Caros, peguei uma gripe muito forte desde a semana passada. Já fiz um teste Covid, deu negativo. Vou fazer outro amanhã.
Conto com as orações dos amigos.
Em Cristo sob proteção de Maria.
Não sei quando volto ao blog. Que seja logo.
São Tomás de Aquino, o "Doutor Angélico", certa vez, diante de um crucifixo em Nápoles, ouviu estas palavras de Jesus: “Bem tem você escrito sobre Mim, Tomás, o que devo te dar em recompensa?" São Tomás respondeu: “Nada senão a Ti mesmo, meu Senhor". Em latim, São Tomás disse: Nil, Nisi Te, Domine. Em inglês: Naught save Thyself, O Lord.
Caros, peguei uma gripe muito forte desde a semana passada. Já fiz um teste Covid, deu negativo. Vou fazer outro amanhã.
Conto com as orações dos amigos.
Em Cristo sob proteção de Maria.
Não sei quando volto ao blog. Que seja logo.
A Sociedade Chesterton Brasil me pediu um artigo que colocasse as diferenças entre o Distributismo e o Familiarismo (doutrina econômica católica que eu denominei no meu livro Ética Católica para Economia).
Fiquei muito honrado com o convite feito pelo presidente da Sociedade Chesterton, Diego Guilherme.
Aliás, nosso amigo comentarista do blog Gustavo já havia me perguntado sobre essas diferenças e eu tinha respondido que um artigo iria ser publicado sobre o assunto.
Imaginei uns chops no The Eagle and Child de Oxford com Chesterton e Belloc para defender o Familiarismo frente ao Distributismo.
A aniquilação do avanço do catolicismo na China é o maior legado destrutivo prático de Francisco. Destruir a doutrina da fé (com palavras e atos heréticos) tem imenso peso nas almas do mundo, e destruir o crescimento do catolicismo na China (que antes do Francisco assombrava positivamente os católicos) é o legado destrutivo mais óbvio e factual de Francisco.
Reportagem do National Catholic Register detalhou o acordo secreto entre China e Vaticano. Mostrou que o Vaticano esconde o acordo dos católicos por um motivo, o acordo é daquele tipo: a China entra com o pé, e o Vaticano fica de quatro e entra com o traseiro.
Vejamos tradução da Reportagem.
Relatório: Vaticano não é mencionado nas novas regras da China para nomeações de bispos
CIDADE DO VATICANO - De acordo com as novas regras que supostamente entrarão em vigor em 1º de maio, a igreja católica estatal da China e a conferência dos bispos selecionarão, aprovarão e ordenarão candidatos episcopais - sem menção ao envolvimento do Vaticano no processo.
As novas “Medidas Administrativas para o Clero Religioso” da China entrarão em vigor em 1º de maio. As regras foram traduzidas pela revista Bitter Winter, que reporta sobre as condições de liberdade religiosa na China.
Sob as novas regras, a estatal Associação Patriótica Católica Chinesa (CCPA) será responsável por selecionar os candidatos episcopais. Os candidatos serão então "aprovados e consagrados pela Conferência dos Bispos Católicos da China".
As regras não mencionam qualquer papel do Vaticano na aprovação de bispos, apesar do acordo Vaticano-China de 2018 supostamente envolvendo autoridades chinesas e a Santa Sé no processo de nomeação de bispos.
Em 2018, o Vaticano chegou a um acordo com o governo chinês sobre a nomeação de bispos; os termos do acordo, que foi renovado em outubro de 2020, por mais dois anos, nunca foram totalmente revelados.
Segundo relatos, no entanto, o acordo permite que a Igreja sancionada pelo Estado da China (CCPA) selecione candidatos episcopais, que então seriam aprovados ou vetados pela Santa Sé. Na época em que o acordo Vaticano-China foi renovado em outubro, um jornal do Vaticano noticiou que dois bispos chineses foram nomeados sob o "marco regulatório estabelecido pelo acordo". O Vaticano confirmou em novembro que um terceiro bispo foi nomeado de acordo com o quadro regulamentar do acordo.
