quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Por Que a Ciência Acabou no Mundo Muçulmano? (Parte 1)

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Caros, ontem li um excelente texto explicando o declínio da ciência no mundo muçulmano. Vou resumí-lo aqui em três partes.

Mas, primeiro, vejam no mapa em verde acima onde está o mundo muçulmano. São 47 países, alguns deles com 100% da população sendo muçulmana, como Arábia Saudita, Malásia e Somália. No texto, por vezes o autor, por uma questão de disponibilidade de dados, alterna entre mundo muçulmano e mundo árabe. Eles são diferentes. Mapa do mundo árabe abaixo.

 

O texto foi escrito por Hillel Ofek no site The New Atlantis. Vou traduzir aqui os pontos prinicpais.
Primeiro, Ofek começa falando que a era de ouro da ciência em países muçulmanos foi entre os século 8 e 13. Durante estes séculos o mundo árabe estava na frente na condução da ciência mundialmente. Mas desde então houve uma devastação completa e no momento praticamente não há ciência nos países de maioria muçulmana. O mundo tem em média 41 cientistas, engenheiros e técnicos para 1000 habitantes, no mundo muçulmano, há 9 em cada 1000. Todos os países muçulmanos contribuem em 1% para a literatura científica, o mesmo que a Espanha sozinha. A Espanha traduz mais livros em  1 ano do que os países muçulmanos traduziram em 1000 anos (isto mesmo, mil anos).

Um ponto muito importante levantado por Ofpek é de que o declínio científico é normal na história da humanidade. O Ocidente é o único caso de sucesso sustentável. Mas o declínio científico no mundo muçulmano é peculiar em relação aos outros declínios.Vejam o que ele diz (traduzo em azul):

Given that Arabic science was the most advanced in the world up until about the thirteenth century, it is tempting to ask what went wrong — why it is that modern science did not arise from Baghdad or Cairo or Córdoba... but it is important to keep in mind that the decline of scientific activity is the rule, not the exception, of civilizations. While it is commonplace to assume that the scientific revolution and the progress of technology were inevitable, in fact the West is the single sustained success story out of many civilizations with periods of scientific flourishing. Like the Muslims, the ancient Chinese and Indian civilizations, both of which were at one time far more advanced than the West, did not produce the scientific revolution. 

Nevertheless, while the decline of Arabic civilization is not exceptional, the reasons for it offer insights into the history and nature of Islam and its relationship with modernity. 

(Dado que a ciência árabe era a mais avançada no mundo até o século 13, é tentador se perguntar o que deu errado - por que a ciência moderna não surgiu em Bagdá ou Cairo ou Córdoba...mas é importante ter me mente que o declínio da atividade científica é a regra, não a exceção, das civilizações. Enquanto é comum assumir que a revolução científica e o progresso tecnológico era inevitável, de fato o Ocidente é o único caso de sucesso sustentável entre muitas civilizações que tiveram florescimento científico. Como os muçulmanos, os antigos chineses e as civilizações da índia,  que também tiveram em algum momento histórico maios avanço tecnológico que o Ocidente, não produziram a revolução científica.

Todavia, enquanto o declínio da civilização árabe não é excepcional, as razões para este declínio oferecem importantes insights para a história e a natureza do Islã e a sua relação com a modernidade. )

O autor coloca também pontos importantes que deve-se ter em mente para se considerar a ciência no mundo muçulmano:

1) Os cientistas/filósofos importantes da era de ouro não necessariamente eram árabes muçulmanos. A maioria dos pensadores não era nem etnicamente árabe. Os muçulmanos eram minorias nos países árabes até o final do século 10;

2) Deve-se lembrar que a ciência no período medieval era bem diferente da ciência moderna. Eles estavam mais preocupados com questões filosóficas, e não tecnológicas. A ciência moderna despreza questões metafísicas na busca pelo conforto e prazer.

3) Há duas razões que levam a fazer sentido se referir a atividade da era de ouro como árabe: i) os trabalhos filosóficos e científicos foram traduzidos para o árabe, que se tornou a língua dos estudiosos da época, qualquer que seja a etnia do cientista; ii) o termo "ciência islâmica" é bem menos correto, porque muito pouco é conhecido sobre a formação social e religiosa dos pensadores que escreviam em árabe.

Pensadores árabes fizeram contribuições para a filosofia, astronomia, medicina, química, física e matemática.

Costuma-se dizer que estes pensadores inventaram a álgebra. Ofpek considera que isso é basicamente verdade. O persa al-Khwarizmi, inspirado por trabalhos gregos e indianos, escreveu um livro no século 7 que deu título de Álgebra, no qual como resolver questões práticas relacionadas ao comércio, a herança, ao casamento e a emancipação de escravos, usando matemática. O livro se tornou a fonte primária da álgebra.

Na medicina, temos Rhazes (ou al-Razi) que nasceu em Teerã no século 10 e estudou em Bagdá. Rhazes se tornou diretor de dois hospitais, identificou a varíola e o sarampo e escreveu tratados que se tornaram influentes além do Oriente Médio. Ele foi o primeiro a descobrir que a febre é uma ação defensiva do organismo e foi autor de uma enciclopédia de medicina que teve 23 volumes.

A medicina no mundo árabe também teve avanço com o filósofo Avicenna (ou Ibn-Sina) que viveu no século 11. Ele escreveu um Cânone de Medicina que se tornou obrigatório entre os médicos da região e foi traduzido para o latim. O Cânone é uma compilação de conhecimento médico e testes de drogas, e também incluem as próprias descobertas de Avicenna como a relacionada a infecção da tuberculose.

Destaca-se também al-Farabi,  Alhazen e Averroes. Al-Farabi (ou Alpharabius, morreu em 950 d.C) era um pensador de Bagdá  que escreveu sobre muitos assuntos (física, psicologia, alquimia, cosmologia, música, etc.). Ele era considerado pelos arábes o segundo filósofo, só atrás de Aristóteles. Alhazen (ou Ibn al-Haytham), do século 11, era físico. Sua maior contribuição foi em ótica, mas há escritos sobre astronomia, matemática e engenharia. Averroes (também conhecido como Ibn Rushd), que viveu no século 12, é o mais renomado cientista da era de ouro. Ele foi filósofo, teólogo, físico e jurista, muito conhecido pelos seus comentários aos textos de Aristóteles.

Amanhã continuo...



(Devo o achado do texto ao site New Advent)


terça-feira, 30 de agosto de 2011

A Heresia Jesuíta no Brasil

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Saiu no jornal italiano Vatican Insider que os jesuítas do Brasil estão programando uma Conferência Internacional sobre Teologia da Libertação, no período de  8 a 11 de outubro de 2012. Quer dizer: os jesuítas do Brasil resolveram desafiar a Igreja a qual pertecem com a propagação de uma heresia, um ano antes da Jornada Mundial da Juventude estebelecida pela Papa.  Quem está organizando a Conferência é o Instituto Humanitas Unisinos, uma universidade jesuíta.

No site do tal Instituto fica muito claro em muitas passagens a ânsia de ser herético, não há uma única passagem em defesa do cristianismo. É apenas mais uma religião. Vejam algumas passagens abaixo:

"O IHU quer contribuir na realização da missão da Unisinos como universidade jesuíta que busca com denodo tornar efetiva a missão da Companhia de Jesus da diaconia da fé, da promoção da justiça e do diálogo cultural e inter-religioso.

