segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Autor e Defensor da Guerra Justa e Devoto de Franz Jagerstatter. Pode Isso?


Os amigos do blog sabem que eu sou o autor do livro Teoria e Tradição da Guerra Justa: do Império Romano ao Estado Islâmico (editora Vide Editorial, 2016). No meu livro, eu explico, desde a Bíblia até os dias de hoje, como se pode defender a guerra sendo católico ou cristão, mostro quais são as condicionantes para se realizar um guerra justa, como foi elaborado desde Santo Agostinho.

No livro, em um rodapé, eu digo rapidamente quem foi Franz Jagerstatter, mártir que foi beatificado pela Igreja em 2007, na presença de sua esposa Franziska Jagerstatter, que morreu em 2013 aos 100 anos de idade.

Já falei aqui no blog sobre o filme "Uma Vida Oculta" que conta a história de Franz. Para se ter uma ideia, eu considero este filme o segundo melhor filme que vi em toda a minha vida. Só perde para Paixão de Cristo, de Mel Gibson. O filme é do diretor de cinema e filósofo Terence Malick. E é simplesmente espetacular. Vejam o trailer do filme clicando aqui, está atualmente disponível no NOW no Brasil.

Acabo de receber em casa o livro Franz Jagerstatter: Letters and Writings from Prison. (gostaria muito que o livro recebesse tradução para o português para que alcançasse os leitores brasileiros).

Em resumo, Jagerstatter foi uma austríaco, que morava em uma pequeníssima cidade na fronteira com a Alemanha, fazendeiro, casado e pai de três meninas, franciscano laico, que foi recrutado para o exército nazista, depois que a Alemanha de Hitler anexou a Áustria em 1938. Para participar do exército era preciso fazer juramento a Hitler. Jagerstatter alegou que isso era contra a fé dele, mesmo que o padre de sua paróquia e o bispo o aconselhasse a fazer o juramento. Ele foi até as últimas consequências negando fazer o juramento, mesmo que oferecessem a ele apenas o posto de enfermeiro no exército. Então, foi guilhotinado, aos 36 anos, em 9 de agosto de 1943, por conta disso.

Jagerstatter é assim um objetor de consciência da Segunda Guerra.

Não sei bem ao certo a profundidade da relação, mas me parece que movimentos pacifistas usam o nome de Jagerstatter. Não sei bem que tipo de movimentos pacifistas são esses.  Será que usam Jagerstatter como ambientalistas usam São Francisco de Assis ou como comunistas usam Chesterton? Ainda terei que pesquisar mais.

Mas seria Franz Jagerstatter uma opositor da Teoria da Guerra Justa de Santo Agostinho?

Eu diria que não há nenhum motivo para isso.

Vejamos. Quais são as condições para a guerra justa?

Primeiro, se há uma guerra justa, há um país que segue a guerra justa e outro que não. Dever-se-ia avaliar as condições. Claramente, o mundo fez guerra justa contra Hitler, mas Hitler não fez guerra justa contra o mundo. Assim, logo de cara, exigia-se que Jagerstatter estivesse do lado errado.

Condições da Guerra Justa:

1) É preciso a presença de autoridade reconhecida para se declarar guerra. 

Hitler foi eleito pelo povo da Alemanha (eu disse Alemanha e não Áustria), então ele tinha autoridade na Alemanha. A Áustria tinha eleito o grande líder católico Engelbert Dollfuss, que foi assassinado pelos nazistas (certamente, Jagerstatter foi influenciado por ele). Dollfuss era inimigo do nazismo com base na sua fé católica. É bom que se diga que a Alemanha, apesar de ser de maioria católica, é um país luterano na parte leste, e muito católica no sul do país, na fronteira com a Áustria. E a Áustria é um país católico. Na Alemanha da década de 30, como sempre ressalta o historiador Niall Ferguson, o maior opositor político de Hitler era o partido católico. Entre a população, Hitler tinha apoio maciço dos luteranos mas não dos católicos. Assim, a ação de Jagerstatter se insere neste contexto religioso. 

Hitler não tinha autoridade sobre Jagerstatter.

