quarta-feira, 30 de novembro de 2016

O Papa que Foi Corrigido por Teólogos e Reis. Será que Francisco se juntará a Ele?


No meu livro, eu relato por que o século 13 é considerado o ano de ouro da cristandade e por que o século 14, logo em seguida, é um dos piores, se não o pior século da Cristandade.

O site EWTN traz a história de um papa do século 14, o Papa João XXII (foto acima), que ficou dos anos 1316 a 1334, no cargo.

João XXII insistiu em uma heresia até ser corrigido por teólogos e até líderes políticos.

A heresia do Papa João XXII na frente do que pode ser a heresia moral do Papa Francisco parece brincadeira ou coisa acadêmica. Apesar de que em se tratando de Cristo tudo é importante.

O Papa João XXII quis impor na Igreja a ideia de que quando a pessoa morre, a alma dela não era julgada imediatamente, esperaria até o juizo final para ser admimitida ou não no Paraíso e ter acesso à visão beatífica. Ele dizia que a heresia dele tinha apoio da Bíblia e dos Patriarcas e escreveu três homilias em apoio a ela.

O Papa João XXII insistiu em uma sua heresia, arregimentou padres e cardeais e favoreceu aqueles que o apoiavam, mas ele encontrou resistência na escola de teologia dominicana de Paris e no próprio rei francês Filipe VI.

A Doutrina da Igreja atesta desde o início que o julgamento da alma é imediato após a morte. A alma vai para o paraíso, purgatório ou inferno e fica lá eternamente.

No dia 19 de dezembro de 1333, uma comissão de 23 teólogos. sob a presidência do patriarca dominicano de Jerusalém, Peter de la Palud, na presença de reis, muitos bispos e padres, unanimamente declararou que o Papa João XXII estava errado.

Eles escreveram ao Papa declarando a posição deles e disseram que o Papa deveria dizer que o que ele defendia era apenas uma opinião e não uma decisão como Líder da Igreja.

Sob pressão, o Papa João XXII aceitou a decisão.

Espero que, caso ocorra tal pressão sob o Papa Francisco, ele tenha a mesma humildade do Papa João XXII.

A heresia moral que está aberta no documento Amoris Laetitita parece-me muito mais destrutiva do que a heresia de João XXII.

Vejam o relato da EWTN sobre o Papa João XXII, clicando aqui.


terça-feira, 29 de novembro de 2016

Pesquisas: Terroristas Islâmicos NÃO são Pobres e Analfabetos. São até Ricos.



Vejam abaixo texto do Gatestone Institute, em português, mostrando pesquisas holandesa e francesa, do Banco Mundial e do MI5, que explicam que terroristas Islâmicos em geral NÃO são Pobres e analfabetos, pelo contrário.

Os terroristas Islâmicos não são terroristas porque são marginalizados economicamente. São os mais educados e de situação econômica boa que têm mais chance de virarem terroristas. Não são oportunidades econômicas que impedirão o terror. Só quem tem visão marxista acha que as pessoas são determinadas pelo poder econômico.

Ler artigo abaixo.

Terroristas Islâmicos não são Pobres e Analfabetos, são Ricos e Educados

por Giulio Meotti
24 de Novembro de 2016


§  "Quanto mais os jovens estiverem integrados maior a chance deles se radicalizarem. Esta hipótese é sustentada por uma série de evidências". — De um relatório realizado por pesquisadores da Universidade Erasmus em Roterdã.

§  "A proporção de administradores (do Estado Islâmico) e também de combatentes suicidas aumenta com o grau educacional", segundo o relatório do Banco Mundial. "Além disso, aqueles que se propunham se tornar homens-bomba se situavam, em média, no ranking do grupo mais educado".

§  O MI5 da Grã-Bretanha revelou que "dois terços dos suspeitos britânicos têm um perfil de classe média e aqueles que querem se tornar homens-bomba são muitas vezes os mais educados".

§  Os pesquisadores descobriram que "quanto mais ricos forem os países maior a probabilidade deles fornecerem mais recrutas estrangeiros ao grupo terrorista (ISIS)".

§  O Ocidente parece ter dificuldade em aceitar que os terroristas não são movidos pela desigualdade e sim pelo ódio à civilização ocidental e aos valores judaico-cristãos do Ocidente.

§  Para os nazistas a "raça inferior" (judeus) não merecia existir, para os stalinistas os "inimigos do povo" não tinham direito de continuar vivendo, para os islamistas é o próprio Ocidente que não merece existir.

§  Foi o antissemitismo, não a pobreza, que levou a Autoridade Palestina a dar o nome de Abu Daoud, arquiteto do massacre de atletas israelenses nas Olimpíadas de Munique, a uma escola.

"Há uma convicção preconcebida de que os jovens da Europa que deixam o continente para irem para a Síria são vítimas de uma sociedade que não os aceita e não lhes oferece suficientes oportunidades... Outra convicção preconcebida muito comum em curso na Bélgica é a de que, apesar das pesquisas que refutam isso, a radicalização ainda é muito frequentemente, de forma equivocada, interpretada como um processo resultante da malograda integração... Por esta razão, ouso dizer que quanto mais os jovens estiverem integrados, maior a chance deles se radicalizarem. Esta hipótese é sustentada por uma série de evidências".

Esse foi o resultado de uma pesquisa holandesa, de extrema importância, conduzida por um grupo de acadêmicos da Universidade Erasmus, em Roterdã. Os terroristas parecem ser modelos de integração bem sucedida, por exemplo: Mohammed Bouyeri, o terrorista marroquino-holandês que em 2004 baleou e matou o cineasta Theo van Gogh  e em seguida o esfaqueou e cortou sua garganta. "Ele (Bouyeri) era um cara educado, com boas perspectivas de vida", salientou Job Cohen, prefeito do Partido Trabalhista de Amsterdã.

O levantamento holandês foi seguido por outro realizado na França, aumentando ainda mais as evidências que sustentam a tese que vai contra a crença liberal segundo a qual para derrotar o terrorismo a Europa precisa investir em oportunidades econômicas e em integração social. Dounia Bouza, diretora do Centro de Prevenção, Desradicalização e Acompanhamento Individualizado (CPDSI), uma organização francesa especializada em radicalismo islâmico, estudou os casos de 160 famílias cujos filhos tinham deixado a França para lutar na Síria. Dois terços pertenciam à classe média.

Estas constatações desmantelam o mito do proletariado do terror. De acordo com um novo relatório do Banco Mundial: "recrutas do Estado islâmico são mais educados do que seus compatriotas".

Pobreza e privação não são, segundo ressaltou John Kerry "as causas fundamentais do terrorismo". Estudando os perfis de 331 recrutas de um banco de dados do Estado Islâmico, o Banco Mundial constatou que 69% pelo menos concluíram o ensino médio, ao passo que um quarto é formado em uma faculdade. A grande maioria desses terroristas tinha um emprego ou profissão antes de se juntar à organização islamista. "A proporção de administradores e também de combatentes suicidas aumenta com o grau educacional", segundo o relatório do Banco Mundial. "Além disso, aqueles que se propunham se tornar homens-bomba se situavam, em média, no ranking do grupo mais educado".

Menos de 2% dos terroristas são analfabetos. O estudo também aponta para os países que abastecem o ISIS com o maior número de recrutas: Arábia Saudita, Tunísia, Marrocos, Turquia e Egito. Ao analisar a situação econômica desses países, os pesquisadores descobriram que "quanto mais ricos forem os países maior a probabilidade deles fornecerem mais recrutas estrangeiros ao grupo terrorista".

