human beings, the unborn child in the mother´s womb" (Encontre coragem para proclamar Cristo e as verdades eternas que têm fundamento Nele, incluindo (a verdade da defesa do) ser humano mais desamparado de todos, a criança no ventre da mãe)
Para pedir também basta escrever (em inglês) para iamgodshands@gmail.com.
Isto é, uma enorme parte das famílias de Richmond não tem o pai dentro de casa.
Como disse Sean Powell sobre a pesquisa, o problema não é só de Richmond, nem só de negros. É um problema mundial.
Para mim, é a cultura de valorização extrema do sexo (a pornografia espalhada na sociedade), de valorização extrema da chamada "busca da felicidade" (com a aceitação do aborto e do casamento gay), que faz com que as pessoas (homens e mulheres) abandonem completamente a responsabilidade de se criar um ser humano e não se saiba mais o que é a vida nem o que significa casamento.
As principais vítimas disso são os mais frágeis: as crianças.
Qual é o valor da presença de um pai em casa?
Qual é o resultado psicológico e social da ausência dos pais?
A pesquisa feita pela rede NBC e pelo jornal Wall Street Journal perguntou aos americanos quais eram as razões da pobreza no país, a maioria respondeu que o povo estava recebendo dinheiro demais do poder público (welfare) , que inclui o bolsa família deles (food stamp). Os americanos se acostumaram a ficar dependentes do governo. Em segundo lugar é que vem a falta de oferta de trabalho e em terceiro a educação. Em quarto, a falta de estrutura familiar. Em quinto, a falta de ética no trabalho. Interessante, é que apenas em sexto vem a falta de apoio do governo. Em sétimo, drogas e oitavo, está a descriminação racial. Ver gráfico abaixo da pesquisa.
Tenho impressão que se a pesquisa fosse feita no Brasil, o resultado seria bem diferente, mas acho que uma boa parcela da população sabe que o Bolsa Família é bastante prejudicial aos próprios recebedores.
Acontece que este problema vivido pelos Estados Unidos e Brasil, diagnosticado pela juíza, não é restrito aos dois países. A Europa, por exemplo, é o maior exemplo do efeito do welfare, grande parte da população é paga com dinheiro público sem realizar qualquer trabalho.
O mundo está com medo de trabalhar. O valor do trabalho está sendo reduzido. O resultado é mais estupidez. Como dizia minha vó: "cabeça vazia é oficina do Diabo".
(Agradeço a notícia da pesquisa NBC/WSJ ao site Weasel Zippers)
O Islã, pelo próprio nome, prega total submissão a Deus. O Alcorão discrimina as mulheres (não descreve nem o paraíso para elas) e os muçulmanos detestam gays ao ponto de enforcá-los. Dado que ser esquerdista significa ter um tendência de ser ateu e ser a favor das minorias (gays, mulheres e negros), por que os esquerdistas do mundo se juntam e respeitam os muçulmanos?
Para mim, a razão é simples, tanto esquerdistas como muçulmanos odeiam a cultura judaico-cristã, odeiam os judeus e os cristãos. O ódio os une.
Vou mostrar três notícias de ontem que mostram este amor no ódio de esquerdistas e muçulmanos.
A primeira notícia vem do estado da Califórnia, mais especificamente da cidade de São Francisco. Seguramente, o estado mais esquerdista dos Estados Unidos é a Califórnia, e a cidade que mais representa este esquerdismo é sem dúvida São Francisco, uma cidade conhecida como paraíso para gays.
Algum americano poderia imaginar a prefeitura de São Francisco gastando dinheiro público para fazer um local especial para que cristãos e judeus orassem? Certamente os ateus e esquerdistas iriam destruir a prefeitura e atacar o prefeito. Cadê este pessoal contra esta construção no aeroporto???
A terceira notícia vem da Europa e mostra o especial ódio aos judeus, que ainda há inclusive na Alemanha, país que conhece muito bem onde este ódio vai parar.
