quinta-feira, 27 de outubro de 2022

O Apoio do Papa Francisco ao Ditador Xi Jinping

Recentemente, o jornal mais lido dos Estados Unidos, Wall Street Journal, publicou um artigo muito bem escrito sobre como o Papa Francisco tem apoiado o diatador chinês Xi Jinping e sobre como isso tem prejudicado enormemente a Igreja Católica.

O artigo é de autoria de Francis X. Mayer, que é professor de Ética Católica.

Só termos um acordo secreto feito por Francisco com a maior ditadura do mundo (ditadura que é abertamente comunista e anticristã) já é suficiente para definir este pontificado.

Vou traduzir aqui o artigo do Wall Street Journal. Vejam abaixo:

Vaticano prorroga pontificado de Xi

A Santa Sé não entende a natureza do regime chinês e, ao apoiá-lo, abandona os fiéis católicos.

O Vaticano anunciou no sábado uma extensão de dois anos de seu acordo provisório com Pequim que governa os assuntos católicos na China. No mesmo dia, Hu Jintao, ex-secretário-geral do Partido Comunista da China (2002-12) e presidente (2003-13) e antecessor imediato de Xi Jinping, foi removido à força do Congresso Nacional do partido. A convenção desse órgão, que ocorre a cada cinco anos, marca um evento marcante na vida política do país. Este ano, ele ungiu Xi para um terceiro mandato sem precedentes de cinco anos . Não está claro se a saída muito pública de Hu foi devido a problemas de saúde relacionados à idade ou uma demonstração bruta do novo poder de Xi. Mas há uma lição nisso para Roma de qualquer maneira.

O conteúdo exato do acordo do Vaticano com Pequim, assinado pela primeira vez em 2018, permanece em segredo. No entanto, certos elementos são conhecidos. O Vaticano reconheceu os bispos anteriormente ilícitos da Associação Patriótica Católica, controlada pelo regime da China. Também concordou com o papel do governo na nomeação de novos bispos. Em troca, Pequim prometeu maior tolerância para os católicos da China e proteção legal para a igreja “subterrânea” não oficial tradicionalmente leal a Roma.

Tais arranjos não são novos. A igreja tem uma história secular desse tipo de engajamento quando parecia necessário. O problema com esses acordos é simples: às vezes eles funcionam; mais frequentemente não. E a igreja geralmente perde. Mesmo quando honrados, os arranjos tendem a transformar a religião em uma capelania para o poder reinante. Isso corrói a credibilidade e a missão evangélica da igreja. Os Estados também podem ignorar quaisquer detalhes de um acordo que considerem inconvenientes, já que a Igreja tem poucos recursos. O Reichskonkordat de 1933 entre a Alemanha e a Santa Sé é um exemplo clássico. O regime nazista começou a violar o acordo quase assim que a tinta secou.

O Papa Francisco defendeu o acordo com Pequim. Respondendo às críticas, destacou que “a diplomacia é a arte do possível e de fazer coisas para que o possível se torne realidade”. O secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, afirmou que o acordo com a China “ainda está em fase de experimentação. . . . Como sempre, situações tão difíceis e delicadas exigem tempo adequado de implementação para poder verificar a eficácia do resultado e identificar possíveis melhorias.”

Palavriado diplomático não pode obscurecer fatos estranhos. Quatro anos após o acordo provisório, muitas dioceses chinesas permanecem sem bispo. A igreja subterrânea ainda é subterrânea. Autoridades comunistas locais continuam a demolir igrejas a seu critério. Os bispos continuam a ser presos ou simplesmente desaparecem. O ex-bispo de Hong Kong, o cardeal Joseph Zen Ze-Kiun, está atualmente sendo julgado por “conluio com forças estrangeiras” por seu envolvimento com um fundo de defesa de manifestantes. Pequim continua a deixar bem claro que a Igreja Católica é subserviente ao Estado – com a crença e a prática católicas sujeitas à doutrina partidária.

Pode-se argumentar que a igreja é hábil em pensar a muito longo prazo, sabendo que os tempos, as condições e os regimes mudam. Um observador neutro pode facilmente ver o momento atual como um ponto de inflexão nos assuntos globais. O poder e a influência chineses estão em ascensão. A hegemonia ocidental parece estar em declínio. O papado raramente foi avesso à realpolitik astuta, então uma estratégia do Vaticano que aposte na China e um eventual abrandamento da abordagem religiosa de Pequim pode fazer sentido. Também se encaixa confortavelmente com os ressentimentos europeus crônicos dos EUA, compartilhados às vezes dentro da Santa Sé, e a animosidade latino-americana contra o gigante ao norte no pontificado de Francisco.

Mas, como o ex-dissidente tcheco Václav Havel alertou décadas atrás, os estados ideológicos são resilientes. Eles não são como ditaduras padrão. A elite dominante da China e o vigoroso nacionalismo podem parecer familiares, mas não são. Eles são sustentados por uma ideologia de esquerda que funciona como uma religião gnóstica, hostil a qualquer concorrente. Quando combinado com o sistema de controle e crédito social da China – o mais invasivo e difundido da história – a igreja enfrenta um tipo inteiramente novo de César.

O que nos leva de volta à expulsão do Sr. Hu.

Charles Chaput, então arcebispo de Denver, cumpriu um mandato no início dos anos 2000 na Comissão dos EUA sobre Liberdade Religiosa Internacional. O arcebispo Chaput viajou para a China em uma missão de apuração de fatos durante os anos Hu, onde conheceu o bispo da Associação Patriótica de Pequim: um homem casado secretamente e pouco mais do que um crítico da política do partido. Mas o arcebispo Chaput lembra que, embora “o governo Hu estivesse tentando controlar totalmente a Igreja, havia também uma esperança tácita de que as duas versões da Igreja Católica – Associação Patriótica e clandestina – se unissem facilmente quando houvesse mais liberdade real”.

Isso parecia plausível na época. Muitos formuladores de políticas dos EUA presumiram que o engajamento econômico e seus benefícios democratizariam lentamente o sistema chinês. Eles não apostavam em ser enganados. Hu, que dificilmente é um homem brando em questões de religião, foi sucedido pelo muito mais duro e concentrado Xi Jinping. “O tipo de controle que a China faz da igreja hoje é muito mais nítido em sua intensidade”, diz o arcebispo Chaput. “E com o papa agora do lado errado da questão, a situação da China parece muito diferente.”

