quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Livro de Gay Diz: "Vaticano Tem uma das Maiores Comunidades Gays do Mundo"


O jornalista francês Fréderic Martel vai lançar em Portugal um livro no qual se diz que fez imensa pesquisa por quatro anos por três dezenas de países para declarar que a Igreja Católica tem uma das maiores comunidades homossexuais do mundo. Diz-se que o livro  denuncia "nomes, datas e fatos sobre a composição e influência da rede sodomita do Vaticano"

O livro será lançado no dia 21 de fevereiro em Portugal, pela editora Sextante (foto acima).

Bom, ele, ao que parece, é um ativista homossexual, mas por isso não se deve descartar o livro. E alguém duvida do poder da chamada "máfia gay" dentro do Vaticano?

Eu sempre lembro de dois personagens brasileiros, o primeiro é "Seu Peru" que dizia que todos os personagens históricos eram gays, outro era o assumidamente gay Rogéria que certa vez disse que os gays mentiam mais do que todo mundo pois viviam em mentira contra a própria natureza.

Em todo caso, o livro pode ter muito valor.

Além disso, em tempos de politicamente correto, talvez um livro escrito por um gay tenha mais poder.

Vejam  parte do relato do site Diário de Notícias:

"Vaticano tem uma das maiores comunidades homossexuais do mundo"

Investigação e entrevistas com responsáveis da Igreja Católica permitiram ao jornalista francês Frédéric Martel retratar a homossexualidade no Vaticano. Segundo a editora há portugueses no livro.
João Céu e Silva


Estava guardado no segredo dos deuses mas já se sabe o título daquele que já é considerado o livro mais explosivo sobre a Santa Sé: No Armário do Vaticano - Poder Hipocrisia Homossexualidade. Quanto ao tema, esse vai dar muitas dores de cabeça ao atual papa Francisco, pois a investigação do jornalista francês Frédéric Martel levou quatro anos e percorreu três dezenas de países, numa intensa busca por provas para declarar o centro da Igreja Católica como "uma das maiores comunidades homossexuais do mundo".
O autor considera que se pode recuperar a história bíblica da cidade de Sodoma, que é destruída por Deus devido à homossexualidade dos seus habitantes, para definir o atual Vaticano. Martel suporta as suas acusações num grande conjunto de "entrevistas de grande profundidade com os membros do clero que detêm o poder" para o afirmar.
Nesta investigação de que resulta a conclusão de que o Vaticano é "uma das maiores comunidades homossexuais do mundo", Portugal não será exceção entre os membros dessa comunidade, segundo adiantaram os responsáveis pela edição em língua portuguesa.
A edição portuguesa é da responsabilidade da Editora Sextante e será publicada, como no resto do mundo, dia 21 de fevereiro. Segundo refere a editora, além da questão da homossexualidade são tratados outros temas polémicos que estão ligados ao principal: o celibato dos padres, a interdição do preservativo pela Igreja, a cultura do segredo em torno do tema do abuso sexual, a demissão do papa Bento XVI, a misoginia do clero, o fim das vocações para o sacerdócio e os ataques ao papa Francisco.
A data de publicação deste livro não surge por acaso, é que tem início nesse dia a Cimeira sobre a Prevenção de Abusos Sexuais convocada em setembro pelo papa Francisco, na qual devem participar bispos de todo o mundo. A realização desta cimeira foi comunicada pelo Conselho de Cardeais, após reunião com o sumo pontífice.
Segundo a editora, esta investigação "vai abalar a Igreja" e a grande pergunta que se faz é porque é que aqueles que se esconderam aceitaram falar agora.
De acordo com um vaticanista, o livro vai revelar "nomes, datas e factos sobre a composição e influência da rede sodomita do Vaticano."
Frédéric Martel é um conhecido jornalista, homossexual, que tem colocado a sua orientação sexual e a de milhões de homens em causa nas suas reportagens, designadamente quanto às questões relativas à sida.

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Avião, Local Preferido Para Horrores do Papa Francisco


Ele já fez até casamento, sem qualquer preparação, em avião. Ele também disse em um avião sua famosa frase: "se é gay, quem sou eu pra julgar".

Dentre muitos outros horrores.

Dessa vez, voltando do Panamá, temos uma coletânea de horrores:

1) Neutralidade com relação à Venezuela;

2) Possibilidade de padres casados em "lugares remotos";

3) Defendeu aulas de sexo nas escolas, mas sem "colonização ideológica". Não sei o que é essa colonização, o catolicismo pode ser considerado uma.

4) Canção de ninar para crianças abortadas.

O pior?

O último. Para mim uma aberração. Em tempos em que um governador supostamente católico libera aborto sem qualquer limite. O Papa sugere que mães que mataram seus filhos em seus úteros cantem canção de ninar. Um negócio de filme de terror.

Aqui vai parte da notícia do site The Tablet'

In a dramatic and compassionate set of remarks on one of the Church’s most emotive topics, Francis explained how he advises women who are “desperate” following abortions to sing a lullaby to their child in heaven. 
“They need to rejoin their child,” the Pope told reporters during his in-flight press conference on 27 January.
“I always advise (women), when they call and are desperate, I tell them their child is in heaven, talk to him, I tell them to sing them a lullaby, the lullaby that they had never been able to sing. Here they find a path for reconciliation, between mother and child, with the forgiveness of God. God is all forgiving. Mercy also means helping the woman live through this trauma.” 
His remarks underline how this pontificate has shaped a new pastoral strategy for responding to abortion rejecting condemnatory attitudes and embracing a gentle, forgiving approach to those women who have had terminations. 
On the one hand, the Pope has retained the Church’s long-held unequivocal opposition to abortion which he once described as like “hiring a hitman,” but he’s also amended rules to make it easier for priests to forgive women who have had abortions in the confessional.
Francis’ tender response to the suffering of women who have undergone abortions contrasts with attempts to weaponise the Church’s teaching on the sanctity of life for political ends. 
It is also a sign of the Pope taking a step back from the culture wars in places such as the United States, in which abortion plays a central part in a battle between political factions.  
Rather than seeing abortion in the abstract, the 82-year-old Jesuit Pope told journalists coming back from Panama, that “you need to be in the confessional” to understand the issue.
“There you find yourself in the position of having to console,”  Francis said. 
And he explained that his decision to amend rules to allow priests to forgive abortions was aimed at helping to console “through mercy.”
Francis said the issue of abortion was both about “forgiving” but also “helping, accompanying the woman who understands and is aware of what she has done by aborting.” 
He stressed “the message of mercy is for everyone, also for the human being that is the developing child. It is for everyone,” the Pope told reporters, adding that abortions are “terrible traumas.”
Early on his pontificate, the Pope said the Church cannot “insist only on issues related to abortion, gay marriage and the use of contraceptive methods.” 
He explained: “when we speak about these issues, we have to talk about them in a context. The teaching of the church, for that matter, is clear and I am a son of the church, but it is not necessary to talk about these issues all the time.”

sábado, 26 de janeiro de 2019

Papa Ataca Maduro? Não, Ataca Trump.


