terça-feira, 30 de setembro de 2014

Papa Francisco, a Teologia da Libertação e o Peronismo.


Segundo um amigo próximo de João Paulo II, o Papa Francisco é peronista, que defende um capitalismo sem livre mercado, um capitalismo em que alguns se juntam ao estado para ganhar dinheiro e oprimir o povo.

Rocco Buttiglione foi muito próximo do Papa João Paulo II, assessorava o papa em questões relacionadas a economia. E conheceu de perto o que se passa na América Latina. Ele deu uma entrevista e revelou o que ele pensa do Papa Francisco.

Vale muito a pena ler a entrevista dada ao site Real Clear Religion. Ele conta a história de como se aproximou do Papa João Paulo II, na luta contra o comunismo. Vou traduzir aqui apenas as parte relativas ao Papa Francisco:


RCR: Você é muitas vezes creditado por levar João Paulo II a defender o livre mercado, especialmente no contexto da Centesimus Annus. Como você persuadiu ele? 

RB: Eu não diria isso, mas eu era um amigo. Eu conversei com ele sobre o que eu entendia do mundo.

RCR: Você acha que o papa Francisco também precisa se educar sobre economia? 

Buttiglione: Bem, você teve um papa da Polônia que veio a amar os Estados Unidosmuito mais que qualquer um imagina. Agora você tem um papa da América Latina e em um diálogo com ele nõs devemos tentar explicar outras coisas. Ele é não pode ser um papa apenas latino-americano, ele tem de aumentar seus horizontes. Como ele vai fazer isso?

Uma das primeiras coisas que João Paulo II fez quando se tornou papa foi visitar a América Latina. Lá, ele deu uma série de homilias, que se tornaram uma encíclica regional. Esta encíclica não é contra a Teologia da Libertação, mas é uma encíclica que diz: Nós queremos uma teologia do ponto de vista latino-americano. Ok.  Mas você acha que pode fazer isso usando Marxismo? Isso é errado. Você precisa de um diferentes abordagens para produzir uma verdadeira teologia teologia da libertação. 

Eu lembrei de um dia em que eu estava em Lima com Don Ricci,e falamos com um grupo de teólogos da teologia da libertação. Era o dia da festa do Senhor dos Milagres e o povo estava na rua. Eu disse aos teólogos. Vocês falam do povo? Abram as portas e olhem as ruas. Eles são o povo. Ele são o povo que não proletários marxistas, eles são o povo da cultura e religião. 

Então nós começamos a trabalhar na América Latina para criar grupos que queriam construir a verdadeira teologia da libertação, que não é marxista.

RCR: Qual teologia da libertação influencia o Papa Francisco? 

Buttiglione: Ele não é um marxista. Politicamente, ele é um Justicialista (Peronista). Os ocidentais podem chamar isso de populista. Justicialismo na Argentina tem sido um enorme movimento, dando pela primeira vez às pessoas do Terceiro Mundo a ideia de que elas têm dignidade. Eles são anti-capitalista e anti-marxista. Existe um modelo anglo-saxão de capitalismo, com a ideia de homem que se faz sozinho (self-made man). Isso é americano. Mas isso não é o capitalismo na Argentina. Na Argentina algumas pessoas fazem contrato com o estado, não enfrentam concorrência, não enfrentam risco e oprimem o povo. É o capitalismo criado pelo Estado.

Se eu pudesse sugerir um livro para o Papa Francisco, gostaria de sugerir que lesse Friedrich Hayek no livto The Counter-Revolution of Science: Studies on the Abuse of Reason. Irá ajudá-lo.

RCR: Se você pudesse dar um conselho ao Papa Francisco, qual seria?

Buttiglione: Bem, eu devo defendê-lo por três motivos: "Ele é o papa, ele é um amigo, e porque ele me disse: "Oh li todos os seus livros".  Mas, isso não é verdade!

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Eu não me surpreendi muito com as respostas. Já fui a Argentina umas três na vida e sempre fiquei impressionado com a mentalidade argentina.

Eu costumo dizer que cabeça política de argentino é bem pior do que a de brasileiro. Nós tivemos nosso peron, foi Getúlio Vargas, mesmo modelo populista que tinha atração pelo nazismo e dominava os sindicatos e povo com benesses. Mas nós brasileiros, superamos rapidamente o getulismo, os argentinos estão presos ao peronismo em todos os partidos políticos, desde a extrema esquerda até a extrema direita. E o capitalismo é o mesmo das facções políticas, é o capitalismo dos amigos do poder. O que os americanos chamam de crony capitalism.

O Papa tem um ranço peronista realmente. Buttiglione tem razão.

Eu fiquei impressionado foi quando ele diz que o Papa mentiu sobre ter lido todos os livros de Buttiglione. Talvez foi em tom de brincadeira que o Papa falou. Em todo caso, não gosto muito de frases ditas "socialmente".


(Agradeço a indicação da entrevista ao site The American Catholic)

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Os Pais de Ditadores Sanguinários (Stálin, Khadafi e Amim Dada)


Assisti no final de semana um documentário sensacional do History Channel. Ele se chama "Um Dia na Vida dos Ditadores". O canal History Channel tem se concentrado muito na idiotice de programas sobre extraterrestres, mas de vez em quando trata de forma muito boa um tema de relevância. Tanto é verdade que eu abandonei o canal, e só descobri o documentário pois tive a sorte de, ao ficar passar canais, ver no momento que estava passando o programa.

O documentário (traillers abaixo) retrata um dia importante na vida de três ditadores sanguinários, nojentos e pervertidos: Id Amim Dada, Momamar Khadafi e Joseph Stalin.

O que mais me impressionou no documentários, além dos relatos de quão pervertidos os ditadores  eram, foi a conclusão do documentário.

Os ditadores têm características semelhantes, uma delas é que costumavam ressaltar que eles nasceram pobres e subiram na vida com muito esforço "em favor do povo". Outra característica, era a megalomania, achavam que poderiam dominar tudo e todos.

Mas a característica comum mais importante para mim é o peso da falta da figura paterna na vida deles. No final, o documentário fala dos pais destes ditadores, esclarecendo que a figura paterna é extremamente importante para colocar limites em uma pessoa.

O pai de Id Amim Dada abandonou o catolicismo pelo islamismo e largou o filho na mão da mãe que praticava magia negra. Amin Dada passou a vida tendo várias superstições, combinou o Islã com estas superstições, como a de beber sangue do inimigo morto para que a alma do inimigo não lhe perturbasse.

O pai de Mommar Khadafi desprezava o filho que saiu da sua tribo muito pobre para estudar na cidade grande.

O pai de Joseph Stalin era sapateiro, alcoólatra, batia no filho e o abandonou.

Vejam os traillers do documentário, abaixo, o primeiro em português e o segundo na versão em inglês.








Rezemos pelos pais do mundo, que eles, as mães e todos entendam a importância deles. Os filhos entendem.



sexta-feira, 26 de setembro de 2014

O Estado Islâmico é Islâmico?


Parece uma loucura fazer a pergunta que dá título a esta postagem, porque os líderes do Estados Islâmico dizem que são islâmicos, que seguem os passos de Maomé, e que seguem a lei sharia estritamente, e sempre carregam o Alcorão. Além disso, dizem que o Estado Islâmico é uma califado que tem o objetivo de dominar tudo para Alá.