Tudo o que é sagrado pode ser profanado, na expressão de Karl Marx. “Se Deus não é mais, o homem se torna o único concessionário do ser e do poder”.

A busca de um projeto ético mundial, planetário, capaz de forjar um novo contrato social universal, pode ser impulsionado e dinamizado pelas grandes religiões, nas quais se inclui, evidentemente, o cristianismo com a sua teologia e a sua espiritualidade".  

Por sinal, no dia 26 de setembro vai ocorrer um ciclo de estudos sobre economia no Instituto. Adivinhem qual é o assunto: "Karl Marx: A importância e a Atualidade de sua obra em termpos de crise financeira".

Agora olhem o que diz Moisés Sbardelloto, porta-voz do Unisinos, sobre a Conferência sobre Teologia da Libertação:


"Together with various other theological organizations,our university is organizing a Continental theological Congress in 2012 to be held in the university's facilities, to celebrate the 50th anniversary of the convening of Vatican Council II and the 40th anniversary of the publication of Gustavo Gutierrez's book, A Theology of Liberation. But the ideais not only to celebrate the memory, but also to propose new perspectives for a progressive theology of the American continent". (Junto com várias organizações, nossa universidade está organizando um Congresso Teológico Continental em 2012 para ser realizado nas dependências da universidade, para celebrar os aniversário de 50 anos do Vaticano II e 40 anos do livro "Teologia da Libertação" de Gustavo Gutierrez. Mas a idéia não é celebrar a memória, mas propor novas perspectiovas para uma teologia progressiva do continente americano).

Teologia progressiva? O que será isso? Nos Estados Unidos, "idéias progressivas" são sinônimo de idéias comunistas. A Igreja precisa alterar sua teologia consolidada em 2 mil anos de história, depois de ter enfrentado tantas heresias, inclusive semelhantes a da Teologia da Libertação, como o Catharismo?

Os organizadores do evento vão chamar o próprio Gustavo Gutierrez e o grande propagador da teologia da libertação no Brasil, Leonardo Boff.

O Papa Bento XVI em seu livro Jesus de Nazaré (parte 1), comparou o marxismo à primeira tentação de Cristo. Na primeira tentação (Mt 4, 3-4) "o tentador aproximou-se e disse a Jesus: "Se Tu és Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem pães!",  mas Jesus respondeu: "A Escritura diz: "Não só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus".

Diz o Papa (páginas 44 e 45):

"A primeira prova de identidade do redentor perante o mundo e para o mundo não deverá ser que Ele lhe dê pão e que acabe com toda a espécie de fome?...Não é o problema da alimentação do mundo e, em geral, o problema social, o primeiro e autêntico critério pelo qual a redenção deve ser medida? Pode alguém se dizer redentor se não satisfazer este critério? Do modo conceitual mais elevado, o marxismo fez disto o cerne da sua promessa de salvação: ele cuidaria para que acabasse toda a fome  e que "o deserto se tornasse pão...Jesus não é indiferente à fome dos homens, às suas necessidades corporais, mas situa isso no contexto correto e confere-lhe a devida ordem...Jesus mesmo se tornou o grão de trigo que deve morrer, para que dE^muito fruto (Jo 12,24). Ele mesmo se tornou o pão para nós...Assim compreendemos a palavra de Jesus, que ele retira do Antigo Testamento (Dt 8,3), para com ela repelir o tentador: "O homem não vive só de pão, mas de toda palvavra que sai da boca de Deus" (Mt 4,4). A este respeito há uma expressão do jesuíta alemão Alfred Delp, que foi condenado à morte pelos nazistas: "O pão é importante, a liberdade é mais importante, mas o mais importante de tudo é a adoração".

Acho que o Papa deu uma mensagem bem clara aos jesuítas no seu livro. Mas eles só lêem literatura marxista.  Eles não se interessam nem pelo maior teólogo brasileiro de todos os tempos, o jesuíta padre Antonio Vieira. Os sermões dos jesuítas atualmente são passagens dos livros do Leonardo Boff.

Nossa Senhora, como dizem alguns escritores, o diabo realmente se infiltrou na ordem jesuíta. Malachi Martin mostra isso no livro dele (capa abaixo).




(Agradeço o achado do texto do Jornal Vatican Insider ao site Notes on the Culture Wars)

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Muçulmanos e Judeus se Encontram em Berlim

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Durante as comemorações do chamado Al-Quds Day (Dia de Jerusalém), data que foi estabelecida pelo Irã e que é comemorada na última sexta-feira do Ramadã, muçulmanos vão às ruas para pedir a liberação dos palestinos e para atacar Israel. O nome também remete a Quds Force (uma seção da força revolucionária iraniana) que tem a função de espalhar a revolução islâmica do Irã pelo mundo, incentivando (financeiramente ou com armas) grupos para-militares islâmicos.

Ahmanadinejad comemorou o Al-Quds Day prometendo varrer Israel do mapa, chamando a terra dos judeus de tumor que precisa ser erradicado.

Ocorreram passeatas para o AL-Quds Day em muitos países. Interessante e importante foi a passeata em Berlim, que reuniu mil manifestantes para atacar Israel, gritando Allahu Akbar (Alá é Grande) e "Israel é terrorista" (foto acima). A manifestação foi chamada por clérigos muçulmanos de Berlim. Acontece que a manifestação muçulmana em Berlim se encontrou com um grupo de defensores de Israel, que gritavam "Faixa de Gaza livre do Hamas" e "Israel para Sempre" (foto abaixo):


A polícia foi chamada para evitar conflito entre os dois grupos.

Atualmente, é uma ofensa criminal gritar slogans contra judeus na Alemanha, a gente consegue entender o porquê, mas isso não impediu muito os manifestantes muçulmanos. A Alemanha vai precisar se levantar para dizer de que lado está, levando consigo toda a dor da Segunda Guerra.


(Agradeço a notícia da manifestação ao site Weasel Zippers)

domingo, 28 de agosto de 2011

O Moderado Extremo

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Eu não sou fã de argumentos que dizem que a verdade está no meio. São Tomás de Aquino usou muito essa argumentação, mas acho que ele escolheu os casos em que cabem a frase, como na afirmação de que a há harmonia entre fé e razão, as duas coisas não são contraditórias, como querem os extremistas.

Mas acho que a verdade não está no meio, a verdade pode estar em qualquer lugar, inclusive nos extremos, a busca pela moderação muitas vezes só faz propagar os erros

Temos que ser moderados com:

1) Corruptos, pois caso contrário haverá crise institucional; 

2) Padres pedófilos para não atingir muito a Igreja;

3) O Islã, é apenas uma religião;

4) A má educação para não demitirmos muitos professores que precisam do emprego;

5) A China que mata milhões de crianças todos os anos para não perdermos os investimentos chineses;

6) Os líderes corruptos africanos que embolsam dinheiro de ajuda internacional, pois eles controlam a população;

7) Nossos filhos quando nos ofendem, para não traumatizá-los,...

Além disso, vocês sabem que existem os moderados extremos?