Ele tem palavras em defesa de diálogo até para o Estado Islâmico, mas nunca aceitou dialogar com Trump sobre suas diferenças..

Ele é sempre politicamente correto, exageradamente, doentemente, mas não em favor de Trump. Em relação a Trump ele é um ativista não politicamente correto.Ele não se comporta como um líder político (o Papa também é chefe de Estado, ele é líder da Santa Sé). Ele se comporta como membro do Partido Democrata, oposição de Trump.

Será que o governo da Venezuela merece palavras de condenação do Papa Francisco? Inúmeros importantes países já condenaram o governo de Nicolás Maduro, como Estados Unidos, Brasil, Peru, Argentina, Colômbia, Chile, Alemanha, Espanha, França, Itália...

Mas o Papa Francisco deseja paz com Maduro e se juntou a Cuba na posse do ditador sanguinário.

No momento, a população da Venezuela é morta nas ruas por Maduro e a ONU se reúne para discutir a situação do país, que possui dois presidentes, um não aceito pela comunidade internacional (Maduro) e outro aceito (Guaidó).

Mas o Papa, no seu primeiro discurso no Panamá, durante a Jornada Mundial da Juventude, tem palavras de raiva contra....Trump.

Ele disse que líderes que querem construir muros semeiam medo e divisão. E perguntou aos jovens se eles querem construir muros ou pontes. Os jovens responderam pontes. O Papa estava em um palanque político. 

O Papa Francisco atacou Trump quando Trump ainda era candidato a presidente, e continua fazer isso, mesmo depois do Trump ser visto como o presidente mais pró-vida da Estados Unidos e de Trump ter dizimado o Estado Islâmico.

No seu discurso, ele nem mencionou a Venezuela.

Venezuela? Heim? O quê?

Vejam abaixo parte do texto da CNN:

In apparent shot at Trump, Pope says 'builders of walls' sow fear and divide


Panama City, Panama (CNN)Pope Francis has taken another shot at wall-building politicians, telling thousands of Catholics in Panama gathered for World Youth Day that "builders of walls sow fear" and "divide people."
"We know that the father of lies, the devil, prefers a community divided and bickering," Francis told a crowd of tens of thousands of youth Thursday night at a seaside park in Panama City.
"This is the criteria to divide people: The builders of bridges and the builders of walls, those builders of walls sow fear and look to divide people. What do you want to be?"
    When the crowd replied "builders of bridges," Francis replied, "You learned well. I like that."
    The Pope's remarks seemed to be a clear reference to President Donald Trump's proposal to build a wall along the US-Mexico border. Trump's demand for $5.7 billion for the wall has led to a partial government shutdown for 34 days and counting.
    On Wednesday, after Trump tweeted a new slogan, "Build a wall and crime will fall," a journalist on the papal plane asked Pope Francis about Trump's proposal. The Pope said such measures are driven by fear. "It is the fear that makes us crazy."
    t wasn't the first time Trump and Francis have tussled over the proposed border wall.
    "A person who thinks only about building walls, wherever they may be, and not building bridges, is not Christian," Francis said in 2016. "This is not the gospel."
    Trump immediately fired back, calling Francis' comments "disgraceful."
    "No leader, especially a religious leader, should have the right to question another man's religion or faith," he said in a statement.

    sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

    2 só 2 Bispos Apoiam Excomunhão de Governador de Nova York


    2 só 2, é sempre assim, para seguir Cristo são poucos mesmos.

    Governador "católico" de Nova York aprova e celebra a aprovação do aborto para qualquer estágio de gravidez (isto é, a criança pode ser morta a qualquer instante da gravidez, pode ser aos nove meses) e se pergunta-se se a Igreja deve excomungar ele.

    Ora, claro que sim. Como ser mais perverso que isso?

    Parece que o cardeal de Nova York, Timothy Dolan, acha que precisa ser mais perverso sim, não sei como. Em pensar que durante a eleição do Papa Francisco gente como bispo Robert Barron defendeu a aleição de Dolan. Putz, é um efeminado mesmo.

    Os bispos de Tennessee e Texas defendem o certo em Cristo. Que Deus os abençoe.





    quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

    Vídeo: Juan Guaidó se Declara Presidente na Venezuela. Que Maduro Caia e Leve Outros.



    Sobraram apenas Bolívia, Nicarágua, Cuba, El Salvador e...o Vaticano em apoio a Nicolás Maduro.

    Lembremos que o Vaticano do Papa Francisco ficou com Maduro até o fim.

    O presidente da assembléia da Venezuela, Juan Guaidó, se declarou presidente do país.

    Hoje, Trump declarou apoio a Juan Guaidó.

    Brasil, Organizações dos Estados Americanos, Argentina, Paraguai, Peru, Colômbia....estão também com Gauidó.

    Que Maduro caia, seja preso.

    E que os povos da Bolívia, Cuba, Nicarágua, El Salvador e...Vaticano aprendam.

    terça-feira, 22 de janeiro de 2019

    E Quem se Levanta Para Defender Católicos? Quem? Trump


    A mídia americana atacou estudantes católicos da Covington Catholic High School. A mídia disse que eles insultaram um índio durante a Marcha pela Vida. Daí, a mídia aproveitou para atacar a religião deles e a cor de pele dos estudantes.

    Muitas celebridades saíram em defesa do índio. E os estudantes passaram a correr até risco de morte.

    Acontece que os vídeos do ocorrido mostraram o contrário. Foi o índio que insultou e perturbou os estudantes. As celebridades saíram em desabalada carreira para apagar os tuítes.