Outro relatório explica que "os países mais pobres do mundo não têm níveis excepcionais de terrorismo".

Apesar das evidências, um mantra progressivo vive repetindo que o terrorismo islâmico é o resultado da injustiça, miséria, depressão econômica e agitação social. Esta afirmação não tem absolutamente nada a ver com a realidade. A tese de que a miséria gera terrorismo é muito difundida hoje no Ocidente, desde o economista francês Thomas Piketty ao Papa Francisco. Ela é provavelmente tão popular porque cai como uma luva no sentimento coletivo de culpa do Ocidente, buscando racionalizar o que o Ocidente parece ter dificuldade em aceitar: que os terroristas não são movidos pela desigualdade e sim pelo ódio à civilização ocidental e aos valores judaico-cristãos do Ocidente. Quanto a Israel isso significa: o que os judeus estão fazendo na terra que - embora por 3.000 anos vem sendo chamada Judeia - nós achamos deve ser dada aos terroristas palestinos? Os terroristas provavelmente perguntam a si mesmos porque deveriam negociar se podem ter tudo o que quiserem sem oferecer nada em troca.

Para os nazistas a "raça inferior" (judeus) não merecia existir, mas devia ser morta nas câmaras de gás, para os stalinistas os "inimigos do povo" não tinham direito de continuar vivendo e tinham que morrer no trabalho forçado e frio do Gulag, para os islamistas é o próprio Ocidente que não merece existir e tem que ser explodido.

Foi o antissemitismo, não a pobreza, que levou a Autoridade Palestina a dar o nome de Abu Daoud , arquiteto do massacre de atletas israelenses nas Olimpíadas de Munique, a uma escola.

Os atentados de Paris, cujo aniversário foi lembrado há poucos dias na França, foi um golpe desencadeado por uma ideologia que não procura lutar contra a pobreza e sim conquistar o poder através do terrorismo. É a mesma ideologia islamista que massacrou os jornalistas da revista Charlie Hebdo e policiais que estavam em serviço para protegê-los, que forçou o escritor britânico Salman Rushdie a se esconder por uma década, que cortou a garganta do Padre Jacques Hamel, que massacrou passageiros em Londres, Bruxelas e Madrid, que assassinou centenas de judeus israelenses em ônibus e restaurantes, que matou 3.000 pessoas nos Estados Unidos no 11 de setembro, que assassinou Theo Van Gogh em uma rua de Amsterdã por ele ter feito um filme, que cometeu estupros em massa na Europa e massacres nas cidades e desertos da Síria e do Iraque, que explodiu 132 crianças em Peshawar e que mata normalmente tantos nigerianos que ninguém mais presta nenhuma atenção a isso.

É a ideologia islamista que impulsiona o terrorismo, não a pobreza, a corrupção ou o desespero. São eles (terroristas), não nós.

Toda a história do terror político é marcada por fanáticos com educação avançada que declararam guerra contra suas próprias sociedades. O genocídio comunista do Khmer Vermelho no Camboja saiu das salas de aula da Sorbonne em Paris, onde seu líder Pol Pot, estudou os textos dos comunistas europeus. As Brigadas Vermelhas na Itália eram um projeto de meninas e meninos privilegiados e ricos da classe média. Entre 1969 e 1985 o terrorismo na Itália matou 428 pessoas. Fusako Shigenobu, o líder do grupo terrorista japonês Exército Vermelho, tinha um elevado nível de formação em literatura. Abimael Guzman, Fundador do Sendero Luminoso no Peru, um dos grupos guerrilheiros mais cruéis da história, lecionou na Universidade de Ayacucho onde concebeu uma guerra contra "a democracia das barrigas vazias." "Carlos, o Chacal, "o terrorista mais famoso da década de 1970, era filho de um dos advogados mais ricos da Venezuela, José Altagracia Ramirez. Mikel Albizu Iriarte, líder dos terroristas bascos do ETA, veio de uma família rica de San Sebastián. Sabri al-Banna, o terrorista palestino conhecido mundialmente como "Abu Nidal", era filho de um rico comerciante natural de Jaffa.

Alguns dos terroristas britânicos que se juntaram ao Estado Islâmico vêm de famílias ricas e estudaram nas escolas de maior prestígio do Reino Unido. Abdul Waheed Majid fez a longa viagem desde a cidade inglesa de Crawley à Aleppo, na Síria, onde detonou uma bomba presa ao corpo. Ahmed Omar Saeed Sheikh, arquiteto do sequestro e assassinato do jornalista americano Daniel Pearl, era graduado pela London School of Economics. Kafeel Ahmed  que entrou com um jipe repleto de explosivos no aeroporto de Glasgow, havia sido presidente da Sociedade Islâmica da Queen's University. Faisal Shahzad, o terrorista fracassado de Times Square, em Nova Iorque, era filho de um alto funcionário do exército paquistanês. Zacarias Moussaoui, o vigésimo homem dos ataques do 11 de setembro, era Ph.D em Economia Internacional da Universidade de South Bank de Londres. Saajid Badat, que queria explodir um voo comercial, estudou optometria na Universidade de Londres. Azahari Husin, o terrorista que preparou as bombas em Bali, estudou na Universidade de Reading.

O MI5 da Grã-Bretanha revelou que "dois terços dos suspeitos britânicos têm perfil de classe média e aqueles que querem se tornar homens-bomba são muitas vezes os mais educados". A maioria dos terroristas britânicos também tinha esposa e filhos, ridicularizando a falsidade de outro mito, o de que terroristas são vítimas da sociedade. Mohammad Sidique Khan, um dos homens-bomba do 7 de julho de 2005, estudou na Leeds Metropolitan University. Omar Khan Sharif tinha uma bolsa de estudos no King's College antes de realizar um atentado suicida no calçadão da orla marítima de Tel Aviv em 2003. Sharif não estava procurando redenção econômica e sim o massacre do maior número de judeus possível.

Praticamente todos os chefes de grupos terroristas internacionais são filhos do privilégio, que levaram vidas douradas antes de se juntarem às fileiras terroristas. Quinze dos dezenove terroristas suicidas do 11 de Setembro vieram de famílias proeminentes do Oriente Médio. Mohammed Atta era filho de um advogado no Cairo. Ziad Jarrah, que derrubou o voo 93 na Pensilvânia, pertencia a uma das famílias libaneses mais ricas do país.

Nasra Hassan, que retratou um brilhante perfil dos homens-bomba palestinos para a revista The New Yorker, explicou que "dos 250 homens-bomba nenhum era analfabeto, miserável ou deprimido". Os desempregados, ao que parece, são sempre os menos propensos a apoiarem ataques terroristas.

A Europa e os Estados Unidos deram tudo a estes terroristas: oportunidades de educação e emprego, entretenimento popular e prazeres sexuais, salários e bem-estar social e liberdade religiosa. Esses terroristas, como o "homem-bomba da cueca", Umar Farouk Abulmutallab, filho de um banqueiro, não viu um dia de pobreza em sua vida. Os terroristas de Paris rejeitaram os valores seculares de Liberté, Egalité, Fraternité, os jihadistas britânicos que cometeram atentados em Londres e agora combatem ao lado do Califado rejeitaram o multiculturalismo, o islamista que matou Theo van Gogh em Amsterdã repudiou o relativismo holandês e Omar Mateen o soldado do ISIS que transformou o Pulse Club de Orlando em um matadouro, disse que queria purgar o que ele achava ser libertinagem e, ao que tudo indica, seus próprios desejos homofóbicos.