O cardeal Joseph Zen, ex-bispo de Hong Kong e um forte crítico do acordo, disse que ele poderia colocar o Vaticano na posição de ter de vetar repetidamente os candidatos episcopais apresentados pela China.
O acordo foi feito para ajudar a unir a Igreja estatal e a Igreja Católica clandestina. Estima-se que 6 milhões de católicos estão registrados na CCPA, enquanto vários milhões pertencem a comunidades católicas não registradas que permaneceram leais à Santa Sé.
De acordo com as novas regras, assim que um novo bispo for consagrado, o CCPA e a conferência dos bispos sancionados pelo estado enviarão suas informações à Administração do Estado para Assuntos Religiosos.
O registro do clero em um banco de dados é uma parte fundamental das novas medidas administrativas, segundo as quais o clero na China também será obrigado a promover os valores do Partido Comunista Chinês.
Por exemplo, o Artigo III das medidas administrativas declara que o clero “deve amar a pátria, apoiar a liderança do Partido Comunista Chinês, apoiar o sistema socialista” e “aderir à direção da Sinicização da religião na China”.
A prática da Sinicização foi anunciada e implementada pelo presidente Xi Jinping nos últimos anos; os críticos chamam o plano de uma tentativa de forçar a prática religiosa sob o controle do governo chinês e em linha com os valores do PCCh.
Além disso, segundo as regras, espera-se que o clero "opere para manter a unidade nacional, a harmonia religiosa e a estabilidade social".
A seção D das medidas afirma que o clero deve “guiar” os cidadãos “para serem patrióticos e cumpridores da lei”. Eles estão proibidos de trabalhar para "minar a unidade nacional" ou de apoiar "atividades terroristas".
Não está claro como “terrorista” é definido de acordo com essas novas medidas administrativas. Na lei de segurança nacional de Hong Kong que foi imposta de fora pela legislatura nacional em 2020, o "terrorismo" incluía atos como incêndio criminoso e vandalização do transporte público.
Membros registrados do clero na China não terão permissão para “organizar, hospedar ou participar de atividades religiosas não autorizadas realizadas fora dos locais autorizados de atividades religiosas” e não terão permissão para pregar em escolas que não sejam escolas religiosas.
O clero registrado deve pertencer a uma das religiões estatais da China. Pastores de “igrejas caseiras” ou igrejas “clandestinas” não terão permissão para ser clérigos registrados.
A entrada em locais de culto “deve ser regulamentada por meio de vigilância estrita, verificação de identidade e registro”, diz o documento.
As regras também exigem um "programa de treinamento do clero religioso" para "a educação política do clero religioso", bem como sua "educação cultural". O clero também deve ser julgado por seu comportamento com um sistema de “recompensas e punições” em vigor.
A OMS, depois de descartar que o vírus do Covid escapou do laboratório chinês, resolveu negar que disse isso, e afirmou que todas as hipóteses estão ainda abertas.
Não consigo entender por que se leva a sério a OMS ou mesmo qualquer cientista infectologista. Na verdade, pouco se sabe do vírus, e isso é dificultado pelo poderio chinês, que foi importante para eleger o atual secretário da OMS Tedros Ghebreyesus, na foto com seu eleitor, o governo chinês.
E a própria OMS tem entres seus cientistas líderes um que trabalhou de perto com os laboratórios chineses na análise de vírus de morcegos que fossem mais transmissíveis a humanos, vírus do tipo do Covid-19. Esse pessoal é que supostamente a gente deveria levar a sério.
Enquanto isso, as mídias sociais vão proibindo tudo mundo que diz...o que a OMS diz agora.
Vejam a reportagem do Zero Hedge. Traduzo abaixo:
Em grande reviravolta, a OMS afirma que a hipótese de vazamento de laboratório de Wuhan ainda é uma possibilidade
Para justificar a fraude, os poderosos simplesmente redefiniram os termos como diz o post de Viva Frei acima. Assim: chame fraude de "ato de salvação"; chame conluio de big techs de "supressão de desinformação"; chame os atos violentos dos Black Live Matter de "preservação da paz"; e não diga que você foi manipulado, você foi "salvo".
