sábado, 29 de abril de 2023

Mente Woke - Apocalíptica, Marxista e Gnóstica.


Elon Musk deu entrevista para Bill Maher. A entrevista tem sido muito debatida pois Maher perguntou por que Musk acha que a mente woke (esquerdista com ênfase em política identitária, na prática relacionada com gayzsimo, LGBT, feminismo e anti-racismo contra negros) é apocalíptica, é uma abordagem que tende a destruir a humanidade.

Não tenho tempo para traduzir tudo, mas vou traduzir algumas frases de Musk:

Maher perguntou: “Você falou sobre esse vírus da woke mente em termos realmente apocalípticos, você deveria explicar por que não acha exagero dizer coisas como levar a civilização ao suicídio. Em primeiro lugar, o que é o vírus da mente woke?”

Musk respondeu:

“Acho que precisamos ser muito cautelosos com qualquer coisa que seja anti-meritocrática e qualquer coisa que resulte na supressão da liberdade de expressão”.

"A liberdade de expressão costumava ser um valor de esquerda ou liberal, mas vemos na citação 'esquerda' um desejo de realmente censurar, e isso parece loucura."

“Então, esses são dois dos aspectos do vírus woke da mente que eu acho muito perigoso, é que muitas vezes é muito anti-meritocrático e você não pode questionar as coisas. Até o questionamento é ruim.”

“Acho que devemos estar extremamente preocupados com qualquer coisa que prejudique a Primeira Emenda (liberdade de expressão da Constituição dos EUA)”

Maher pergunta onde Musk  acha que esse 'vírus woke da mente  se originou:

“Eu estava tentando descobrir de onde isso estava vindo. Na verdade, acho que já faz muito tempo que está fermentando, acho que está acontecendo há algum tempo, e a quantidade de doutrinação que está acontecendo nas escolas e universidades é muito além do que os pais imaginam"

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Outro dia eu li um debate escrito pelo filósofo católico Edward Feser sobre se o pensamento woke é marxista ou não.


Feser apresenta um debate, em que um autor defende que a mente woke é marxista, enquato outro autor diz que a fonte do woke é basicamente o liberalismo. Feser finaliza mais do lado da abordagem de que woke é marxista, mas tem ponderações e conclui dizendo que marxismo e nazismo são basicamente gnosticismo.

É um texto bem interessante. 

Na minha opinião, acho que há diferenças entre o marxismo escrito por Karl Marx e o marxismo que foi exercido na prática que costuma sempre vir muito acompanhado de nacionalismo, que Marx não defendeu.  Enquanto o conservadorismo social apresentado em filmes ou propagandas políticas sobre países marxistas é basicamente falso.

Assim, acho que é preciso primeiro definir o que se chama de marxismo, o que Feser e os autores não fizeram.

E sim, marxismo e nazismo possuem muitas semelhanças e são gnosticismo.

Quanto ao liberalismo, acho que é fonte do próprio marxismo. Veio primeiro.

Leiam o texto de Feser clicando aqui.



quarta-feira, 26 de abril de 2023

Sínodo de Bispos Virou Sínodo de Qualquer Um de Esquerda.

 

Para quem não ler em inglês, acima o jornalista Edward Pentin diz que Francisco alterou a Comunhão Apostólica Episcopalis Communio para permitir que leigos e mulheres votem no Sínodo da Sinodalidade que acaba só em outubro de 2024.

Isso significa  que gente ligada a ONGs (ambientalistas, feministas, gayzistas), Sindicatos (como as conferências de bispos) e outros grupos dominados pela esquerda irão determinar os resultados do sínodo, ainda mais que já entre os bispos que elegem um papa, 66%, foram nomeados por Francisco. Tradicionalistas e conservadores não costumam ser definidos por sindicatos ou ONGs. Estarão fora. Se participarem servirão apenas para justificar os resultados.

O padre Vierling abaixo diz que o Sínodo virou parlamento democrático. Isso é terrível, pois a democracia costuma destruir rapidamente qualquer princípio e a Igreja Católica nunca foi determinada por valores democráticos. Ela é determinada pela Verdade de Cristo e gerenciada por um monarca, o Papa.



terça-feira, 25 de abril de 2023

Padre James Martin e Xuxa Querem Rasgar a Bíblia

 


O padre James Martin declarou que os cristãos devem ignorar as partes da Bíblia que condenam os atos homossexuais. A Xuxa declarou que a Bíblia tem que se rescrita. Ela deseja aprovação para o grupo LGBT.

A Bíblia deve ser rasgada para acomodar os desejos de sodomia.

Ontem eu li o historiador Victor Davis Hanson escrever que hoje em dia todos nós vivemos em países socialistas, uma vez que o Estado costuma concentrar muita riqueza e poder e distribui de acordo com os desejos doe quem está no poder.