Se o Ocidente não entender a verdadeira origem desse ódio e sucumbir a falsos pretextos como a pobreza, não irá vencer essa guerra que está sendo travada contra nós.


sábado, 26 de novembro de 2016

Europa tem Medo do Fim da Guerra contra Estado Islâmico. A Guerra irá para a Europa.


É como o uso da mentira para resolver um problema, acaba criando problemas muito piores.

A Europa não fez coisa certa contra o Estado Islâmico que era proteger com armas a população civil lá na região do Oriente Médio e derrotar militarmente o Estado Islâmico. Resolveu deixar a população civil morrer e abrir as portas para refugiados que muitas vezes nem são da região em guerra. Aceitando até terroristas entre os refugiados.

Agora a Europa tem medo que a guerra contra o Estado Islâmico acabe no Oriente Médio, pois muitos terroristas são europeus.

Eles voltariam pra casa depois de terem feito enormes atrocidades contra civis, crianças, crucificado cristãos, etc.

O que esses assassinos terríveis fariam na Europa?

Alguns políticos imbecis acham que basta dar empregos para que esses terroristas se acalmem.

Para começar, quem disse que esses terroristas são pobres. Pesquisas mostram que a maioria é de classe média e muitos têm formação superior. E ser pobre significa ser terrorista ou criminoso? Coisa de marxista que define pessoas pela riquez

Leiam sobre o medo da Europa clicando aqui no site Zero Hedge.


sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Turquia usa Refugiados como Arma Contra Europa. Toma Europa, Você Merece.


Ontem, a Europa decidiu suspender as negociações com a Turquia para a entrada no bloco europeu, por conta dos efeitos da ditadura de Erdogan contra os direitos humanos e os valores democráticos.

A resposta da Turquia foi: "Europa, ou você aceita meu governo ou eu vou soltar três milhões de refugiados nos seus países". A Europa tinha feito um acordo com a Turquia para segurar três milhões de sírios e não deixá-los entrar na Europa.

Nas palavras de Endorgan:

“We are the ones who feed 3m-3.5m refugees in this country. You have betrayed your promises. If you go any further those border gates will be opened.”

(traduzindo: "Somos nós que alimentamos de 3 a 3,5 milhoes de refugiados. Vocês da Europa estão renegando os que nos prometeram. Se vocês continuarem com isso eu vou abrir as fronteiras")

Toma Europa, você merece, agora está sendo chantageada, por um país que considerava amiguinho.

Agora se a Europa voltar atrás se mostrará fraca, e se mostrar força vai ter de receber quem não deseja.

Minha aposta, Europa vai ceder, não quer mais refugiados.

Do outro lado, o povo turco também não quer manter os refugiados dentro do país.

Europa agiu de forma imbecil, evitou entrar em guerra e resolver os conflitos do Oriente Médio, no Oriente Médio, agora o conflito continua e os países europeus aceleram a decadência moral, cultural e econômica.


quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Documentário sobre Perseguição a Cristãos: Under Caesar's Sword


Aqui vai um documentário muito bem feito que mostra a tristeza e sofrimento dos cristãos perseguidos ao redor do mundo. O documentário foi produzido pela Universidade de Notre Dame e se chama Under Caesar's Sword.

Assistam, tem apenas 26 minutos.




quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Canonista Ed Condon: "Papa Fez Bruta Confusão sobre Aborto, Cúria Podia ter Evitado"



O meu amigo e comentarista do blog, Adilson, me fez algumas perguntas sobre a questão do aborto tratada recentemente pelo Papa Francisco no documento Misericordia et Misera, no qual o Papa concede "a todos os sacerdotes a faculdade de absolver a todas as pessoas que incorreram no pecado do aborto".

Em minhas respostas, eu lembrei que eu não era especialista em lei canônica, que estava esperando o que os canonistas iriam dizer, especialmente Edward Peters.

Não achei o comentário de Peters ainda, mas sim de outro canonista também chamado Edward, Edward Condon (foto acima).

Condon tem muito experiência em lei canônica, colabora em tribunais eclesiásticos de várias dioceses e escreve para o jornal inglês The Catholic Herald.

Condon não gostou nada das palavras usadas pelo Papa na questão do aborto. 

Segundo ele, o Papa trouxe muita confusão (de novo?) e essa confusão poderia ter sido evitada pela Cúria.

Vocês podem ler o comentário dele clicando aqui, em resumo ele diz:

1) 99% dos padres já podiam antes do texto do Papa absolver o pecado do aborto, pois quando um bispo dá a faculdade de perdoar pecados a um padre, ele pode perdoar qualquer pecado;

2) Aqueles que não podiam perdoar era porque tinham a faculdade de perdoar revogada pelo bispo, por conta de algum problema sério;

3) Quem tinha sido perdoado antes continua perdoado. Muitas mulheres acham que precisam se confessar de novo para conseguir perdão, lendo o que disse o Papa;

4) O que o Papa parece querer dizer é que os padres agora podem também liberar as mulheres da penalidade do aborto, que é a excomunhão. Pois é comum que só bispos podem liberar a penalidade, por vezes o bispo também delega isso a padres;

5) Um padre que pode liberar da excomunhão, só pode fazer isso na sua diocese. Talvez o Papa queira estender a faculdade para que o padre libere em qualquer lugar.

Bom, repito que eu não sou especialista em lei canônica, mas o texto de Condon vale o debate.

Condon está bem chateado com o assunto, com o descuido do Papa e a inação da Cúria para corrigi-lo.

Que confusão!!

Leiam o artigo de Condon.




terça-feira, 22 de novembro de 2016

Cardeal Robert Sarah: "Nenhum Papa pode Mudar as Leis Divinas da Eucaristia"


Que sensacional. Meus aplausos de pé, para esse ilustre cardeal, que atualmente é prefeito da Congregação da Adoração e da Disciplina dos Sacramentos.

Como eu gostaria que essas palavras fossem as palavras de um papa.

O cardeal Sarah falou sobre o tema da eucaristia na revista francesa L'Homme Noveau, no qual ressaltou que as leis divinas para a recepção da eucaristia não podem ser mudadas por nenhum papa. Se alguém está em pecado mortal, e padre sabe disso, o padre não pode ministrar a eucaristia para essa pessoa, sob pena de pecar ainda de forma pior, profanando o Corpo e o Sangue de Cristo.

O site Life News traz algumas passagens do artigo do cardeal Sara traduzido para o Inglês.