Benjamin Franklin disse durante a guerra de independência americana:

I am an extreme moderate, I believe anybody not in favor of moderation and compromise ought to be castrated. (Eu sou um moderado extremo. Eu acredito que qualquer um que não seja a favor de moderação e compromisso deveria ser castrado).

E um moderado pode ser um completo idiota. É o caso de Ron Paul (foto abaixo), candidato a candidato a presidência dos Estados Unidos.

Ele disse:

I don’t see Islam as our enemy. I see that motivation is occupation and those who hate us and would like to kill us, they are motivated by our invasion of their land, the support of their dictators that they hate.” (Eu não vejo o Islã como nosso inimigo. Eu vejo que a motivação é a ocupação e aqueles que nos odeiam e desejam nos matar, eles são motivados pela invasão das terras deles, e pelo apoio que damos aos ditadores que eles odeiam).

Em resumo, o culpado pelos ataques de 11 de setembro são o próprio Estados Unidos.

Isto é de uma idiotice sem tamanho. Primeiro, porque muitos ditadores não são apoiados pelos Estados Unidos (vejam Líbia, Síria, Irã, Iraque, Somália, Zimbábue, Venezuela, Cuba, Bolívia, Equador, etc.). Segundo, sabe-se muito bem que o povo de muitos países adora os ditadores, depois de muitos anos é que passam a odiá-los, quando vêem uma chance de derrubá-los, contando com o apoio do próprio Estados Unidos. Terceiro, e mais importante, Ron Paul deveria ler o Corão e a Lei Sharia para entender o que é o islã. O Islã não apenas uma religião é uma ideologia de domínio político e social.

Ron Paul é estúpido, que despreza religião, ele só observa as questões econômicas, como pensam os membros da escola austríaca de economia, liderados pelo pensamento de Ludwig von Mises. Por isso, ele quer reduzir os custos militares dos Estados Unidos completamente, retirando o país de qualquer conflito armado deixando os ditadores do mundo livres. Ele é o que eu chamaria de um moderado pacifista extremo. Como o Irã ou a Coréia do Norte agiriam sem a promessa de contra-ataque norte-americano? Deveríamos esperar por uma decisão da ONU, com a Rússia no Conselho de Segurança (órgão da ONU que decide questões militares) vendendo usinas nucleares para o Irã?


sábado, 27 de agosto de 2011

Catolicismo na China

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Acima foto do padre John Baptist Wang preso no último final de semana na China, junto com seus dois irmãos, bispo Casmir Wang Milu e padre John Wang Ruowang, além de muitos outros padres e dúzias de paróquianos. Duas semanas atrás, o padre Che Hailong foi liberado depois de quatro meses preso quando sofreu agressões físicas e psicológicas.

A China é  contra a Igreja Católica do país e só aceita padres que obedecem as ordens do Estado chinês e participam da chamada Igreja Patriótica.

A Igreja Católica, por sua vez, não aceita nenhuma interferência na Igreja por meio de nomeação de padres e bispos sem a autorização do Vaticano. Qualquer padre ou bispo nomeado pelo Estado chinês sem aval do Vaticano é automaticamente excomungado, a não ser que seja sob extrema coerção das autoridades chinesas.


Os padres presos seguem a Santa Sé e realizam missas clandestinamente para muitos católicos que respeitam a doutrina da Igreja, especialmente aquela que é contra o aborto. Na China, só se pode ter apenas um filho por mulher, caso contrário a mulher deve praticar o aborto, por vezes forçado pelas autoridades. A Igreja, graças a Deus, não aceita isso e os católicos também não devem aecitar.


Abaixo, um vídeo do Catholic Radio Net que mostra o que é ser católico na China. Traduzo em azul.




Bem-vindo à Ajuda da Igreja em Necessidade Onde Deus Chora, um programa semanal dedicado a situação da Igreja em sofrimento no mundo. 

Mark Riedemann: "A China tem aproximadamente 12 milhões de católicos, 4  milhões na Igreja Patriótica e mais ou menos 8 milhões clandestinamente".

Cardeal Joseph Zen Ze-Kiun: "O governo tenta separar a Igreja da Santa Sé. Então parte da Igreja diz que isso não é aceitável pois nós somos parte de uma Igreja una, então eles se abstém de colaborar e são enviados para a prisões ou campos de trabalhos forçados. A outra parte acredita que pode haver um compromisso, e colaboram com o governo mas tentam permanecer na Igreja. Durante a Revolução Cultural (1966-1976) todos os cristãos foram presos ou jogados em campos de trabalhos forçados e a Igreja desapareceu completamente". 

Igrejas foram destruídas, seminários fechados e clérigos mortos ou aprisionados.

Cardeal Joseph Zen Ze-Kiun: "No final da Revolução Cultural os padres começaram a sair das prisões. O primeiro grupo se recusou a colaborar com o governo, e realizou missas em segredo. Ele são chamados os clandestinos. E os outros foram mandados de volta para as igrejas e o governo começou a reabrir as igrejas". 

Colaboração com o governo tem muitas vantagens: restituição das propriedades, permissão e ajuda econômica para construir novas igrejas e liberdade para estabelecer catequeses e estudos bíblicos. Mas há um preço a pagar.

As mãos da Igreja estão amarradas quando valores cristãos se chocam com diretrizes do partido comunista, como a ordem de se ter apenas um filho, executada por vezes por meio de abortos forçados. 
Cardeal Joseph Zen Ze-Kiun: "A situação da Igreja clandestina não mudou muito. Eles estão sempre sob perseguição. Há ainda muitas prisões. Alguns bispos desaparecem por muitos anos.

Publicações religiosas sem autorização são regularmente confiscadas. Os editores são presos. O interesse das chineses com o cristianismo tem o primeiro contato com a Igreja liberada pelo governo, mas nem todos ficam nestas liberadas, alguns vão para clandestinas atraídos pela lealdade e pelo heroísmo. 

Cardeal Joseph Zen Ze-Kiun: "Eu espero que o mundo saiba mais sobre a situação real da Igreja na China e ajude com suas orações".


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Que Deus dê paz a todos os perseguidos em nome de Cristo na China.

(Agradeço a indicação do assunto ao site PewSitter)

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

A Culpa é do Bush?

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O gráfico acima é matador de qualquer análise que queira colocar culpa no Bush pela crise da dívida nos Estados Unidos. Obama triplicou o déficit público desde que assumiu a presidência. Além disso, durante seu período na presidência, George W. Bush adicionou US$ 4,9 trilhões na dívida pública em 4 anos. Obama, em menos de 4 anos já adicionou 4 trillhões, se continuar no ritmo que estar e se for reeleito vai aumentar a dívida em US$ 13 trilhões em oito anos. Bush aumentou a dívida em US$ 51 bilhões por mês, isto já é monumental, mas Obama mais do que duplicou isso, aumenta em US$ 129 bilhões por mês. Hoje a dívida pública se aproxima dos 15 trilhões de dólares.

Mas Obama continua jogando a culpa no Bush. É a versão "herança maldita" dos Estados Unidos. Vejam o que Obama diz no vídeo abaixo. Traduzo em azul.