Mas é bem pior do que isso. Nem se discute mais esse questão simplória de economia e política. Vivemos em tempos de desprezo pela metafísica, pela ética e pela ciência. Toda a ideia de conhecimento está se desmoronando incentivada até pelas mais importantes universidades do mundo. 




sábado, 22 de abril de 2023

A Desordem e o Desprezo a Igreja Católica pelo Próprio Vaticano

 




O Vaticano, no pontificado de Francisco, permitiu a celebração litúrgica da Igreja Anglicana dentro da Arquibasília São Joao de Latrão em Roma, uma "catedral do Papa". A celebração foi feita por um bispo que é ou foi maçon. Agora se diz que o patriarca da Igreja Copta Ortodoxa,  Teodoro II, irá também celebrar sua própria liturgia lá em maio.

É Francisco permitindo entrar na Igreja qualquer liturgia, mesmo heréticas, enquanto persegue a liturgia tradicional da própria Igreja Católica.




domingo, 16 de abril de 2023

Filme sobre Demônio Ensina Cristianismo



Foi lançado ontem nos Estados Unidos um filme chamado Nefarious, que trata de possessão demoníaca. Os dois diretores do filme já fizeram filmes cristãos e agora entram no ramo de filme de terror. O filme está sendo exaltado como teologicamente muito fundamentado e como a representação em terror do livro espetacular de C.S Lewis "Cartas de um Diabo a seu Aprendiz".

Os diretores, Cary Solomon e Chuck Konzelman, deram entrevista para o site LifeSite News.

O filme conta a história de uma assassino chamado Edward (representado pelo autor Sean Patrick Flanery) que se diz possuído pelo demônio e o doutor James Martin (representado pelo ator Jordan Belfi)  que tem de decidir se Edward está mentalmente saudável para sofrer pena de morte.

Sim, não se deve dialogar com o demônio, sem a proteção de padres exorcistas, mas, sim, o que o diabo diz em possuídos pode ensinar muito sobre cristianismo. 

Eu não assisti, mas muitos estão dizendo que o filme é uma aula de como o diabo tem entrado na vida moderna. Por isso decidi divulgar no blog.

Vejam o trailer do filme abaixo:



quarta-feira, 12 de abril de 2023

O Controle de Francisco sobre seu Sucessor

 


Outro dia, eu fui pesquisar quantos cardeais eleitores Francisco tinha nomeado frente aos cardeais eleitores nomeados por Bento XVI e João Paulo II . No site Catholic Hierarchy é possível saber quantos e quais são os cardeais eleitores. 

Existem atualmente 222 cardeais no mundo, destes 123 são cardeais que podem votar e serem votados em um conclave (possuem menos de 80 anos). Dos 123, 81 foram nomeados por Francisco. Isto é, 66% dos cardeais eleitores foram escolhidos por Francisco. 

Isso quer dizer certa dominação ideológica doutrinária? Um pouco, a escolha é bem confusa e envolve muitos detalhes. Quem nomeou Francisco foi João Paulo II, e quem nomeou cardeal Tagle, que é considerado ideologicamente muito próximo de Francisco, foi Bento XVI. Mas sim temos uma enorme força dos cardeais nomeados por Francisco.

Em todo caso, um líder morto (rei, papa ou presidente) não tem total controle sobre seu sucessor ou sobre a ideologia que implantou. Os valores que implantou sejam bons ou maus se pervertem no tempo.

Em suma, Magister nos diz que aqueles mais próximos de Francisco e que seriam fortes candidatos para lhe suceder, como os cardeais Jean Claude Hollerich (jesuíta de Luxemburgo de 67 anos), Robert McElroy (americano de 69 anos), Arthur Roche (inglês de 73 anos) e Luis Tagle (filipino de 65 anos) não se entendem e apesar de parecerem formar uma maioria ideológica dentro da Igreja isso não é verdade. Algumas eleições entre os bispos têm elevado cardeais que Francisco deplora.

Sandro Magister coloca seus textos em várias línguas, entre elas o espanhol. Para não traduzir as palavras dele, vou colocar aqui o texto em espanhol.

Francisco pontífice vitalicio. Pero sin “su” sucesor

por Sandro Magister

“Todavía vivo”, sus palabras, luego de su última recuperación en el hospital, Jorge Mario Bergoglio hace todo lo posible por desanimar a quienes calculan su inminente salida de escena. Pero lo que está ocurriendo en este ocaso de su pontificado no presagia en absoluto una sucesión que le sea afín.

Un mes antes de Pascua, Francisco colocó a cinco nuevos cardenales en el concejo de nueve que deberían ayudarle en el gobierno de la Iglesia universal. Todos ellos son cercanos a él, unos más, otros menos, con el cardenal y jesuita Jean-Claude Hollerich a la cabeza, a quien también ha puesto al frente del sínodo mundial con el que le gustaría cambiar la estructura de la Iglesia católica, de jerárquica a asamblearia.