Não passou pelo primeiro crivo. Mas vamos para outras condições:

2) País foi ofendido (invadido ou roubado ou sofreu ataque). Não, a Alemanha não sofreu nenhum ataque que mereceu ela revidar. Pelo contrário, ela invadiu os países.

3) Motivo justo. Não, Hitler não tinha motivo justo para a guerra.

4) Proporcionalidade. Não, Hitler não tinha proporcionalidade em nada. Ele era pela guerra, guerra total. Guerra de aniquilação.

Assim, sou devoto de Jagestatter sem qualquer problema com a minha defesa da teoria da guerra justa.

Assistam ao belíssimo filme Uma Vida Oculta.

Beato Jagerstatter, rogai por nós. Estamos em guerra já, mundo se torna cada vez mais anticristão.

Desejo um dia visitar Sankt Radegund, a terra de Jagerstatter.


domingo, 30 de agosto de 2020

As Guilhotinas Estão Voltando! Reaviamos Vendée, Então.

 





Nas duas primeiras fotos, os manifestantes ensaiam a morte de Trump em uma guilhotina em frente à Casa Branca, na terceira foto, manifestantes em Portland ensaiam o uso da guilhotinha contra policiais em Portland, na última foto uma guilhotina é colocada na frente da casa de Jeff Bezos (presidente da Amazon).

Hummm... o demônio realmente não tem imaginação. Vimos o que foi que a Revolução Francesa nos deu, além da guilhotina: revolucionários desorientados, destruição cuitural, revolução política, ódio ao cristianismo autodestruição e, ao fim, um ditador que trouxe guerras.  Faz sentido, hoje, como na Revolução Francesa, pessoas desorientadas  buscam destruir "tudo que estar aí" e carregam ódio cristianismo como fundamento. 

Se é assim, se as guilhotinas estão voltando, como diz o site Creative Minority Report, então, nós cristãos devemos lembrar que a Revolução Francesa matou milhares de nós. 


E alguns cristãos também se levantaram contra a Revolução, em especial os cristãos de Vendée.

Devemos nos preparar para uma nova Guerra de Vendée.

Agora a guerra será bem pior e mais ampla contra os cristãos.  As armas são muito mais poderosas, os inimigos são bem piores (além dos falsos católicos e ateus, temos os muculmanos) e ainda temos um papa que fala em defender a "fraternidade humana", justamente a "religião" da Revolução Francesa. 

Por coincidência, ontem eu li que a proxima encíclica de Francisco será sobre fraternidade humana. Ele apoia inclusive a construção de um templo em nome disso, coisa que os revolucionários franceses também tentaram.

Pesquisem sobre a Guerra de Vendée (ou Guerra de Vendeia) de 1793-1799. Muitos historiados apontam que ocorreu um genocídio contra cristãos em Vendée. 

Há um filme sobre o assunto também, Assistam ao filme The War of the Vendée.

Vejam o que diz o site In the Vendee, por exemplo. Vou traduzir partes (tradução rápida, talvez tenha alguns problemas, mas acho que é possível entender):

A história das Guerras de Vendéia não foi escrita pelos vencedores, ela foi completamente apagada  da história francesa e, até recentemente negada pelo governo francês. Ainda não faz parte do currículo de história da escola, mas está bem documentada. Quando Solzhenitsyn abriu o Memorial Vendée oficial em Les Lucs-sur-Boulogne em 1993, o evento foi ignorado pelo governo central, bem como pela maioria da grande mídia francesa.

A guerra foi a primeira "guerra total" da história moderna, na qual homens, mulheres e crianças estiveram envolvidos. Foi também a primeira guerra moderna em que as tropas regulares foram repetidamente derrotadas por camponeses desarmados (sem armas de fogo). Foi um caso selvagem em que cada lado foi culpado de atrocidades. O nome da região naquela época era Bas-Poitou, e era uma região rural pobre. Além de camponeses, era habitada por aristocratas empobrecidos, pequenas burguesias e padres pobres; portanto, as desigualdades sociais eram menos marcadas aqui do que em qualquer outro lugar da França.