O problema é que da maneira que Bush fez nos últimos 8 anos é pegar um cartão de crédito do banco da China no nome de nossas crianças, levando a dívida nacional de 5 trilhões de dólares dos últimos 42 presidentes e adicionando 4 trilhões sozinho. E agora nós temos mais de 9 trilhões em dívida, que nós temos de pagar, 30 mil dólares de cada mulher, homem e criança deste país. É irresponsável, é impatriótico. 

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Bom, se as crianças, velhinhos e adultos já deviam 30 mil dólares com Bush, quanto será que devem com a entrada do Obama?


(Agradeço o achado do gráfico e do vídeo ao blog Catholic and Enjoying It)

Aumenta o Poder para Destruir Israel

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O vídeo abaixo mostra manifestação contra Israel no Cairo, Egito, no dia 19 de agosto, na qual  um manifestante (foto acima) resolveu subir todos os andares do prédio que fica a Embaixada de Israel para retirar a bandeira do país e colocar a do Egito. A população ficou histérica.Vejam.



O homem-aranha (mais conhecido como Flagman - homem da bandeira) virou herói nacional e foi homenageado pelo governo da província, que até lhe deu emprego público.

As relações entre Egito e Israel estão piorando muito depois da queda de Mubarak. Israel já começou a ser atacado pela fronteira do Egito. Na última sexta, um ataque matou oito israelitas. Israel reagiu, e na troca de tiros dois guardas egípcios da fronteira foram mortos. A manifestação era para pedir vingança contra Israel pela morte destes dois guardas.

Como um lider egípcio poderá controlar a fúria da população? Será que há algum pregando moderação? O maior partido do país (Irmandade Muçulmana) deseja é matar o embaixador de Israel.

O mundo precisa prestar muita atenção a isso. O cerco contra Israel está se fechando demais. Há inúmeros pontos de preocupação militar. Egito e Turquia, antigos países pacíficos, estão se voltando contra Israel, que tem que lidar ainda com os antigos inimigos (Irã, Síria e Palestinos).

O presidente do Irã, Ahmadinejad, declarou de novo ontem que o país deseja "erradicar Israel do mapa".


(O assunto é mais uma indicação do site Weasel Zippers)

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Diferenças entre Homens e Mulheres

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O psicólogo Mark Gungor costuma apresentar shows para casais explicando com muito humor as diferenças entre homens e mulheres, no intuito de melhorar o relacionamento deles. O nome do show dele é chamado Laugh your Way to a Better Marriage (Ria na Vida para Melhorar seu Casamento).

Consegui um vídeo no youtube com legendas em português sobre as diferenças entre os cérebros do homem e da mulher. O cara faz o sinal da cruz antes de falar do cérebro feminino, heim?. É muito divertido.  Vejam abaixo:



Geralmente, o mundo secular costuma dizer que os homens e as mulheres são iguais. Gungor ressalta as diferenças. Por essas diferenças, nós podemos ter certeza que seria o fim do mundo (nós não estaríamos aqui certamente) se os homens e as mulheres fossem iguais. Já pensaram em homens pensando como mulheres e vice-versa?

Deus sabe o que faz! Cada um precisa do outro.

Achei outros vídeos de Gungor que não gostei tanto, pela ligeireiza da argumentação, ele é raso na análise, mas o que vai acima é divertido e mostra a importância de se compreender e aceitar as diferenças.


(Agradeço o achado do assunto ao blog Creative Minority Report)

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Quão Estúpido pode ser um Ganhador do Prêmio Nobel?

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Muito, muito estúpido, pode ser mais estúpido que qualquer pessoa. É isso que prova quase diariamente Paul Krugman.

Ele disse ontem no seu twitter:


Traduzindo: "As pessoas podem estar brincando no twitter, mas com toda a seriedade. nós veríamos uma explosão de gastos e, por isso crescimento econômico se o terremoto tivesse provocado danos sérios."

Quer dizer: se o terremoto que atingiu ontem Washington e Nova Iorque tivesse derrubado prédios (e consequentemente matado pessoas) seria ótimo para a economia.

Estupidez estelar, mais de 20 mil pessoas morreram no Japão por causa do maior terremoto da história do país,  e a economia por lá anda péssima. Por sinal, ontem também a Moody's rebaixou a nota de crédito do Japão.

Meu Deus do céu, internem o cara.

Mas o pior é o que pensamento de Krugman, que matar pessoas é uma ótima para a economia, não chega a ser novidade. Longe disso. Os ambientalistas também acham isso.

PS: meu amigo maisvalia disse que a frase não é de Krugman. Em todo caso, não faz diferença pois Krugman já disse frases semelhantes no New York Times. Vejam:

- Frase de Krugman após o terremoto do Japão  (http://krugman.blogs.nytimes.com/2011/03/15/meltdown-macroeconomics/):

And yes, this does mean that the nuclear catastrophe could end up being expansionary, if not for Japan then at least for the world as a whole. If this sounds crazy, well, liquidity-trap economics is like that — remember, World War II ended the Great Depression. (E sim, isto realmente significa que uma catástrofe nuclear pode acabar em expansão da economia, se não para o Japão então ao menos para o mundo como um todo. Se isto parece loucura, bem, armadilha de liquidez na economia é assim - lembrem que a Segunda Guerra acabou com a Grande Depressão.)

- Frase de Krugman depois dos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 (http://www.nytimes.com/2001/09/14/opinion/reckonings-after-the-horror.html):

Nonetheless, we must ask about the economic aftershocks from Tuesday’s horror.These aftershocks need not be major. Ghastly as it may seem to say this, the terror attack — like the original day of infamy, which brought an end to the Great Depression — could even do some economic good. (Todavia, nós devemos nos perguntar sobre a economia depois dos ataques da Terça. Estes prorblemas não precisam ser grandes. Desagradáveis como eles são, o ataque terrorista - como o dia da infâmia, que trouxe um fim a Grande Depressão - poderia mesmo ser um coisa boa para a economia)

Agora vejo porque ninguém correu em socorro do Krugman, não é a primeira vez que ele acha que  desastres humanitários são uma coisa boa para a economia.

Eric Allie fez uma ótima charge para Paul Krugman. Vejam abaixo que Krugman mostra um jornal em que se lê devastação = estímulo econômico, enquanto os cavaleiros do apocalipse chegam:




(Agradeço o achado da estupidez do Krugman ao site Weasel Zippers)

terça-feira, 23 de agosto de 2011

A Mulher no Islã

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Caros, não vou traduzir o vídeo pois tem 1 hora e 26 minutos (quem sabe se alguém me pagasse para tal, hehe), mas disponibilizo para quem sabe inglês um ótimo debate sobre a mulher no Islã, entre o Imã Mustafa Zayed e o Dr. Robert Spencer. Vejam abaixo:





(Agradeço o achado do vídeo ao blog Culture War Notes)

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Brasil Recebe a Cruz e a Pesquisa da CNN

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Em julho de 2013, o Rio de Janeiro vai sediar a Jornada Mundial da Juventude, na qual a versão de 2011 acabou ontem em Madri. Abaixo, vão dois vídeos. O primeiro mostra o anúncio do Papa e o momento em que os jovens brasileiros recebem a Cruz que simboiliza a Jornada. E o segundo explica a cruz que eles receberam.