Mas os líderes do mundo ocidental (Obama, Cameron, etc) negam o islamismo do Estado Islâmico, dizem que o Islã é na verdade uma religião de paz e que o Estado Islâmico é dominado por uma ideologia que distorceria o Islã.

A quem devemos ouvir?

Eu devo publicar um texto sobre o Islã discutindo isso este ano, assim que eu publicar eu vou disponibilizar aqui no blog. Mas durante as conferências que fui no exterior para debater meu artigo, sempre aparece alguém para dizer que o terrorismo islâmico não é islâmico. Também é engraçado como costuma aparecer alguém que diz que vai entrar em contato comigo para mostra um imã que discorda do meu artigo. Bom, isto nunca aconteceu.

Mas ontem eu encontrei um tesouro sobre isso.

O grupo CAIR (Conselho para Relação Islâmica-Americanas), um grupo de influência da Irmandade Muçulmana, que vive defendendo Hamas, atacando Israel e que monitora avidamente tudo que considera islamofobia, como treinamento do FBI sobre terrorismo islâmico, resolveu escrever uma Carta Aberta dizendo que o Estado Islâmico não é Islâmico.

Você pode ler a Carta Aberta sozinho, e terá enormes dúvidas, basta que você tenha uma raciocínio lógico.

Eu sou professor de lógica. E nas minhas primeiras aulas eu costumo pegar frases do cotidiano que passam como ótimas, para criticar. Por exemplo, eu critico uma frase de Ruy Barbosa que está escrito nas paredes da Universidade que dou aulas. A frase diz: "Sem lei, não há salvação". Eu mostro para os alunos que a frase é vazia de sentido. Eu preciso das definições de lei e de salvação para que faça sentido e além disso há milhões de casos em que a lei é péssima ou perversa e assim fora dela é que há salvação. Mas também precisamos saber que salvação é essa.

Como este modo de pensar, você sozinho pode encontrar muitos vazios no texto da Carta Aberta. Estes vazios mostram inúmeros problemas com o Islã.

Ontem eu passei uma parte da tarde analisando a Carta. Mas o site Jihad Watch fez uma excepcional análise da Carta Aberta, mostrando os vazios que falo. Infelizmente a Carta é longuíssima, não seria possível a tradução para o português. Não tenho tempo.

Mas vou resumir meu ponto de vista em poucas palavras.

Primeiro a Carta diz que não se pode pegar pedaços do Alcorão para determinar um política, dever-se-ia analisar o todo, o Alcorão e os Hadith, que contam a vida de Maomé. O uso desses Hadith é complicado pois existem falsos Hadith.

Acontece que o assinantes da Carta fazem justamente o que condenam, pegam partes do Alcorão e do Hadith. Assim, a crítica é vazia. Toda análise do Alcorão faz justamente isso também, não é possível outra maneira.

A Carta diz que para se entender o Islã deve-se saber árabe. Uma bobagem. E não serve para o Estado Islâmico, cujo líder sabe árabe e é PhD em assuntos islâmicos.

A Carta diz que é proibido no Islã matar inocentes. Mas não define quem são os inocentes. Você pode deixar de ser inocente se for um apóstata ou um infiel ou ser considerado alguém que atacou terras islâmicas de alguma maneira.

A Carta se concentra na ideia de guerra defensiva e que o Estado Islâmico faz guerra ofensiva, o que seria proibido. Mas o Estado Islâmico se considera um califado, e um califa pode determinar guerra ofensiva no Islã. Além disso, o Estado Islâmico pode declarar que a guerra que faz é defensiva.

A Carta diz que o Islã proíbe ferir e maltratar cristãos ou "povo da escritura" (o que entrariam os judeus). Mas o Alcorão diz que deve-se lutar contra cristãos e judeus até que eles se submetam. Depois que eles se submetem, e pagam imposto para viver em terras islâmicas (o que faz o Estado Islâmico), aí é que os cristãos e judeus não podem ser maltratados e feridos, se não fizerem rebelião e não fizerem proselitismo de sua fé.

A Carta parece dizer que as ações de Maomé se referem apenas ao século 7, e que o terrorismo não pode usar estas ações para justificar seus atos. Mas não diz isso claramente, pois seria negar o Alcorão completamente como livro sagrado eterno.

A Carta distingue a "razão da Jihad" que seria fazer uma guerra contra quem ofendeu os muçulmanos (guerra defensiva) do "objetivo da Jihad" que seria implementar o islamismo no mundo todo, colocar todos submetidos a Alá. Mas aí se perde completamente, pois se este é objetivo, como negar o que faz o Estado Islâmico?

Leiam a análise do Jihad Watch, é sensacional. É longa e complexa, mas vale à pena.

Sobre os líderes ocidentais negando que o terrorismo islâmico não tem nada a ver com o Islã, o Jihad Watch também disponibiliza um vídeo sarcástico sobre isso. Vejam abaixo:






quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Os Aliados Islâmicos de Obama


A foto acima é um clássico nos Estados Unidos. Obama estaria supostamente se rebaixando ao encontrar o rei da Arábia Saudita e estimulou o debate que falei ontem sobre se Obama é ou não muçulmano. Apesar de que há fotos também de Obama se rebaixando para o imperador japonês. Vai ver é mania do cara.

Hoje, o Wall Street Jornal traz uma reportagem sobre os interesses da Arábia Saudita em se juntar aos Estados Unidos na luta contra o Estado Islâmico na Síria. A reportagem conta detalhes da reunião que ocorreu no dia 11 de setembro (data interessante pois dos 19 terroristas que atacaram as torres gêmeas no dia 11 de setembro de 2001, 15 eram sauditas).

O jornal deixa claro que os sauditas só entraram na coalizão contra o Estado Islâmico com a promessa de Obama que iria derrubar o ditador sírio Bashar Assad. A Arábia Saudita detesta o ditador pois ele é uma aliado do Irã (Assad segue uma doutrina islâmica chamada alawita que é próxima dos xiitas). Em 2013, os Estados Unidos tentaram derrubar o ditador, mas com a posição da Rússia em defender a Síria, os Estados Unidos recuaram e assim enfureceram os sauditas.

Diz o jornal:

When Mr. Kerry touched down in Jeddah to meet with King Abdullah on Sept. 11, he didn't know for sure what else the Saudis were prepared to do. The Saudis had informed their American counterparts before the visit that they would be ready to commit air power—but only if they were convinced the Americans were serious about a sustained effort in Syria. The Saudis, for their part, weren't sure how far Mr. Obama would be willing to go, according to diplomats.

Além de exigir que os Estados Unidos derrubem Assad, os sauditas também argumentam que o líder xiita do Iraque al-Maliki deve cair.

No fim, é a briga sunita contra xiitas.

Na coalizão islâmica contra o Estado Islâmico, os Estados Unidos, supostamente (não se sabe muito bem como eles atuam), contam com Iêmen, Catar, Jordânia e Emirados Árabes.

Bom, Iêmem é um país em que o governo não domina totalmente o território. Há grupos terroristas islâmicos que dominam em partes do país.

Catar é dito financiar muitos grupos terroristas. Eu já mostrei aqui um jornalista americano dizendo que Obama deveria ser rígido contra o Catar porque o país financia o terrorismo global.