A Alemanha se juntou a 13 países europeus para discriminalizar os produtos de judeus que vem da região da Samaria e da Judeia, onde existem assentamentos judeus. Os produtos dos muçulmanos deste mesmo local não seriam descriminados. A medida visa atacar os assentamentos judeus em Israel. Mas se não há medida semelhante para atacar os russoS na Chechênia ou mesmo os Ingleses na Irlanda do Norte, então é puro anti-semitismo que remonta ao "Kauft nicht bei Juden" (Não comprem produtos de judeus) de 1933, quando começou os ataques a judeus na Alemanha de Hitler.
E assim caminha o mundo, odiando cristãos e judeus.
Que Deus nos fortaleça, pois o mundo é destes que nos odeiam.
Edward Snowden (foto acima) delatou o monitoramento de dados de telefone e internet feitos ilegalmente pelos serviços de inteligência dos Estados Unidos. O jornal The Guardian entrevistou ele. Ele conta que esperava que Obama diminuíssem as escultas e espionagem feitas pelos órgãos de segurança contra os próprios cidadãos americanos, mas que Obama fez foi piorar e ampliar a espionagem Ele mostrou que os Estados Unidos escutam e observam (usando a internet) praticamente todos os cidadãos e inclusive estrangeiros. As leis americanas não permitem isso. E Obama, quando era oposição a Bush, foi um dos primeiros a denunciar que o estado não podia vigiar seus cidadãos e prometeu na campanha que iria acabar com isso. Eu acho o Obama um desastre completo, mas será que Snowden fez certo em denunciar? Eu acho que não. Ele tem razão, os Estados Unidos agem ilegalmente e o governo americano deve ser denunciado. Mas a posição que ele exercia dentro de órgãos de segurança não permitia fazer o que ele fez. Se você quer denunciar como age mal o governo, você não pode ser espião dentro do governo. Você perde a razão. Você trai a confiança que depositaram em você. O efeito Snowden não tornará os governos mais confiáveis e respeitando a privacidade dos cidadãos, mas certamente os órgãos de segurança vão ser bem mais cuidadosos na hora de admitir alguém. Um pergunta que os americanos fizeram: em quem votou Snowden nas eleições presidenciais, já que ele esperava que Obama agisse melhor? Ele disse que votou em "terceiro partido". Mas foram pesquisar as doações de campanha e descobriram que ele contribuiu financeiramente para a campanha de Ron Paul. Por isso, os sites dizem que Snowden é "Paulista". Isto explica muita coisa (caso seja verdade). Ron Paul, na verdade é do partido republicano, mas é um cara outside ao partido. Ele tem uma abordagem totalmente contrária a qualquer guerra, quer que os Estados Unidos abandonem todos os conflitos e economicamente é pelo livre comércio, quer reduzir todas as tarifas e reduzir o estado ao mínimo do mínimo. Muita gente nos Estados Unidos (e no Brasil) gosta de Ron Paul. Eu detesto. Acho que ele é completamente louco, sem noção do efeito da saída dos Estados Unidos dos conflitos e sem noção do que ocorre no mundo comercial.
Essa é a história do cirurgião ortopedista Dr. Joseph Dutkowsky (foto acima). Uma história de um homem que aos 57 anos era engenheiro e decidiu se tornar médico. Ele trata crianças e adultos com as mais diferentes deformidades, ele leva sua fé em Deus para tratá-las e sente Deus neles.
Vou traduzir apenas parte do vídeo da PBS abaixo, mas vocês podem ver toda descrição (em inglês) clicando aqui:
DR. JOSEPH
Dutkowsky (cirurgião ortopédico): este é um jovem que não possui uma parte genética de 6 cromossomos.
Bob FAW, correspondente: Em uma clínica movimentada na zona rural do estado de Nova York, o cirurgião ortopédico Dr.. Joseph Dutkowsky vê centenas de crianças e adultos com deficiência por distúrbios que os deixaram aleijados ou deformados. Ou, como no caso de Omer King Jr. de 19 anos de idade, cego e surdo a partir de uma disfunção metabólica.
Dutkowsky: (Falando ao paciente) vamos puxar. Um, dois, três.
FAW: Como médico, tudo que Dutkowsky faz é baseado na sua profunda fé católica.
Dutkowsky: (Falando com enfermeira) Vamos tirar Jr. daqui. "São Francisco disse: "para pregar o Evangelho sempre, se necessário usando palavras." E assim, você prega o evangelho agindo. As pessoas não precisam que eu faça uma homilia. As pessoas não precisam que eu ensine para elas. Elas precisam que eu cuide delas. Elas precisam que eu entre aqui com o amor de Deus e tente repartir este amor com elas da melhor maneira que eu possa.