Claro, a própria reportagem é tentativa de manipulação, supressão de informação e fraude jornalística, uma tentativa de fazer uma narrativa da história frágil que revela mais do que deseja.
Sei que muitos e muitos políticos e jornalistas até no Brasil apoiaram a maior fraude eleitoral da história dos EUA. E sabiam o que estavam fazendo
O site The American Catholic trouxe um vídeo de Viva Frei. Aqui vai:
Caríssimos, dia 11 de fevereiro, quinta-feira próxima, às 8:30 da noite, conversarei no Instagram Dom Fulton Sheen sobre meu livro Ética Católica para Economia.
Aqui vai link:
https://www.instagram.com/domfultonsheen/?igshid=10oydlbkz83hw
Assistam e divulguem por favor. Obrigado.
O filósofo italiano Renato Cristin (foto acima), autor de vários livros (especialmente sobre fenomenologia) e que defende que deveria haver um julgamento do tipo Nuremberg para o comunismo, deu uma entrevista muito interessante sobre o tal Great Reset e sobre por que Francisco apoia esse movimento globalista.
Cristin dá respostas muito sólidas sobre Francisco e o Great Reset. Vivemos mergulhados na "marca do caos", segundo ele, e só assim se pode explicar Francisco e o Great Reset. Para ele, Francisco está apoiando os inimigos de Cristo ao apoiar o Great Reset, deveria se guiar pela Doutrina Social da Igreja.
A entrevista foi disponibilizada em inglês pelo jornalista católico Edward Pentin, Traduzo abaixo a entrevista:
Por que você acha que o Papa Francisco e o Vaticano estão se alinhando com iniciativas como a do Great Reset, o Conselho para o Capitalismo Inclusivo, a Missão 4.7, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, etc.?
Acho que, em princípio, o Papa Bergoglio adere a qualquer iniciativa que seja, mesmo minimamente, hostil ao sistema capitalista. Sua visão, fortemente baseada na teologia da libertação ou naquela teologia política originada na América Latina e é antiocidental (e especialmente anti-EUA), anticapitalista, progressista, pró-marxista e essencialmente comunista, o leva a abraçar qualquer projeto socioeconômico que possua alguma dessas características. Exemplos disso são a adesão ao projeto Great Reset ou ao Pacto Global para Migração elaborado pela ONU, mas também a estreita relação entre o Vaticano e a China, com a qual Bergoglio parece estar em grande sintonia, a tal ponto que das pessoas mais próximas de Bergoglio, o bispo Marcelo Sánchez Sorondo, afirma que “aqueles que melhor implementam a doutrina social da Igreja são os chineses”, e assim a China “está assumindo uma liderança moral que outros abandonaram”. A China como líder moral mundial é uma imagem grotesca demais para ser crível, mas é útil para o argumento de Bergoglio contra o sistema socioeconômico capitalista e em seu elogio paralelo à pobreza como um instrumento eficaz para se aproximar de Deus. E nessa direção também vai o projeto intitulado A Economia de Francesco, que apóia a teoria de uma “economia comunal”, que além da bela fórmula está em franco contraste com o sistema capitalista ocidental e leva a um empobrecimento muito perigoso e aventuras socialistas.
Você acha que o livro The Great Reset, de Klaus Schwab e Thierry Malleret, no qual se baseia a agenda do Fórum Econômico Mundial, é tão sério quanto alguns afirmam: uma tentativa de fundir o comunismo chinês com o capitalismo, o marxismo reformulado ou algo é mais em sua opinião, talvez simplesmente oferecendo um ideal humanista?