Vejamos o que mostra o Life News:

ROME, November 19, 2015 (LifeSiteNews) -- On the heels of a statement by Pope Francis seeming to suggest openness to non-Catholic Christians receiving Holy Communion, the cardinal who heads the Vatican congregation dealing with the sacraments has said that there are preconditions for the reception of Holy Communion and when those conditions are not met, and the situation is publicly known, ministers of the sacrament “have no right to give him communion.”  
Cardinal Robert Sarah, prefect of the Congregation for Divine Worship and the Discipline of the Sacraments, added, speaking of priests: “If they do so, their sin will be more grave before the Lord. It would be unequivocally a premeditated complicity and profanation of the Most Holy Body and Blood of Jesus.”
...
“The entire Church has always firmly held that one may not receive communion with the knowledge of being in a state of mortal sin, a principle recalled as definitive by John Paul II in his 2003 encyclical ‘Ecclesia de Eucharistia,’” said the prefect.  “Not even a pope can dispense from such a divine law.”
With confusion rampant even among the clergy about Pope Francis’ own stance regarding communion for those in grave sin, such as divorced and remarried couples, homosexual couples, and others, Cardinal Sarah’s statements come at a critical moment.
Regarding “communion for all, without discrimination,” Cardinal Sarah says that those in grave sin who are unrepentant (unless in total ignorance) “would remain in a state of mortal sin and would commit a grave sin by receiving communion.”  
Even in the toughest case of an abused wife who left her first marriage and was remarried without an annulment, Cardinal Sarah notes there can be no communion unless she decides to live without sexual relations with her new partner.
The cardinal’s most powerful statements, however, are his lament at the confusion about Holy Communion among the clergy.  “I feel wounded in my heart as a bishop in witnessing such incomprehension of the Church’s definitive teaching on the part of my brother priests,” he said.  “I cannot allow myself to imagine as the cause of such confusion anything but the insufficiency of the formation of my confreres.”
Recalling his position as “responsible for the discipline of the sacraments in the whole Latin Church,” Cardinal Sarah said he was “bound in conscience” to spell out the Church’s teaching regarding sexuality – the source of much of the current confusion.
The Church, he said, “stigmatizes the deformations introduced into human love: homosexuality, polygamy, chauvinism, free love, divorce, contraception, etc.”
“In any case, it never condemns persons. But it does not leave them in their sin. Like its Master, it has the courage and the charity to say to them: go and from now on sin no more.”
“The Church does not only welcome with mercy, respect, and delicacy. It firmly invites to conversion. As its follower, I promote mercy for sinners - which all of us are - but also firmness toward sins incompatible with the love for God that is professed with sacramental communion.”


segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Livro: "Se Case com Ele e Seja Submissa"


Desde a década de 60 a moda, elogiada por todas as feministas e homens da mídia, é ser revoltado. O negócio é se revoltar contra os maridos,  as esposas, os pais, os filhos, os professores, os líderes religiosos, os chefes de governo, etc.

Se alguém se diz submisso hoje em dia, logo é atacado. Se um mulher vai à televisão e diz que é submissa ao marido, capaz deles editarem e apagarem isso da programação.

Constaza Miriano é uma jornalista italiana da RAI, mãe de quatro filhos e católica. Ela resolveu escrever para mulheres reais, aquelas que lutam com seus maridos, filhos e trabalho. E não para aquelas mulheres, professoras de faculdades  e de sucesso na carreira, solteiras e sem filhos. A sugestão dela para as mulheres reais foi "seja submissiva". 

Em um mundo de revolta e guerra dentro dos lares, é uma ótima sugestão de livro. O livro é feito por conversas humoradas de Constanza com as amigas dela.

Constanza Miriano deu uma entrevista para o Catholic World Report. Vejamos parte da entrevista abaixo:


CWR: Why did you write this book?
Costanza Miriano: Actually, I didn’t think I had anything to teach about marriage! I just wanted to write letters to my real friends (I changed their names and some details) to convince them that it is possible to learn to be happy every day in our marriages. Finally, I wanted to talk about God, who is the source of love, even in a couple. But I never thought, never, that so many people were going to read it. For the first printing, they printed some hundreds of copies. I was sure that just my mother, my sister, and my old aunts were going to buy it. I never thought it would become such a big thing!
CWR: Who is your audience?
Miriano: When I write, I think I am talking to a Western emancipated woman, a woman who has passed through feminism and its achievements. A woman who is grateful because she had the chance to choose in her life. A woman who has everything but still she is unhappy, because she has lost the sense of her mission in this world: being a cradle for life. When I write I think about my typical colleagues—very good in their jobs, able to go anywhere in the world reporting about wars and financial matters; or even about engineers, lawyers, college teachers; or, finally, about the mothers of my children’s playmates, also secretaries, hairdressers. Normal women, who grew up thinking they had to establish themselves, and after that, think about others. But a woman can be fulfilled only when she gives of herself. 
CWR: What is the message of this book?
Miriano: I’m discovering—because it’s a slow process, we call it conversion!—that when I give life I’m at my best. Giving life doesn’t mean just giving birth, literally. It also means generating, holding, making space. It’s the best of our vocation. God gives custody of humanity to women. We have the assignment to help humanity to look up, to the Truth, the Beauty, to God. When I speak like this it seems a very serious question, but in the book I try to say it in a funny way. During the night—a working mother of four can write in the night, and then sleep at press conferences—I often woke up my husband because I was laughing out loud (I shouldn’t say it, maybe, but I laugh at my own jokes).
CWR: Your title, rendered in English as Marry Him and Be Submissive, is a provocative callback to St. Paul’s letter to the Ephesians where the Apostle exhorts wives to “be submissive” to their husbands, who must sacrifice themselves in love for their wives. As a wife and mother, how are you “submissive” to your husband, and how does he sacrifice himself for you?
Miriano: I don’t know if I’m always able to be as submissive as I want. Sometimes my husband goes to our bookcase, he takes my own book and says: “there’s a good book you should read.” Anyway, in spite of my daily inconsistency, I try to quit the temptation to control my husband, to [mold] him, or worse, to manipulate him. I try to accept what he gives me, which is a lot, without always checking if it’s done the way I wanted. I try to thank him for what he makes for me, and I try to avoid highlighting what’s missing to perfection (we as women are often sick of perfectionism). I try to bite my tongue. On the other hand, he gives his life to me doing silently the hard duty. All the bothers of our family life. All the broken things. Furthermore he protects me, he makes me stable: without him I think I would be a bit unreliable, he keeps my feet on the ground. 
CWR: Your book promotes the complementarity approach of St. John Paul II to marital relations, seeing husbands and wives fulfilling equal yet distinct roles. How does this approach play out in your own marriage?
Miriano: Because we both work outside the house, we don’t respect traditional roles, in the sense that he often cooks, he sometimes does our laundry (I’m not very happy about that: our sheets are grey, but once they were white), he puts dishes in the dishwasher when necessary (but I think I’m more able to find room for the big frying pan). The roles are something deeper than the question “who cleans the house?”, and more spiritual. I think I’m the fire of our home, I keep everybody warm. I’m the wind: I blow to keep everybody going. But he’s the stone, he makes our children feel safe and protected, and self-confident. When he says something, they are sure about it. They know they can trust him.
CWR: You mentioned that this book unfolds as a series of candid letters from you to your closest women friends, not as a catechetical instruction or theological document. What do readers find appealing about this style?
Miriano: I think they like to look at the details of life: we Catholics know about general principles. We know catechism, we know the lives of the saints, we know the Bible. Sometimes it’s useful to think about the ways to live the faith in day-to-day life. We Catholic women like bags and shoes, just like other women. We struggle to learn to live in the world, not belonging to it. We make diets, trying not to be slaves to shape. And I tell about my family: the funny things little babies say, and the funny life of a mother who is always late, who goes to interview a government minister without knowing his face because, in the time she had to prepare herself, she had to look for a purple Barbie shoe under a bed.
CWR: What are some graces you’ve received from the sacrament of matrimony in your life?
Miriano: Everything in marriage is a grace. Living 20 years together with a creature so different from ourselves; it’s a miracle. Four children are an enormous grace. Having a house and food and the possibility to do many things is a grace. But the most important grace we receive is to understand that no human love can fill up our heart. The spouse is Jesus Christ. He’s the only one who loves us the way we want to be loved. We can’t love our wives and husbands the way they need, we can just ask for the grace to love them the way Jesus does. We slowly learn that true love has the shape of the cross.
CWR: What are some challenges you’ve faced in marriage and how have you faced them?
Miriano: My husband and I are very different: we are—I don’t know if it’s the right word—opposites. He likes cold, I like heat. He likes still water, I like it very sparkling. I hate to lose time, so when I have nothing to do—I mean nothing very urgent—I go out and run 10 kilometers; instead, when he has nothing to do, he does nothing! It sounds reasonable, thinking about it; he says that in emptiness you can have good ideas. I can think only when I run, or pray, or both (when I run to a Mass—I try to go everyday, but I’m always late). The most important difference between the two of us is maybe that I always need people around me—I invite friends, I want to know about their lives, how do they feel, and so on. He’s a bear, as we used to say: he would love to live in a cave, just with me and the puppies. We are learning to work together.
....
CWR: In the book, you advise women to stop worrying about “first world problems” and quit waiting to get married, arguing that nobody is ever “100 percent ready” for marriage and that acting out of anxiety will not lead to a happy life. In your experience, what common reasons keep women from getting married today and what outweighs them?
Miriano: We tend to think that marriage is the end of a course; that it is graduation from life. Instead, when you get married, you begin going to the school of love. You begin your lifelong way to conversion, because the purpose of life is to know and love God. Obviously, because I try to talk also to non-Christian women (many readers are atheists, but they agree on many issues), I try to highlight human reasons (we know the human and the spiritual are never conflicting). So I tell my friends their expectations are too high. They have to dive, and then they will learn to swim. You don’t need the perfect party, the perfect dress, the perfect house, and the perfect job to decide to get married. You just need a man, and God, and the priest who makes it possible. If you also have some friends to hug it will feel better. We should also talk about the real reason why young people feel no hurry to get married: because they have sex outside marriage, and it complicates things. But that’s another issue.
CWR: You also address the complaint of many wives that their husbands “don’t listen” to them. When your husband doesn’t seem to be listening to you, what is your own response?
Miriano: The question is not that it seems he isn’t listening. He truly doesn’t listen to me! He says I talk too much, so he has to put a filter in his ears. I know it, and if I just need comprehension, when I want to complain and I don’t need a solution, I call a friend of mine. A female friend, who doesn’t have filters in her ears. When I seriously need him to listen to me, I ask: please, stop doing everything you’re doing, sit down, and watch my lips. When it’s necessary, he’s always there. When I just need to express myself, I have friends who listen, and I do the same for them. Men and women use language in a very different way. We use it to spit out feelings, emotions, worries, thoughts. On the other hand men use language to say “things.” A man always says exactly what he wants to say. When my husband asks me, “Do you need me to come and take you home from the station?”, I always answer, “It doesn’t matter.” But I actually mean: “If you won’t come, it means you don’t love me anymore, and now what are we gonna do about our four children?” We have to learn to translate each other. When my husband buys me a battery charger, I answer “I love you, too,” because that’s the way he expresses his love for me.
...