Diferente, sim. E para os católicos chineses que podem muito bem se sentir traídos e abandonados, pior ainda.



segunda-feira, 24 de outubro de 2022

Bispo Schneider: "Francisco está Dizendo e Fazendo Coisas Contrárias ao Fortalecimento da Fé"



Ele disse coisas como:

(entre os minutos 13 e 15 do vídeo): "O papa é um sucessor de Pedro e não sucessor de Cristo. O título de um papa é o de servo dos servos de Deus. A principal tarefa que Cristo deu a Pedro foi: fortaleça a fé do rebanho, mantenha a integridade da fé. Esta é a principal tarefa de um papa. Francisco, infelizmente, está fazendo, dizendo e escrevendo declarações que são contrárias ao fortalecimento da fé, está confundindo a fé, diluindo a fé em "progressivíssimo". Isso é o contrário da missão de um papa e contrária a natureza da Igreja Católica"

(minuto 16 do vídeo) "Vou ser bem honesto: a intenção de Francisco [com o seu tratamento da liturgia] é destruir a liturgia tradicional católica, em um tempo em que a pajelança de Pachamama é aceitar por Roma"

(entre minuto 12 e 13) "Jesus Cristo não disse para os apóstolos: vão ouvir os pagãos, os gnósticos, os budistas. Isso é uma perversão da natureza da Igreja Católica."

(minuto 20) "É uma tragédia e uma vergonha que a Igreja nomeie uma abortista para a Academia Pontifícia para Vida. Essa abortista está arriscando sua alma ao inferno pela eternidade ao defender o aborto e agora é recompensada com essa nomeação".

Além disso, o bispo Schneider falou:

"Francisco adota interpretação e aplicação extremamente liberal [= anticatólica] de algumas expressões do Vaticano II".

"Sínodo está sendo manipulado para se ouvir clérigo progressista".

"O clérigo conservador está sendo completamente desprezado nas análises das respostas para o sínodo, há muitas provas disso".

"A Igreja Católica não é parlamento democrático, deve proteger o depósito da fé".



quinta-feira, 20 de outubro de 2022

A Economia do Familiarismo



No meu livro Ética Católica para Economia, eu defendo uma abordagem católica que chamei de Familiarismo, em que o governo deve centrar suas políticas na defesa da família. Isso tem impacto na elaboração de praticamente todas as decisões políticas, sociais, econômicas e legais. A destruição da família, seja por divórcio, ideologia de gênero ou aborto, não é só um desastre particular, é uma hecatombe para sociedade em inúmeros sentidos e em todos os setores da vida humana. Mais detalhes no livro.

Hoje, li um artigo que mostrou o gráfico acima que mostra  as famílias do Reino Unido gastam um terço de sua renda com creches integrais para seus filhos. Na Noruega, um país caríssimo para qualquer coisa (quando for lá tente comprar um imã de geladeira e verá), as famílias só gastam 8% da renda.  O governo da Noruega, seguramente, financia as famílias em seus custos. Deveria ser criado um índice de apoio às famílias por países. Não é só uma questão de gastos com creches.

O que o custo elevado incentiva? abortos, divórcios.... 

O que ocorre no Brasil? Em que, diferente do Reino Unido, as famílias pobres moram mal e se sujeitam a péssimas creches e escolas (que não possuem tem integral), e em que as famílias de classe média gastam fortunas com empregadas domésticas, impostos, e escolas privadas também de baixa qualidade, especialmente no aspecto moral?

Claro que a questão familiar não é uma questão de governo principalmente. É uma questão ética pessoal. Como disse Cristo: nada do que vem de fora destrói o homem, apenas o que sai do coração do homem. Mas um governo que despreza as família em sua estrutura de gastos e de financiamento investe na destruição de seu país.

Vou traduzir aqui o que diz o artigo.

Famílias irlandesas e britânicas gastam um terço de sua renda em cuidados infantis

O Reino Unido e a Irlanda têm alguns dos maiores custos com cuidados infantis no mundo desenvolvido.

Como Anna Fleck da Statista detalha abaixo, de acordo com dados da OCDE, o casal trabalhador médio na Irlanda e no Reino Unido gasta cerca de um terço de sua renda em babás e creches.

Isso é cerca de três vezes mais do que os pais em Luxemburgo, Espanha e Noruega.

Os custos com creches em Chipre e na República Tcheca também são altos, com as famílias obrigadas a gastar, em média, pelo menos 31 e 29 por cento de sua renda, respectivamente, em cuidados em tempo integral para seus filhos.

Nos Estados Unidos, os custos são um pouco menores (cerca de um quinto do salário de um casal).

Vale ressaltar, no entanto, que em países onde as regras de benefícios não são decididas em nível nacional, mas sim por região ou município, os analistas obtiveram dados que se referem a um caso “típico”, por exemplo, na capital.

Este gráfico é baseado nos dados de casais de 40 anos que ganham um salário médio em tempo integral, com dois filhos de 2 e 3 anos.

Ele leva em consideração os salários após a dedução dos benefícios de assistência à infância - sejam eles subsídios de assistência à infância, benefícios fiscais, descontos de taxas e aumentos em outros direitos a benefícios.

À medida que os salários estagnam e o custo de vida aumenta, os altos preços das creches estão colocando as famílias sob crescente pressão financeira.



quarta-feira, 19 de outubro de 2022

Edmund Burke NÃO era Liberal. Pelo Contrário.


O vídeo serve para iluminar que deseja entender Edmund Burke, que muitas vezes é colocado como um dos pais do liberalismo, especialmente por quem não o leu, apenas ouviu falar. Burke era anti-liberal, via o liberalismo como algo que ia destruir o belo (tradição cristã, tradição legal...).

No vídeo, Michael Knowles entrevista o escritor Yoram Hazony, que escreveu muitos livros sobre conservadorismo.

Pena que não tenho tempo para traduzir o vídeo. É ótimo debate sobre liberdade, hierarquia, e tradição (especialmente tradição). 

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terça-feira, 18 de outubro de 2022

"Leonardo Boff Usa Francisco como Boneco de Ventríloquo"


Um site argumenta que Francisco é simplesmente boneco de ventríloquo de Leonardo Boff. A autora teve a paciência de ler livros de Leonardo Boff (coisa que tentei certa vez e não consegui, pela tamanha estupidez de argumentação) e viu que Francisco copia ideias e termos de Boff. 