O livro de Schwab é um exemplo típico da crise do mundo atual, da falta não só de certezas, mas também de ideias, entendidas como pontos firmes, claros e sólidos sobre os quais construir o futuro. The Great Reset é um exemplo dessa deficiência e da confusão mental com a qual as pessoas tentam encontrar respostas. Acho que o mundo ocidental está hoje, por muitas razões que não tenho espaço aqui para explicar, sob o que chamo de “a marca do caos”, e que mesmo tentativas como o Great Reset são resultado da desorientação que aflige o mundo ocidental hoje. Claro, o projeto (não falo de “enredo” porque não existe enredo no sentido próprio, apenas a luta pelo poder, que sempre animou a história humana) do Fórum Econômico Mundial é construir uma “nova ordem mundial ”, Mas essa configuração, se vier a se concretizar, será mais uma contribuição para o caos global.
Hoje precisamos de teorias bem fundamentadas, sólidas, claras e eficazes, que se refiram aos grandes valores da tradição ocidental e que realmente trarão ordem ao mundo, mas o projeto Great Reset é um caldeirão de várias abordagens, um mistura de posições em que se destaca uma propensão tanto para comunizar o capitalismo quanto para tecnocratizar a sociedade. Isto terá como resultado possível a criação de um híbrido econômico, social e cultural em que, creio, acabará por prevalecer o aspecto ideológico mais forte, nomeadamente o socialismo. E temo que o governo Biden seja um terreno fértil para essa teoria econômico-social confusa de feel good.
Alguns argumentam que este é um documento positivo e esperançoso com idéias sensatas para tornar o mundo um lugar melhor, principalmente aumentando a solidariedade mútua após anos de excessos consumistas e individualismo. O que você acha do ponto de vista dele?
Os progressistas, entendidos não apenas como marxistas culturais, mas também como pessoas ingênuas que acreditam na bondade do homem e no progresso da humanidade, vêem em qualquer teoria aparentemente filantrópica algo positivo, uma contribuição para a melhoria da humanidade. Mas se você não analisar o conteúdo de uma teoria em detalhes, você perde de vista seu propósito, que nem sempre é imediatamente decifrável. O objetivo do livro de Schwab é superar a crise do sistema subtraindo elementos do capitalismo e introduzindo princípios de outro tipo, socialistas acima de tudo e, portanto, também estatistas. O consumismo excessivo não é atenuado por um maior controle por parte do Estado, nem pelo “decrescimento” econômico, como afirmam muitos economistas e sociólogos de esquerda, mas por um aumento da consciência por parte das pessoas. Não há nenhum vestígio do problema da consciência, que é um problema espiritual e filosófico, no livro de Schwab, onde o termo consciência é usado principalmente em um sentido pragmático e, em um caso, em referência ao confucionismo.
Na minha opinião, para superar a crise do capitalismo não devemos buscar outras experiências econômicas, porque assim sempre acabamos, de uma forma ou de outra, com o socialismo. Em vez disso, precisamos de mais capitalismo - ou seja, um fortalecimento dos fundamentos e dos princípios tradicionais e saudáveis do capitalismo, o que reduziria a especulação financeira selvagem e traria a bússola de volta às suas dobradiças clássicas: produção, acumulação, reinvestimento e por aí vai.
O livro Great Reset não menciona Deus ou religião. Você acha que a Igreja deve se alinhar com essa iniciativa secular?
A perda da dimensão religiosa (e, portanto, o desaparecimento do sentido do sagrado) é um resultado da secularização que não só atinge a Igreja e os fiéis em sentido estrito, mas também produz um secularismo niilista que prejudica toda a sociedade ocidental, mesmo em suas instituições seculares e estruturas civis. Portanto, uma teoria geral da sociedade (como o Great Reset gostaria de ser) deve proteger e valorizar a esfera religiosa e suas estruturas institucionais, mas a teoria do Great Reset alimenta a secularização e abre caminho para uma sociedade descristianizada, carente de um núcleo fundador da civilização ocidental, que é justamente a esfera religiosa tradicional.