CWR: How does Catholicism influence your approach to being a wife and mother?
Miriano: As I said, I try to love my husband the way I want to love God. If I forgive his not listening by saying nothing, it’s because Jesus asked me to do it. The same for him: He forgives me when I’m late, which is always, just because of God. And I try to educate my children by teaching them not to be successful, but to earn eternal life.
CWR: Who are your role models in the faith, either living or dead?
Miriano: I love the Blessed Mother! And my sisters are Teresa of Avila, Catherine of Siena, Thérèse of Lisieux, Claire of Assisi, Mother Teresa, Madeleine Delbrel, and Chiara Corbella Petrillo, a young mother of three who died when she was 28.
...

CWR: What do you hope people will take away from your life and work?
Miriano: I hope people listening to me think: “She seems to be joyful, and hers is a very simple path; if she can do it, I can do it too.”
CWR: Any final thoughts?
Miriano: Do you really want to know what I’m truly thinking now? I’m thinking: I have to go iron many clothes, but I can’t avoid reading again very carefully what I answered, because Father Salai is a Jesuit, and if I said something theologically wrong he will immediately realize it. The problem is that I won’t realize it. So I’m going to iron.


domingo, 20 de novembro de 2016

Entrevista com Líder do Estado Islâmico: "É um Prazer Matar Infiéis, Sinto Falta do meu Gatinho"


O jornal inglês The Mirror traz entrevista de Rachid Kassim, um francês líder do Estado Islâmico.

O cara revela-se um  assassino terrível que despreza qualquer vida de "infiel", mas tem saudade do seu gatinho que deixou na França quando fugiu.

O tal Rachid Kassim foi o mentor do ataque terrorista de Nice quando um cara pegou um caminhão e atropelou dezenas de pessoas.

Ele quer incentivar mais ataques.

Eu tenho algumas sugestões para o que fazer com o gatinho dele.

Leiam sobre a entrevista no jornal Mirror.



sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Um Filme sobre Divina Misericórdia no Dia em que o Papa Não Foi Nada Misericordioso com Cardeais.


No dia em que o Papa, que muito defende a misericórdia e o amor, não foi nada miseriordioso com alguns cardeais, acusando-os de terem intenções maléficas, anuncio aqui o lançamento de um filme sobre a misericórdia.

Narrado pelo ator Jim Caviezel, que fez o filme A Paixão de Cristo, de Mel Gibson, o Knights of Columbus, produção católica, está lançando o filme Face of Mercy. Parece sensacional.

Rezemos pelo Papa, ele nunca acusou nem abortistas de terem intenções maléficas mas fez isso rapidamente contra quatro cardeais que querem esclarecer as confusões que ele escreveu no Amoris Laetitia.

Essa falta de misericórdia do Papa não é novidade, basta ver o "livro dos insultos do Papa".

Além de ser não misericordioso, o Papa não foi político, para usar um termo secular, e isso não ajuda nem a ele nem muito menos à Igreja.

Vejam trailler do filme abaixo.






quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Meu Livro Saiu! Guerra Justa: Do Império Romano ao Estado Istâmico (Editora Vide Editorial)


Caros, tenho o imenso prazer em anunciar que o meu livro "Teoria e Tradição da Guerra Justa: Do Império Romano ao Estado Islâmico" está disponível para venda, no site da editora Vide Editorial.

Os amigos do blog, há algum tempo que sabem que eu estava escrevendo esse livro e esperavam pela publicação.

Gostaria de deixar meu agradecimento ao editor Diogo Chiuso, que apostou em meu trabalho. E também ao amigo Redel Neres, o primeiro que leu e sugeriu correções gramaticais.

Acho que pode ser bem útil para quem quer saber o que santos, teólogos, papas e renomados escritores (como Dante, Cervantes, Chesterton, Benson e Belloc) escreveram e pensaram sobre guerra.

Se me for perguntado sobre qual é a maior qualidade do livro, eu diria que é justamente o amplo uso de fontes. Eu não conheço nenhum livro sobre guerra justa que tenha considerado tantas citações bíblicas, tantos santos, teólogos e escritores renomados.

O livro, inclusive, é o primeiro destaque do site da editora hoje.


Espero que gostem.

Comprem. Presenteie o livro no Natal.