    E Trump, que fez discurso na Marcha pela Vida, dizendo que vetará qualquer medida que apoie o aborto, escreveu em defesa dos estudantes que foram tratados horrivelmente pela mídia.

    Até o bispo da cidade dos estudantes falou mal deles. Tem agora petição para que ele peça desculpas.

    Go Trump!

    Aqui tem a história do ocorrido e um vídeo.



    domingo, 20 de janeiro de 2019

    Vídeo: O QUE É SER HOMEM?



    Sensacional propaganda, que mostra o que é ser homem, foi feita em resposta a Gillete que fez uma propaganda condenando o ser homem (que costuma-se chamar estupidamente de "masculinidade tóxica").

    Viva a Égard Watch Company, que trouxe as seguintes informações no vídeo:

    1) Homens são corajosos? Eles respondem por 93% das mortes no trabalho;

    2) Homens são heróis? Eles respondem por 97% das mortes em guerras;

    3) Homens são guardiães? 79% de todos os homicídios os homens são as vítimas;

    4) Os homens são vulneráveis? Quase 50%  dos homens que perdem o direito de visitar seus próprios filhos continuam a financiá-los.

    5) Homens são descartáveis? 80% dos suicídios são feitos por homens;

    6) Homens estão derrotados? 75% dos sem lar são homens;

    ÉGARD  Watch Company.

    Dê um relógio Égard para seu esposo ou seu pai.

    Vaticano Responde Por Que Apoia Maduro


    Enquanto Argentina, Brasil, Paraguai, Peru, Estados Unidos, União Europeia e os próprios bispos da Venezuela chamam Maduro de ditador sanguinário e líder ilegítimo. O Vaticano se junto a Cuba, Bolívia, Nicarágua e El Salvador em apoio a Maduro.

    Qual é a justificativa?

    Ora , a paz, né? Quem nega que se deve fazer a paz? Né? Né?

    Não sei por que mesmo os judeus lutaram contra os romanos, os cristãos fizeram as cruzadas, os europeus lutaram contra os turcos otomanos, os espanhóis lutaram contra os muçulmanos, os aliados lutaram contra Hitler, o mundo lutou contra o comunismo...Milhões e milhões morreram burramente, deveriam ter feito a paz. Que legal, né?, seria um mundo muçulmano, nazista ou comunista?

    Vejam a resposta do representante do Vaticano reportada pelo jornal Clarín da Argentina.

    Polémica presencia
    Venezuela: el Vaticano justificó la presencia de um enviado em la toma de posesión de Nicolás Maduro

    Después de que la Iglesia de Venezuela destrozara a Nicolás Maduro llamándolo "ilegítimo e inmoral" en vísperas de su asunción, el Vaticano envió a un representante a la jura del mandatario venezolano el jueves, en una clara señal de apoyo al líder chavista, dejando sorprendidos a más de uno. Este lunes, la Santa Sede salió a dar explicaciones. Y  justificó la presencia del enviado diciendo que la institución "tiene como finalidad promover el bien común, tutelar la paz y garantizar el respeto de la dignidad humana".
    El flamante portavoz (por ahora interino) del Vaticano, Alessandro Gisotti, explicó en una nota que "la Santa Sede mantiene relaciones diplomáticas con el Estado venezolano. Su actividad diplomática tiene como finalidad promover el bien común, tutelar la paz y garantizar el respeto de la dignidad humana".
    Por esto, agrega el comunicado, "la Santa Sede ha decidido estar representada en la ceremonia de inauguración de la Presidencia, por el encargado de negocios ad interim de la Nunciatura Apostólica de Caracas (George Koovakod)".
    Maduro tomó posesión el jueves para un segundo período como presidente de Venezuela en medio de críticas internacionales, lideradas por Estados Unidos y varios países latinoamericanos, sobrela legitimidad de su nuevo mandato.
    A su juramento del cargo únicamente acudieron cuatro presidentes de los 19 países latinoamericanos: el de Bolivia, Evo Morales; el de Cuba, Miguel Díaz-Canel; el de El Salvador, Salvador Sánchez Cerén; y el de Nicaragua, Daniel Ortega.
    Estados Unidos y la Unión Europea no enviaron representantes. 
    Las explicaciones de la Iglesia en Roma sobre sus intenciones de "promover el bien común, tutelar la paz y garantizar el respeto de la dignidad humana" en Venezuela, llegaron un día después de que el presidente de la Asamblea Nacional venezolana, el opositor Juan Guaidó fuera detenido este domingo, provocando un escándalo dentro y fuera del país.
    Guaidó fue rápidamente puesto en libertad. Y este lunes Europa exigió a Caracas que garantice la libertad e integridad física del presidente del Parlamento.

    quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

    O Deus Maternal do Papa Francisco


    Em tempos de pressão gigantesca sobre a masculinidade, quando psicólogos dizem que ser homem é uma doença, em que propagandas de lâmina de barbear falam mal do fato de ser homem, em que escolas querem banir o dia dos pais, o Papa,  depois de elogiar o fato do cristianismo ter Deus como 'PAI", ele diz que Deus expressa seu amor de forma "maternal". É como se no dia dos pais começarem a elogiar as mães.

    Estou tentando me manter calmo.

    Vamos lá.

    Se São Tomás ouvisse essa estupidez, ele, como santo, teria bem mais calma que eu e diria que como Deus é perfeito, nele não falta nada de bom, nem amor maternal, mas que Deus é "pai" no cristianismo ( e no judaísmo) por conta de suas característias teológicas. Assim, como essas características explicam que não se pdoe ter padre mulher.

    O grande filósofo católico Peter Kreeft, no seu livro, Jesus: o Maior Filósofo de Todos os Tempos, explicou por que Deus é "pai". Ele disse que o Deus do judaísmo e do cristianismo, entre os muito deuses do paganismo, sempre foi "Ele", nunca "Ela", nem "isto". O lado feminino de deusas representa algo que gera, algo imanente, está em tudo e em todos, se mistura. O Deus Pai é transcedente,  é outra pessoa, criou a terra, mas não é a terra.

    Além disso, eu diria que um Deus Pai é exigente, é condicionante, ele estabelece punição, o amor dele não é incodicional, como amor de mãe, o amor dele tem limites.