A Jornada em Madri teve a participação de aproximadamente 2 milhões de jovens de 193 países diferentes,  14 mil padres, 800 bispos e 5 mil jornalistas credenciados. A expectativa é que esses números pelo menos se repitam em 2013. 70% dos gastos da Jornada na Espanha foram financiados pelos próprios peregrinos e 30% por empresas patrocinadoras.    Antes da Copa (2014) e das Olimpíadas (2016) teremos então no Brasil a Jornada Mundial da Juventude. O Brasil estará preparado em sua infraestrutura para receber as bençãos espirituais que vem do encontro de jovens com o Papa?

Será que a imprensa brasileira, com seus ateus religiosos (todo ateu é religioso, muitas vezes são mais fanáticos, como provou recentemente uma pesquisa da rede de televisão CNN), começará também a gritaria de que o Estado não deve colaborar, que não deve incentivar a religião Católica, que não deve pagar pela segurança dos peregrinos (mas manter a segurança dos ativistas gays ou ateus contra o Papa)?

Aconselho que olhem a pesquisa da CNN, é muito interessante. Além de mostrar que os ateus são os mais fanáticos, ela mostra, por exemplo, que todo fato tem um ângulo religioso e que é impossível entender grande parte das notícias sem o conhecimento sobre religião.

Abaixo os vídeos:

 

Abaixo, traduzo em azul a explicação da Cruz que os jovens receberam.



26 anos atrás João Paulo II deu aos jovens esta cruz. 

João Paulo II em 22 de abril de 1984: "Meus queridos jovens, na conclusão deste Ano Sagrado, eu confio a vocês este sinla do Ano do Jubileu: A Cruz de Cristo! Levem-na pelo mundo como um símbolo do amor de Cristo pela humanidade, e anunciem a todos que apenas na morte e ressureição de Cristo nós podemos encontrar salvação e redenção".

Desde então, a cruz tem sido mantida no Centro São Lorenço em Roma.

Esta é a Cruz da Jornada Mundial da Juventude, que vai para o país que receberá os jovens. Agora, ela está na Espanha.

Como uma Cruz que viaja, ela tem estado em lugares com jovens em necessidade de oração.

Favio Donega (Chefe voluntário da Jornada - Itália): "Esta Cruz esteve nas Torres Gêmeas de Nova Iorque em 2001, depois dos ataques do 11 de setembro. A Cruz estava nos Estados Unidos a caminho de Toronto (Canadá) para a Jornada de 2002. O Concílio Pontifício para Leigos em 2009 também permitiu que jovens a levassem para Auila na Itália, onde ocorreu um terrível terremoto.

De Leste a Oeste e Norte a Sul, a Cruz tem viajado pelo mundo. Aqueles que a seguram podem receber um indulgência plenária especial garantida pelo Papa.

Mas a Cruz não viaja sozinha. Proximo a ela vai um íconne da Virgem Maria, a "Salus Populi Romani", que também é um presente do papa João Paulo II. É uma cópia de um dos mais velhos ícones do Ocidente.

Fabio Donega: " O ícone da Jornada, Maria Salus Populi Romani está sempre em peregrinação junto coma Cruz para mostra aos jovens o apoio de Maria que é a Mãe da juventude. A Cruz e o ícone são símbolos de esperança e grande ajuda para o futuro deles."

A Cruz e o ícone. Dois presentes que João Paulo II deu para a juventude e que agora está viajando para a Espanha em antecipação da Jornada de Madri 2011.


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Para ver ótimas imagens da Jornada Mundial em Madri clique aqui.

domingo, 21 de agosto de 2011

Ave Maria para o Ocidente

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Em uma semana em que escrevi que:  i) há 150 mesquistas sendo construídas na França, enquanto 60 Igregas católicas foram fechadas; ii) Apenas 4,5% dos franceses são católicos que vão a missa, enquanto 41% dos muçulmanos franceses praticam sua religião até nas ruas; e iii) O arcebispo da Igreja Anglicana, Rowan Williams, acha que a lei Sharia vai ser implementada no Reino Unido, depois de mostrar como é que essa lei funciona na Arábia Saudita, decidi fechar a semana com o blog Thyeself O Lord fazendo uma oração a Nossa Senhora pelo Ocidente.

Esta oração vem em forma de música. Ave Maria de Schubert com Andrea Bocelli, e Ave Maria de Gounod com Juan Diego Florez. Eu não sei dizer qual é versão mais bonita de Ave Maria, talvez precisássemos do Doutor Sutil (John Duns Scotus) para definir. Assistam abaixo.

Rezemos pelo Ocidente, para que ele defenda sua fé. pois como disse Hilaire Belloc: "A Europa é a Fé e a Fé é a Europa". Sem o cristianismo não há Europa.










sábado, 20 de agosto de 2011

França é Muçulmana

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Em 732, Carlos Martel venceu a Batalha de Poitier e impediu que o Islã entrasse na França. Hoje, o Islã está dominando a França. Relatório aponta que há mais mesquitas em construção na França do que Igrejas Católicas e eles já pedem para ocupar as Igrejas Católicas que estão fechadas porque a população muçulmana está rezando nas ruas.

Vejam vídeos abaixo:





Atualmente, 150 mesquitas estão em construção na França. O número de mesquitas ultrapassou 2 mil em 10 anos. Enquanto, a Igreja Católica construiu 20 igrejas em uma década e fechou 60, que podem virar mesquitas. 64% dos franceses ainda se dizem católicos, mas apenas 4,5% frequentam as missas, enquanto 41% dos muçulmanos são praticantes.

Os franceses estão com medo, 40% deles acham que a oração nas ruas dos muçulmanos é uma ocupação sem tanques. O presidente Sarkozy acha essas orações inaceitáveis assim como a candidata Marine Le Pen, mas todos temem a revolta que vai ocorrer se elas forem proibidas. A França está refém do medo.

O Arcebispo Giuseppe Bernadini que trabalhou na Turquia conta que ouviu a seguinte frase de um líder muçulmano:

Thanks to your democratic laws, we will invade you. Thanks to your religious laws, we will dominate you.” (Graças às suas leis democráticas, nós invadimos vocês. Graças às suas leis religiosas, nós dominaremos vocês).

No Ocidente, nós queremos eliminar os crucifixos das ruas e das repartições públicas, parece que vai sobrar uma lua crescente com uma estrela.

Enquanto isso, os países muçulmanos não deixam os cristãos construir suas igrejas.


(Agradeço o achado da pesquisa e dos vídeos ao site PewSitter)

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Por Que Muita Gente Odeia Economia?

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Hoje no jornal  Wall Street Journal há um texto de Stephen Moore que discute por que muita gente odeia economia. Resposta de Moore: porque economia não faz sentido. Ele condena especialmente as políticas keynesianas que procuram estimular a demanda, seguindo a lógica de que o seguro desemprego estimula a economia porque faz as pessoas gastarem. Isto é, o desemprego seria bom.