Abaixo vai parte da Introdução e da conclusão.


       Nos dias de hoje, pacifismo é geralmente associado a uma posição radical contra guerras, que é própria do que se chama de movimento hippie. Se a pergunta implica pacifismo nesse sentido, a resposta é negativa. A “Paz de Cristo” não se confunde com o antimilitarismo dos hippies, assim como o amor de Cristo não se confunde com o “free love” da liberdade sexual propagada por eles. O próprio Cristo esclareceu isso ao distinguir claramente a paz dele da paz do mundo, quando disse a seus discípulos: “Deixo-lhes a paz; a minha paz lhes dou. Não a dou como o mundo a dá” (João 14,27).
Mas alguns podem imaginar que a resposta para a pergunta acima deveria ser afirmativa, uma vez que desde 1965 quando o Papa Paulo VI disse na Assembleia Geral da ONU: “Guerra nunca mais, nunca mais guerra”, usando como base um discurso do presidente americano John Kennedy (que não é renomado por seu pacifismo durante seu mandato), os papas seguintes mencionam o mesmo apelo: “Guerra nunca mais”. Certamente este apelo faria parte de uma manifestação hippie. Também pode-se considerar as várias vezes que papas pediram o banimento total das armas nucleares ou fim do comércio de armas....
A teoria da guerra justa é altamente valorizada no meio acadêmico e mesmo no meio político, mesmo por aqueles líderes que não são conhecidos por seguir os preceitos dessa teoria. Por exemplo, o presidente Obama, que continuou as guerras de seu antecessor e usa aeronaves não tripuladas (drones) para matar terroristas que por vezes também matam civis, quando recebeu o Prêmio Nobel da Paz, no seu primeiro ano de mandato, fez elogios aos preceitos da teoria da guerra justa cristã. Ele reconheceu a importância do conceito de guerra justa “feita por filósofos, clérigos e homens de estado”, que estabeleceu os critérios para se fazer guerra e mencionou parte desses critérios. E ainda falou, com pesar, que esses critérios não são observados muitas vezes.
No meio acadêmico é muito comum observar exaltações à teoria da guerra justa. Coates (1997) afirmou que a tradição da guerra justa não é apenas uma tradição entre muitas, ela é a tradição dominante intelectualmente quando se trata de moralidade da guerra. Segundo ele, a guerra justa cristã tem monopolizado o debate sobre a moral de guerras, pelo menos no que diz respeito ao Ocidente. Russell (1975) declarou que a guerra justa apresenta um conjunto de premissas e suposições que são correlacionadas e formam uma importante parte da história política e intelectual da civilização ocidental. Corey e Charles (2012) argumentaram que a tradição da guerra justa é a única estrutura que oferece uma linguagem rica, um conjunto de categorias e conceitos desenvolvidos em séculos de reflexão, no qual a moralidade da guerra deve ser examinada. 
A abordagem da guerra justa também é popular....

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Tratamos aqui da doutrina da Igreja Católica sobre guerra justa, desde a Bíblia até o Papa Francisco, desde os tempos do Império Romano até os ataques terroristas do Estado Islâmico, passando pela posição de diversos teólogos e doutores da Igreja, pelo Catecismo, pelas declarações da Santa Sé na ONU, pelos pensamentos de alguns estudiosos modernos e até por sobre o que ilustres escritores católicos, Dante, Cervantes, Benson, Chesterton e Hilaire Belloc, escreveram sobre o assunto. 



segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Quatro Cardeais Colocam o Papa Francisco em Litígio Público


Quatro cardeais, Walter Brandmuller, Raymond Burke, Carlo Caffarra e Joachim Meisner, resolveram questionar formalmente o Papa Francisco sobre o capítulo 8 do documento Amoris Laetitia.

Esse capítulo parece liberar a eucaristia para divorciados casados novamente e outras decisões que vão de encontro ao determinado pela Igreja por séculos. Os cardeais querem dirimir as confusões teológicas e doutrinárias do documento papal.

Só que o Papa simplesmente ignorou o pedido formal dos cardeais.

O documento usa a fórmula do "dubia" no qual o Papa tem apenas de responder sim ou nao.

As perguntas perguntam especialmente se o Papa vai seguir o que decretou São João Paulo II.

Com o silêncio do Papa e talvez a informação de que ele não pretende responder aos cardeais nunca, os cardeais resolveram divulgar publicamente o documento deles. 

O que é uma forma de colocar o Papa sob litígio.

Vejam abaixo o documento dos cardeais. Reflitam sobre ele.



1. A Necessary Foreword

The sending of the letter to His Holiness Pope Francis by four cardinals derives from a deep pastoral concern.

We have noted a grave disorientation and great confusion of many faithful regarding extremely important matters for the life of the Church. We have noted that even within the episcopal college there are contrasting interpretations of Chapter 8 of Amoris Laetitia.

The great Tradition of the Church teaches us that the way out of situations like this is recourse to the Holy Father, asking the Apostolic See to resolve those doubts which are the cause of disorientation and confusion.

Ours is therefore an act of justice and charity.

Of justice: with our initiative we profess that the Petrine ministry is the ministry of unity, and that to Peter, to the Pope, belongs the service of confirming in the faith.

Of charity: we want to help the Pope to prevent divisions and conflicts in the Church, asking him to dispel all ambiguity.

We have also carried out a specific duty. According to the Code of Canon Law (cc. 349) the cardinals, even taken individually, are entrusted with the task of helping the Pope to care for the universal Church.

The Holy Father has decided not to respond. We have interpreted his sovereign decision as an invitation to continue the reflection, and the discussion, calmly and with respect.

And so we are informing the entire people of God about our initiative, offering all of the documentation.

We hope that no one will choose to interpret the matter according to a “progressive/conservative" paradigm. That would be completely off the mark. We are deeply concerned about the true good of souls, the supreme law of the Church, and not about promoting any form of politics in the Church.

We hope that no one will judge us, unjustly, as adversaries of the Holy Father and people devoid of mercy. What we have done and are doing derives from the deep collegial affection that unites us to the Pope, and from an impassioned concern for the good of the faithful.

Card. Walter Brandmüller
Card. Raymond L. Burke
Card. Carlo Caffarra
Card. Joachim Meisner

2. The Letter of the Four Cardinals to the Pope

To His Holiness Pope Francis
and for the attention of His Eminence Cardinal Gerhard L. Müller

Most Holy Father,

Following the publication of your Apostolic Exhortation Amoris Laetitia, theologians and scholars have proposed interpretations that are not only divergent, but also conflicting, above all in regard to Chapter VIII. Moreover, the media have emphasized this dispute, thereby provoking uncertainty, confusion, and disorientation among many of the faithful.

Because of this, we the undersigned, but also many Bishops and Priests, have received numerous requests from the faithful of various social strata on the correct interpretation to give to Chapter VIII of the Exhortation.

Now, compelled in conscience by our pastoral responsibility and desiring to implement ever more that synodality to which Your Holiness urges us, with profound respect, we permit ourselves to ask you, Holy Father, as supreme Teacher of the faith, called by the Risen One to confirm his brothers in the faith, to resolve the uncertainties and bring clarity, benevolently giving a response to the Dubia that we attach the present letter.

May Your Holiness wish to bless us, as we promise constantly to remember you in prayer.