Muy activo en la promoción de un cambio de paradigma en la doctrina católica sobre la sexualidad, Hollerich es efectivamente el cardenal favorito de Bergoglio, aquél en quien muchos ven al sucesor que más le gusta. Pero también es el cardenal más en la línea de fuego, junto con el estadounidense Robert McElroy, también muy querido por Francisco. Uno y otro tachados públicamente de “herejes”, precisamente por sus temerarias tesis doctrinales, no por algún solitario profesor de teología, sino por otros cardenales del más alto nivel: ayer el australiano George Pell y hoy el alemán Gerhard Müller, ex prefecto de la Congregación para la Doctrina de la Fe.

En Estados Unidos, el obispo de Springfield, monseñor Thomas J. Paprocki, competente en Derecho Canónico y presidente de la comisión de la Conferencia Episcopal sobre el gobierno de la Iglesia, ha llegado a sostener por escrito en la prestigiosa revista “First Things” que un cardenal “herético” también está automáticamente excomulgado y, por tanto, debería ser apartado de sus funciones por la “autoridad competente”, que en su caso es el Papa. El cual, sin embargo, no actúa, con la paradójica consecuencia de que “un cardenal excomulgado ‘latae sententiae’ por herejía podría seguir votando en el cónclave”.

Lo que encendió aún más este conflicto fue, sobre todo, la decisión de los obispos de Alemania y Bélgica de aprobar y practicar la bendición de parejas homosexuales, prohibida por el dicasterio para la doctrina de la fe, pero luego permitida por el Papa, que inicialmente había respaldado la prohibición. Con el resultado de que, en esta y otras cuestiones, el propio campo progresista se ha visto descompaginado: por un lado Hollerich y McElroy, y por otro Walter Kasper, histórico oponente de Joseph Ratzinger en teología, y Arthur Roche, prefecto del Dicasterio para el Culto Divino y enemigo implacable del rito litúrgico antiguo, ambos cada vez más críticos con los excesos de los innovadores, porque “no se puede reinventar la Iglesia” a riesgo de “caer en un cisma”.

Ciertamente, en el plano comunicativo los innovadores dominan la escena. Recitan un guión escrito totalmente desde fuera, por la “corriente dominante” laica, que les recompensa con razón. Pero luego, cuando se va al grano dentro de la Iglesia, resulta que los innovadores no son mayoría ni siquiera en Europa.

A finales de marzo, la elección del nuevo presidente de la Comisión de las Conferencias Episcopales de la Unión Europea sorprendió a muchos. El presidente saliente era el cardenal Hollerich, y para sucederle estaba en carrera el arzobispo de Dijon, monseñor Antoine Hérouard, hombre de confianza del Papa, quien ya había recurrido a él para inspeccionar y dirigir una diócesis tradicionalista, la de Fréjus-Toulon, y el santuario mariano de Lourdes.

Pero el elegido fue el italiano Mariano Crociata, obispo de Latina-Terracina-Sezze-Priverno, confinado allí por Francisco al inicio de su pontificado, para castigarlo por el modo en que había desempeñado su anterior función de secretario general de la Conferencia Episcopal Italiana, juzgado por el Papa demasiado sordo a sus expectativas. Se trata de una llaga que aún perdura, visto el modo en que Francisco, al dar audiencia a la Comisión al final de la asamblea, mostró frialdad hacia el recién elegido Crociata y, en cambio, se mostró cálido al tributar un “reconocimiento” a lo que había hecho su predecesor Hollerich, que “¡nunca se detiene, nunca se detiene!”.

A favor de Crociata pesó seguramente el voto de los obispos de Europa del Este. Pero también fue importante el rol de los obispos de Escandinavia, autores de una carta a sus fieles sobre la cuestión de la sexualidad, difundida el quinto domingo de Cuaresma, que tuvo una fuerte resonancia en todo el mundo, precisamente por la novedad de su lenguaje y la solidez de su contenido, perfectamente en línea con la antropología bíblica y la doctrina católica derivada de ella, y por tanto opuesta a las tesis de Hollerich y sus compañeros. Al reseñarla en el diario laico “Domani”, el ex director de “L’Osservatore Romano” y profesor de literatura cristiana antigua Giovanni Maria Vian vio en esta carta del pequeño catolicismo escandinavo el fruto benéfico “de esas minorías creativas presentes en las sociedades secularizadas, como ya había previsto hace más de medio siglo el joven Joseph Ratzinger”.

En síntesis, nada hace presagiar que el sucesor de Francisco pueda ser un Hollerich o alguna otra persona del círculo papal. El cardenal sino-filipino Luis Antonio Gokim Tagle, señalado muchas veces como candidato papal, también está desde hace tiempo fuera de juego, caído en desgracia con el propio Bergoglio.