    Ai meu Deus, estou tentando ter calma.




    sábado, 12 de janeiro de 2019

    Assim como PT, Vaticano Manda Representante para Posse de Maduro.


    O PT rachou sobre ir ou não para a posse do ditador sanguinário Nicolas Maduro. Mas a Santa Sé passou por cima até dos bispos venezuelanos e mandou representante para a posse. Papa Francisco coloca o Vaticano junto da Bolívia e da Nicarágua, os dois outros únicos países que foram para a posse.

    O que dizer?

    Vejam relato da InfoVaticana.

    El Vaticano envía un representante a la toma de posesión de Maduro

    Contra el criterio de la propia iglesia venezolana, el Vaticano ha querido estar presente en una toma de posesión de Nicolás Maduro juzgada casi universalmente ilegítima y sin apenas enviados de otros países.
    El mundo considera que el bolivariano sucesor de Hugo Chávez, Nicolás Maduro, ha ido demasiado lejos en su imposición de una tiranía socialista que ha empobrecido Venezuela hasta la miseria y que su nuevo mandato es ilegítimo, algo que se ha hecho evidente en la ‘foto’ de su nueva toma de posesión, en la que aparecen solo los líderes o representantes de países cómplices, como el boliviano Evo Morales.
    Sin embargo, la Santa Sede ha querido estar en esa foto, dando con la presencia de un representante un espaldarazo a lo que para casi todos los países democráticos es una farsa sangrante. Así, mientras los prelados venezolanos insisten en que la toma de posesión de Maduro es “ilegítima” y se muestran crecientemente críticos, el Vaticano quiere mantener los lazos con el Gobierno bolivariano y ha enviado a monseñor George Koovakod, encargado de negocios de la Santa Sede.
    En su último mensaje de Navidad, el Papa hizo una referencia a las naciones de Venezuela y Nicaragua que provocó abundantes críticas al pasar por alto las descaradas vulneraciones de los derechos humanos cometidas por los regímenes de Nicolás Maduro y Daniel Ortega. “Que este tiempo de bendición le permita a Venezuela encontrar la concordia”, dijo su Santidad en su mensaje, pidiendo mas adelante “reconciliación” a los hondureños; es decir, equiparando víctimas y verdugos.
    Esta asombrosa equidistancia papal motivó a una veintena de ex presidentes latinoamericanos a enviar al Santo Padre una dura carta en la que deploran el lenguaje usado por el Papa. “Nos preocupa el llamado de Su Santidad a la concordia, ya que, en el contexto actual, puede entenderse ello como un pedido a los pueblos que son víctimas para que se acuerden con sus victimarios”, dice la carta, añadiendo: “La expresión de Su Santidad, que la sabemos dicha de buena fe y guiada por su espíritu de pastor, está siendo interpretada de un modo muy negativo por las mayorías de Venezuela y Nicaragua. Sobre todo, por cuanto no existe, actualmente, en dichos países, un diferendo político que reclame de entendimiento, tolerancia, entre fuerzas encontradas con narrativas distintas, dentro de una democracia normal o deficiente que hoy lamentablemente no existe en estos”.

    quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

    Carta Assinada por 20 ex-Presidentes da América Latina Criticam Papa Francisco


    20 ex-presidentes de países da América Latina enviam carta ao Papa Francisco, condenando o Papa por ele pedir concórdia com a Venezuela e a Nicarágua. A carta contém assinatura de Álvaro Uribe, Oscar Árias (vencedor do Prêmio Nobel da Paz), Felipe Calderón, Vicente Fox, Eduardo Frei e muitos outros.

    A carta aberta foi entregue no dia 5 de janeiro último em reação a um discurso de Natal do Papa Francisco.

    Aqui vai a carta (não tem nenhum líder político brasileiro).


    La carta enviada por los ex mandatarios latinoamericanos:

    Los que suscribimos, como ex Jefes de Estado y de Gobierno hemos sido firmantes de las declaraciones sobre Venezuela y Nicaragua emanadas de Iniciativa Democrática de España y las Américas (IDEA), y como tales nos dirigimos a Usted con motivo de su reciente mensaje de Navidad, en el que llama “a la concordia” a los pueblos de ambas naciones.

    Como se lo expresáramos a Su Santidad en anterior misiva, sabemos de su preocupación por el sufrimiento que hoy padecen, sin distingos, todos los venezolanos y ahora los nicaragüenses. Los primeros son víctimas de la opresión por una narco-dictadura militarizada, que no tiene reparos en conculcar de manera sistemática los derechos a la vida, a la libertad y a la integridad personal y, además, como consecuencia de sus políticas públicas deliberadas y una palmaria corrupción que escandaliza mundialmente, somete a éstos a condiciones de hambruna generalizada y falta de medicinas. Los segundos, a mediados año, fueron víctimas de una ola de represión que deja como saldo casi 300 muertos y unos 2.500 heridos.

    De modo que, nos preocupa el llamado de Su Santidad a la concordia, ya que, en el contexto actual puede entenderse ello como un pedido a los pueblos que son víctimas para que se acuerden con sus victimarios; en lo particular, en el caso venezolano, con el gobierno que ha causado 3.000.000 de refugiados, en una diáspora que proyecta la ONU, para 2019, a 5,4 millones de personas.

    La expresión de Su Santidad, que la sabemos dicha de buena fe y guiada por su espíritu de pastor, está siendo interpretada de un modo muy negativo por las mayorías de Venezuela y Nicaragua. Sobre todo, por cuanto no existe, actualmente, en dichos países, un diferendo político que reclame de entendimiento, tolerancia, entre fuerzas encontradas con narrativas distintas, dentro de una democracia normal o deficiente que hoy lamentablemente no existe en estos. Sus poblaciones enteras son sometidas al sufrimiento por sus gobiernos, bajo regímenes que sirven a la mentira, y los líderes sociales y políticos, los conductores de opinión y prensa, sufren cárcel, persecuciones y también la muerte, como le consta a los organismos americanos y europeos de derechos humanos.

    Su Santidad:
    La Encíclica Ad Petri Cathedram reza que el llamado a la concordia ha de hacerse, fundamentalmente, “a los que gobiernan las naciones”. “Los que oprimen a otros y los despojan de su debida libertad no pueden ciertamente contribuir a esta unidad” de las inteligencias, de los espíritus, de las acciones, como lo recuerda su predecesor, San Juan XXIII, y que todos anhelamos reconquisten los queridos pueblos de Venezuela y de Nicaragua a partir de la verdad y de la justicia, para que gocen de una justa paz.