A revolução de 1789 foi inicialmente cheia de esperança, com um desejo genuíno de reforma, mesmo os ingleses a saudaram como um triunfo da razão sobre a superstição e o privilégio. Naquele verão, a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão foi adotada pela nova Assembleia Nacional.

Quanto mais os jacobinos assumiam o controle de Paris, mais os eventos aumentavam. Nenhuma organização política ou estatal pode controlar as crenças religiosas de seu povo e da população da Vendée Militaire (o nome dado à área de resistência armada, ao sul do rio Loire). No entanto, controlar a fé foi exatamente o que o governo republicano tentou fazer, o que gerou um profundo ressentimento que cresceu ao longo dos anos.

Em 1790, o governo local foi abolido, seguido pelo que foi um golpe considerável para os católicos pobres, a votação em 12 de julho da Constituição Civil do Clero. Este era o controle estatal de sua igreja, com o confisco de sua propriedade, seus padres tradicionais foram proibidos e todas as ordens religiosas suprimidas. Em 1791, o juramento eclesiástico obrigou os sacerdotes a ficarem sob controle do Estado, em vez de controle episcopal. Aqueles que recusaram (e na Vendéia a maioria recusou) foram proscritos e substituídos por “padres” do estado. 1792 viu um aumento nos impostos e em janeiro de 1793 a execução do rei; então, a introdução do recrutamento em fevereiro causou grande oposição.

Embora tenha havido distúrbios esporádicos e levantes facilmente reprimidos desde 1792, a faísca final que acendeu esse ressentimento latente em uma guerra bárbara foi a proibição do culto público e o fechamento de todas as igrejas católicas em 3 de março de 1793. Isso não causou nenhum inconveniente para os nobres, que tinham suas próprias capelas privadas em suas casas (como em La Chabotterie), bem como seus padres pessoais. No entanto, sem acesso às igrejas, o católico devoto comum não poderia cumprir suas obrigações religiosas. Em resposta, as pessoas comuns da Vendée Militaire desafiaram o recrutamento. Paris ordenou que as tropas republicanas e os guardas nacionais fizessem o alistamento militar obrigatório.

Em 11 de março, soldados republicanos alojados em Machecoul foram massacrados. Naquele mesmo dia, o povo de St-Florent-le-Vieil transformou suas lâminas de foice horizontais em armas verticais muito eficazes e derrotou as tropas do governo, que eram apoiadas por canhões. Apesar de sofrer pesadas baixas, os moradores continuaram avançando, até que os nervos dos soldados quebraram, assim como suas fileiras, e eles fugiram. As guerras Vendée começaram.

Houve revoltas em muitas partes da França, mas elas duraram apenas algumas semanas. Apenas na Vendéia e na Bretanha houve uma insurreição prolongada, com os Chouans travando uma guerra predominantemente de guerrilha. Os Vendéens convidaram nobres locais com experiência militar para liderá-los e, embora alguns recusassem, outros concordaram de boa vontade.

Quando solicitado por seus homens locais para liderá-los, La Rochejaquelein, de 20 anos, disse as palavras imortais: “Eu me mostrarei digno. Se eu avançar, siga-me; se eu vacilar, me corte: se eu cair, me vingue.” O levante foi tão espontâneo e popular que em poucas semanas os rebeldes tinham quatro grandes exércitos, que conquistaram uma vitória após a outra.

Sua primeira grande batalha foi em 19 de março, quando uma coluna republicana de mais de 2.000 infantaria, 100 cavalaria e alguns canhões, marchando para reforçar Nantes, foi emboscada e derrotada por parte do Exército do Centro, em Pont-Charrault. Com esta vitória vieram milhares de mosquetes extremamente necessários, bem como munições, cavalos e canhões.


Em 20 de março, os quatro exércitos se uniram e se autodenominaram "O Grande Exército Católico da Vendéia", a palavra "Real" foi adicionada mais tarde. Cidades começaram a cair, primeiro Bressuire em 2 de maio, Fontenay em 25 de maio, e os rebeldes chegaram a Niort. No norte, Angers caiu em 18 de junho, e houve pânico em Paris.