Jordânia é liderado por um rei que se diz descendente de Maomé e eu já mostrei aqui os sofrimentos dos cristãos no país durante a visita do Papa a Jordânia.

Emirados Árabes é um país muito pequeno e rico. Aqui no blog, eu mostrei que o clube de futebol Real Madrid resolveu se associar ao país, mas foi obrigado a retirar a cruz de Cristo de seu símbolo para comprar uma pequena ilha no país.

Além de países, Obama resolveu citar na ONU ontem um líder religioso muçulmano que seria moderado, e apoiaria as ações americanas contra o Estado Islâmico.

Mas este líder religioso, chamado Abdallah Bin Bayyah, já pediu a morte de todos os soldados americanos e de todos os judeus.

E para piorar, a própria facção síria "moderada" que os Estados Unidos dizem que fortalecerão com armas para combater o Estado Islâmico declarou que é contra os bombardeios americanos no país contra o Estado Islâmico.

Diz o o jornal Los Angeles Times:

It's not yet clear whether Washington's purported allies in Syria are completely on board with the U.S. offensive against Islamic State. One of the administration's favored moderate rebel factions, Harakat Hazm, part of the Free Syrian Army alliance and a recipient of U.S. missiles and training, issued a statement Tuesday denouncing the "external intervention" — that is, the U.S.-led bombing campaign in Syria — as "an attack on the revolution."


Em suma, na melhor das hipóteses, os Estados Unidos não têm amigos confiáveis. Eles estão mais próximos de serem inimigos.



(Agradeço a informação do Los Angeles Times e sobre o Bin Abayyah  ao site Weasel Zippers

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

7 Bombas sobre o Islã.


Pela doutrina islâmica, Obama é muçulmano, pois é filho de pai muçulmano. Obama, quando criança, estudou em escola islâmica, na Indonésia, tem gente que diz que ele é secretamente muçulmano, apesar de se declarar cristão (eu já falei aqui até do suposto "anel" muçulmano de Obama).

Não sabemos mesmo se Obama é muçulmano, mas ele, como todo "bom" esquerdista, elogia  a história do mundo muçulmano, chama Maomé de Profeta, diz que o Islã é religião da paz e nunca cita que os terrorismo mundial é islâmico. Nunca cita o Islã de forma negativa, apenas positiva. Jamais dirá que o Islã é uma doutrina que apoia o terrorismo.

Em termos de fazer guerra, Obama é tão esquerdista que a própria ideia de fazer guerra é uma ofensa para ele. Ontem, eu li como Obama evita de toda forma usar a palavra "guerra", enquanto bombardeia a Síria.

O mundo também acha (ou pelo menos achava) que Obama é gente boa, pacífico. O mundo, inclusive, estupidamente, concedeu o Prêmio Nobel da Paz para ele em 2009, quando Obama mal tinha chegado ao poder. Um Prêmio Nobel baseado apenas em discursos de Obama.

Mas Obama, até agora em seu governo, contabiliza jogar 7 bombas em países muçulmanos. Obama já jogou bombas no Afeganistão, no Paquistão, no Iêmen, na Somália, na Líbia, no Iraque e agora na Síria. E algumas vezes ele fez isso, mesmo sem aprovação do Congresso, coisa que se o Bush fizesse seria execrado mundialmente.

Eu não estou discutindo aqui se é ou foi certo ou errado bombardear sete países muçulmanos. 

Eu quero ressaltar que as setes bombas sobre o mundo muçulmano foram jogadas mesmo tendo um presidente americano muito "chegado" ao mundo muçulmano. Isto revela mais uma vez, em alto tom, que temos sérios próprios problemas no Islã, mesmo sendo negados pelo próprio Obama.

Além disso, quero ressaltar o silêncio protetor da mídia global, que continua amando o "pacífico" Obama.

Obviamente que há exceções na mídia. No meu outro blog, eu falo de um texto do Wall Street Journal que mostra que Obama é bastante limitado (para não dizer estúpido) em sua análise da conjuntura mundial. Enquanto faz uma análise burra do mundo, Obama vai jogando bombas e fazendo discursos tacanhos. 


(Agradeço o texto sobre as sete bombas de Obama ao site Zero Hedge)

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Papa Francisco tirou emprego de São Miguel Arcanjo



Ontem, no site Pewsitter, eu vi um das melhores combinações de notícia e foto que já vi. A notícia dizia que o Papa Francisco considerava sacrilégio matar em nome de Deus, e abaixo da notícia vinha a foto do São Miguel Arcanjo, líder das milícias celestes, milícias que Cristo disse que poderiam vim em seu socorro se Ele quisesse.

Ora São Miguel Arcanjo mata em nome de Deus, assim o Papa Francisco estaria desempregando o Anjo.

Este é o lado meio cômico da notícia, não é só isso.

O próprio Cristo mostrou ira em nome de Deus, em várias ocasiões, como quando expulsou os mercadores do templo (usando um chicote), quando chamou os fariseus de sepulcros caiados e quando chamou o próprio São Pedro de demônio. E Cristo não renegou o Velho Testamento (que tem várias guerras em nome de Deus), pelo contrário, o exaltou e disse que veio para cumpri-lo.  E toda a teoria da guerra justa católica, desde Santo Agostinho, defende que pode sim se matar em nome de Deus, dadas algumas condições. Sem falar que as Cruzadas foram incentivadas por inúmeros papas e santos (como São Tomás de Aquino, São Francisco de Assis e São Bernardo Clairvaux) em nome de Deus, contra muçulmanos, e em defesa dos cristãos que tentavam visitar os lugares sagrados.

Eu sei, vocês vão dizer que o Papa Francisco estava se referindo ao ISIS que mata em nome de Alá. Se este é o caso, no entanto, ele deveria ser mais claro e não falar assim de forma tão geral.

Há hoje na Igreja uma verdadeira satanização da guerra, que no final sataniza a própria história da Igreja. Esta satanização ao meu ver tem uma longa história, mas começou mais fortemente quando o Papa Paulo VI declarou dentro da ONU: "não mais guerra", seguindo uma frase John Kennedy.

Esta satanização não é originária dentro da Igreja, a Igreja adquiriu do mundo secular. Muitos hoje dizem "não mais guerra", como se pudéssemos ter o  paraíso na Terra, coisa negada por Cristo. Muitos no mundo defendem o "paz e amor" hippie como solução do mundo. Em geral, esta solução acaba permitindo matanças como vemos no Iraque que agora sofre o fim do cristianismo no país depois de 2 mil anos.

Eu estou escrevendo um texto sobre o assunto, espero terminá-lo no próximo ano.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

O Cristianismo no Iraque Acabou. O Problema não começou com o ISIS.


Os cristãos do Iraque disseram que não voltam para suas casas, nem que o ISIS desaparecesse. O jornalista Daniel Williams, que passou 10 dias com estes cristãos no Iraque, conta por que em um texto sensacional do Washington Post.

Vou traduzir aqui partes do texto de Williams:

No discurso de 10 de setembro, o presidente Obama mencionou a necessidade de ajudar os cristãos e outras minorias, expulsos de cidades e aldeias no norte do Iraque, para que eles retornem de onde vieram. "Não podemos permitir que essas comunidades sejam expulsas de sua antiga terra natal", disse ele. 

Obama está errado. Cristãos, dos quais cerca de 120 mil se refugiaram no Curdistão iraquiano, não voltarão para suas casas, mesmo que seus algozes desapareçam de repente. 