Francisco esconde Boff em seus textos, não o cita (provavelmente, porque todo mundo sabe quem é Boff e sua Teologia da Libertação), mas o copia. Em livro, Boff exalta o Papa Francisco ao ponto de colocar o papa como líder cósmico acima de todas as religiões. Francisco gostou e retribui seguindo suas ideias.

A autora reconhece que os livros de Boff são uma afronta a inteligência, provocam "um curto-circuito no entendimento". Mas os leu.


A mão invisível de Leonardo Boff
Maureen Mullarkey 17 de outubro de 2022

Leonardo Boff é o ponto não reconhecido do Papa Francisco no credo ambiental. Seu nome e obra não foram mencionados em nenhum lugar da Laudato Sí, nem mesmo nas notas de rodapé. A omissão não foi descuido. Boff trabalha de forma mais eficaz como o homem por trás da cortina. Ele é o mago da metamorfose protetora da teologia da libertação – semelhante a um camaleão – em justiça climática. Esqueça aqueles padres carregando AK 47 ao lado dos sandinistas na década de 1980. Isso foi ontem. Hoje, o cuidado com a criação é tarefa de todo terráqueo para libertar os pobres e abandonados da agressão ecológica do mundo desenvolvido.

Boff, ex-franciscano brasileiro, faz propaganda pela boca de Francisco. É um ato de ventriloquismo que passa despercebido pela grande mídia católica.

O dia 4 de outubro, festa de Francisco de Assis, marcou o encerramento da mais recente jogada litúrgica do Papa Francisco: o Tempo da Criação. Iniciado durante a Semana Laudato Sí em maio, terminou em 4 de outubro. O objetivo desse intervalo Verde no calendário da Igreja era reforçar e expandir os esforços de lobby católicos em nome do apelo de Boff pela “libertação integral, do ser humano e da Terra”.

Esse é o cerne de Cry of the Earth, Cry of the Poor, o manifesto de Boff de 1997 por uma eco-espiritualidade radical. Em 2013, ano em que Jorge Bergoglio foi eleito papa, Boff publicou Francisco de Roma e Francisco de Assis, com o subtítulo “Uma nova primavera para a Igreja”. O texto começou como uma resposta a um dos primeiros atos públicos do papa – sua viagem de 2013 ao Brasil para a Jornada Mundial da Juventude. [Inaugurado por João Paulo II, o evento celebra um movimento juvenil católico que toma emprestada a técnica motivacional da Hitlerjugend.]

Excessivamente exagerado, o elogio de Boff de 2013 ofereceu uma prévia da Laudato Sí. Por que mencioná-lo agora? Porque a Plataforma de Ação Laudato Sí 2022 formulada para a Temporada da Criação deste ano tomou seus temas de Boff. Duas de suas sete plataformas ativistas – “Resposta ao Grito da Terra” e “Resposta ao Grito dos Pobres” – copiaram abertamente os nomes do título do livro de Boff de 1997. A nomenclatura e o conteúdo das Plataformas de Ação sugerem que Boff continua sendo uma presença ativa neste pontificado. Eles também revelam a confiança de Francis em aludir ao papel de Boff nisso.

Os objetivos do Tempo da Criação de Francisco mostram a hostilidade de Boff em relação ao desenvolvimento ocidental. Apoiado pelo acordo do Vaticano com Klaus Schwab e pelas pretensões do Fórum Econômico Mundial, Francisco pode mais facilmente admitir seu próprio desgosto pela civilização que a Igreja construiu. E sobre o qual repousa sua sobrevivência.

Na narrativa de Boff, o “chamado Santo Ofício” tem sido um fracasso autoritário atolado em poder temporal, armadilhas feudais e orçamentação doutrinária. Mas agora o Papa Francisco está aqui para consertar tudo isso. Você, leitor, pode objetar que o próprio Bergoglio exibe um desejo por política de poder. Você também pode pensar que a doutrina é importante. Mas relaxe: “A Divina Providência nos enviou o Papa Francisco”. Apoteose de Francisco de Assis, Francisco I é um alegre “amante da Mãe Terra”. Ele se mostrará “um farol humanitário e ecológico brilhante para o mundo inteiro, além de todas as religiões e ideologias atuais”. Em suma, o Francis-in-Rome de Boff é uma figura quase cósmica que é “como uma corda muito fina do universo na qual a nota musical mais sutil está sendo tocada”.

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Um título de capítulo pergunta “Podemos Salvar a Igreja Católica?” Em termos acadêmicos, é um texto de baixo valor teológico em comparação com teólogos como Hans Kung. Como teólogo, Kung brigou com a Igreja; como homem, ele a amava. Isso não é pouca coisa. Sua escrita era controversa, mas —  ao contrário de Boff — não era amarga nem hostil.

Você pode discordar de uma inteligência. O absurdo (de Boff), no entanto, não está sujeito à argumentação racional.

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Ao longo de seu panegírico a Francisco de Roma, Boff cede argumentos de desprezo. O tom é inconfundível. Boff despreza Bento XVI: “Ele [Bento XVI] reduziu a igreja a uma ilha isolada ou fortaleza cercada por inimigos de todos os lados dos quais ela tinha que se defender”. Sua crítica ao poder hierárquico se transformou em animosidade crua depois de ser silenciado pelo então cardeal Ratzinger em 1985. (Em uma entrevista de 2001 à Comunità Italiana, ele chamou Ratzinger de “fundamentalista” e o acusou de “terrorismo religioso”.)

O panegírico puxa-saquismo de Boff sobre Bergoglio parece uma paixão de colegial: “O parentesco cósmico de Francisco. . . pode encorajar nossa preocupação ecológica para salvaguardar todas as espécies, todos os animais, todas as plantas, porque são nossos irmãos e irmãs”.

A paixão continua:

". . . O problema central não é a igreja, mas o futuro da Mãe Terra, da vida e de nossa civilização. Como a igreja pode ajudar nisso? Somente participando do diálogo e unindo forças com os outros. . . . O Papa Francisco se coloca decididamente neste caminho de diálogo e serviço humilde aos outros.