Sete dias antes, os rebeldes elegeram o humilde Jacques Cathelineau de Le Pin-en-Mauges como seu comandante-chefe. Eles atacaram Nantes sem sucesso, mas no segundo dia de batalha Cathelineau foi mortalmente ferido. e d'Elbée tornou-se seu novo comandante-chefe.

Os guerreiros de Vendée, também conhecidos como "brancos" ou "bandidos", tinham o hábito de voltar para casa após uma batalha para cuidar de suas terras.

Em Waterloo, Napoleão tinha um total de 60.000 homens para lutar contra os regulares de Wellington. Em outubro de 1793, o governo republicano de Paris enviou um exército de 115.000 para lutar contra os rebeldes da Vendée Militaire, que eram apenas 60.000 soldados mal equipados e sem treinamento. Os insurgentes foram apoiados por 2.000 cavalaria irregular e alguns canhões; e aqueles com mosquetes eram melhores atiradores do que qualquer soldado da infantaria francês ou britânico da época.

A batalha foi fora de Cholet no dia 17 de outubro e durou o dia todo, a princípio os Vendéens estavam vencendo, mas à tarde, devido a erros táticos, foram forçados a deixar o campo. Não foi uma derrota, eles o fizeram em boa ordem. Infelizmente para os rebeldes, três de seus generais, d'Elbée, Bonchamps e Lescure foram gravemente feridos na batalha, os dois últimos mortalmente feridos.

Os rebeldes decidiram cruzar o Loire e seguir para um porto para aguardar a ajuda da Inglaterra. Esta viagem foi chamada de "La Virée de Galerne". d'Elbée foi levado para Noirmoutier para se recuperar dos ferimentos, e Henri La Rochejaquelein tornou-se o novo comandante-chefe do exército rebelde.

Os Vendéens e Chouans não conseguiram capturar Granville,  no momento em que voltavam para casa, as velas da frota inglesa apareceram, tarde demais, no horizonte. Enfraquecidos pela fome e disenteria, os Vendéens tiveram que lutar cada quilômetro da jornada de volta, constantemente perseguidos pela cavalaria do governo e atiradores certeiros. Apesar da situação difícil, La Rochejaquelein venceu três batalhas em sua jornada de volta para casa, mas eles não conseguiram cruzar novamente o Loire por causa da falta de barcos.

As tropas republicanas forçaram os rebeldes a voltar para o norte, para Le Mans, onde, gravemente enfraquecidos, em 12 de dezembro foram derrotados. Em 23 de dezembro, os remanescentes do Grande Exército Católico e Real foram aniquilados nas florestas e pântanos de Savenay. Mais de 2.000 rebeldes conseguiram escapar e encontrar o caminho de volta para casa, apenas para olhar com horror os resultados das 'douze colonnes infernales' do General Turreau.

Durante nove meses, a partir de janeiro de 1794, aquelas 'doze colunas do inferno' cruzaram a Vendée Militaire, muitas vezes revisitando os mesmos lugares. Suas ordens eram bastante simples e muito explícitas; "Não deixe ninguém nem nada vivo." Culturas e casas foram queimadas, e o departamento foi renomeado como "Vendée".

Em janeiro, um reinado de terror começou em Nantes e Angers, onde houve assassinato em massa por afogamento no Loire, por guilhotina e fuzilamento. O General Westermann (conhecido como 'O Açougueiro') se gabou na Convenção em Paris:

"... não há Vendéia. Ela pereceu, com suas mulheres e crianças, sob nossa espada da liberdade. Seguindo suas ordens, eu esmaguei as crianças sob os cascos de nossos cavalos e massacrei as mulheres - elas não suportarão mais filhos para aqueles bandidos. Não fiz um único prisioneiro. "
(o açougueiro, general Westermann)

Em 6 de janeiro de 1794, Maurice d'Elbee foi executado, e em 28 de janeiro La Rochejaquelein foi morto em combate, e Stofflet tornou-se seu último comandante-chefe.

Os Vendéens não foram dissuadidos e conduziram uma campanha de guerrilha tão eficaz que o regime de Paris finalmente pediu a paz.