Passei 10 dias conversando com refugiados cristãos em Irbil, a capital da região autônoma do norte do Curdistão, este mês, e eles são taxativos em dizer que não vão voltar para Mosul e cidades próximas no que é conhecido como a planície de Nínive. 

Não é simplesmente que estes cristãos passaram por trauma enorme. Não é só porque eles perderam tudo, inclusive suas casas e negócios e, em alguns casos, passaram dias e mesmo semanas na prisão sendo atormentados a se converter ao Islã, onde viram bebês serem tirados dos braços das mães, e jovens sendo levados para o desconhecido. 

É porque, para os cristãos no Iraque, nos últimos três meses foram o clímax de 11 anos de inferno. Nós, americanos, têm memória curta mas vale a pena notar que os cristãos começaram a ter problemas sérios dentro após um ano da queda de Saddam Hussein em 2003.  Às vezes sofriam ataques da al-Qaeda, os insurgentes sunitas. Às vezes eram milícias xiitas lutando contra os sunitas, mas encontrando tempo para perseguir os cristãos. 

Primeiro ocorreram assaltos em lojas que vendiam álcool. Então, em agosto de 2004, as bombas foram colocadas fora de cinco igrejas em Bagdá e Mosul. Onze pessoas morreram. Mais duas igrejas foram bombardeadas em novembro, e os cristãos começaram a fugir para o Curdistão, Jordânia e Síria. Desde então, pelo menos 60 igrejas no país têm sido bombardeadas. A mais recente foi em Bagdá no dia de Natal do ano passado. 

Padres e bispos se tornaram alvos específicos, a fim de passar uma mensagem a seus rebanhos que ninguém está a salvo. Em Mosul, em junho de 2007, homens armados mataram um padre católico caldeu e três diáconos porque o padre se recusou a se converter ao Islã. No ano seguinte, terroristas sequestraram o arcebispo caldeu de Mosul, Paul Rahho, e mataram seu motorista e dois guarda-costas. Os sequestradores colocaram Rahho no porta-malas de um carro, de onde ele foi capaz de ligar para um colega pelo celular e instruiu a igreja a não pagar o resgate. Ele foi encontrado morto alguns dias depois em uma cova rasa. 

Ataques a cristãos leigos eram contínuos. As mulheres receberam mensagens ameaçadoras exigindo que eles parem de trabalhar. Famílias receberam ameaças de morte ligadas a exigências de dinheiro chamada "Daftar", gíria para US $ 10.000. As crianças foram levadas e mantidos como reféns. Sunitas e xiitas, embora ocupados com o que equivalia a uma guerra civil, encontraram tempo para atacar e expulsar os cristãos do bairro de Bagdá de Dora. 

Tudo isso é anterior ao Estado Islâmico. 

Um padre, que pagou fiança por ele mesmo de 85.000 dólares em Bagdá há sete anos, disse que um conhecido muçulmano, uma vez avisou "sábado se foi. Por que ainda está aqui no domingo?" O significado disso é dizer que os judeus, que adoram aos sábados, fugiram do Iraque há muito tempo, então por que os cristãos ainda estão lá?

Na verdade, o êxodo dos cristãos está em curso. Alguém já reparou que a população cristã do Iraque diminuiu de mais de 1 milhão em 2003 para talvez 300 mil hoje? Agora, praticamente não há cristãos.

Então, quando eu perguntei aos refugiados sobre seus planos, eles foram unânimes a deixar o Iraque completamente. Já é o bastante. Isso vai contra o desejo, expresso por aqueles fora do Iraque, que a presença cristã precisa ser preservada em uma terra que conheceu o cristianismo por 2.000 anos. É triste mas é verdade: o cristianismo no Iraque está concluído. Como um refugiado me disse: "Nós queríamos Iraque. O Iraque não quer que a gente ". 

França já tomou um par de aviões carregados de cristãos fora do Curdistão. É preciso muito mais. Os países ocidentais deveriam se unir e oferecer refúgio para as dezenas de milhares de pessoas que querem deixar o Iraque. 


Sim, isso significaria o fim do cristianismo nesta parte do mundo, onde a sua presença serviu muitas vezes como um baluarte contra o fanatismo. Mas acabou, seja o que aconteça com o Estado islâmico. É hora de enfrentar esse fato e salvar os próprios cristãos.


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Ótimo texto. Nada a acrescentar, a não ser rezar por estes cristãos tão sofridos. Que eles encontrem refúgio. O mundo, nem o Vaticano, se levantou para defender estes cristãos, agora eles querem morar em outras paragens.


(Agradeço o texto de Williams  a informação ao site Big Pulpit)

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Cardeal Kasper acusa outros Cardeiais de Atacarem o Papa Francisco.


Cinco cardeias: Walter Brandmuller, Raymond Burke, Carlo Cafarra, Velasio de Paolis e Gerhard Muller, escreveram um livro em defesa do casamento tradicional e o relacionamento deste com a Eucaristia, o Corpo de Cristo, no momento em que outro cardeal, o cardeal Kasper (foto acima) defendeu publicamente que a Igreja deve relaxar sua doutrina em relação a isso e permitir que as pessoas divorciadas e casadas novamente no civil (e por isso vivendo em pecado) recebam a hóstia consagrada.

Eu falei do livro aqui no blog assim que fui anunciado.

Hoje, leio no blog do Padre Z que o cardeal Kasper anda acusando publicamente estes cardeias que escreveram o livro de atacarem o Papa Francisco. Estes cardeias estariam sendo desobedientes.

Vejamos o que diz o Padre Z (traduzo em azul):

Card. Kasper, o proponente da solução "tolerada mas não aceita", vem reagindo na imprensa secular italiana hoje. Ele está "surpreso" com o aparecimento do "livro dos cinco cardeais". 

Diz Kasper:

"Nenhum de meus irmãos cardeais falou comigo. Eu, por outro lado, falei duas vezes com o Santo Padre. Combinei tudo com ele. Ele estava de acordo. O que pode fazer um cardeal, mas ficar com o papa? Eu não sou o alvo, o alvo é outro. "

Questionado sobre se o alvo era o Papa Francisco, o cardeal respondeu: "Provavelmente sim".

Isso é mentira. 

Eu li o livro. Foi-me enviado pelo editor. O Kasper não diz é verdade. A única maneira em que Sua Santidade é mencionada no livro é de forma favorável. O Papa é elogiado.

Nããão .... o objetivo é do cardeal Kasper. E ele sabe disso. É por isso que ele está se escondendo atrás das saias do Santo Padre. 

Especificamente, o Papa é elogiado por seu discurso à Comissão Teológica Internacional, quando ele lembrou-lhes que a fé não tinha nada a ver com as pesquisas de opinião. Francisco é citado no livro, quando ele reiterou, em abril de 2014 aos bispos da África do Sul, Botswana e Suazilândia que o casamento é entre um homem e uma mulher e é indissolúvel. Francisco também elogiou Familiaris consortio de St. John Paul como base para a instrução do casamento nestes países africanos. 

O "Livro dos Cinco cardeais", se é anti-Kasper em algo, só pode ser descrito como uma ataque light. 