. . . . Que tipo de igreja pode ter um futuro? . . . Uma igreja que reconhece outras igrejas como diferentes expressões do sagrado legado de Jesus; uma igreja aberta ao diálogo com todas as outras religiões e caminhos espirituais. . . . uma igreja que está preparada para aprender com a sabedoria acumulada de toda a humanidade.

Esta igreja [Boff usa letras minúsculas] é aquela que trará “a utopia do reino de Jesus”. Tem seu porta-estandarte messiânico no Papa Francisco. Ao contrário de seus dois lamentáveis ​​antecessores, Francisco está “aqui para servir, não para ser servido”. E ele “implora pela comunhão com toda a humanidade, porque os seres humanos não se tratam como irmãos e irmãs; eles estão presos aos mecanismos da economia neoliberal que torna tantos seres humanos supérfluos e desempregados”.

Em suma, a efusão de Boff em 2013 é um livro sem seriedade. É sério, certamente, em suas consequências, mas não no caráter de suas afirmações ou nas qualidades mentais que as produziram. Uma referência descartável à “economia neoliberal” e ao desemprego – para dar um exemplo – não é uma análise. É jargão. Ferramenta demagógica, o jargão desencadeia uma resposta reflexiva que provoca um curto-circuito no entendimento.

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O livro Francisco de Roma conclui com um pós-escrito de sete páginas no qual Boff canaliza o "patrono da ecologia" medieval. O próprio São Francisco de Assis se dirigiria aos jovens de hoje por meio de um ideólogo de esquerda alarmista:

"Queridos jovens, minhas irmãs e irmãos. . . . Assim como você, eu já fui jovem. . . . Eu imploro que você ame e cuide de nossa irmã Mãe Terra. Ela está doente e febril. Por muito tempo nós a exploramos. . . . Se não queremos ver grandes desastres que afetarão todos os seres vivos, devemos formar urgentemente uma aliança global para cuidar da terra e uns dos outros. ."

Em um ato de ventríloquo celestial, o santo exorta jovens inexperientes a restaurar “as Leis do Coração”:

"Precisamos mudar nossas mentes para ver a realidade com novos olhos. Os estudiosos nos dizem hoje que a Terra está viva, não algo morto e sem propósito, uma espécie de reserva de recursos ilimitados que podemos usar à vontade. . . . Combustíveis fósseis como carvão e petróleo, a fertilidade do solo e sementes são limitadas. . . . Nós, seres humanos, somos parte da terra que sente, pensa, vive e adora. Nós somos a Terra. . . ."

São Francisco de Assis,  transmitindo através de Boff, insiste que paremos de dominar a terra: “Chegamos aos seus limites. E porque continuamos a empurrá-los, a Terra responde com furacões, inundações, secas, terremotos e tsunamis. Devemos mudar se quisermos sobreviver.”

No total, o livro Francisco de Roma promove um idealismo não examinado que lisonjeia os jovens impulsivos a pensarem em si mesmos como a vanguarda de um novo mundo, fundadores de uma nova era. Ela excita um ativismo irrefletido — analfabeto em ciência e economia e sem domínio sobre suas próprias implicações. Embora com propósitos diferentes, a retórica utópica anti-intelectual de Boff segue padrões estabelecidos pela juventude Hitlerista.

Um dos principais fundadores da teologia da libertação, Boff faz circular a propaganda verde globalista através de um porta-voz carismático na Cátedra de Pedro.



quinta-feira, 13 de outubro de 2022

As 5 Razões que Explicam a Falência da Ciência Moderna


O grande Matt Briggs nos dá as 5 razões para explicar a falência da ciência moderna.

As 5 razões são:

1) Sendo "woke", morrerá. Se a ciência se sujeita ao progressismo do mundo certamente morrerá. Como basicamente todas as instituições de ensino se sujeitam a isso, as instituições de ensino certamente desaparecerão;

2) A expansão do efeito de time e dinheiro. Simplesmente, há cientistas demais, nem todos têm caráter para serem cientistas. O volume de dinheiro para pesquisa em universidades é gigante e atrai péssimos cientistas. 

3. Expertocracia. O excesso de cientistas ajuda a corromper a política, fornecendo "soluções" para problemas que eles mesmos criam.  As “soluções” vêm em primeiro lugar, para as quais os governantes acreditam que precisam de justificação científica.

4. Cientismo e Cienciolatria A crença que todas as perguntas podem ser respondidas cientificamente.  A razão pela qual os governantes criaram a Expertocracia.

5. Péssima Filosofia. O pensamento filosófico perturbado do momento, alimenta e dá as soluções dos dados. Nosso pensamento filosófico moderno é amplamente anti-ético e hegeliano.

Sobre este último ponto há uma frase em inglês que gosto muito: "Figures don't lie but liars figure" ("Números não mentem mas mentirosos calculam". Em inglês a frase fica mais legal)


Briggs escreveu um resumo do vídeo em seu site. Vejam abaixo:

The Five Main Reasons Science Is Broken

The five main reasons Science is broken are:

1. Woke & DIE

2. The Expansion Team Effect & Money

3. The Expertocracy

4. Scientism & Scidolatry

5. Bad Philosophy

A reason not on the list explicitly is “ignorant YouTube censors”. I still recall a “warning” given to a video I uploaded investigating the shortcomings of a certain model that cannot be named (Ferguson’s). My specialty, and the same talk I gave at large scientific conference. The censor, ignorant but told what to believe, said it was “Medical misinformation.”

The first three are political, and apply to all areas, not just Science.

Now some examples of each.

1. Woke & DIE. How about this headline? Critics slam Harvard children’s hospital for claiming babies know in the WOMB if they’re transgender.

This level of special insanity shows we are accelerating toward whatever is coming. It’s like all woke things. A zealot proposes an insanity. Others join in, knowing it’s insane, but not wanting to get called out, and sure that others will join, too. Wokeness can only spread where cowardice reigns.

DIE insists on leveling all standards to meet its insatiable goal of “Diversity”, which no one is able to define. It is an ever receding target.

Both Woke & DIE are left purity spirals.

2. Expansion Team. How about this headline? Hindawi and Wiley to retract over 500 papers linked to peer review rings.

Simple put, there are too many scientists, and too much money, most of which is frittered away in the bureaucracy.

I know I’ve quoted it a million times, but here’s Cardinal Richelieu once more: “If learning were profaned by extending it to all kinds of people one would see far more men capable of raising doubts than of resolving them, and many would be better able to oppose truth than to defend it.”