Pero son sobre todo los confusos “procesos” puestos en movimiento por el actual pontífice, con el consiguiente y creciente desorden doctrinal y práctico, los que perjudican la elección de un sucesor que quiera seguir por el mismo camino.

La fracasada reforma de la curia, claramente manifestada en el proceso sobre la malversación de Londres, que cada día deja más claro que el Papa lo sabía todo y lo aprobaba todo, y el cúmulo de fracasos en política internacional, desde Rusia a Nicaragua pasando por China -que en los últimos días ha impuesto incluso a “su” nuevo obispo de Shanghái sin consultar siquiera a Roma, desafiando el tan promocionado acuerdo-, también forman parte de este desorden, inexorablemente destinado a producir, cuando se llegue el cambio de pontificado, la voluntad de marcar un giro decisivo, por parte de un arco muy amplio del colegio cardenalicio, incluso entre los muchos nombrados por Francisco.

De la misma manera que suscitan malestar y críticas las bromas vacías a la hora de abordar la lacra de los abusos sexuales: desde el caso del jesuita Marko Ivan Rupnik, aún protegido por el Papa pese a la extrema gravedad de los hechos constatados, hasta la dimisión de la Comisión para la prevención de estas fechorías del también jesuita Hans Zollner, hombre clave en esta comisión deseada y creada por Francisco, pero descontento con su funcionamiento.

Sobre el trasfondo de este estado de confusión había venido creciendo, en la terna de posibles sucesores, la candidatura del cardenal Matteo Zuppi, arzobispo de Bolonia y presidente de la Conferencia Episcopal Italiana.

En él se veía al hombre capaz de continuar el camino iniciado por Francisco, pero en una forma más amable y ordenada, menos monárquica y sin la continua alternancia de aperturas y cierres que caracteriza al actual pontificado. Además, en su apoyo en la marcha hacia el cónclave, Zuppi puede contar con el formidable lobby de la Comunidad de San Egidio, de la que es miembro histórico. Con astucia, tanto él como la Comunidad han evitado siempre tomar posiciones claras sobre temas controvertidos como la homosexualidad, el clero casado, las mujeres sacerdotes, la democracia en la Iglesia y la guerra de Ucrania, con el efecto de obtener cierto consenso incluso entre los cardenales más moderados. El fundador y jefe indiscutible de la Comunidad, Andrea Riccardi, historiador de la Iglesia, también se cuida de formular sólo juicios positivos sobre el pontificado y la persona de Bergoglio.

Pero últimamente la locuacidad de Zuppi -expresada en un diluvio de entrevistas a imitación del aún más locuaz Francisco- ha hecho cada vez más evidente la ambigüedad en la que flota. Abunda en palabras, pero en temas que dividen sigue siendo vago. Hay quien le ha comparado con Zelig, el camaleónico personaje inventado por Woody Allen, aplaudido por todos sin molestar nunca a nadie. Demasiado poco para atar y unir, en la tierra como en el cielo.




terça-feira, 11 de abril de 2023

O Acordo China-Vaticano Dando seus Perversos e Previsíveis Frutos


Novamente, o partido comunista da China despreza o "acordo" com Vaticano e nomeia um bispo sem qualquer autorização do Vaticano.

Deus do céu. Por que um país sem qualquer formação católica e comunista iria respeitar a Igreja Católica? Quem é o louco ou maléfico que iria esperar respeito? Quando o Papa Pio XI fez o acordo com Hitler, acordo chamado ReichKonkordat, que foi também sumariamente desrespeitado por Hitler, pelo menos quem assinou em nome de Hitler, foi Franz von Papen que era católico, e a Alemanha tinha bastante tradição de catolicismo. 

O acordo com Hitler visava proteger os bens e as escolas católicas na Alemanha, o acordo com a China não visa nem isso, porque seguramente a Igreja não tem bens ou escolas a proteger, mas quer simplesmente existir dentro da China.

O bispo nomeado pelo Partido Comunista Chinês, Shen Bin (foto acima), prometeu continuar a "sinicização"  da Igreja Católica. Isto é, prometeu entregar cada vez mais a Igreja ao Partido Comunista Chinês, o que é simplesmente destruir tudo que a Igreja representa. 

Vejamos o relato desse novo desprezo da China frente ao Vaticano do site Asia News.

Shen Bin novo bispo de Xangai: nomeação 'unilateral', acordo do Vaticano quebrado

A investidura vem acompanhada de uma carta do Conselho dos Bispos Chineses, órgão não reconhecido pela Santa Sé e vinculado ao Partido Comunista. O desânimo dos fiéis. O novo pároco promete continuar com a “sinicização” do catolicismo na China. 