Se você quer um livro que ataca diretamente Kasper pelo nome, leia "The Gospel of the Family: Going Beyond Cardinal Kasper´s Proposal in the Debate on Marriage, Civil Re-Marriage and Communion in the Church", escrito por J.J Pérez Soba e S.Kampowski com prefácio do cardeal Pell.

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Bom, o assunto está ficando muito feio entre os cardeais. O livro dos cinco cardeais seguramente não ataca o Papa Francisco, mas nesta briga pública entre os "príncipes da Igreja" seguramente o Papa Francisco tem culpa. Infelizmente. 

Como se diz na minha terra: "Quem engorda o gado é o olho do dono"


(Agradeço o texto do Padre Z ao site Big Pulpit)

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

De que lado está o Papa Francisco? A Decisão sobre o Cardeal Burke vai dizer.


Recentemente, uma sobrinha do Papa Francisco disse que ele é muito fechado, que ele não gosta de rótulos. Ela definiu o Papa Francisco como teologicamente de direita (não ataca os dogmas da Igreja), mas pastoralmente de esquerda (apoia a "justiça social").

Para mim, pela definição dela, é como se o Papa distinguisse o que está escrito do que vai na realidade, distanciasse a Bíblia e os dogmas da vida cotidiana, como se defendesse que fosse possível ser cristão sem seguir a doutrina.

Não sabemos se a descrição da sobrinha é a verdade, mas o Papa Francisco certamente é muito confuso. Aqui no blog já descrevi inúmeras confusões teológicas e "pastorais" do Papa. Agora estamos no momento que há um sínodo que discute a família dentro da Igreja e pode abrir as portas da Igreja para que pessoas divorciadas e casadas novamente no civil possam receber comunhão. O cardeal Kasper defendeu a mudança e cinco cardeias escreveram um livro contra a mudança.

Entre estes 5 cadeiais está o cardeal Raymond Leo Burke (foto dele com os dizeres acima). Eu gosto muito das posições do cardeal Burke. Na época do Conclave, eu disse que adoraria tê-lo como papa, era o meu preferido.

Assim que assumiu, o Papa Francisco afastou Burke da Congregação dos Bispos, agora comenta-se que o Papa irá afastar Burke da Assinatura Apostólica e mandá-lo para Malta, um posto simbólico que o afasta do dia a dia da Igreja.

Alguns dizem que é por causa do livro que ele foi co-autor e que defende o casamento tradicional e sua relação com a Eucaristia.

Patrick Archbold, no maior jornal católico dos Estados Unidos, The National Catholic Register,  disse que se os rumores do envio de Burke para Malta se confirmarem, o Papa Francisco definitivamente mostrará quem realmente é e de que lado está.

Bom, eu concordo com Archbold.

E também digo que Cristo está com Burke, assim ninguém pode vencê-lo.

Os católicos dos Estados Unidos estão se levantando e defendendo Burke. Eu me levanto junto com eles.


(Agradeço a "meme" acima ao site Creative Minority Report)

Blogueiro será Enforcado por Insultar Maomé no Irã.


Repudiante nesta notícia não é apenas o fato do enforcamento, mas conhecer um pouco da lei iraniana.

O blogueiro Sohel Arabi foi acusado de insultar Maomé em suas páginas do facebook. Ele e sua esposa foram presos enquanto dormiam pela Guarda Revolucionária Iraniana. A esposa foi solta e ele foi para julgamento.

Ele se disse arrependido no julgamento e disse que estava em condições psicológicas ruins quando escreveu no facebook. Mas o tribunal não aceitou as desculpas e o condenou a enforcamento.

Uma fonte da notícia disse que a condenação à morte de Arabi foi ilegal. Pois segundo esta fonte, apesar do Artigo 262 do Código Penal do país dizer que qualquer um que insulte Maomé deve ser condenado a morte, o Artigo 264 diz que se o acusado disser que estava sob fúria ou estava citando outra pessoa, ou falou algo por engano, a condenação de morte deve ser revertida para 74 chicotadas.

Segundo a fonte, Arabi declarou ter feito com péssimas condições psicológicas, deveria ser enquadrado no Artigo 264, mas o juiz manteve a pena de morte.

Arabi ainda é acusado de ofender "o líder supremo do Irã" e de "falar mal do estado iraniano". Vai à julgamento também por estes dois crimes.

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Qual é o risco de fazer um blog? Depende do assunto que você escreve, de quem é você (sua posição social ou profissional) e de onde você escreve.

Minha esposa vive dizendo para eu parar de escrever artigos e posts sobre o Islã.

Bom, eu já debati com professores sobre o Islã na Europa e nos Estados Unidos. Nas universidades e salas de conferências costumam ser mais ou menos protegido. E o Islã ainda não dominou o Brasil como domina a Europa, por exemplo. Mas o cerco está realmente fechando.


(Agradeço a notícia ao site Weasel Zippers

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Vídeo - Mundo Covarde: Por que os EUA devem atacar ISIS sozinhos?


Muita gente, inclusive o Papa Francisco (e seus antecessores), deseja que a ONU tivesse a liderança nas guerras mundiais, que os países entrassem em um acordo dentro da ONU para atacar um inimigo de forma conjunta. A ONU é que teria a liderança moral para fazer guerra.

Mas dificilmente você consegue provar  a superioridade moral da ONU, muito menos que ela tenha a moral cristã. Mesmo que o Conselho de Segurança incluísse mais países seria extremamente difícil provar a superioridade moral da ONU. O aumento de países no Conselho de Segurança tende a travar mais ainda as ações da ONU. Em suma, é uma bobagem esperar pela ONU.

Ontem, eu assisti a um excelente comentário do jornalista Bill O'Reilly sobre a fraqueza e covardia do presidente Obama e do mundo e por que os Estados Unidos devem atacar os terroristas do ISIS sozinhos, não devem esperar por uma coalizão mundial.

Vou traduzir aqui partes do argumento do jornalista, em azul.





Primeiro, O'Reilly mostra que apenas 28% dos americanos estão confiantes que os Estados Unidos podem derrotar o ISIS. O problema é que Obama não é assertivo ao dizer que os Estados Unidos vão derrotar o ISIS, ele se mostra muito frágil, receoso, cheio de dedos ("too much nuanced") e ainda disse que os Estados Unidos não iria mandar pessoal do exército para lutar em terra. 

O´Reilly mostra o próprio secretário de estado dos EUA, John Kerry, dizendo que a oposição síria que luta contra o ISIS está lutando sozinha há dois anos. Kerry se esquece que foi o próprio Obama que abandonou a oposição síria sozinha por lá.

Muitos membros do governo Obama já começam a dizer que será preciso mandar pessoal para lutar em terra. Todos os analistas militares condenaram a fala de Obama de dizer que não iria mandar o exército para o Iraque a Síria.

O'Reilly então passa a comentar sobre se algum país poderia e colaboraria decididamente na coalizão contra o ISIS.

1) A oposição da Síria é muito pequena e desorganizada não tem condições de dominar o ISIS. Todo mundo sabe disso mas continua falando em usar esta oposição. Por quê? Porque o mundo tem medo e o presidente Obama não quer fazer uma guerra longa em fim de mandato. Mas a estratégia de pequenos ataques não é suficiente para conter a força maligna do ISIS. Daí, O'Reilly ele mostra um general falando que as pessoas não questionam o poder militar americano, mas elas questionam a vontade dos Estados Unidos em fazer a guerra.