3. Expertocracy. This is where the excess of scientists provides the ruling elite with the problems the elite need for their “solutions.” This is not backwards. “Solutions” come first, for which rulers believe they need scientific jusitification.

4. Scientism & Scidolatry. The false believe all questions can have scientific answers. The reason rulers created the Expertocracy.

5. Philosophy. Did you know most Science judges the goodness of theories (models) by how well those theories fit the “data” that is observed? When for any set of “data”, a theory can always be found to fit as good as you like? And there the data may, and of is, not right?

Well, it’s true.


terça-feira, 11 de outubro de 2022

60 Anos do Concílio Vaticano II. A História, o Espírito e o Resultado

Hoje, o Vaticano II completa 60 anos. O resultado do Vaticano II, com o Concílio sendo sequestrado ou não pelos esquerdistas, está clarísismo: igrejas vazias, falta de padres, católicos perdidos sem direção doutrinária, liturgias terríveis, homilias desprezíveis, Bíblia desprezada, igrejas fechadas, e paganismo da hierarquia católica.

Mas para marcar o assunto, fonte de imenso debate, vou colocar aqui a uma lista de 12 analistas do tema (a fonte é o site Big Pulpit):

  1. Was Vatican II Hijacked? – Sandro Magister at Settimo Chiesa via L’Espresso
  2. A Funny Thing Happened on the Way from the Council – Fr. Hugh Somerville Knapman, O.S. B.
  3. Vatican II at 60: Stop the Cheerleading – Fr. John A. Perricone at Crisis Magazine
  4. 60 Years of Vatican II: From Pius XII to Francis – Aleteia
  5. Vatican II at 60: Time for Retirement – Eric Sammons at Crisis Magazine
  6. 11 Oct 1962 – the Opening of Vatican II & John XXIII’s Speech – Fr. Z’s Blog
  7. The Year Ahead Will Reveal Who the True Backwardists Are – Fr. R. J. de Souza at N. C. Register
  8. 60 Years after the Opening of Second Vatican Council, Where Do We Stand? – L. Chapp, Ph.D.
  9. Crucial Question about Vatican II: Was It about Worldly Power, or Christ’s Power? – NC Register
  10. History’s View of Vatican II – Michael J. Miller at The Catholic World Report
  11. How St. John Paul XXIII Initiated Vatican II – Andrea Tornielli at Vatican News
  12. Ecumenical Patriarch Bartholomew Recalls Importance of Vatican II – C. Glatz/C. N. S./O. S. V.



domingo, 9 de outubro de 2022

Os 238 Dogmas da Igreja Católica.

Muito importante que os católicos conheçam os dogmas da Igreja Católica.  Dogmas são afirmações teológicas que expressam uma verdade da fé que nunca mudará, assim como Deus não muda. Os dogmas têm como fonte o próprio Deus e definem a própria fé.  Os católicos devem aceitar todos eles.  Caso contrário, caem em heresia.

Hoje vi um site chamado Padre Peregrino que contabiliza 238 dogmas da Igreja Católica. O site inclusive recomenda o livro "Fundamentals of Catholic Dogma" de Ludwig Ott para quem deseja estudar o tema.

Os 238 dogmas não são exaustivos. Podem haver mais que não foram compilados na pesquisa.

Aqui vão os 238 dogmas (em inglês, pois não tive tempo para traduzir e traduzir dogma exige muita atenção e cuidado). 

Os Dogmas com asterisco foram definidos nos primeiros 7 Concílios Ecumênicos.

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238 Infallible dogmas of the Catholic Church:

1 God, our Creator and Lord, can be known with certainty, by the natural light of reason from created things.
2 God’s existence is not merely an object of natural rational knowledge, but also an object of supernatural faith.
3 God’s nature is incomprehensible to men.
4 The blessed in Heaven possess an immediate intuitive knowledge of the Divine Essence.
5 The Immediate Vision of God transcends the natural power of cognition of the human soul, and is therefore supernatural.
6 The soul, for the Immediate Vision of God, requires the light of glory.
7 God’s Essence is also incomprehensible to the blessed in Heaven.
8 The Divine Attributes are really identical among themselves and with the Divine Essence.
9 God is absolutely perfect.
10 God is absolutely simple.
11 There is only One God. *
12 The One God is, in the ontological sense, The True God.
13 God is absolute veracity.
14 God is absolutely faithful.
15 God is absolute ontological Goodness in Himself and in relation to others.
16 God is absolute Moral Goodness or Holiness.
17 God is absolute Benignity.
18 God is absolutely immutable.
19 God is eternal.
20 God is immense or absolutely immeasurable.
21 God is everywhere present in created space.
22 God’s knowledge is infinite.
23 God knows all real things in the past, the present and the future.
24 By the knowledge of vision God also foresees the future free acts of the rational creatures with infallible certainty.
25 God’s divine will is infinite.
26 God loves Himself of necessity, but loves and wills the creation of extra-Divine things, on the other hand, with freedom.
27 God is almighty. *
28 God is the Lord of the heavens and of the earth. *
29 God is infinitely just.
30 God is infinitely merciful.
31 In God there are Three Persons, the Father, the Son and the Holy Spirit. Each of these Three Persons possesses the one (numerical) Divine Essence. *
32 In God there are two Internal Divine Processions. *
33 The Divine Persons, not the Divine Nature, are the subject of the Internal Divine processions (in the active and in the passive sense).
34 The Second Divine Person proceeds from the First Divine Person by Generation, and therefore is related to Him as Son to a Father. *
35 The Holy Spirit proceeds from the Father and from the Son as from a Single Principle through a Single Spiration. [N.B. Orthodox Church rejects this.]
36 The Holy Spirit does not proceed through generation but through spiration. *
37 The Three Divine Persons are in One Another.
38 All the ad extra Activities of God are common to the Three Persons.
39 All that exists outside of God was, in its whole substance, produced out of nothing by God.
40 God was moved by His Goodness to create the world.
41 The world was created for the Glorification of God.
42 The Three Divine Persons are one single, common Principle of Creation. *
43 God created the world free from exterior compulsion and inner necessity.
44 God has created a good world.
45 The world had a beginning in time.
46 God alone created the world.
47 God keeps all created things in existence.
48 God, through His Providence, protects and guides all that He has created.
49 The First Man was created by God.
50 Man consists of two essential parts-a material body and a spiritual soul.
51 The rational soul is per se the essential form of the body.
52 Every human being possesses an individual soul.
53 God has conferred on man a supernatural destiny.
54 Our first parents, before the Fall, were endowed with sanctifying grace.
55 Our First Parents in Paradise sinned grievously through transgression of the Divine probationary commandment.
56 Through sin our First Parents lost sanctifying grace and provoked the anger and the indignation of God.
57 Our First Parents became subject to death and to the dominion of the Devil.
58 Adam’s sin is transmitted to his posterity, not by imitation, but by descent.
59 Original sin is transmitted by natural generation.
60 Souls who depart life in the state of original sin are excluded from the Beatific Vision.
61 In the beginning of time God created spiritual essences (angels) out of nothing.
62 The nature of angels is spiritual.
63 The Devil possesses a certain dominion over mankind by reason of Adam’s sin.
64 Jesus Christ is True God and True Son of God. *
65 Christ assumed a real body, not an apparent body. *
66 Christ assumed not only a body but also a rational soul. *
67 Christ was truly generated and born of a daughter of Adam, the Virgin Mary. *
68 The Divine and human natures are united hypostatically in Christ, that is, joined to each other in one Person. *
69 In the Hypostatic Union each of the two natures of Christ continues unimpaired, untransformed and unmixed with the other. *
70 Each of the two natures in Christ possesses its own natural will and its own natural mode of operation. *
71 The Hypostatic Union of Christ’s human nature with the Divine Logos took place at the moment of conception. *
72 The Hypostatic Union will never cease. *
73 The Hypostatic Union was effected by the Three Divine Persons acting in common.
74 Only the Second Divine Person became Man.
75 Not only as God but as man Jesus Christ is the natural Son of God.
76 The God-Man Jesus Christ is to be venerated with one single mode of Worship, the absolute Worship of Latria which is due to God alone. *
77 Christ’s Divine and Human characteristics and activities are to be predicated of the one Word Incarnate. *
78 Christ was free from all sin, from original sin as well as from all personal sin.
79 Christ’s human nature was passible.
80 The Son of God became man in order to redeem men.
81 Fallen man cannot redeem himself.
82 The God-Man Jesus Christ is a High Priest. *
83 Christ offered Himself on the Cross as a true and proper sacrifice. *
84 Christ by His Sacrifice on the Cross has ransomed us and reconciled us with God.
85 Christ did not die for the predestined only.
86 Christ, through His Passion and Death, merited reward from God.
87 After His Death, Christ’s soul, which was separated from His body, descended into the underworld. *
88 On the third day after His Death Christ rose gloriously from the dead. *
89 Christ ascended body and soul into Heaven and sits at the right hand of the Father. *
90 Mary is truly the Mother of God. *
91 Mary was conceived without stain of original sin.
92 Mary conceived by the Holy Spirit without the co-operation of man. *
93 Also after the Birth of Jesus Mary remained a virgin. *
94 Mary was assumed body and soul into Heaven.
95 There is a supernatural intervention of God in the faculties of the soul, which precedes the free act of the will.
96 There is a supernatural intervention of God in the faculties of the soul which coincides in time with man’s free act of will.
97 For every salutary act internal supernatural grace of God is absolutely necessary.
98 Internal supernatural grace is absolutely necessary for the beginning of faith and of salvation.
99 Without the special help of God the justified cannot persevere to the end in justification.
100 The justified person is not able for his whole life long to avoid all sins, even venial sins, without the special privilege of the grace of God.
101 Even in the fallen state, man can, by his natural intellectual power, know religious and moral truths.
102 For the performance of a morally good action Sanctifying Grace is not required.
103 In the state of fallen nature it is morally impossible for man without Supernatural Revelation, to know easily, with absolute certainty and without admixture of error, all religious and moral truths of the natural order.
104 Grace cannot be merited by natural works either de condigno or de congruo.
105 God gives all the just sufficient grace for the observation of the Divine Commandments.
106 God, by His Eternal Resolve of Will, has predetermined certain men to eternal blessedness.
107 God, by an Eternal Resolve of His Will, predestines certain men, on account of their foreseen sins, to eternal rejection.
108 The Human Will remains free under the influence of efficacious gracious, which is not irresistible.
109 There is a grace which is truly sufficient and yet remains inefficacious.
110 The sinner can and must prepare himself by the help of actual grace for the reception of the grace by which he is justified.
111 The justification of an adult is not possible without Faith.
112 Besides, faith, further acts of disposition must be present.
113 Sanctifying grace sanctifies the soul.
114 Sanctifying grace makes the just man a friend of God.
115 Sanctifying grace makes the just man a child of God and gives him a claim to the inheritance of Heaven.
116 The three Divine or theological virtues of faith, hope and love are infused with sanctifying grace.
117 Without special Divine Revelation no one can know with the certainty of faith, if he be in the state of grace.
118 The degree of justifying grace is not identical in all the just.
119 Grace can be increased by good works.
120 The grace by which we are justified may be lost, and is lost by every grievous sin.
121 By his good works the justified man really acquires a claim to supernatural reward from God.
122 A just man merits for himself through each good work an increase of sanctifying grace, eternal life (if he dies in a state of grace) and an increase of heavenly glory.
123 The Church was founded by the God-Man Jesus Christ.
124 Christ founded the Church in order to continue His work of redemption for all time.
125 Christ gave his Church and hierarchical constitution.
126 The powers bestowed on the Apostles have descended to the bishops.
127 Christ appointed the Apostle Peter to be the first of all the Apostles and to be the visible Head of the whole Church, by appointing him immediately and personally to the primacy of jurisdiction.
128 According to Christ’s ordinance, Peter is to have successors in his Primacy over the whole Church and for all time.
129 The successors of Peter in the Primacy are the bishops of Rome.
130 The Pope possesses full and supreme power of jurisdiction over the whole Church, not merely in matters of faith and morals, but also in Church discipline and in the government of the Church.