    Deseamos a Su Santidad esté pasando una feliz Pascua de Navidad. Quedamos a la espera de encontrarle en una circunstancia propicia.

    Cordialmente,
    Oscar Arias, Costa Rica
    Nicolás Ardito Barletta, Panamá
    Enrique Bolaños, Nicaragua
    Alfredo Cristiani, El Salvador
    Felipe Calderón, México
    Rafael Ángel Calderón, Costa Rica
    Laura Chinchilla, Costa Rica
    Fernando De la Rúa, Argentina
    Vicente Fox, México
    Eduardo Frei, Chile
    César Gaviria T., Colombia
    Osvaldo Hurtado, Ecuador
    Luis Alberto Lacalle, Uruguay
    Jamil Mahuad, Ecuador
    Mireya Moscoso, Panamá
    Andrés Pastrana A., Colombia
    Jorge Tuto Quiroga, Bolivia
    Miguel Ángel Rodríguez, Costa Rica
    Álvaro Uribe V., Colombia
    Juan Carlos Wasmosy, Paraguay»


    terça-feira, 8 de janeiro de 2019

    Quem Está Certo? Cardeal diz: Pedofilia está Relacionada à Homossexualidade. Padre Discorda.


    Cardeal Brandmuller diz que "está estatisticamente provado que a pedofilia está relacionada à homossexualidade".

    O padre James Martin, conhecido defensor dos homossexuais disse que "essa informação é falsa. Nem a homossexualidade, nem o celibato causam pedofilia. A maioria dos abusos sexuais ocorrem dentro das famílias, e ninguém diz que a heterossexualidade do casamento causam pedofilia. Esse tipo de informação desinforma, não leva a soluções, mas apenas à homofobia".

    Quem está certo?

    Hummm...os dois.

    A frase do cardeal tem a ver com a maior pesquisa já feita de forma independente nos Estados Unidos sobre os casos de pedofilia na Igreja, sob encomenda da USCCB, em 2012. Eu relatei a pesquisa aqui no blog e realmente em 82% dos casos de pedofilia as vítimas eram meninos, apenas 18% eram meninas. Os padres eram na imensa maioria gays.

    O relatório da USCCB se chama "Child Protection Audits Find Nearly All Dioceses Compliant, e pode ser lido clicando aqui.  Leiam e comprovem a informação do cardeal.

    Mas sim, a maioria dos casos de pedofilia ocorrem dentro das famílias (e nas escolas), especialmente envolvendo padrastos, madrastas, agregados.

    A homossexualidade tem relação coma pedofilia, isto é um dado científico, há uma vasta literartura sobre o assunto. E os grande propagadaores da aceitação da pedofilia são homossexuais.

    E sim, é dentro do lar e também nas escolas que ocorrem o maior número de casos de pedofilia.

    Finalmente, o ataque do padre Martin ao cardeal acusando de homofóbico é estupidez.



    segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

    Trump para um Sacerdote de Batina: "Ele tem mais poder do que Eu".


    O padre Kenneth Novak, da Sociedade São Pio X, que estava de batina, se encontrou com Trump e Trump disse para ele: "olhe isso, um homem de batina, ele tem mais poder que eu".

    A conversa foi gravada em vídeo e está disponível no site da Gloria.TV. Vejam lá. O vídeo é de julho do ano passado, mas está valendo.

    A primeira vez que eu tive essa noção de que um padre é o homem mais poderoso do mundo ocorreu quando eu li o livro do filósofo alemão Dietrch von Hildebrand, chamado "My Battle Against Hitler".

    Hildebrand mostrava extremo respeito aos padres, e pergunta no livro: "quem pode transubstanciar Deus para você?", quem pode lhe perdoar os pecados?

    Trump, ao que parece, entende isso. Sabe onde está o verdadeiro poder.

    Hoje em dia, quando eu encontro um padre, que em geral não usa batina, eu nem sei se devo pedir as bençãos dele, tenho medo dele ficar ofendido.



    domingo, 6 de janeiro de 2019

    Vídeo: Cardeal Robert Sarah - Europa Está Sendo Invadida e Perde Suas Raízes



    Depois que o famoso youtuber Paul Joseph Watson viu o vídeo acima, ele declarou que se o cardeal Sarah fosse Papa ele viraria um católico tradicional.

    O vídeo ser tornou "viral".

    Nele, cardeal Sarah diz que está muito preocupado com a Europa, pois o continente perdeu o senso de suas origens, uma árvore sem raízes morre. Para ele, a Europa está morrendo por conta da falta de natalidade e da invasão de outras culturas, outros povos que mudarão a Europa com suas convicções e valores e a dominarão simplesmente aumentando de tamanho.

    Em tempos de Papa Francisco que defende a imigração em massa a qualquer custo, Viva o Cardeal Sarah!

    Que Watson esteja certo, que ele se torne Papa súbito.




    sábado, 5 de janeiro de 2019

    "Se Atreva, Monsenhor". Um Chamamento dos Leigos.


    A Fundação Lepanto lançou um chamamento aos clérigos contra a aceitação da homossexualidade pela Igreja. Esse  blog endossa esse apelo.

    O Apelo está disponível em italiano, inglês e espanhol. Ofereço aqui uma tradução rápida para o português (uma tradução que merece ainda retoques, mas infelizmente não tenho mais tempo. Acho que ficou compreensível).

    ATREVA-SE MONSENHOR
    Um chamamento da Fundação Lepanto

    VINTE E CINCO ANOS DEPOIS ...