2) Obama quer formar um enorme coalizão mundial contra o ISIS,

3) Obama quer evitar usar a palavra "islâmico" para se referir ao inimigo. Ele acha que o Islã é uma religião pacífica. 

4) Austrália já se posicionou que fornecerá tropas e aviões. É um grande aliado dos Estados Unidos.

5) O Reino Unido não se mostra muito à vontade para fazer guerra, mesmo tendo um de seus cidadãos decapitado.

3) França, que historicamente é contra as posições americanas, se mostra mais pronta para atacar o ISIS.

4) Alemanha permanece em silêncio. Espera que os Estados Unidos ajam. O'Reilly diz que a Alemanha é um país egoísta (mas talvez tenha a ver com seu passado nazista).

5) Itália disse que ajudará um pouquinho.

6) Canadá não está interessado.

7) No Oriente Médio, a Turquia podia ajudar muito pela sua posição geográfica mas muitos terroristas vivem na Turquia e o país costuma ser contra a OTAN. Ela pode ajudar um pouco por detrás dos panos. 

8) Egito pode ajudar um pouco, uma vez que os Estados Unidos mandam muito dinheiro em ajuda ao poder militar do país.

9) Arábia Saudita disse que os a oposição síria pode treinar dentro do país. 

10) Outros pequenos países como Jordânia e Líbano ajudarão um pouco.

11) Catar diz que é amigo dos Estados Unidos, mas financia o terrorismo.

Em suma, a coalizão mundial é um sonho distante. Nós vivemos em um mundo covarde. Por isso, os terroristas conseguem sobreviver.

A verdade é que apenas os Estados Unidos podem liderar e atacar de forma eficiente os terroristas. China e Rússia têm podem militar, mas não farão isso, não se preocupam com os inocentes no mundo. 

Obama deve se mostrar mais decidido e passar uma declaração de guerra contra o ISIS no Congresso. Esquecendo de tentar "construir o país", deve se concentrar em destruir o ISIS.

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Os Estados Unidos fazem e já fizeram muita coisa errada na cena mundial, é claro. Afinal, o país é gerido por homens e não por santos. Mas deveríamos também honrar o país, os Estados Unidos já entregaram muitas vidas americanas contra o totalitarismo mundial na história. Sempre que vou aos Estados Unidos, gosto de visitar memoriais de guerra. Muitos soldados americanos morreram lutando contra o nazismo e o comunismo. 

E agora, na defesa dos cristãos e todos que sofrem na Síria e Iraque, eles estão praticamente sozinhos de novo. Só que dessa vez com o presidente mais fraco da história americana.



terça-feira, 16 de setembro de 2014

Vídeo: 7 Mentiras sobre Homeschool


Eu apoio homeschool, as escolas de hoje estão péssimas, com ensino errado, sem defender a moral, desvalorizam a família e o ensino é dominado pela ideologia da esquerda.

Mas para se ter homeschool, os pais têm de se dedicar e também terem aprendido fora das escolas.

Por exemplo, outro dia eu recebi uma propaganda da melhor escola católica da minha cidade. A propaganda não tinha nenhuma imagem cristã. Vinha com uma foto de Gandhi e uma imagem que simbolizava a Revolução Francesa. Gandhi foi um advogado importante, mas na história dele há ações que não condizem a um cristão, e o pacifismo que ele representa para todos é mal entendido, ele apoiou várias guerras britânicas. A Revolução Francesa matou centenas de padres e freiras, resultou na guilhotina e na ditadura. E de certa forma é a revolução-mãe das revoluções comunistas.

Em suma, como em qualquer escola, os pais (como professores) têm de aprender para ensinar.

Infelizmente, para minha família, nem eu, nem minha esposa temos condições econômicas de ficar em casa ensinando nossos filhos. Mas eu acompanho ao máximo o que é ensinado para eles.

Abaixo vai um vídeo interessante que sacaneia com quem critica homeschool. Revela as 7 mentiras mais comuns que se falam sobre homeschool.

Vou traduzir os principais argumentos do vídeo abaixo, em azul:






1) As pessoas pensam que quem faz homeschool não sabe nada sobre a cultura pop, como sobre Lady Gaga. 

Pense bem, não seria o paraíso não saber nada sobre Lady Gaga? 

Mas não, quem faz homeschool (infelizmente) sabe quem é Lady Gaga e assisti aos filmes "da moda".

2) As pessoas pensam que quem faz homeschool vai à Igreja sete dias na semana.

Pesquisas mostram que quem faz homeschool geralmente frequenta mais às igrejas, mas não não quer dizer que frequentem todos os dias. Ou mesmo que frequentem.

3) As pessoas pensam que quem faz escola em casa, não faz uma "escola de verdade". Que as crianças e adolescentes ficam brincando durante o período de aulas. 

Isso seria a mesma coisa que dizer que suas roupas são sujas porque você não frequenta lavanderias das ruas.

4) Dizem que quem faz escola em casa não tem amigos. As pessoas pensam que quem faz homeschool vive como se morasse em uma fazenda isolada ou no deserto, 

Mas as pesquisas mostram que quem faz homeschool tem a mesma quantidade de amigos que qualquer um tem.

5) As pessoas pensam que quem faz homeschool são extremamente tímidos. 

Mas quem faz homeschool faz muitos amigos e há também tímidos nas escolas. Além disso, qual é o problema em ser tímido?

6) As pessoas pensam que quem faz homeschool não tem vida. 

Mas espera aí, você passa oito horas por dia usando um  uniforme em um período específico e quem faz homeschool é que está perdendo tempo e não conhecendo a vida? Quem faz homeschool pode alternar seu período de aula assim enquanto todos estão nas escolas, ele pode estar "conhecendo a vida lá fora".

7) As pessoas pensam que quem faz homeschool faz aulas usando pijamas. Bom, sim, pode ser, mas e daí?


(Agradeço o vídeo ao site Big Pulpit)

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Mapa das Nacionalidades do ISIS


Vejam a figura acima. Ela mostra a estimativa sobre de onde são os terroristas do ISIS. Destaque  no mundo ocidental para a França, o Reino Unido, a Alemanha e a Bélgica. No Leste Europeu, destacam-se a Rússia  e a Turquia. No Oriente Médio, os países que mais fornecem terroristas são a Tunísia, a Arábia Saudita e Marrocos. Na Oceania, destaca-se a Austrália.

Não se conseguiu contabilizar quem sai da América Latina para o ISIS.

Mas da Suíça ao Afeganistão o mundo todo fornece terroristas (e armas) ao ISIS, para derrotá-los é preciso primeiro uma vitória doméstica em cada país.


(Agradeço a figura ao site Zero Hedge)

ISIS simplesmente imita Arábia Saudita.


Há poucos dias, o New York Times mostrou que enquanto o mundo se assusta com o ISIS, a Arábia Saudita continua decapitando gente.

Ontem, eu li na Fox News que, também enquanto o mundo se assusta com o ISIS, a Arábia Saudita prendeu e desapareceu (levou para local desconhecido) 28 cristãos.

Não se pode praticar o cristianismo na Arábia Saudita, nem construir igrejas cristãs. Mas em geral o país aceita que cristãos estrangeiros façam seus cultos dentro de suas casas. No entanto, ao que parece a descoberta de um culto em uma casa fez com que a polícia religiosa da Arábia Saudita, conhecida como Comissão para a Promoção da Virtude, prendesse os cristãos.