131 By virtue of Divine right the bishops possess and ordinary power of government over their dioceses.
132 Christ is the Head of the Church.
133 In the final decision on doctrines concerning faith and morals the Church is infallible.
134 The primary object of infallibility is the formally revealed truths of Christian Doctrine concerning faith and morals.
135 The Pope is infallible when he speaks ex cathedra.
136 The totality of the Bishops in infallible, when they, either assembled in general council or scattered over the earth, propose a teaching of faith and morals as one to be held by all the faithful.
137 The Church founded by Christ is unique and one. *
138 The Church founded by Christ is holy. *
139 The Church founded by Christ is catholic. *
140 The Church founded by Christ is apostolic. *
141 Membership of the Church is necessary for all men for salvation.
142 It is permissible and profitable to venerate the Saints in Heaven, and to invoke their intercession.
143 It is permissible and profitable to venerate the relics of the Saints.
144 It is permissible and profitable to venerate the images of the Saints. *
145 The living Faithful can come to the assistance of the souls in purgatory by their intercessions.
146 The Sacraments of the New Covenant contain the grace which they signify, and bestow it on those who do not hinder it.
147 The Sacraments work ex opere operato (operate by the completed sacramental action).
148 All the Sacraments of the New Covenant confer sanctifying grace on the receivers.
149 Three Sacraments, Baptism, Confirmation, and Holy Orders, imprint a character, that is, an indelible spiritual mark, and for this reason, cannot be repeated.
150 The Sacramental Character is a spiritual mark imprinted on the soul.
151 The Sacramental Character continues at least until the death of its bearer.
152 All Sacraments of the New Covenant were instituted by Jesus Christ.
153 There are Seven Sacraments of the New Law.
154 The Sacraments of the new Covenant are necessary for the salvation of mankind.
155 For the valid dispensing of the Sacraments it is necessary that the minister accomplish the Sacramental Sign in the proper manner.
156 The minister must further have the intention at least doing what the Church does.
157 In the case of adult recipients moral worthiness is necessary for the worthy or fruitful reception of the Sacraments.
158 Baptism is a true Sacrament instituted by Jesus Christ.
159 The material remota of the Sacrament of Baptism is true and natural water.
160 Baptism confers the grace of justification.
161 Baptism effects the remission of all punishments of sin, both the eternal and the temporal.
162 Even if it be unworthily received, valid Baptism imprints on the soul of the recipient an indelible spiritual mark, the Baptismal Character, and for this reason, the Sacrament cannot be repeated.
163 Baptism by water is, since the promulgation of the Gospel, necessary for all men without exception, for salvation.
164 Baptism can be validly administered by anyone.
165 Baptism can be received by any person in the wayfaring state who is not already baptized.
166 The Baptism of young children is valid and licit.
167 Confirmation is a true Sacrament properly so-called.
168 Confirmation imprints on the soul an indelible spiritual mark, and for this reason, cannot be repeated.
169 The ordinary minister of the Confirmation is the Bishop.
170 The Body and Blood of Jesus Christ are truly, really and substantially present in the Eucharist.
171 Christ becomes present in the Sacrament of the Altar by the transformation of the whole substance of the bread into His Body and of the whole substance of the wine into His Blood.
172 The Accidents of bread and wine continue after the change of the substance.
173 The Body and Blood of Christ together with His Soul and His Divinity and therefore the Whole Christ are truly present in the Eucharist.
174 The Whole Christ is present under each of the two species.
175 When either consecrated species is divided the Whole Christ is present in each part of the species.
176 After the Consecration has been completed the Body and Blood are permanently present in the Eucharist.
177 The Worship of Adoration must be given to Christ present in the Eucharist.
178 The Eucharist is a true Sacrament instituted by Christ.
179 The matter for the consummation of the Eucharist is bread and wine.
180 For children before the age of reason the reception of the Eucharist is not necessary for salvation.
181 Communion under two forms is not necessary for any individual member of the Faithful, either by reason of Divine precept or as a means of salvation.
182 The power of consecration resides in a validly consecrated priest only.
183 The Sacrament of the Eucharist can be validly received by every baptized person in the wayfaring state, including young children.
184 For the worthy reception of the Eucharist the state of grace as well as the proper and pious disposition are necessary.
185 The Holy mass is a true and proper Sacrifice.
186 In the Sacrifice of the Mass, Christ’s Sacrifice on the Cross is made present, its memory is celebrated, and its saving power is applied.
187 In the Sacrifice of the Mass and in the Sacrifice of the Cross the Sacrificial Gift and the Primary Sacrificing Priest are identical; only the nature and the mode of the offering are different.
188 The Church has received from Christ the power of remitting sins committed after Baptism.
189 By the Church’s Absolution sins are truly and immediately remitted.
190 The Church’s power to forgive sins extends to all sin without exception.
191 The exercise of the Church’s power to forgive sins is a judicial act.
192 The forgiveness of sins which takes place in the Tribunal of Penance is a true and proper Sacrament, which is distinct from the Sacrament of Baptism.
193 Contrition springs from the motive of fear is a morally good and supernatural act.
194 The Sacramental confession of sins is ordained by God and is necessary for salvation.
195 By virtue of Divine ordinance all grievous sins according to kind and number, as well as those circumstances which alter their nature, are subject to the obligation of confession.
196 The confession of venial sins is not necessary but is permitted and is useful.
197 All temporal punishments for sins are not always remitted by God with the guilt of sin and the eternal punishment.
198 The priest has the right and the duty, according to the nature of the sins and the ability of the penitent, to impose salutary and appropriate works of satisfaction.
199 Extra-sacramental penitential works, such as the performance of voluntary penitential practices and the patient bearing of trials sent by God, possess satisfactory value.
200 The form of the Sacrament of Penance consists in the words of Absolution.
201 Absolution, in association with the acts of the penitent, effects the forgiveness of sins.
202 The principal effect of the Sacrament of Penance is the reconciliation of the sinner with God.
203 The Sacrament of Penance is necessary for salvation to those who, after Baptism, fall into grievous sin.
204 The sole possessors of the Church’s Power of Absolution are the bishops and priests.
205 Absolution given by deacons, clerics of lower rank, and laymen is not Sacramental Absolution.
206 The Sacrament of Penance can be received by any baptized person, who, after Baptism, has committed a grievous or a venial sin.
207 The Church possesses the power to grant Indulgences.
208 The use of Indulgences is useful and salutary to the Faithful.
209 Extreme Unction is a true and proper Sacrament instituted by Christ.
210 The remote matter of Extreme Unction is oil.
211 The form consists in the prayer of the priest for the sick person which accompanies the anointing.
212 Extreme Unction gives the sick person sanctifying grace in order to arouse and strengthen him.
213 Extreme Unction effects the remission of grievous sins still remaining and of venial sins.
214 Extreme Unction sometimes effects the restoration of bodily health, if this be of spiritual advantage.
215 Only bishops and priests can validly administer Extreme Unction.
216 Extreme Unction can be received only by the Faithful who are seriously ill.
217 Holy Order is a true and proper Sacrament which was instituted by Christ.
218 The consecration of priests is a Sacrament.
219 Bishops are superior to priests.
220 The Sacrament of Order confers sanctifying grace on the recipient.
221 The Sacrament of Order imprints a character on the recipient.
222 The Sacrament of Order confers a permanent spiritual power on the recipient.
223 The ordinary dispenser of all grades of Order, both the sacramental and the non-sacramental, is the validly consecrated bishop alone.
224 Marriage is a true and proper Sacrament instituted by God.
225 From the sacramental contract of marriage emerges the Bond of Marriage, which binds both marriage partners to a lifelong indivisible community of life.
226 The Sacrament of Matrimony bestows Sanctifying Grace on the contracting parties.
227 In the present order of salvation death is a punishment for sin.
228 All human beings subject to original sin are subject to the law of death.
229 The souls of the just which in the moment of death are free from all guilt of sin and punishment for sin, enter into Heaven.
230 The bliss of Heaven last for all eternity. *
231 The degree of perfection of the beatific vision granted to the just is proportioned to each one’s merits.
232 The souls of those who die in the condition of personal grievous sin enter Hell.
233 The punishment of Hell lasts for all eternity.
234 The souls of the just which, in the moment of death, are burdened with venial sins or temporal punishment due to sins, enter Purgatory.
235 At the end of the world Christ will come again in glory to pronounce judgment. *
236 All the dead will rise again on the last day with their bodies. *
237 The dead will rise again with the same bodies as they had on earth.
238 Christ, on his second coming, will judge all men. *