    Há vinte e cinco anos, em 8 de fevereiro de 1994, o Parlamento Europeu aprovou uma resolução convidando os estados europeus a promover e proteger legalmente a homossexualidade. No Angelus em 20 de Fevereiro de 1994, o Papa João Paulo II se dirigiu a opinião pública mundial, afirmando que "o que não é moralmente permissível é a aprovação legal da prática homossexual (...) com a resolução do Parlamento Europeu , quis-se legitimar uma desordem moral. O Parlamento conferiu indevidamente um valor institucional ao comportamento desviante, não em conformidade com o plano de Deus. "

    Em maio daquele ano, o Centro Cultural Lepanto lançou em Estrasburgo, entre os deputados, um manifesto intitulado "Europa, em Estrasburgo representada ou traída", no qual ele dirigiu um protesto indignado contra a promoção de um vício condenado pelos cristãos e pela  consciência ocidental e pediu a todos os Bispos europeus "para juntar as suas vozes com a do Supremo Pastor, para multiplicar em suas próprias dioceses, para denunciar publicamente a culpa moral que tem manchado a assembleia europeia e colocar em alerta o seu rebanho sobre os crescentes ataques das forças anti-cristãs no mundo"

    Hoje, um após o outro, os grandes estados europeus, incluindo os de tradição católica mais antiga, elevaram a sodomia a direito legal reconhecendo, em várias formas, o chamado "casamento gay" e introduzindo o crime de "homofobia " Pastores da Igreja, que deveriam ter formado uma barragem de oposição à homossexualização da sociedade, promovida pela classe política e pelas oligarquias financeiras e da mídia, ficam em silêncio. Mesmo nos níveis mais altos da Igreja, a prática da homossexualidade e da chamada cultura "gay-friendly" que justifica e encoraja o vício homossexual se espalhou como um câncer.

    O bispo Athanasius Schneider, auxiliar de Astana, no Cazaquistão, disse em uma mensagem datada de 28 de julho de 2018, que "estamos testemunhando um cenário incrível, em que alguns padres e até mesmo bispos e cardeais, sem corar, já oferecem grãos de incenso ao ídolo da homossexualidade ou ideologia de gênero, para o aplauso dos poderosos deste mundo, isto é, para o aplauso de políticos, gigantes da mídia social e poderosas organizações internacionais ".

    O arcebispo Carlo Maria Viganò, em seu depoimento histórico de 22 de Agosto de 2018, denunciou - utilizando nomes e circunstâncias necessárias - a existência de uma "horda homossexual que subverte a doutrina católica em relação à homossexualidade" e a presença de "redes de homossexuais, que agora são comuns em muitas dioceses, seminários, ordens religiosas, etc."  que "agem às escondidas, em sigilo, e se encontram com o poder de tentáculos de polvo, a estrangular as vítimas inocentes e as vocações sacerdotais, que acabam estrangulando a Igreja inteira ".

    Essas vozes corajosas permanecem isoladas até hoje. O clima de indiferença e encobrimento que reina dentro da Igreja tem profundas raízes morais e doutrinárias que datam do Concílio Vaticano II, quando as hierarquias eclesiásticas aceitaram o processo de secularização como um fenômeno irreversível. Mas quando a Igreja se submete ao secularismo, o Reino de Cristo torna-se conformado a este mundo e é reduzido a uma mera estrutura de poder. O espírito militante se dissipa e a Igreja, ao invés de converter o mundo à lei do Evangelho, entrega o Evangelho às exigências do mundo.

    Quanto tempo para ouvir ressoando mais uma vez as palavras de fogo de um novo São Pedro Damião ou São Bernardino de Siena, em vez da infame declaração do Papa Francisco, "Se uma pessoa é gay e está buscando o Senhor e tem boa vontade, quem sou eu para julgar?" Se é verdade que o significado desta declaração foi distorcida pela mídia, tal abuso deveria ter sido combatido por meio de documentos claros e solenes condenando a sodomia, como São Pio V fez com as duas constituições Cum Primumd, e 1 de abril de 1566 e Horrendum Illud Scelus de 30 de agosto de 1568. Em vez disso, a Exortação Apostólica pós-sinodal do Papa Francisco Amoris Laetitia de 8 de abril de 2016 não só calou sobre essa grave desordem moral, mas relativizou os preceitos da lei natural, abrindo o caminho para a aprovação da coabitação e do adultério.

    E é por isso que agora fazemos um apelo a você, monsenhor.

    SERVIR A IGREJA

    O termo "Monsenhor" evoca uma certa dignidade, não um poder ou uma função burocrática. Cada um dos bispos, como Sucessores dos Apóstolos, é reconhecido com o título de "Monsenhor", mas os sacerdotes simples também podem receber esse título. A palavra "dignidade" parece ter perdido seu significado hoje, apesar do fato de que havia uma declaração inteira do Vaticano II dedicada a ela. Dignidade significa uma consciência de um papel e missão dada por Deus. O respeito pela dignidade de uma pessoa é a fonte de um sentimento de honra. Sua dignidade, monsenhor, deriva da honra que você tem de servir a Igreja, sem buscar seus próprios interesses ou a aprovação dos poderosos. Você recebeu a dignidade de Monsenhor da Igreja, não dos homens da Igreja, e é à Igreja que você deve prestar contas. A Igreja é a sociedade divina fundada por Jesus Cristo, sempre perfeita e sempre vitoriosa, tanto no tempo como na eternidade. Os homens da Igreja podem servir a Igreja ou traí-la. Servir a Igreja significa colocar os interesses da Igreja, que são os de Jesus Cristo, à frente dos interesses pessoais. Trair a Igreja significa colocar os interesses de uma família, de um instituto religioso ou de uma autoridade eclesiástica como pessoa privada à frente da Verdade da Igreja, que é a Verdade de Jesus Cristo, o único Caminho, a Verdade e a Vida. (João 14:6).

    Estaríamos insultando sua inteligência, monsenhor, se não supuséssemos que você não tivesse uma certa consciência da crise na Igreja. Certos cardeais eminentes, em várias ocasiões, manifestaram seu desconforto e preocupação com o que está acontecendo na Igreja. O mesmo mal-estar é demonstrado pelo homem comum, profundamente desorientado pelos novos paradigmas religiosos e morais. Diante desse mal-estar, monsenhor, muitas vezes você ergueu as mãos, procurando acalmar a pessoa que fala com você, usando palavras como: "Não há nada que possamos fazer além de ficar em silêncio e orar. O papa não é imortal. Vamos esperar pelo próximo conclave." É tudo o que podemos fazer, você diz. Nós não podemos falar; nós não podemos agir Você adotou o silêncio como a regra suprema do seu comportamento. Essa atitude é o resultado do egoísmo humano; de um egoísmo que procura acima de tudo viver calmamente; do oportunismo daqueles que conseguem se adaptar com sucesso a todas as situações? Afirmar isso seria fazer um julgamento sobre suas intenções, e um julgamento sobre intenções não pode ser feito por homens; Somente Deus pode fazer isso no Dia do Juízo, quando cada um de nós permanecerá sozinho diante dEle, para escutar Seus lábios para pronunciar a sentença não apelativa que nos enviará para a felicidade eterna ou para a condenação eterna.