Eu acrescentaria que o maior problema da economia é o descolamento da moral que ocorreu desde que Adam Smith, que era professor de ética e tem um livro sobre moral, abandonou a moral para elaborar uma teoria econômica em que há ausência do ser humano. Smith também foi hipócrita ao defender que o governo deve favorecer o livre comércio (escrevendo contra o mercantilismo) para depois aceitar um trabalho no governo justamente de agente de alfândega, nunca criticando seu patrão.

De Smith, seguiu-se  Malthus (que coloca a culpa no aumento da população que até hoje é base de todas as teorias escatológicas como as relacionadas a Mudança Climática), Nassau Senior (primeiro professor da cadeira de política econômica de Oxford que defendia o trabalho infantil), David Ricardo (que defendia que apenas o trabalho justifica o valor das coisas e não o desejo das pessoas), Jeremy Bentham (que tentou automatizar o prazer e reduzir a definição de felicidade com o seu utilitarismo), Saint-Simon (que tentou eestabelecer um classe especial de pessoas, os industriais), Karl Marx (que automatizou a história e o ser humano), Ludwig von Mises (que ampliou a defesa do egoísmo de Smith e assim como Marx eliminou a religião e esqueceu a moral, para defender a acumulação de riqueza) e hoje, a economia está entre dois extremos (marximo e escola austríaca) que se encontram em uma coisa: eles odeiam a discussão da moral na economia.

Sou um estudioso da teoria distributivista que nasceu com a encíclica de Leão XIII, Rerum Novarum (foto acima), mas que há indícios de defesa em muitos autores antigos como John Stuart Mill e Simonde de Sismondi (sem falar em São Tomás de Aquino). Tenho um blog que dedico a apenas isso. Não é um blog para leitores (não traduzo os textos em inglês, por exemplo), uso apenas para colocar textos relacionados a teoria distributivista para continuar meus estudos. Mas se quiserem saber mais, acessem o Blog Bloco 11 Cela 18.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

+ Padre Roberto Busa - O Homem de São Tomás na Internet

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Este blog não poderia deixar de registrar o falecimento aos 97 anos, na semana passada, do padre jesuíta italiano Roberto Busa (foto acima com um I Phone). Ele é pioneiro na pesquisa da área de humanas usando a tecnologia. Em 1949, quando o computador era apenas um grande trambolho e nem se falava de internet, ele se aproximou de Thomas J. Watson, da IBM,  para realizar o projeto de criar um índice de pesquisa linguística para todos os termos usados em todos os trabalhos de São Tomás de Aquino. O trabalho demorou 30 anos.

Hoje, todos os trabalhos de São Tomás estão disponivéis no site Corpus Thomisticum. E é possível realizar a pesquisa linguística de qualquer termo presente na obra tomista por meio do Index Thomisticus, que está no site.

Em 1998, foi criado o Prêmio Roberto Busa para pioneiros que usem a tecnologia para melhorar o estudo de humanidades.

Aqui vai o que escreveu em 1956 a Revista Time sobre o projeto de Busa para permitir a pesquisa linguística dos textos de São Tomás, que naquela época o projeto já tinha 10 anos. Traduzo em azul.

The experiment began ten years ago, when a young Jesuit named Roberto Busa at Rome's Gregorian University chose an extraordinary project for his doctor's thesis in theology: sorting out the different shades of meaning of every word used by St. Thomas Aquinas.

With permission from Jesuit General John B. Janssens himself, Father Busa took his problem to the U.S. and to International Business Machines. When he heard what Busa wanted, IBM Founder Thomas J. Watson threw up his hands. "Even if you had time to waste for the rest of your life, you couldn't do a job like that," he said. "You seem to be more go-ahead and American than we are!"

But in seven years IBM technicians in the U.S. and in Italy, working with Busa, devised a way to do the job. The complete works of Aquinas will be typed onto punch cards.

(O experimento começou há dez anos, quando um jovem jesuíta cahamdo Roberto Busa da Universidade Gregoriana de Roma escolheu um projeto extraordinário para sua tese de doutorado em teologia: pesquisar a diferença de significado de cada palavra usada por São Tomás. 
Com a permissão de seu superior Bispo Janssens, Padre Busa levou seu problema para os Estados Unidos e para a IBM. Quando ele ouviu o que Busa queria, o fundador da IBM Thomas Watson jogou as mãos para cima e disse: "Mesmo se você tivesse tempo para se dedicar para o resto de sua vida, você não poderia realizar o trabalho desse. Você parece que está masi a frente e americano que nós mesmos. 
Mas em sete anos os técnicos da IBM  nos Estados Unidos e na Itália, tarbalhando com Busa, inventaram uma maneira de fazer o trabalho. As obras completas de São Tomás de Aquino seriam datilografadas em cartões punch.)



“Padre Busa faz história na aplicação da informática nos estudos eclesiásticos. Graduou-se em filosofia com uma tese sobre Santo Tomás, com um estudo da partícula “in” no vocabulário e nas obras de Santo Tomás. “In” era uma palavra-chave para compreender a interioridade, a presença de Deus nas criaturas. Depois de terminar esta tese de modo brilhante, percebeu a importância da análise linguística, do estudo das palavras nas obras de grandes autores. Naquela época, surgiram os primeiros computadores.

Eram os anos 50, a pré-história dos computadores, e Padre Busa ainda muito jovem, teve a idéia de aplicar os computadores no estudo de análise da linguagem filosófica e teológica. Então foi até aos fundadores da IBM, nos Estados Unidos, e lhes propôs este projeto; foram-lhe disponibilizados os primeiros instrumentos da informática. Padre Busa começou, já no início dos anos 50, um projeto sistemático de análise de toda a linguagem, o vocabulário de Santo Tomás e todas as suas obras em latim para estudar com a ajuda do computador. Este trabalho durou quase 40 anos. Padre Busa representou dignamente por décadas o interesse e a atenção da Igreja às novas tecnologias da informática”.


O Padre Busa merece entrar no hall da fama de tantos religiosos que colaboraram com a ciência.

Eu preparei aqui um post em que vou incluindo estes religiosos, o nome dele já está lá.

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Decapitação - Justiça na Arábia Saudita

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As imagens são fortes e também a declaração da notícia. No vídeo abaixo aparece a decapitação de uma senhora de 54 anos por oficiais da Arábia Saudita. Se não quiserem, não assistam.

O Ocidente hoje está cheio de muçulmanos e mesmo ocidentais que pregam a introdução da Lei Sharia (lei muçulmana que é proveniente dos fatos da vida de Maomé, descritos na Sunna) dentro dos países ocidentais.  Na Inglaterra já há bairros dentro de Londres que querem ficar livres das leis do país para aplicar apenas a Lei Sharia. O próprio chefe da Igreja Anglicana, Rowan Williams, admite que no futuro a Sharia vai ser adotada no Reino Unido. Olhem o cartaz de passeata de muçulmanos em Londres que diz que a Lei Sharia é a única solução.


O fato que chamou atenção do mundo recentemente foi a decapitação em junho deste ano de uma empregada doméstica na Arábia Saudita. Depois de decapitada os restos mortais ainda foram mostrados a todos em um helicóptero.

Isto só veio a público porque mexeu com a relação entre dois países muçulmanos. A Arábia Saudita executou a empregada doméstica de 54 anos, imigrante da Indonésia, sem avisar o país de origem. A Indonésia reclamou apenas de não ter sido avisada.