FAW: Seja tratando Omer Jr. ou dois pacientes com paralisia cerebral, Josie e Chris Rose. ... Dutkowsky: Paciente assim querem que eu os ouça. Eles querem que eu escute a história deles, eles têm uma história, todos têm.
FAW: Aos 57 anos Dutkowsky era engenheiro, aí ele diz que sentiu um chamado para ser médico.
Dutkowsky: Eu apliquei para a escola de medicina e escrevi meu ensaio. Eu escrevi que queria usar tecnologias para ajudar pessoas com deficiências. Não há ninguém na minha família com deficiências. Eu não conhecia ninguém com deficiências quando eu decidi me tornar médico. Então, eu acho que foi um chamado do Espírito Santo. FAW: Para cada paciente, Dutkowsky usa uma abordagem à moda antiga, sem pressa, raramente encontrada na prática médica moderna hoje.
Dutkowsky: Do
ponto de vista espiritual, o que eu tento fazer é que se eu não posso curar o paciente, nem mesmo melhorar a condição do paciente, se eles estão sobrecarregados demais com a cruz que carregam, se eu ficar ali por um tempo com eles pode ser o suficiente para eles conseguirem forças para continuar. . Dutkowsky: É uma enorme responsabilidade. Eu peço a Deus para estar comigo e me ajudar, pois o que eu faço envolve enormes riscos. FAW: Dutkowsky, toda
semana, ele dirige mais de três horas para ver seus pacientes, muitas vezes vai rezando.
Dutkowsky: É uma oração ao Espírito Santo. É o "Espírito Santo, alma da minha alma, eu Te adoro. Me iluminai, me guie e me conforte. Diga-me o que fazer. " ...
FAW: Tratando pacientes tão jovenscom deficiênciapoderiam fazer a pessoa pensar que Deus não é misericordioso. Pode-se perguntar por que Deus permitiu isso a esta pessoa?
Dutkowsky: Não, eu não penso assim, por causa do que eu vejo quando vejo Omer Jr. Eu entro na sala e sinto o amor, é uma energia que vem de fora que me atrai.
FAW: Há pessoas, me perdoe, disformes, mal formadas, torcidas, aleijadas, e você consegue ver a semelhança com Deus nelas?
Dutkowsky: Sim, eu consigo.Eu vejo Deus em cada uma dessas pessoas.
Dutkowsky: Há dias que vou para casa chorando, porque o sofrimento é real. Maspartilhar sofrimento é uma benção. A profundidade do amor, a profundidade da compaixão, a profundidade de trabalhar com pessoas assim, isso é um privilégio.
A "grande prostituta" é um termo usado no Apocalipse (capítulo 17:1). Se a gente vai na Bíblia de Jerusalém (a melhor Bíblia para estudar...a Bíblia), vemos que o termo se refere à Roma dos imperadores, especialmente do tempo de Nero (que é a "besta" no Apocalipse).
A expressão foi usada para dar título a um livro lançado pelo Vaticano. O livro procura desmistificar os mais conhecidos estereótipos que são usados para atacar a Igreja, como a Igreja odiaria as mulheres e os judeus ou que a Inquisição seria o pior processo jurídico da história.
Não comprei o livro ainda, pois não achei a versão do livro em inglês, mas como a "grande prostituta" do Apocalipse não é a Igreja, o termo deve se referir ao fato de que se costumava jogar pedras nas prostitutas, como se joga pedras (estereótipos falsos) na Igreja.
O Rome Reports descreve o livro e entrevista a editora Lucetta Scaraffia. Vejam o vídeo da Rome Reports abaixo, traduzo o que ele diz em azul.