Os Estados Unidos perambula por países islâmicos, especialmente Arábia Saudita e Egito, procurando apoio para sua guerra contra o ISIS.

O ISIS odeia a Arábia Saudita, existem vídeos declarando isso, por conta dos laços políticos e econômicos entre a Arábia Saudita e Estados Unidos (Bin Laden também fazia as mesmas críticas a Arábia Saudita, apesar dele ser saudita). E Arábia Saudita ver o ISIS como uma ameaça muito forte sobre seu poderio sunita no Oriente Médio. Então, é muito provável que a Arábia Saudita ajude na guerra contra o ISIS.

Mas, no que interessa, o ISIS é realmente diferente da Arábia Saudita?

Na semana passada, eu vi um vídeo com um entrevista a um ateu asqueroso muito conhecido nos Estados Unidos, o "comediante" Bill Maher. Por vezes, até um ateu que odeia o cristianismo (pelas razões mais estúpidas), pode ver que o Islã é completamente diferente das outras religiões, que o Islã expressa o mal nas páginas de seu livro sagrado.

Não tenho tempo para traduzir o vídeo todo, no entanto, mas em certo momento o repórter Charlie Rose diz, de forma até simplória:  "Eu não acredito que o Islã apoie esta matança".

Maher responde: "você está errado, o Islã defende esta matança em cada página do Alcorão".

"Em cada página do Alcorão" é obviamente um exagero, mas é sim fácil encontrar apoio para as ações do ISIS e da Arábia Saudita no Alcorão.

Vejam o vídeo abaixo:






(Agradeço o vídeo de Maher ao site Weasel Zippers)

sábado, 13 de setembro de 2014

Garotas da Áustria do Estado Islâmico.


Antes, elas tiravam fotos como as que vão acima, agora, que moram no chamado Estado Islâmico, elas tiram fotos como as que vão abaixo:




Diz o texto do Daily Mail:

A polícia austríaca teme que duas jovens estejam inspirando outros adolescentes para participar islâmico estado.

Com apenas 16 anos Sabina Selimovic  e sua amiga Zamri Kesinovic que tem 15 desapareceram da capital austríaca. 

Logo depois, elas postaram imagens de si mesmas com rifles Kalashnikov, e em alguns casos, cercadas por homens armados. Elas se juntaram ao ISIS.

O porta-voz do Ministério do Interior austríaco Alexander Marakovits disse que eles estão observando um problema crescente com os jovens que querem deixar o país para se juntar ao ISIS.

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O que acontece com a Europa que envia seus jovens para morrer pelo Islã?

Muitos são muçulmanos que moram no Ocidente, mas o ISIS tem atraído também aqueles que não são muçulmanos nem são descendentes de muçulmanos.

Há um grande vazio no Ocidente. O cristianismo, que formou a cultura ocidental,  é desprezado pelos líderes no Ocidente. O ateísmo está vencendo na política. Isto deixa uma um vazio abissal.

Como se diz: "Nature abhrors a vaccum". A Natureza odeia o vácuo. O vácuo é preenchido.

O ateísmo ocidental é preenchido pelo ódio religioso ao cristianismo.


(Agradeço a indicação do texto do Daily Mail ao site Weasel Zippers)

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

A Bolsa Família Comunista do ISIS


Apesar de ser uma aberração em termos fundamentais, o relacionamento entre islamismo e comunismo tem uma longa história. Vários líderes de países muçulmanos adotaram versões de comunismo em seus países e se aproximaram militarmente da extinta União Soviética. Além disso, ainda hoje em dia,  é muito corriqueiro ver líderes comunistas se aproximarem de líderes muçulmanos, ou ver professores de esquerda defenderem países muçulmanos. Quando eu estudei na Inglaterra tinha um professor inglês que tinha uma bandeira da palestina enorme em seu escritório.

Os muçulmanos consideram o capitalismo um coisa muito ocidental, muito cristã, que deve ser combatido. Os muçulmanos, assim como os comunistas, pensam que o capitalismo destrói o ser humano, por isso valorizam a força do Estado. Como dizia o especialista em islamismo Bernard Lewis, o religião e estado são a mesma coisa no Islã.

No entanto, a relação Islã e Marxismo é uma aberração em termos fundamentais, pois enquanto o primeiro prega submissão total a Deus ou outro abomina qualquer concepção de Deus.

Lembrei dessa relação histórica do Islã com o comunismo no relato que um clérigo muçulmano britânico que faz parte do ISIS fez do que está ocorrendo nas áreas dominadas pelo ISIS.

Vejam abaixo (traduzo em seguida):



Diz o clérigo do ISIS:

"10 fatos do ISIS que todo mundo deveria saber:
1) Nós não pagamos aluguel aqui. As casas são de graça;
2) Nós não pagamos nem eletricidade nem contas de água;
3) Nós recebemos uma cesta de bens. Espaguete, macarrão, enlatados, arroz, ovos etc.
4) Uma grana mensal é dada não apenas para os esposos e esposa (esposas (um muçulmano pode ter até quatro esposas)) mas também para cada criança;
5) Assistência média é de graça, o ISIS paga para você.
6) Você pode sobreviver, mesmo se você não fala árabe. Você pode encontrar todas as nacionalidades por aqui.
7) Cada casal recém casado receb 70 dólares como presente (apenas se você for um guerrilheiro do ISIS e eu não tenho certeza se está ainda disponível)
8) Você não paga imposto (se você é muçulmano)
9) Ninguém faz negócio nas horas de orações. Você pode ver as pessoas deixando suas lojas abertas e iriem rezar.
10) Não há racismo, há casamentos entre raças diferentes.

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Bom, o método de dar bens para manter poder é um método bem antigo e usado por gangues, traficantes (nas favelas do RJ é muito comum os traficantes fornecerem assistência a saúde, gás butano, etc.) e também por governos democráticos. É o método Bolsa Família que domina as pessoas.


(Agradeço a informação ao site Weasel Zippers)

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Marina Respondeu Melhor do que o Católico John Kennedy


John Kennedy foi o único presidente católico dos Estados Unidos. Na época da eleição dele e ele teve de responder se o catolicismo dele iria interferir nas suas decisões como presidente. Aí Kennedy deu uma péssima resposta. Falei disse aqui no blog há um bom tempo atrás

Hoje, perguntaram se a "evangélica" Marina iria realizar ações que iriam impor sua religião no estado laico.

A resposta de Marina foi muito melhor do que a resposta de Kennedy.

Ela falou (transcrevo o que me lembor que ela disse sobre o assunto, não ipsis litteris) :

1) "estado laico não é um estado ateu";

2) "Para se entender um país, é necessário entender as bases de sua formação cultural, o que implica conhecer a religião do país" 

2) "respeito o estado laico, mas respeito todas as religiões";

3) "por que não perguntam para a Dilam ou para o Aécio sobre a religião deles?"


Sensacional. Resposta muito melhor do que às do católico Kennedy.

Nos Estados Unidos, se você é católico e quer ser presidente, você é bombardeado sobre sua posição sobre o aborto, casamento gay, pena de morte, divórcio, etc.

No Brasil, como nosso catolicismo extremamente frouxo, em que muitos católicos (inclusive muitos padres) são a favor do aborto, do casamento gay, etc, são os evangélicos que são perguntados sobre sua religião.