E assim, para responder à sua pergunta, acredito que a Igreja não deve apoiar esse tipo de iniciativa que agrava a descristianização, porque os processos históricos são difíceis de reverter, principalmente se, nas portas do Ocidente, há uma força religiosa como o Islã radicalmente hostil à nossa tradição judaico-cristã e que, embora fragmentado e sem cúpula institucional, visa nada menos que a conquista de nossas sociedades. E é também para forças negativas como o islamismo que iniciativas imprudentes como o Great Reset pavimentam o caminho. A Igreja deveria, em vez disso, aplicar a Doutrina Social da Igreja, em sua formulação original e autêntica dada pelo Papa Leão XIII em sua encíclica Rerum Novarum, e pelo Papa João Paulo II em suas encíclicas Laborem Exercens e Centesimus Annus, em vez de seguir o Terceiro Mundo e visões econômicas e teológico-políticas antiocidentais ligadas à teologia da libertação.
O gráfico acima mostra que aquela expectativa (por vezes considerada dogma) das finanças (tantas vezes escrita em livros-textos) de que a "financialização" da economia iria distribuir renda aos mais pobres "deu ruim". Pelo contrário, a financialização concentrou muito a renda entre os mais ricos (aqueles que usam especialmente os hedge funds).
Esse gráfico está em um texto do site Of Two Minds. Além desse resultado de concentração de renda dentro do mercado financeiro, o autor do texto, Charles Hugh Smith, diz que se a verdade sobre os métodos do mercado financeiros forem conhecidas o mercado desaba, pois o "mercado é uma fraude".
Recentemente, eu comentei aqui o crescimento das ações do Gamestop frente à tentativa de hedge funds (fundo financeiro de ricaços) de reduzir o preço da economia por meio de venda "short" (pega-se emprestado a ação, vende-se e depois a recompra com preço reduzido pois o preço da ação caiu no mercado. Em suma, uma aposta segura feita na base de que muita gente poderosa vendeu a ação). Pequenos investidores (e alguns não tão pequenos) compraram as ações da GameStop em massa, fizeram o preço das ações explodir e assim provocaram enorme prejuízo para alguns ricaços.
Comentei que a jogada foi interessante demais, mostrou que o mercado financeiro não passa de um jogo de cartas marcadas pelos fundos ricaços que são "too big too fail", mas o método utilizado é simplesmente semelhante ao método usado pelos ricaços, neste sentido não tinha muito mérito, e facilmente seria derrubado com a reação dos ricaços.
O que estou lendo hoje é justamente que a questão do GameStop teve tiro curto. E que os poderosos, sejam eles do mercado privado ou com cargos públicos continuam vencendo o jogo e dando "waivers" para si mesmos para burlar as regras, como faz Yellen, a nova secretária do Tesouro do governo Biden.
Eu escrevi um livro sobre ética econômica católica, disponível em vários sites (coloco o link das Americanas). No livro, trato muito da questão da usura e do jogo do mercado financeiro.
Eles falaram de "bens instrumentais" (você deve comprar uma casa grande se esta tiver um valor instrumental de abrigar sua família maior, a casa grande não tem valor ético por si, apenas como instrumento para bem), de profissões que enriquecem sem trazer valor moral para sociedade (exemplo investidores do Instagram e Facebook que trazem prejuízo mental especialmente para crianças), e da necessidade de uma visão econômica que envolva a ética e valores familiares.
Esse é o debate. Esse é o caminho.
No meu livro, eu defendo uma abordagem econômica que denomino de Familiarismo, qualquer ação econômica privada ou pública deve ser vista em primeiro lugar pelo ângulo da família. Enriquecer demasiadamente (sem a visão instrumental para o bem) ou dar benefícios públicos a todos sem qualquer critério ético, como o valor do trabalho, não ajuda à família.
A mudança ética da abordagem econômica é um caminho bem mais longo e difícil, especialmente em tempos de financialização. Mas a opção é um caminho curto que usa o método do inimigo, deixa os pobres mais pobres (alguns pequenos investidores pobres amargaram imenso prejuízo ao insistir na ação do GameStop após a reação dos líderes do mercado) e só tem valor momentâneo, que pode até ser falso, uma vez que não há garantia que a questão do GameStop foi uma questão de Davi versus Golias, pode ter sido de dois Golias, sendo que um deles tinha apoio de vários davis.