Roma (AsiaNews) - Mons. Shen Bin é o novo bispo de Xangai. Conforme revelado ontem pela AsiaNews, a cerimônia de instalação ocorreu hoje. A carta de nomeação é do Conselho dos Bispos Chineses, do qual Mons. Shen é o chefe. O órgão não é reconhecido pela Santa Sé e está estritamente sujeito ao Partido Comunista Chinês (PCC). A origem da instalação indicaria que a Igreja (oficial) chinesa não concordou com a escolha do Vaticano.

Fontes do Vaticano disseram ao AsiaNews que a nomeação é "unilateral", sem a aprovação papal. A confirmação indireta também vem dos fiéis católicos na China, que expressaram tristeza pela posse, que dizem ter ocorrido sem o mandato do papa: uma fonte de grande aborrecimento para a comunidade católica de Xangai.

Segundo o acordo sino-vaticano de 2018, posteriormente renovado em outubro de 2020 e 2022, a escolha dos novos bispos chineses deve ser compartilhada pela Santa Sé e pelas autoridades de Pequim.

Em novembro, o Vaticano havia denunciado a violação do acordo das autoridades chinesas com a nomeação de Dom John Peng Weizhao como bispo auxiliar da diocese de Jiangxi. Agora a questão da diocese de Haimen (Jiangsu), da qual Mons. Shen era o pastor - uma ordenação que veio com o reconhecimento papal em 2010 - também está aberta.

Conforme divulgado no site de mensagens chinês WeChat, Mons. Shen disse hoje que continuará a tradição de "patriotismo e amor" pela Igreja em Xangai. Em um forte lembrete dos ditames do Partido, ele enfatizou que vai aderir ao princípio de independência e autogestão, e vai aderir aos esforços para 'sinicizar' o catolicismo na China.

Os fiéis chineses afirmam que o bispo Shen não é apreciado em Xangai. Alguns o acusam de pedir uma grande doação em dinheiro quando ordenou sacerdotes na diocese. O incidente remonta a junho de 2021: havia cinco ordenandos, mas o governo rejeitou um (um diácono).

Na verdade, o bispado de Xangai estava vago há 10 anos. O bispo auxiliar reconhecido pelo Vaticano e pelo governo, Dom Ma Daqin, está em prisão domiciliar no Seminário de Sheshan por ousar renunciar à Associação Patriótica imediatamente após sua ordenação episcopal. Embora mais tarde ele tenha retornado ao órgão dependente do PCC, o governo não quis reconhecê-lo como bispo da diocese.

O Acordo entre a China e o Vaticano não só falhou em deter a perseguição aos católicos, especialmente os não oficiais (subterrâneos), como também não parece dar nenhuma garantia na frente de escolha dos bispos.

Segundo alguns analistas, o Vaticano queria que Mons. Joseph Xing Wenzhi dirigisse a diocese de Xangai. Antes de Mons. Na nomeação de Ma, ele era bispo auxiliar, mas renunciou em 2012 por motivos que ainda não foram esclarecidos.


segunda-feira, 10 de abril de 2023

Vídeo: Dalai Lama Pede Beijo de Língua em Menino.


Grotesco. Nojento. Terror. 

Não precisam assistir ao vídeo, apenas o coloquei pois é fato histórico de relevância.

Dalai Lama pediu desculpas pelo ato pedófilo. Disse que "quer pedir desculpas ao menino e sua família, bem como a seus muitos amigos em todo o mundo pela dor que suas palavras podem ter causado.  Sua Santidade costuma provocar as pessoas que conhece de maneira inocente e divertida, mesmo em público e diante das câmeras. Ele lamenta o incidente".

Piorou. O ato pedófilo foi chamado por "Sua Santidade" de "incidente".  Se não tivessem filmado, ele reconheceria o "incidente"?

Dalai lama é líder do budismo tibetano. Ele é considerado a encarnação do espírito de Buda. 

No último final de semana, foi o final de semana de Páscoa, mas, pelo o que li, foi também o dia em que o budismo comemora o nascimento de Buda (8 de abril).

Falo isso, porque de forma interessante, vi uns acessos aqui no blog de gente procurando um artigo que escrevi há muito tempo, sobre Budismo e pedofilia. Eu  escrevi um pequeno artigo aqui no blog em 2018 sobre Budismo e pedofilia porque o Dalai Lama disse que sabe de casos de pedofilia no Budismo desde os anos 90.  

Eu escrevi de forma rápida sobre a pedofilia nas religiões no meu livro "Ética Católica para Economia". O mundo se concentra nos casos de pedofilia na Igreja Católica, mas eu mostrei os casos nas Igrejas Anglicana e Budismo,  apresentando as referências e os pedidos de desculpas das religiões. Mas os pouquíssimos parágrafos que escrevi sobre o assunto quase fizeram a editora do meu livro cancelar a publicação. Exigiram que eu tirasse aquilo do livro. Eu insisti mas pediram para eu amenizar as passagens do texto.