Card. Walter Brandmüller
Card. Raymond L. Burke
Card. Carlo Caffarra
Card. Joachim Meisner

Rome, September 19, 2016

3. The “Dubia”
  1. It is asked whether, following the affirmations of Amoris Laetitia (nn. 300-305), it has now become possible to grant absolution in the sacrament of penance and thus to admit to Holy Communion a person who, while bound by a valid marital bond, lives together with a different person more uxorio without fulfilling the conditions provided for by Familiaris Consortio n. 84 and subsequently reaffirmed by Reconciliatio et Paenitentia n. 34 and Sacramentum Caritatis n. 29. Can the expression “in certain cases” found in note 351 (n. 305) of the exhortation Amoris Laetitia be applied to divorced persons who are in a new union and who continue to live more uxorio?
     
  2. After the publication of the post-synodal exhortation Amoris Laetitia (cf. n. 304), does one still need to regard as valid the teaching of St. John Paul II’s encyclical Veritatis Splendor n. 79, based on Sacred Scripture and on the Tradition of the Church, on the existence of absolute moral norms that prohibit intrinsically evil acts and that are binding without exceptions?
     
  3. After Amoris Laetitia (n. 301) is it still possible to affirm that a person who habitually lives in contradiction to a commandment of God’s law, as for instance the one that prohibits adultery (cf. Mt 19:3-9), finds him or herself in an objective situation of grave habitual sin (cf. Pontifical Council for Legislative Texts, Declaration, June 24, 2000)?
     
  4. After the affirmations of Amoris Laetitia (n. 302) on “circumstances which mitigatemoral responsibility,” does one still need to regard as valid the teaching of St. John Paul II’s encyclical Veritatis Splendor n. 81, based on Sacred Scripture and on the Tradition of the Church, according to which “circumstances or intentions can never transform an act intrinsically evil by virtue of its object into an act ‘subjectively’ good or defensible as a choice”?
     
  5. After Amoris Laetitia (n. 303) does one still need to regard as valid the teaching of St. John Paul II’s encyclical Veritatis Splendor n. 56, based on Sacred Scripture and on the Tradition of the Church, that excludes a creative interpretation of the role of conscience and that emphasizes that conscience can never be authorized to legitimate exceptions to absolute moral norms that prohibit intrinsically evil acts by virtue of their object?

4. Explanatory Note of the Four Cardinals

CONTEXT

Dubia (from the Latin: “doubts”) are formal questions brought before the Pope and to the Congregation for the Doctrine of the Faith asking for clarifications on particular issues concerning doctrine or practice.
What is peculiar about these inquiries is that they are worded in a way that requires a “yes” or “no” answer, without theological argumentation. This way of addressing the Apostolic See is not an invention of our own; it is an age-old practice.
Let’s get to what is concretely at stake.
Upon the publication of the post-synodal Apostolic Exhortation Amoris Laetitia on love in the family, a debate has arisen particularly around its eighth chapter. Here specifically paragraphs 300-305 have been the object of divergent interpretations.
For many - bishops, priests, faithful - these paragraphs allude to or even explicitly teach a change in the discipline of the Church with respect to the divorced who are living in a new union, while others, admitting the lack of clarity or even the ambiguity of the passages in question, nonetheless argue that these same pages can be read in continuity with the previous magisterium and do not contain a modification in the Church’s practice and teaching.
Motivated by a pastoral concern for the faithful, four cardinals have sent a letter to the Holy Father under the form of dubia, hoping to receive clarity, given that doubt and uncertainty are always highly detrimental to pastoral care.
The fact that interpreters come to different conclusions is also due to divergent ways of understanding the Christian moral life. In this sense, what is at stake in Amoris Laetitia is not only the question of whether or not the divorced who have entered into a new union can - under certain circumstances - be readmitted to the sacraments.
Rather, the interpretation of the document also implies different, contrasting approaches to the Christian way of life.
Thus, while the first question of the dubia concerns a practical question regarding the divorced and civilly remarried, the other four questions touch on fundamental issues of the Christian life.


THE QUESTIONS

Doubt number 1:
It is asked whether, following the affirmations of Amoris Laetitia (nn. 300-305), it has now become possible to grant absolution in the sacrament of penance and thus to admit to Holy Communion a person who, while bound by a valid marital bond, lives together with a different person more uxorio without fulfilling the conditions provided for by Familiaris Consortio n. 84 and subsequently reaffirmed by Reconciliatio et Paenitentia n. 34 and Sacramentum Caritatis n. 29. Can the expression “in certain cases” found in note 351 (n. 305) of the exhortation Amoris Laetitia be applied to divorced persons who are in a new union and who continue to live more uxorio?
Question 1 makes particular reference to Amoris Laetitia n. 305 and to footnote 351. While note 351 specifically speaks of the sacraments of penance and communion, it does not mention the divorced and civilly remarried in this context, nor does the main text.
Pope John Paul II’s Apostolic Exhortation Familiaris Consortio, n. 84 already contemplated the possibility of admitting the divorced and civilly remarried to the sacraments. It mentions three conditions:

  • The persons concerned cannot separate without committing new injustices (for instance, they may be responsible for the upbringing of their children);
  • They take upon themselves the commitment to live according to the truth of their situation, that is, to cease living together as if they were husband and wife (more uxorio), abstaining from those acts that are proper to spouses;
  • They avoid giving scandal (that is, they avoid giving the appearance of sin so as to avoid the danger of leading others into sin).

The conditions mentioned by Familiaris Consortio n. 84 and by the subsequent documents recalled will immediately appear reasonable once we remember that the marital union is not just based on mutual affection and that sexual acts are not just one activity among others that couples engage in.
Sexual relations are for marital love. They are something so important, so good and so precious, that they require a particular context, the context of marital love. Hence, not only the divorced living in a new union need to abstain, but also everyone who is not married. For the Church, the sixth commandment “Do not commit adultery” has always covered any exercise of human sexuality that is not marital, i.e., any kind of sexual relations other than those engaged in with one’s rightful spouse.
It would seem that admitting to communion those of the faithful who are separated or divorced from their rightful spouse and who have entered a new union in which they live with someone else as if they were husband and wife would mean for the Church to teach by her practice one of the following affirmations about marriage, human sexuality, and the nature of the sacraments:

  • A divorce does not dissolve the marriage bond, and the partners to the new union are not married. However, people who are not married can under certain circumstances legitimately engage in acts of sexual intimacy.
  •  A divorce dissolves the marriage bond. People who are not married cannot legitimately engage in sexual acts. The divorced and remarried are legitimate spouses and their sexual acts are lawful marital acts.
  • A divorce does not dissolve the marriage bond, and the partners to the new union are not married. People who are not married cannot legitimately engage in sexual acts, so that the divorced and civilly remarried live in a situation of habitual, public, objective and grave sin. However, admitting persons to the Eucharist does not mean for the Church to approve their public state of life; the faithful can approach the Eucharistic table even with consciousness of grave sin, and receiving absolution in the sacrament of penance does not always require the purpose of amending one’s life. The sacraments, therefore, are detached from life: Christian rites and worship are on a completely different sphere than the Christian moral life.  