Um tratado foi assinado em 17 de fevereiro de 1795, mas quebrado por François Charette (do lado de Vendéen) em 24 de junho. No dia seguinte a ajuda prometida da Inglaterra chegou a Quiberon e Pont-Aven, muito pouco e muito tarde, devido à prevaricação dos emigrantes aristocráticos franceses.

No ano seguinte, primeiro Stofflet, depois Charette foram executados, e a guerra acabou.

A liberdade religiosa ainda foi negada oficialmente, e então a guerra começou novamente em 15 de outubro de 1799. Aldeias e cidades republicanas foram tomadas, até mesmo Nantes caiu em 29 de outubro, mas os rebeldes eram muito fracos para mantê-la.

Em 9/10 de novembro, Napoleão Bonaparte tomou o poder em um golpe de estado. Ele tinha grande respeito pelo povo Vendée e chamava sua guerra de "le Combat des Géants" (combate dos gigantes). Ele entendeu perfeitamente que sua luta não era uma luta contra a revolução, mas uma luta pela preservação de sua liberdade e liberdade para sua religião.

Bonaparte imediatamente começou a conversar com o líder religioso de Vendéen, Abbé Bernier (futuro bispo de Orleans), e começou a restaurar as relações com a Igreja Católica. Em dezembro, todos os direitos de culto foram restaurados para a igreja, não apenas na Vendéia, mas em toda a França, e os sinos da igreja tocaram novamente.

A Concordata assinada em 15 de julho de 1801 entre Napoleão Bonaparte e o Papa oficializou esses direitos. Na Concordata, o governo francês reconheceu "o catolicismo como a religião da grande maioria dos franceses". No final, os Vendéens conquistaram o direito de praticar sua fé.

Bonaparte também os isentou do recrutamento, deu-lhes indenização total e ajudou na reconstrução do departamento. Para facilitar a supervisão desta região, a capital foi transferida de Fontenay para a então pequena vila de La Roch-sur-Yon.

Duas outras tentativas foram feitas para reacender as guerras, em 1815 e 1832. No entanto, nenhuma delas teve validade, foram mal concebidas e malsucedidas, com pouco apoio da Vendéia.

Hoje, tanto a direita quanto a esquerda da política francesa consideram as Guerras da Vendéia problemáticas. A ideia de que qualquer fé religiosa pode ser importante para a vida das pessoas é um anátema para os ateus e comunistas de esquerda, que consideram o alistamento obrigatório a causa e os chamam de guerras civis. A direita, por outro lado, vê a execução do rei, e um desejo pela restauração da monarquia, então se referem às guerras como guerras contra-revolucionárias. Nenhum deles reconhece o fato bem documentado de que as Guerras da Vendéia foram travadas por uma fé cristã pela liberdade religiosa.

No crepúsculo do Antigo Regime pré-revolucionário, questões sobre o que significava ser católico e por que a Igreja era importante, muitas vezes estiveram no centro da maioria dos debates políticos na França. No entanto, a combinação da Constituição Civil do Clero, a execução do rei e a introdução do recrutamento não teria sido suficiente para desencadear uma revolta popular.  Os efeitos da implementação do Juramento Eclesiástico, e a partir de 3 de março de 1793, o fechamento de igrejas, combinado com a proibição do culto público, foram as faíscas que iniciaram as Guerras Vendée.

Em 19 de julho de 1793, o conselho de governo dos rebeldes emitiu um decreto com a intenção de que: "Desejosos, tanto quanto podemos, de restabelecer a religião católica e permitir que ela volte a florescer."


sábado, 29 de agosto de 2020

Trump Termina com Ave Maria


Ave Maria cantada na Casa Branca para o presidente de um pais rico, evangélico, anglo-saxão e feito para fechar uma convenção  politica?


Pequenas grandes vitórias no mundo que devemos celebrar. 

Isso é demais. Não consigo imaginar nem em países católicos hoje em dia, como Itália. 

Brasil? Muito menos. Nosso catolicismo é raso demais, nos políticos é ausente.

Sensacional. 

Salve Maria!!!!