Os ocidentais, meio ateus, que se consideram "espiritualistas", costumam desprezar o cristianismo, por causa da centralidade da ideia de pecado e procuram as religiões orientais porque lá encontram uma lógica de melhoramento interior sem ajuda divina. Os pecados são  aceitos e vistos apenas como questões de "karma", como se o homem não precisasse de ajuda divina para superar seus defeitos e pecados, ele se basta.

Muitos associam os casos de pedofilia na Igreja Católica à disciplina do celibato. Daí, quando se mostra os casos de pedofilia em igrejas protestantes, que possuem pastores casados e até pastoras, e no budismo, se assustam e mesmo negam, mesmo com os próprios líderes essas igrejas admitindo.

Eu fiquei sabendo sobre o fato de Dalai Lama, por meio de um site especialista em mercado financeiro, chamado Bloomberg, que acompanho para me informar sobre o meu trabalho. O site da Bloomberg costuma ser de esquerda em termos éticos, pró-aborto e contra Trump, então achei interessante encontrar lá essa informação grotesca sobre Dalai Lama que costuma ser idolatrado por esquerdistas e ateus.



sábado, 8 de abril de 2023

10 Horas de Chuva, Canto Gregoriano, e Música Relaxante


Eu costumo ter insônias difíceis, costumo viver "noites traiçoeiras". Eu também costumo achar o som de chuva muito relaxante. Chuvas, dentro de certos limites, me parecem bênçãos de Deus. 

Fiquei feliz em ver que existe um canal católico no youtube, que se dedica a tocar músicas relaxantes com cantos gregorianos. O canal se chama Catholic Lofi

Acesse o canal e vejam os diversos vídeos animados e músicas. Este que mostro acima tem 10 horas de som, tempo suficiente para se conseguir dormir, espero.


sexta-feira, 7 de abril de 2023

Bate-papo sobre a Igreja Católica com Prof. Hermes Nery.


Ontem, tive o prazer de conversar sobre a Igreja Católica no canal do youtube do ilustre professor Hermes Nery.

Espero que gostem.


quarta-feira, 5 de abril de 2023

Argentina e Venezuela: Países Dependentes da China Financeiramente

Muito interessante e importante esse gráfico. Mostra quais são os países que vivem sendo resgatados financeiramente pela China através de empréstimos de emergência.  A Argentina está entre os principais países. E aa condições dos empréstimos chineses são piores que as do FMI ou do Federal Reserve (Banco Central dos Estados Unidos).

Empréstimos financeiros ou mesmo doações de outros países não salvam nenhum país da situação de dependência financeira, muito menos empréstimos vindos da China que não negocia sem aprovação da ética da ditadura. Os países ficam dominados pela ética do comunismo chinês. Uma das mais conhecidas partes dessa ética é a falta de transparência.

O novo relatório deste mês publicado pelo laboratório de pesquisa AidData do Virginia's College of William & Mary traz muitas informações relevantes sobre os empréstimos chineses usados para socorrer países em bancarrota. Esses empréstimos não costumam ser transparentes. O relatório se chama "China as International Lender of Last Resort" (China como Emprestador de Última Instância).

A Argentina usa desde 2014 empréstimos vindos do Banco Popular da China (Banco Central Chinês) para financiar suas reservas internacionais.


A China tem aumentado muito sua participação de empréstimos bilaterais.


A Venezuela também tem recebido apoio financeiro chinês.



E as taxas de juros cobradas pela China são piores. O que são melhores são as possibilidades de esconder esses empréstimos.



Traduzo abaixo um resumo do relatório feito pelo site Zero Hedge:

Os pesquisadores que são do Banco Mundial, da Universidade de Harvard e do Instituto Kiel para a Economia Mundial identificaram 22 países que foram resgatados por empréstimos chineses quando enfrentaram problemas de liquidez entre 2000 e 2021. Países que utilizaram esses empréstimos em um nível especialmente alto número de anos, ou seja,  rolaram seus empréstimos para os anos subsequentes incluem Paquistão, Mongólia, Argentina e Sri Lanka.

Argentina e Mongólia também foram identificados pelo relatório como países que estão em dificuldades financeiras desde o início de 2010 e estão usando a China como um emprestador de último recurso, apesar dos termos do empréstimo do país serem menos favoráveis ​​do que resgates de juros mais baixos oferecidos pelo FMI ou pelo Federal Reserve. A lista de resgates chineses também inclui países com grandes eventos de inflação, como o já mencionado Paquistão, Turquia e Egito.