Vejam o vídeo abaixo, traduzo em azul:



Notícias de hoje:  Decapitação de uma mulher da Indonésia que trabalha como doméstica na Arábia Saudita fez a relação entre Jacarta e Riad chegarem a quase ruptura. Presidente da Indonésia Bambang Yudhoyno acusou a Arábia Saudita de violar a norma internacional. 


Nós avisamos que as imagens podem perturbar alguns telespectadores.  A senhora de 54 anos Ruyati binti Sapubi foi decapitada por um simples ataque de espada no começo deste mês. Depois o corpo dela foi mostrado ao público em um helicóptero para que todos pudessem ver o resultado grotesco da execução.


Sapubi foi executada por ter alegadamente matado a esposa do seu patrão. A Imprensa não pode verificar de forma independente se estas imagens realmente mostram a execução. 


O governo da  Indonésia disse que a empregada era severamente abusada por seus patrões. Jacarta chamou seu embaixador na Arábia Saudita. Indonésia também para de enviar trabalhadores para Arábia Saudita até a solução do caso de Sapubi.  Riad fez 27 decapitações até agora neste ano


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E aí Ocidente, será uma evolução a adoção da Lei Sharia entre a gente?



(Agradeço o achado da notícia ao blog Weasel Zippers)

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Islã no Ocidente - O Maior Problema a Ser Resolvido

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Vejam os cartazes acima de uma passeata de muçulmanos na Inglaterra. Eles dizem: "Chacine aqueles que insultam Islã", "Decapite aqueles Insultam o Islã", "Destrua Aqueles que Fazem Chachota do Islã", "Europa Você Pagará, Sua Destruição está a Caminho".

São cartazes feitos por imigrantes muçulmanos na Europa. Quer dizer: países europeus recebem imigrantes que querem a destruição da própria Europa, de onde tiram seus sustentos. A primeira pergunta que me vem a cabeça é por que eles não voltam para a terra deles? Outra pergunta que sempre me vem a cabeça é por que os imigrantes não querem se integrar a sociedade que lhe dar apoio?

Os Europeus estão cada vez mais receosos desses imigrantes, especialmente com muçulmanos. Duas pesquisas recentes, uma da companhia Ipsos e outra da Pew Research, mostram isso. O site Hudson New York traz o resultado de muitas outras pesquisas além destas duas que reforçam esse argumento.

A pesquisa da Ipsos mostra que como um todo 56% dos europeus acreditam que "há imigrantes demais" nos países deles, sendo que na Bélgica esta percentagem é de 72%, Grã-Bretanha, 71%, Itália, 67%, Espanha 67%, Alemanha 53%, França, 52%, Hungria 50%, Suécia 46% and Polônia 29%.

Em resposta a pergunta "Você diria que imigração tem impacto positivo ou negativo? a maioria dos europeus, exceto Suécia e Polônia dizem que o impacto é negativo: Bélgica (72%), Grã-Bretanha (64%), Itália (56%), Espanha (55%), França (54%), Alemanha (54%), Hungria (52%), Suécia (37%) and Polônia (32%). Para o Brasil, maioria dos pesquisados dizem que os imigrantes não tem impacto nem negativo nem positivo (49%), contra 30% que disse que tem impacto postivo e 11% que dizem haver impacto negativo (acho que a gente ainda não sente a presença de imigrantes).

Para os europeus como um todo, no entanto, apenas 17,5% deles dizem que a imigração tem impacto positivo.

Um resultado interessante para o Brasil é que ele é, entre os países pesquisados, aquele que mais concorda com a afirmação de que os imigrantes tornam o lugar mais interessante para se viver (49%).  Os países que menos acreditam nisso são a Rússia (12%), o Japão (18%), a Espanha (18%) e a Itália (18%). Interessante é que os argentinos e os mexicanos também não acreditam nisso (22%). 

O Brasil também é o país que mais acredita que a imigração é boa para a economia (47%). A Hungria (13%), a Turquia (14%), a Rússia (15%), a África do Sul (18%), a Bélgica (18%), e a Argentina (22%) são os que menos acreditam nisso

Um resultado muito importante da pesquisa Ipsos é que a a maioria dos europeus acreditam que os muçulmanos não querem se integrar:  Alemanha (72%), Espanha (69%), França (54%) and Inglaterra (52%).

A pesquisa Pew mostrou que quase 60% dos europeus acreditam que os muçulmanos são "fanáticos", 50% dizem que eles são "violentos" e apenas 22% acreditam que eles respeitam as mulheres.

Em resposta à pergunta "Qual religião é mais violenta?" 90% dos franceses, 87% dos espanhóis, 79% dos alemães e 75% dos britânicos dizem que é o Islã. 

Na Alemanha, uma pesquisa sobre diversidade religiosa, conduzida pelo departamento de sociologia da Universidade de Munster em parceira com a fima TNS Emnid, mostra que a maioria dos alemães discorda da afirmação de que o "Islã pertence a Alemanha". O estudo mostra que menos de 5% dos alemães acham que o Islã é uma religião tolerante apenas 30% aprovam a construção de mesquitas. Além disso, mais de 80% dos pesquisados na Alemanha, França, Dinamarca, Portugal e Holanda concordam com a frase de que "os muçulmanos não se adaptam com a nossa cultura".

O grande Richard Landes (professor de história da Universidade de Boston), sobre o qual já falei aqui no blog, quando discuti o livro dele ("Céu na Terra"), escreveu um artigo hoje no jornal britânico The Telegraph sobre o medo dos ocidentais em criticar os muçulmanos. Mostrando que enquanto a população tem posições claras sobre os perigos da imigração, os políticos e a mídia continuam cegas para os riscos do multiculturalismo, especialmente para a imigração muçulmana.

Diz Richard Landes:

In Dar al Islam, a Muslim’s contradiction/criticism of Islam was punishable by death, a fortiori did this hold true for infidels. Modernity has been a Nakba (psychological catastrophe) for Islam... (No mundo muçulmano, a crítica do muçulmano ao Islã é punida com a morte,  e isto é ainda mais verdadeiro se é um infiel que critica. A modernidade tem sido uma Nakba (catástrofe) para o Islã...) 

Secularism demands more maturity, it requires that religions be civil, that they not use force (the state) to impose their beliefs on others. Religious communities have to give up their need to be visibly superior as a sign of being right/true. This involves high levels of both self-confidence and tolerance for public contradiction. For Islam this is a particularly difficult challenge....Dhimma laws spelled out the principles: infidels were “protected” from violence and death at the hands of Muslims as long as they accepted a visibly humiliating, inferiority.  ( O secularismo demanda mais maturidade, ele requer que religiões sejam civis, que elas não usem a força (os estado) para impor suas crenças nos outros. Comunidades religiosas têm de desistir da necessuidade de se mostrarem uma crença superior. Isto envolve alto nível de auto-confiança e tolerância para a contradição pública. Para o Islã, isto é particularmente um desafio muito difícil...As leis da dhimma dos Islã estabecem que os infiéis são protegidos da violência e morte pelas mãos muçulmana quando eles aceitam sua posição humilhante de inferioridade). 