    Nós que vivemos na terra só podemos julgar fatos e palavras conforme eles aparecem objetivamente. E as palavras com que você explica o seu comportamento, monsenhor, por vezes, parecem ser mais elevadas do que seus verdadeiros sentimentos "Devemos seguir o Papa, mesmo quando eu nos desagrada, porque Ele é a rocha sobre a qual Cristo fundou a Sua Igreja," você diz; ou "devemos evitar um cisma a qualquer custo, porque este seria o desastre mais sério para a Igreja".

    Palavras nobres, porque afirmam verdades. É verdade que o Papa é o fundamento da Igreja e que a Igreja não pode temer nada pior que um cisma. Mas o que gostaríamos que você refletisse, monsenhor, é que o caminho do silêncio absoluto que você quer seguir trará danos ao papado e apressará um cisma na Igreja.

    É verdade que o Papa é o fundamento da Igreja, mas antes de ser fundada sobre ele, a Igreja é fundada em Jesus Cristo. Jesus Cristo é o fundamento primário e divino da Igreja, enquanto Pedro é o fundamento secundário e humano - mesmo que seja verdade que ele é divinamente auxiliado. A assistência divina não exclui a possibilidade de erro ou a possibilidade de pecado. Na história da Igreja, não faltaram papas que pecaram ou erraram, sem que isso prejudicasse a instituição do papado. Dizer que "é preciso sempre seguir o Papa e nunca afastar-se dele," enquanto se recusam a corrigi-lo respeitosamente em casos excepcionais, significa atribuir à Igreja todos os erros que, ao longo dos séculos, têm sido feitas pelos homens da Igreja. A ausência dessa distinção entre a Igreja e os homens da Igreja permite que os inimigos da Igreja a ataquem, e muitos falsos amigos da Igreja se recusam a servi-la verdadeiramente.


    Igualmente carregada de conseqüências é a afirmação de que romper o silêncio, dizer a verdade e denunciar - se necessário - a infidelidade do mesmo Supremo Pastor, levaria a um cisma. A palavra "cisma" significa divisão, e nunca neste momento de sua história a Igreja apareceu tão dividida e fragmentada internamente. Dentro de cada nação, dentro de cada diocese, mesmo dentro de cada paróquia, é impossível chegar a acordo sobre uma maneira comum de viver segundo o Evangelho, porque cada um experimenta e vive um cristianismo diferente - Ambos liturgicamente e dogmaticamente - com cada um construindo sua própria religião de tal maneira que a única coisa que permanece em comum é o nome "católico", mas a essência do catolicismo não está mais presente. Quais são as razões para essa fragmentação? A estrela que ilumina o caminho desapareceu, e os fiéis fazem o seu caminho na escuridão da noite,seguindo opiniões pessoais e sentimentos, sem uma só voz que os lembre da doutrina imutável e práxis da Igreja. O cisma está sendo causado pela escuridão, que é a filha do silêncio. Só vozes claras, vozes cristalinas, vozes que são totalmente fiéis à tradição, são capazes de dissipar as sombras e permitir que bons católicos superem as divisões que foram provocadas por este pontificado, e para evitar novas humilhações à Igreja para além daquelas que já lhe foi infligida pelo Papa Francisco. Existe apenas uma maneira de salvar a Igreja do cisma: Proclamem a Verdade. Permanecendo em silêncio, apenas aprofundaremos o cisma.

    UM APELO URGENTE

    Monsenhor, você que goza de certa dignidade, você que exerce uma autoridade moral, você que recebeu uma herança - de que tem medo? O mundo pode atacar você com difamação e injúrias. Seus superiores podem privá-lo de sua autoridade e dignidade externa. Mas é para o Senhor que você deve prestar contas, como deve cada um de nós no Dia do Juízo, quando tudo será pesado e julgado de acordo com a medida. Não nos pergunte o que você deve fazer concretamente. Se você ousar perguntar a Ele, o Espírito Santo não deixará de sugerir à sua consciência momentos, caminhos e tons de vir a público, a fim de ser "a luz do mundo, a cidade situada em uma colina, uma lâmpada colocada num candelabro" (Mateus 5: 13-16).

    O que pedimos de você, Monsenhor, é que você assuma uma atitude crítica filial, de resistência respeitosa, de separação moral devota daqueles responsáveis pela autodestruição da Igreja. Atreva-se a abertamente encorajar aqueles que defendem a Igreja por dentro, e que publicamente professam a Verdade inteira da Fé Católica. Atreva-se a procurar outros que se juntem a você e nós em emitir um brado de guerra e amor o qual São Luís de Grignon de Montfort levantou em sua "Ardente Oração" com a palavras proféticas: "Fogo!Fogo! Fogo! Há um fogo na casa de Deus! Há fogo dentro das almas! Há fogo mesmo dentro do Santuário!"

    Línguas de fogo como aquelas do dia de Pentecoste, assim como os flashes de fogo como aqueles do Inferno, parecem se abater sobre a terra. Um fogo destruidor, um fogo purificador, um fogo que restaura - destinado a abarcar o mundo todo, a consumí-lo e transformá-lo. Que o fogo divino se acenda dentro de nós antes do fogo da ira de Deus o faça, que reduzirá nossa sociedade a cinzas como aconteceu com Sodoma e Gomorra. E esta é a razão pela qual, vinte e cinco anos depois da infeliz resolução do Parlamento Europeu, vos faço agora este apelo, para o bem das almas, para a honra da Igreja e para a salvação da sociedade.

    Monsenhor, por favor, aceite este apelo, que é também uma invocação à Santíssima Virgem e aos Anjos, para que possam intervir o quanto antes, a fim de salvar a Igreja e o mundo inteiro.

    Ouse, monsenhor, assumir essa causa santa em 2019, e você nos encontrará lutando ao seu lado nessa boa luta!