O relatório conclui que repetidas rolagens dos empréstimos chineses fornecidos pelos swaps de liquidez do banco central os colocam em uma área cinzenta duvidosa que os diferencia de práticas de empréstimos semelhantes, por exemplo, swaps de liquidez do Fed dos EUA. Estes também são frequentemente usados em situações de crise, mas devem ser pagos em 12 meses ou declarados como dívida real. Os empréstimos do Fed são usados com mais frequência pelos países desenvolvidos, enquanto os países em desenvolvimento e de renda média – muitos deles também acumulando dívidas regulares com a China – têm se voltado cada vez mais para a superpotência asiática em busca de ajuda emergencial. Esses países têm, portanto, conseguido manter as linhas de swap por longos períodos de tempo sem ter que declarar mais dívida externa, mas a um custo maior e com perda de transparência na dívida internacional.

Os montantes de resgate fornecidos pela China permaneceram bastante baixos na década de 2000 e no início de 2010, antes de disparar a partir de 2015, subindo para um total de US$ 100 bilhões nas duas décadas. As duas formas mais comuns de funcionamento desses empréstimos são por meio de uma troca de liquidez com o Banco Central da China – onde estava localizada a maior parte dos saldos pendentes de cerca de US$ 40 bilhões em 2021 – ou por meio de linhas de crédito de bancos estatais chineses. Três países, Venezuela, Sudão do Sul e Equador, receberam pagamentos antecipados de mercadorias que deveriam entregar à China.


terça-feira, 4 de abril de 2023

A República Banana dos Estados Unidos


Tradicionalmente, os americanos chamavam as repúblicas da América Latina, de Banana Republics, porque essas repúblicas viviam de golpes militares e guerras civis, com o sistema legal se movendo sempre em apoio a quem estava no poder no momento. Os Estados Unidos, criado em 1776, teve a sua guerra civil, mas que foi estimulada pela questão escravatura, não foi guerra pelo poder federal. Além disso, nunca sofreu golpe militar ou mesmo mudou de moeda desde a sua fundação. O sistema de justiça do país só teve que obedecer a uma Constituição desde 1776, e não precisou se sujeitar a golpistas e seguiu de forma relativamente apolítica durante o período, mantendo sempre uma suprema corte mais ou menos dividida politicamente entre republicanos (de direita) e democratas (de esquerda).

A ética americana estampada na Declaração de Independência, na qual se deve obedecer a Deus em primeiro lugar, pois é Ele e não o Estado que nos dá os direitos a vida, a liberdade e a busca da felicidade, junto com a estabilidade política, judiciária e monetária do país, geraram o país mais poderoso do mundo.

Mas desde Obama a coisa mudou completamente, porque as bases fundamentais que sustentam eticamente os Estados Unidos foram abaladas, a partir de um presidente que desprezava a formação do próprio país. Trump foi eleito por aqueles que perceberam isso. Ele derrotou não só os inimigos políticos do partido Democrata (incluindo Obama e os Clinton), mas também os líderes do seu próprio partido, como a família Bush. 

Trump assim é odiado tanto pelos Democratas como por boa parte de membros do partido que perderam poder. 

Trump nunca foi político antes de ser presidente, não vivia do orçamento público ou de conluio com grupos sociais. Ele era um empresário de muito sucesso. Por isso, a comparação com Bolsonaro, por exemplo, é completamente equivocada.

Agora, temos um Estados Unidos do tipo Banana Republic espelhado no seu sistema de justiça completamente politizado.

Trump, que é o mais forte candidato à indicação para presidente do Partido Republicano no ano que vem, é perseguido por um promotor de Nova York, que chegou ao poder depois de ser financiado por George Soros. Trump vai se entregar às autoridades judiciais pois um júri de Nova York o indiciou em conexão com um pagamento clandestino à estrela pornô Stormy Daniels feito por seu ex-advogado Michael Cohen.

Sendo que essas acusações foram rejeitadas anteriormente por um tribunal federal.

Enquanto isso, Biden e seu filho sofrem muitas acusações de corrupção com chineses e ucranianos, e de uso de drogas e prostituição. Bill Clinton, que quando era presidente negou tivesse um caso com uma estagiária dentro da Casa Branca e foi provado que estava mentindo, e agora sofre acusação de mesmo pedofilia e pagamento a prostitutas. E Nancy Pelosi, líder do partido Democrata, que odeia Trump, disse que "Trump terá o direito de provar a inocência". Mostrando que sua formação em Direito e décadas de política não lhe ensinaram que na justiça, quem acusa é que deve provar que o acusado é culpado. O ônus da prova recai sobre quem acusa e não sobre quem sofre a calúnia.

Temos realmente a República Banana dos Estados Unidos.

E quando o país mais poderoso do mundo se perde eticamente todos sofrerão as consequências.


sábado, 1 de abril de 2023

Relato da Hospitalização de Francisco

 


O jornalista inglês Ed Pentin, seguramente um dos melhores jornalistas do mundo em assuntos do Vaticano, fez uma excelente descrição do processo de hospitalização de Francisco. 