Alguns dos estereótipos mais comuns contra a Igreja são de que ela é anti-semita, ele odeia as mulheres, é um inimiga da ciência e que quer os fiéis sofram. Todos esses preconceitos comuns são analisados no livro 'La Gran Meretrice. Traduzido em Inglês, isso significa que a "grande prostituta". É uma frase que faz referência a uma passagem do livro do Apocalipse. Apesar dos estereótipos, as pessoas ainda perguntam se eles são válidos e verdadeiros Lucetta Scaraffia faz parte da equipe editorial no Vaticano Osservatore Romano. Para o livro, ela reuniu sete especialistas do sexo feminino que analisam esses estereótipos comuns, como pode ser visto através de diferentes períodos de tempo da Igreja. Lucetta Scaraffia - Editora de "La Grande Meretrice" "historiadores sérios e rigorosos ficam irritados com as falácias difundidas que são ditas sobre a história da Igreja. Mas apesar de os historiadores não-católicos rejeitá-las há muito tempo, elas ainda são populares entre as pessoas cultas. Então, a gente queria demolir essas idéias. Mesmo que os católicos sempre vão debater esses pontos, é importante que eles sejam discutidos com a verdade e os fatos, e que o argumento seja inocentado de todos esses erros. " Então, para olhar profundamente para estas questões, os especialistas dizem que basta olhar para a história. História apenas ofusca os rumores. Lucetta Scaraffia - Editora de "La Grande Meretrice" "As pessoas ou não sabem ou não querem saber a verdade. Essas idéias têm séculos de idade. Por exemplo, a Inquisição é vista como o tribunal mais cruel e feroz na história, mesmo que tenha havido exemplos muito piores. Eu não estou dizendo que era algo bom, mas certamente não era tão cruel como outros tribunais da época. Um livro de Anna Foa, um historiadora judia, reconstitui a história da Inquisição descrevendo os tribunais como eles realmente eram. " O livro também examina dez dos "rótulos" mais comuns associados com a Igreja. Vários temas são abordados, incluindo a noção de que a pedofilia está ligada ao celibato sacerdotal. Lucetta Scaraffia - Editora de "La Grande Meretrice" "Nós escolhemos os temas que achávamos que eram os mais difundidos e urgentes". Como parte de sua investigação, os sete especialistas de renome que contribuíram para este livro, levaram cerca de um ano fazendo uma pesquisa aprofundada. Acima de tudo, o objetivo é mostrar que apenas a história dissipa alguns dos estereótipos mais comuns contra a Igreja.
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Tenho alguns livros sobre o assunto, ou sobre um dos temas. Por exemplo, sobre inquisição, recomendo o excelente Inquisition do maior especialista do assunto: Edward Peters.
Mas assim que aparecer a versão em inglês do "A Grande Prostituta", eu comprarei.
Ontem o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, Ayres Britto (foto acima), me lembrou Mark Ellis, presidente da associação internacional de advogados (International Bar Association). Ellis escreveu certa vez sobre a lei Sharia islâmica. Ele estava bem chateado porque os muçulmanos sempre apelavam para o Alcorão e Alá para não seguir leis internacionais, então ele disse que as leis internacionais são leis compulsórias (jus cogens), leis que obrigam a todos. Estas leis estariam acima da cultura e da religião?
Eu pensei: Como é que é? Leis que estão acima da cultura e de Deus? Como é que pode isso dada a definição de Deus e o fato de que as leis surgem e são baseadas na cultura?
Ontem, no Jornal Nacional, Ayres Britto falou a mesma bobagem.
O repórter perguntou pelo casamento gay, e ele respondeu: "Isto já está decidido, o Supremo já decidiu (em favor do casamento gay)".
Já está decidido????
Ele falou como se o fato de 10 ateus reunidos (uma vez que nenhum levantou qualquer argumento religioso) pudesse decidir sobre o que milhões de pessoas pensam e sobre a fé das pessoas.
Nos Estados Unidos, por exemplo o caso Roe vs. Wade fez a Suprema Corte de lá decidir em favor do aborto em 1973. Pergunte a qualquer americano se a questão do aborto "está decidida"? As ruas de Washington todo mês de março param para passar milhões de pessoas que defendem a revogação da liberalização do aborto. Muitos governadores reduzem o impacto da lei Roe vs Wade nos seus estados e muitos candidatos a presidente dos Estados Unidos prometem revogar esta lei.
As leis não estão acima de Deus, senhor ex-ministro!!
As pessoas não vão mudar sua fé, nem a Bíblia será rasgada por causa de uma lei internacional, nem muito menos nacional!!!