Doubt number 2:
After the publication of the post-synodal exhortation Amoris Laetitia (cf. n. 304), does one still need to regard as valid the teaching of St. John Paul II’s encyclical Veritatis Splendor n. 79, based on Sacred Scripture and on the Tradition of the Church, on the existence of absolute moral norms that prohibit intrinsically evil acts and that are binding without exceptions?
The second question regards the existence of so-called intrinsically evil acts. John Paul II’s encyclical Veritatis Splendor 79 claims that one can “qualify as morally evil according to its species … the deliberate choice of certain kinds of behavior or specific acts, apart from a consideration of the intention for which the choice is made or the totality of the foreseeable consequences of that act for all persons concerned.”
Thus, the encyclical teaches that there are acts that are always evil, which are forbidden by moral norms that bind without exception (“moral absolutes”). These moral absolutes are always negative, that is, they tell us what we should not do. “Do not kill.” “Do not commit adultery.” Only negative norms can bind without exception.
According to Veritatis Splendor, with intrinsically evil acts no discernment of circumstances or intentions is necessary. Uniting oneself to a woman who is married to another is and remains an act of adultery that as such is never to be done, even if by doing so an agent could possibly extract precious secrets from a villain’s wife so as to save the kingdom (what sounds like an example from a James Bond movie has already been contemplated by St. Thomas Aquinas, De Malo, q. 15, a. 1). John Paul II argues that the intention (say, “saving the kingdom”) does not change the species of the act (here: “committing adultery”), and that it is enough to know the species of the act (“adultery”) to know that one must not do it.

Doubt number 3:
After Amoris Laetitia (n. 301) is it still possible to affirm that a person who habitually lives in contradiction to a commandment of God’s law, as for instance the one that prohibits adultery (cf. Mt 19:3-9), finds him or herself in an objective situation of grave habitual sin(cf. Pontifical Council for Legislative Texts, Declaration, June 24, 2000)?
In paragraph 301 Amoris Laetitia recalls that: “The Church possesses a solid body of reflection concerning mitigating factors and situations.” And it concludes that “hence it can no longer simply be said that all those in any ‘irregular’ situation are living in a state of mortal sin and are deprived of sanctifying grace.”
In its Declaration of June 24, 2000, the Pontifical Council for Legislative Texts seeks to clarify Canon 915 of the Code of Canon Law, which states that those who “obstinately persist in manifest grave sin, are not to be admitted to Holy Communion.” The Pontifical Council’s Declaration argues that this canon is applicable also to faithful who are divorced and civilly remarried. It spells out that “grave sin” has to be understood objectively, given that the minister of the Eucharist has no means of judging another person’s subjective imputability.
Thus, for the Declaration, the question of the admission to the sacraments is about judging a person’s objective life situation and not about judging that this person is in a state of mortal sin. Indeed subjectively he or she may not be fully imputable or not be imputable at all.
Along the same lines, in his encyclical Ecclesia de Eucharistia, n. 37, Saint John Paul II recalls that “the judgment of one’s state of grace obviously belongs only to the person involved, since it is a question of examining one’s conscience.” Hence, the distinction referred to by Amoris Laetitia between the subjective situation of mortal sin and the objective situation of grave sin is indeed well established in the Church’s teaching.
John Paul II however continues by insisting that “in cases of outward conduct which is seriously, clearly and steadfastly contrary to the moral norm, the Church, in her pastoral concern for the good order of the community and out of respect for the sacrament, cannot fail to feel directly involved.” He then reiterates the teaching of Canon 915 mentioned above.
Question 3 of the Dubia hence would like to clarify whether, even after Amoris Laetitia, it is still possible to say that persons who habitually live in contradiction to a commandment of God’s law, such as the commandment against adultery, theft, murder, or perjury, live in objective situations of grave habitual sin, even if, for whatever reasons, it is not certain that they are subjectively imputable for their habitual transgressions.

Doubt number 4:
After the affirmations of Amoris Laetitia (n. 302) on “circumstances which mitigate moral responsibility,” does one still need to regard as valid the teaching of St. John Paul II’s encyclical Veritatis Splendor n. 81, based on Sacred Scripture and on the Tradition of the Church, according to which “circumstances or intentions can never transform an act intrinsically evil by virtue of its object into an act ‘subjectively’ good or defensible as a choice”?
In paragraph 302, Amoris Laetitia stresses that on account of mitigating circumstances “a negative judgment about an objective situation does not imply a judgment about the imputability or culpability of the person involved.” The Dubia point to the Church’s teaching as expressed in John Paul II’s Veritatis Splendor according to which circumstances or good intentions can never turn an intrinsically evil act into one that is excusable or even good.
The question arises whether Amoris Laetitia, too, is agreed that any act that transgresses against God’s commandments, such as adultery, murder, theft, or perjury, can never, on account of circumstances that mitigate personal responsibility, become excusable or even good.
Do these acts, which the Church’s Tradition has called bad in themselves and grave sins, continue to be destructive and harmful for anyone committing them in whatever subjective state of moral responsibility he may be?
Or could these acts, depending on a person’s subjective state and depending on the circumstances and intentions, cease to be injurious and become commendable or at least excusable?

Doubt number 5:
After Amoris Laetitia (n. 303) does one still need to regard as valid the teaching of St. John Paul II’s encyclical Veritatis Splendor n. 56, based on Sacred Scripture and on the Tradition of the Church, that excludes a creative interpretation of the role of conscience and that emphasizes that conscience can never be authorized to legitimate exceptions to absolute moral norms that prohibit intrinsically evil acts by virtue of their object?
Amoris Laetitia n. 303 states that “conscience can do more than recognize that a given situation does not correspond objectively to the overall demands of the Gospel. It can also recognize with sincerity and honesty what for now is the most generous response which can be given to God.” The Dubia ask for a clarification of these affirmations, given that they are susceptible to divergent interpretations.
For those proposing the creative idea of conscience, the precepts of God’s law and the norm of the individual conscience can be in tension or even in opposition, while the final word should always go to conscience that ultimately decides about good and evil. According to Veritatis Splendor n. 56, “on this basis, an attempt is made to legitimize so-called ‘pastoral’ solutions contrary to the teaching of the Magisterium, and to justify a ‘creative’ hermeneutic according to which the moral conscience is in no way obliged, in every case, by a particular negative precept.”
In this perspective, it will never be enough for moral conscience to know “this is adultery,” or “this is murder,” in order to know that this is something one cannot and must not do.
Rather, one would also need to look at the circumstances or the intentions to know if this act could not, after all be excusable or even obligatory (cf. question 4 of the Dubia). For these theories, conscience could indeed rightfully decide that in a given case, God’s will for me consists in an act by which I transgress one of his commandments. “Do not commit adultery” is seen as just a general norm. In the here and now, and given my good intentions, committing adultery is what God really requires of me.  Under these terms, cases of virtuous adultery, lawful murder and obligatory perjury are at least conceivable.
This would mean to conceive of conscience as a faculty for autonomously deciding about good and evil and of God’s law as a burden that is arbitrarily imposed and that could at times be opposed to our true happiness.
However, conscience does not decide about good and evil. The whole idea of a “decision of conscience” is misleading. The proper act of conscience is to judge and not to decide. It says, “This is good,” “This is bad.” This goodness or badness does not depend on it. It acknowledges and recognizes the goodness or badness of an action, and for doing so, that is, for judging, conscience needs criteria; it is inherently dependent on truth.
God’s commandments are a most welcome help for conscience to get to know the truth and hence to judge verily. God’s commandments are the expression of the truth about our good, about our very being, disclosing something crucial about how to live life well. Pope Francis, too, expresses himself in these terms when in Amoris Laetitia 295: “The law is itself a gift of God which points out the way, a gift for everyone without exception.”

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Rezemos pela Igreja

(Agradeço as Informações ao  site Vox Cantoris)