Traduzo abaixo:

A misteriosa hospitalização do Papa

O Vaticano é conhecido por ser cauteloso em divulgar a saúde de um pontífice, o que muitas vezes levou a especulações febris na imprensa sobre sua verdadeira condição.

Logo depois que o Papa São João Paulo II foi internado no hospital Gemelli, em Roma, em 2005, ele brincou que estava olhando jornais diários para ver "como está indo minha doença".

Mas a admissão de emergência do Papa Francisco no Hospital Gemelli esta semana foi especialmente misteriosa, caótica e desconcertante, levando a ainda mais especulações do que o normal.

O mundo soube que algo estava errado pouco depois das 16h de quarta-feira, quando o porta-voz do Vaticano, Matteo Bruni, emitiu uma breve declaração dizendo simplesmente: “o Santo Padre está no Gemelli desde esta tarde para alguns exames previamente agendados”.

Em seguida, veio à tona pela mídia italiana que seu estado era mais grave do que apenas um exame de rotina, com uma ambulância chamada e o Papa supostamente sofrendo de uma “crise cardíaca” que o levou a problemas respiratórios.  As audiências agendadas para os próximos dois dias foram canceladas.

Por volta das 20h30, Bruni emitiu um segundo comunicado contradizendo o primeiro.  “Nos últimos dias, o Papa Francisco queixou-se de algumas dificuldades respiratórias”, revelou, e por isso foi internado no Gemelli “para alguns exames médicos”.  Essas verificações descobriram uma “infecção respiratória” que não estava relacionada ao Covid-19, mas que “exigiria alguns dias de tratamento médico hospitalar adequado”.

Isso deixou os observadores do Vaticano perplexos, incluindo a equipe editorial do site agregador de notícias semioficial do Vaticano Il Sismografo que observou que, na audiência geral semanal do Papa na quarta-feira, Francisco não apresentou sintomas de infecção respiratória ou bronquite.  Ele exibiu expressões de dor ao ser colocado no papamóvel, mas estava “muito presente, dinâmico e enérgico, e fez mais de 13 comentários improvisados”, alguns muito longos.

Não parecia que o Pontífice estava em um estado de saúde precário ou difícil ”, escreveu Il Sismografo .

Em cinco declarações subsequentes ao longo de 48 horas, o Vaticano pintou um quadro muito positivo da saúde e da rápida recuperação do Papa, relatando no dia seguinte à sua admissão que ele já estava lendo os jornais, de volta ao trabalho e comendo pizza com a equipe à noite.  

Hoje eles forneceram vídeos e fotos dele visitando uma enfermaria de câncer infantil no Gemelli (apesar de sua suposta infecção brônquica e, ao contrário de outros presentes, não usar máscara), onde também batizou um bebê e anunciou que assistirá à missa na Praça de São Pedro no Domingo de Ramos.  O papa deve ter recebido com satisfação essa cobertura positiva da imprensa, especialmente poucos dias depois que a mídia mundial noticiou os protestos contra suas restrições à tradicional missa em latim.

Rápida Recuperação

Além disso, para alguém de sua idade hospitalizado há apenas dois dias, ele parece ter se recuperado notavelmente rápido.  Em artigo publicado na sexta-feira, Il Sismografo reiterou que o Papa não apresentava sinais de problemas respiratórios ou cardiovasculares antes de ser levado ao hospital.  Em seguida, apontou para alguns outros elementos da história que não faziam sentido.

“É plausível que o Papa tenha planejado exames clínicos para a tarde de quarta-feira, 29 de março, como foi dito oficialmente, mas isso não condiz com o fato de que uma entrevista com a RAI1 [emissora estatal da Itália] e depois outras audiências privadas foram agendadas.  e organizado após o almoço”, observou o site.

Teria feito mais sentido, acrescentou, ter agendado o check-up para o dia anterior, quando, como todas as terças-feiras, o Papa não tem compromissos públicos para se concentrar nos deveres internos.  “Decidir fazer esse check-up na tarde de quarta-feira não combina com os hábitos do Papa Bergoglio”, disse.

Claro, o Papa, agora com 86 anos, pode ter uma condição subjacente grave ou pode ter sido realmente uma emergência após um ataque cardíaco.  O Vaticano não mencionou esses cenários, no entanto, nem o considerável ganho de peso que ele teve nas últimas semanas, o que pode ter apressado a visita ao hospital.  Fontes próximas a Francisco dizem que nos últimos meses ele teve uma grande comitiva de médicos e enfermeiras, muito maior do que antes, apontando para um possível agravamento da situação de saúde.

Seja qual for o verdadeiro estado de sua condição e as razões de sua hospitalização, ele certamente agradecerá as orações.

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Rezemos pela Igreja e pelo papa Francisco.