sábado, 8 de outubro de 2022

A Destruição das Crianças pelos Próprios Pais


Aumento de quase 70% em 2021 no número de crianças em cujos pais e médicos afirmam que elas possuem disforia de gênero e querem mudar de sexo. 

É o terror diabólico contra as crianças! 

Os pais e médicos precisam ser presos imediatamente.  Como diz o tweet acima, não há qualquer explicação para que essa doença raríssima tenho ocorrido nesta quantidade muito menos mais do que dobrado.

Salvai-nos Senhor.



sexta-feira, 7 de outubro de 2022

Pesquisa: Fé e Afiliação Partidária nos EUA e Brasil

 


O que é que mostra o gráfico acima da pesquisa de Ryan Burge?  

 A pesquisa pergunta se Deus é mais preocupado com a moralidade individual do que com desigualdades sociais. Vemos dois resultados:

1) republicanos (eleitores da direita nos EUA) reconhecem melhor o que diz a Bíblia.  A Bíblia e Cristo nos dão o plano de salvação individual, não é justiça social, muito menos luta contra o "sistema". 

2) Até esquerdistas do Partido Democrata reconhecem a preocupação com a moralidade individual de Deus se frequentam missas e cultos cristãos.  Não importa se o padre ou pastor é esquerdista. 

Em suma,  se você vai na missa ou culto você, de uma maneira outra e por vezes errada, acaba pelo menos aprendendo o básico. 

Ryan publicou no Religion News Service essa pesquisa sobre a relação fé e política nos Estados Unidos.

Inicialmente, ele viu a influência do "envagelho da justiça social", ou o que chamaríamos aqui no Brasil de Teologia da Libertação, que coloca preocupações sociais acima da salvação do pecado individual.

 Deus para essa ideologia se preocuparia com o "sistema" e em prover os pobres de bens materiais, coisa que não tem nenhum sustentação bíblica.

Burge  viu que os evangélicos brancos nos EUA são o que mais são contra essa ideologia cristã, como mostra as figuras abaixo. Isto é, os brancos evangélicos se mostravam mais conhecedores dos preceitos bíblicos.



Os católicos, que nos EUA,  se concentra entre os hispânicos, ficam muito mal na pesquisa. Infelizmente.

Como seria a relação dessa pesquisa no Brasil?

Bom, é óbvio que eleitores do PT, PSOL ou PCdoB não frequentam missas ou cultos cristãos.  Dessa maneira se comportariam como os democratas nos EUA.

No dia da eleição,  eu fui a missa. Não havia um lulista identificável na missa. Mas muitos de verde e amarelo.

Mas não estou certo que os eleitores dos outros partidos brasileiros ou bolsonaristas se comportariam como os republicanos americanos. 

Triste,  mas brasileiro não costuma saber o que significa ser cristão. Brasil é um verdadeiro deserto de conhecimento ou uma Amazônia de estupidez e erro teológico.

quarta-feira, 5 de outubro de 2022

É Possível Provar Matematicamente a Existência de Deus?


Ao que parece foi provado agora a lógica que sustenta uma prova da existência de Deus. Isto é,  o raciocínio está perfeito em termos lógicos, não há erros. A lógica indica a existência de um ser divino com propriedades "positivas".  Mas isso não quer dizer que foi provado a existência de Deus matematicamente, apesar de ser um enorme passo. Porque há uma debate gigante sobre as propriedades divinas e sobre se a existência é uma propriedade e ainda se o argumento admite apenas um deus ou vários. Em suma, longa lista de considerações que precisam ser feitas.

Mas trata-se de estudo de Christoph Benzmuller e Bruno Wltzenlogel Paleo, especialistas em sistemas lógicos, que analisaram o argumento ontológico (argumento que tenta provar a existência de Deus) do gigante matemático e filósofo Kurt Godel e provaram sua lógica. 

O argumento ontológico de Godel só foi publicado após a sua morte, mas ele tentou trabalhar nesse argumento desde os 25 anos de idade. Godel é colocado por alguns do lado de Aristóteles em termos de capacidade de filosofia e do lado de Einstein em termos de capacidade matemática. Ele é renomado por seus teoremas sobre axiomas lógicos.

Há vários argumentos ontológicos, desde o de Santo Anselmo até Godel, passando para os de Descartes, Leibniz e Pascal.

Clicando aqui você pode entender de forma resumida o argumento de Godel.

Muito interessante.