Thus, Islam’s – Muslims – relationship with the “other” (kufr, infidel, lit. one who covers [the truth]), is the great problem to resolve in this coming generation, and at the heart of that problem lies the ability of Muslims to tolerate criticism from outsiders. (Assim, o relacionamento do Islã - muçulmanos - com os outros (kufr, infiel, literalmente aquele que não mostra a verdade) é o maior problema para ser resolvido pelas próximas gerações, e no coração deste problema está a a habilidade dos muçulmanos em tolerar críticas de pessoa de outros).

terça-feira, 16 de agosto de 2011

"Os Católicos Devem Ser Pessoas Ruins, Pois a Bomba Matou Muitos Deles" - Memórias de Bernadine Goulter

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No dia 9 de agosto passado, o Jornal Catholic Herald publicou  pela primeira vez as memórias da Madre Bernadine Goulter, que estava presente quando a bomba atômica explodiu em Nagasaki no dia 9 de agosto de 1945. A publicação no jornal foi uma permissão da sobrinha dela, Dorothea Sibeth.

Nagasaki era lar de dois terços de todos os católicos japoneses. Foi lá que São Maximiliano Kolbe (que morreu em Auschwitz) fundou um mosteiro franciscano. O mosteiro escapou ileso ao ataque da bomba. Aliás, este não foi o único milagre nos ataques ao Japão em 1945. Em um raio de quase dois quilômetros de onde a bomba caiu em Hiroshima, no dia 6 de agosto de 1945, apenas 8 pessoas sobreviveram, todas eram monges jesuítas. O blog Canterbury Tales conta essa história.

Mas vamos voltar às memórias da freira Bernadine. Não vou falar de tudo que ela escreveu, apenas algumas passagens. Ela é bastante detalhista, o que é ótimo para historiadores.

Ela conta como era os dias no seminário Sagrado Coração em Nagasaki, em que faziam as coisas durante o período de calmaria da guerra quando não havia aviões sobrevoando a cidade.

De repente quando ia na direção do pátio da fazenda, passando pela porta do seminário, a bomba explodiu. Ela relata (traduzo em azul):

I had to pass through the seminary building in order to get down to the farmyard. Just as I was entering the doorway there was a terrific flash of light, a dazzling yellow light. I stood still, astonished. Then, after about the time it would take to count to seven, there was a dull roar and what followed was the loosing of a mighty force. (Eu tinha de passar pelo prédio do seminário para chegar ao pátio da fazenda. Assim que eu estava entrando no protão ocorreu um terrível clarão, uma luz amareza fantástica. Eu fiquei parada, atordoada. Então, depois de um tempo em que se pode contar até sete, houve um rugido surdo e o que se seguiu foi a liberação de uma poderosa força. As portas froam arrancadas, o prédio estava desmoronando, gesso, pedra, telhas caindo e todas as janelas quebradas e destruídas...)

Depois do dia 9, passaram-se mais 6 dias até que o Japão se rendesse aos Estados Unidos. Ela conta que havia muitos aviões sobrevoando a cidade durante estes 6 dias e que a cidade estava muito quente como estivesse no meio do verão. Ela disse  que tiveram de procurar o Padre superior para entregar o Sacramento Sagrado, porque não queriam que fosse destruído. O padre era um franciscano polonês, assim como São Maximiliano Kolbe.

Ela revela muitos relatos de mortos e feridos e como as pessoas procuravam o mosteiro para rezar, mas também diz qual foi a reação dos pagãos. Ela conta:


The pagans were saying after the atomic bomb: “The Catholics must be bad people as the bomb has killed so many of them.” The mayor of Nagasaki, who was himself a pagan, was very angry with this remark and silenced it, saying: “It is just the opposite. These good people have been chosen to give their lives for their country and their sacrifice will bring blessings upon Japan.” Certainly he spoke truly. Never has Japan opened its door so widely to the Faith as at the present. (Os pagãos estavam dizendo depois da bomba atômica: "Os Católicos devem ser pessoas ruins porque a bomba matou muitos deles". O prefeito de Nagasaki, que também era um pagão, estava muito chateado com isto e silenciou eles dizendo: "É exatamente o contrário. Estas são pessoas boas que têm escolhido dar suas vidas para o países delas, e este sacrifício será uma benção para o Japão". Ceramente, ele falou a verdade. Nunca o Japão abriu suas portas para fé como agora.).


(Agradeço a indicação do texto ao blog Catholic and Enjoying It)


segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Campanhas Políticas Contra Obama

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Vejam essa charge acima genial de Steve Breen sobre os indicadores econômicos do governo Obama. Ele tem outra também genial sobre o crescente domínio do Al-Shabaab (grupo radical islâmico com ligações com a al-Qaeda) na Somália, que tem provocado fome em milhões de pessoas . A criança diz para um terrorista do Al-Shabaab que está em cima do prato de comida dela que já teve bastante da violência do grupo.


Mas vou falar aqui da primeira charge.

Vou mostrar que as campanhas publicitárias daqueles que querem enfrentar o Obama nas eleições presidenciais do proximo ano pelo Partido Republicano têm se concentrado no desemprego.

Vejam abaixo as campanhas de Rick Perry, que lançou sua candidatura no sábado, e Michelle Bachmann que ganhou uma eleição (straw poll) entre os candidatos no Estado de Iowa. A mensagem de Rick Perry é Time to Get America Working Again (É Hora dos Estados Unidos Voltarem a Trabalhar). A da Michelle Bachmann é Believe It (Acredite). A campanha dela centra sua análise na questão do aumento do teto da dívida, assunto que foi discutido na última semana de julho e que ela votou contra este aumento.

 



Mas também há campanhas publicitárias diferentes.

Rick Santorum também têm um anúncio que mostra o quanto as políticas econômicas do Obama não funcionaram nos Estados Unidos. Mas ontem ele apresentou um vídeo que mostra como ele está agindo com o pouco dinheiro que tem para levar sua mensagem. Pegou duas minivans encheu com a família (ele tem sete filhos) e foi para o Estado de Iowa para competir na eleição entre candidatos.

A estratégia funcionou demais. E ele mandou muito bem no debate, como mostrei aqui. Ele ficou em quarto na eleição (entre oito votados) , mas o segundo lugar não tem a menor chance por ser completamente louco em matéria de política externa e o terceiro (Tim Pawlenty) já desistiu da campanha pois levou uma surra de Michelle Bachmann no debate (ela tirou o primeiro lugar). Santorum sem dinheiro hoje se tornou um assunto obrigatório da imprensa. O lema de Santorum é Courage to Fight for America (Coragem para Lutar pelos Esatdos Unidos).

Como ele aparece apenas rapidamente no vídeo, aqui vai a foto de Santorum.


Vejam o vídeo em que ele conta como foi fazer campanha em Iowa.



Além de todos procurarem mostrar propostas para a crise econômica, praticamente todos os candidatos que disputarão contra Obama são contra o aborto e o casamento gay (Obama defende o aborto na justiça americana e é a favor do casamento gay). A exceção é John Huntsman, que foi embaixador do Obama e votou pelo casamento gay certa vez, mas ele não tem a menor chance de ser o escolhido pelo Partido Republicano. No debate, ele meio que disse que está repensando seu voto hoje, dado que ficou isolado.