Como disse João Paulo II, nós somos "culturalmente" católicos, mas não católicos de verdade, não respeitamos a doutrina.

A religião católica tem uma doutrina bem mais ortodoxa do que a imensa maioria das seitas protestantes.

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Com isso, você pode me perguntar se eu vou votar na Marina.

Eu respondo: ela deu uma resposta fantástica, merece ser ouvida, e para mim se posicionou acima da Dilma e do Aécio em um assunto muito importante para mim.

Mas eu não voto em partidos de esquerda, qualquer um que tenha militado no PT e nos outros partidos de esquerda, e não se arrependa disso, perde meu voto.


quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Respondendo ao "Evangelho da Prosperidade" de Igrejas Pentecostais ou NeoPentecostais.


Você já ouviu relatos de membros de igrejas pentecostais ou neopentecostais, como aqueles da Igreja Universal, que ficaram ricos depois que "passaram a acreditar em Jesus". Muitas vezes os relatos são fantasiosos ao exagero. É muito comum a pessoa dizer que andava nas trevas, cheios de dívidas, devendo milhões na praça, abandonado pela família e amigos, mas depois que entrou na igreja e "encontrou Jesus", pagou todas suas dívidas, a família ficou feliz, e agora tem vários carros e casas de luxo.

É o Evangelho da Prosperidade. Em geral, quem fica muito rico é o dono da igreja.

Por este evangelho,Cristo se manifesta não pelo amor, mas pelos bens materiais que você adquiriu.

Como um católico, pode responder ao evangelho da prosperidade?

Bom, ontem eu li um artigo do site ChurchPop que responde usando a Bíblia. Sensacional, eu sempre gosto de voltar às raízes.

O artigo estava comentado o que disse Victoria Osteen, uma pastora da Lakewood Church,  maior congregação dos Estados Unidos. Osteen é esposa do dono da Igreja, Joel Osteen, do Texas,

Victoria disse que "obedecendo a Deus, nós não estamos servindo a Deus, mas a nós mesmos, porque Deus nos quer ver felizes. O maior prazer de Deus é nos ver felizes. "

No site da Lakewood Church se diz que "prosperidade não é apenas dinheiro, é saúde e paz. Nem tudo o dinheiro pode comprar, mas ter dinheiro faz parte da prosperidade. Nós devemos ser prósperos, generosos e cheios de alegria. Nós não provamos que Deus é bom tendo uma vida derrotada".

Daí, o ChurchPop mostra que, ao contrário do dizem estas igrejas, Cristo não ensinou o evangelho da prosperidade. 


Vejamos as passagens da Bíblia:

- Lucas 6:20-26

20.Levantando os olhos para os discípulos, Jesus disse: «Felizes de vós, os pobres, porque o Reino de Deus vos pertence.
21.Felizes de vós que agora tendes fome, porque sereis saciados. Felizes de vós que agora chorais, porque haveis de rir.
22.Felizes de vós se os homens vos odeiam, se vos expulsam, vos insultam e amaldiçoam o vosso nome, por causa do Filho do Homem.
23.Alegrai-vos nesse dia, saltai de alegria, pois será grande a vossa recompensa no Céu, porque era assim que os seus antepassados tratavam os profetas.
24.Mas ai de vós, os ricos, porque já tendes a vossa consolação!
25.Ai de vós, que agora tendes fartura, porque ireis passar fome! Ai de vós, que agora rides, porque ireis ficar aflitos e ireis chorar!
26.Ai de vós, se todos vos elogiam, porque era assim que os vossos antepassados tratavam os falsos profetas».

- Lucas 9:23-24

23.Depois Jesus disse a todos: «Se alguém quer seguir-Me, renuncie a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-Me.
24.Pois, quem quiser salvar a vida, vai perdê-la; mas, quem perde a vida por minha causa, salvá-la-á.

- Lucas 1:52-53

52.derruba do trono os poderosos e eleva os humildes;
53.aos famintos enche-os de bens, e despede os ricos de mãos vazias.

- Tiago 1:9:11

9.Que o irmão pobre se orgulhe da sua alta dignidade,
10.e o rico se orgulhe de perder a sua posição social, porque o rico desaparecerá como a flor da erva.
11.O Sol desponta, vem o calor e seca a erva, e lá se foi a beleza do seu viço! É assim que o rico vai perecer no meio dos seus negócios!

- Marcos 10:25

25.É mais fácil passar um camelo pelo buraco de uma agulha, do que um rico entrar no Reino de Deus!»

- Mateus 6:19-21

19.«Não acumuleis riquezas aqui na Terra, onde a traça e a ferrugem corroem, e onde os ladrões assaltam e roubam.
20.Acumulai riquezas no Céu, onde nem a traça nem a ferrugem corroem, e onde os ladrões não assaltam nem roubam.
21.De facto, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração.

- Romanos 8:17

17.E, se somos filhos, somos também herdeiros: herdeiros de Deus, herdeiros com Cristo, uma vez que, tendo participado nos seus sofrimentos, também participaremos da sua glória.

- Romanos 5:3-5

3.E não só isso. Nós gloriamo-nos também nas tribulações, sabendo que a tribulação produz a perseverança,
4.a perseverança produz a fidelidade comprovada, e a fidelidade comprovada produz a esperança.
5.E a esperança não engana, pois o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.

- 2 Coríntios 11:24-29

24.dos judeus recebi cinco vezes os quarenta golpes menos um.
25.Fui flagelado três vezes; uma vez fui apedrejado; três vezes naufraguei; passei um dia e uma noite no alto mar.
26.Fiz muitas viagens. Sofri perigos nos rios, perigos por parte dos ladrões, perigos por parte dos meus irmãos de raça, perigos por parte dos pagãos, perigos na cidade, perigos no deserto, perigos no mar, perigos por parte dos falsos irmãos.
27.Mais ainda: morto de cansaço, muitas noites sem dormir, fome e sede, muitos jejuns, com frio e sem agasalho.
28.E isto para não contar o resto: a minha preocupação quotidiana, a atenção que tenho por todas as Igrejas.
29.Quem fraqueja, sem que eu também me sinta fraco? Quem cai, sem que eu me sinta com febre?

- Atos dos Apóstolos 5:41

41.Os Apóstolos saíram do Conselho muito contentes por terem merecido sofrer insultos por causa do nome de Jesus.

- Filipenses 2:5-8

5.Tende em vós os mesmos sentimentos que havia em Jesus Cristo:
6.Ele tinha a condição divina, mas não Se apegou à sua igualdade com Deus.
7.Pelo contrário, esvaziou-Se a Si mesmo, assumindo a condição de servo e tornando-Se semelhante aos homens. Assim, apresentando-Se como simples homem,
8.humilhou-Se a Si mesmo, tornando-Se obediente até à morte, e morte de cruz!

- E os relatos da Cruficação de Cristo, como em Marcos 24

22.Levaram Jesus para o lugar chamado Gólgota, que quer dizer «Lugar da Caveira».
23.Deram-Lhe vinho misturado com mirra, mas Jesus não quis beber.
24.Crucificaram-n'O e repartiram as suas vestes, fazendo um sorteio, para ver a parte de cada um.

25.Eram nove horas da manhã quando crucificaram Jesus.


(Agradeço a indicação do texto do ChurchPop ao site Big Pulpit)