    Roberto de Mattei
    Presidente da Fundação Lepanto

    Escrito aos pés da Manjedoura, neste primeiro sábado de janeiro de 2019, a Vigília da Epifania do Senhor.






    quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

    Carta de Papa Francisco aos Bispos dos EUA Gera Críticas ao Papa


    Foi divulgado hoje uma carta do Papa Francisco aos bispos dos Estados Unidos sobre os casos de pedofilia nesse país. O problema com a carta é que o tom do Papa parece dizer que o problema ocorre apenas nos Estados Unidos e que a culpa está restrita ao que ocorre nos Estados Unidos. Ele próprio não tem nada a ver com isso, por conta de suas nomeações.

    A frase que está mais agredindo os católicos norte-americanos vem logo no primeiro parágrafo. Ele diz:

    "I suggested that together you make a retreat, a time of seclusion, prayer and discernment, as a necessary step toward responding in the spirit of the Gospel to the crisis of credibility that you are experiencing as a Church."

    Na frase, o Papa fala da crise de credibilidade que os bispos dos Estados Unidos estão experimentando.

    Claro que os americanos de cara reagiram, como no twitter do jornalista católico Raymond Arroyo (um dos mais importantes jornalistas católicos dos Estados Unidos, que trabalha na EWTN, maior rede católica de televisão do mundo). Que diz em tom jocoso "mim pensava que a crise de credibilidade atingiria um pouco mais longe do que apenas a Igreja nos Estados Unidos".

    Outros lembraram que o próprio Papa Francisco é cúmplice na crise de credibilidade ao acorbertar o cardeal McCarrick.

    O tom da carta do Papa Francisco é de alguém que não tem nada a ver com isso.

    Será que o Papa, como costumam os latino-americanos, está destilando seus preconceitos contra os Estados Unidos?

    Eu conheço bem os católicos norte-americanos e os respeito muito, inclusive respeito os formadores do catolicismo nos Estados Unidos, como Fulton Sheen, Flannery O'Connor, Thomas Merton, Madre Angélica, Peter Kreeft, George Weigel, Michael Novak, Cardeal Burke, dentre outros.

    Aliás, católicos não têm pátria, católicos são católicos, pela própria definição do termo e pela Doutrina da Igreja.

    Será que o Papa escreveria nesse tom para o Chile que teve enormes problemas com casos de pedofilia? O Papa chegou foi a atacar as vítimas no Chile.

    Será que não tem casos de pedofilia no Brasil nem crise de credibilidade da Igreja no Brasil?

    Será que a carta foi motivo para a saída recente do porta-voz do Vaticano, que era um americano?

    Em suma: 🙈



    quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

    Vídeo "O Antipapado Bergogliano" de Ann Barnhardt




    Ann Barnhardt tem ficado na crista da onda da mídia católica no mês passado por conta de sua pesquisa sobre a renúncia do Papa Bento XVI.

    Sobre Ann Barnhardt, eu consultei meu próprio blog e vi que já postei um texto no ano passado que faz menção a Ann como um dos blogueiros católicos que trabalhavam com a hipótese de que Bento XVI não tinha renunciado de forma adequada.  Agora ela se mostra mais decidida para defender que o Papa Francisco "não é, nem nunca foi Papa".

    Eu diria que a tese dela ainda não me convenceu totalmente, e como ela mesmo reconhece, ela não tem formação teológica, nem canônica. Mas não deixa de ser uma boa análise e uma boa pesquisa.

    A principal tese é de que Bento XVI na renúncia tentou criar um sistema de dois papas, com uma renúncia apenas da "administração" do Vaticano e não do ministério papal. Bento XVI desejava ser um "Papa contemplativo", enquanto o outro administraria a Igreja.  Por isso, ele se mantém usando branco e assinando como Papa Bento XVI. Seu próprio secretário falou disso e Bento XVI, quando cardeal, participou de debates teológicos na Alemanha sobre novas formas de realizar o papado. Não era uma coisa nova para ele, pensar em diferentes, mesmo que ilegais, formas de exercer o pontificado. A ideia de "Papa emérito" realmente é uma invenção, sem qualquer relação com a história ou a lei canônica.

    Bento XVI teria feito então uma renúncia inválida. Não existe essa nova "realidade ontológica" de dois papas, dentro da lei canônica. Bento XVI cometeu um "erro substancial" e sua renúncia é inválida pela lei canônica. Sendo assim, mesmo que não queira, ele é o Papa, e Bergoglio deve sair. Ann chega a defender que Bergoglio seja laicizado, porque ele é um "arqui-herético"

    Ela também fala de outros motivos para a renúncia: como "fuga dos lobos" sodomitas, maçons...

    A resposta que Bento XVI deu também para continuar usando branco foi realmente estúpida ("não havia batinas pretas disponíveis").

    Ann fez um vídeo de 2 horas, um enorme trabalho de preparação. Assistam (espero que saibam inglês, não tenho tempo para traduzir). Tem muita informação importante a ser levada em consideração.

    Mas o ponto dela que mais me convence é que o Papa Francisco trouxe caos para a Igreja e caos é coisa do demônio. Bom, isso é a mais pura verdade.

    Bergoglio, pelas suas próprias palavras, se declara uma pessoa que gosta da bagunça, da falta de ordem, e fez e faz exatamente isso com a Igreja.

    O livro de Antonio Socci (O Segredo de Bento XVI, Por Que Ele Ainda é Papa) que está disponível apenas em italiano no momento também tem sido um enorme sucesso. Ele também defende que Bento XVI ainda é o Papa.


    Em suma, acho que os católicos que realmente são católicos se perguntam como pode a Igreja ter eleito Bergoglio como Papa. É assustador em muitos momentos. E a renúncia de Bento XVI é para mim a coisa mais estapafúrdia que vi na minha vida católica e pelos meus conhecimentos da história do papado uma das coisas mais estapafúrdias da história da Igreja.

    Outro dia, eu li um site explicando todas as renúncias, a de Bento XVI se destaca por ser estapafúrdia mesmo. Nenhuma das renúncias (10 ao todo) foi tranquila, a única que parece que foi tranquila só há uma testemunha para dizer isso. Leiam o artigo de Oakes Spalding sobre as renúncias que é bem interessante.

    Ann diz que a renúncia do Papa Bento XVI é o maior erro papal de toda a história da Igreja.