Orai por nós.


sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Dr. Miguel Nagib em Outra Luta


No vídeo acima, feito no dia 18 de junho deste ano, Dr. Miguel Nagib, criador e ex-líder do programa "Escola sem Partido" contesta de forma clara o ex-ministro Abraham Weintraub que dizia que não precisava mais do "Escola Sem Partido". Pois, se vocês não sabem (quase ninguém sabe, nem estudantes, professores e pais sabem), Weintraub lançou um programa chamado "Escola de Todos", no qual os alunos, supostamente cientes de seus direitos, conseguiriam evitar a doutrinação nas escolas.

Quando eu assisti a este vídeo de Nagib, eu o lembrei que ele poderia ter usado os 10 Mandamentos para contra-argumentar Weintraub. Pois os 10 mandamentos são basicamente mandamentos "negativos": não faça isso, não faça aquilo. Deus não disse que as pessoas têm direito às suas posses, Ele disse "Nao roubais". Ele não disse que as pessoas têm direito a ter um Deus, ele disse "Não terás outro deus senão a Mim". Nada mais claro que um mandamento negativo, nada mais nebuloso que um mandamento positivo, de direitos.

Recentemente, meu caríssimo amigo, Dr. Miguel Nagib, que me deu a honra de escrever o prefácio de meu livro "Contos sobre Escola Moderna e Alunos Cristãos", abandonou  a sua luta diária de anos do programa "Escola sem Partido". Ele vai se dedicar a escrever um livro sobre esses anos de luta pela verdadeira educação. É outra luta, escrever um livro, e expor tudo que enfrentou e conquistou.

Quando  o programa "Escola sem Partido" parecia ter mais chance de prosperar, pois o então candidato Bolsonaro o defendia a plenos pulmões, ele foi sumariamente abandonado por Bolsonaro quando este chegou a poder. Mesmo sabendo que a esquerda tinha identificado o "Escola sem Partido" como principal inimigo.

Dr. Miguel Nagib teve ainda que ver Weintraub ridicularmente dizer que já tinha resolvido o problema da doutrinação escolar com o tal "Escola de Todos", fora ter de ver o silêncio do governo a todos os ataques ao "Escola sem Partido"  vindos do STF.

No vídeo abaixo, Miguel explica para a Rádio Guaíba, por que deixou a liderança do "Escola S?sem Partido"



Como disse um amigo em comum que tenho com Dr. Nagib: "Não vejo a saída do Dr. Nagib como um recuo do program, mas sim um gesto de denúncia para que a luta continue".

Exato. 

O atual governo (e deputados ditos conservadores) silencia e mesmo age contra o "Escola sem Partido", enquanto os progressistas no STF e Congresso avançam.

Já passou da hora dos políticos conservadores mostrarem que realmente são conservadores.

Infelizmente, Bolsonaro tem sido o "coveiro" (termo usado também por este mesmo amigo) das pautas conservadores. Ele tem silenciado ou agido contra toda a pauta, seja pró-vida, contra ditadura chinesa, ou anti-corrupção (não acrescento as questões de liberalismo como privatizações e controle fiscal, pois tenho dificuldade de entender isso como pauta conservadora, mas ele também está abandonando também o liberalismo econômico)

(Só para lembrar: as opiniões aqui são minhas, não representam o que pensa Dr. Nagib, nem as de nosso amigo em comum que eu deixei anônimo).




Vídeo: Minha Apresentação sobre Fintechs para ABDE, BID e CVM


Caríssimos, esta manhã eu fui entrevistado sobre meu artigo "Sandboxes para Fintechs: Riscos Associados e Caminhos para Soluções" que vai ser publicado pela Revista da ABDE (Associação Brasileira de Desenvolvimento).

Minha entrevista começa por volta 1h e 4 minutos (perdeu um pouquinho de comunicação durante minha entrevista mas dá para entender).

Espero que gostem.


quinta-feira, 27 de agosto de 2020

Vídeo: O Totalitarismo da Esquerda em 30 Segundos


Os totalitários esquerdistas exigem que uma mulher faça o gesto de luta esquerdista. Ela sozinha resiste!! O vídeo mostra a semelhança com o Nazismo.

Parabéns a esta mulher desconhecida. Fantástica.

Obtive esse vídeo no site do "Padre Z" (padre John Zuhlsdorf). Padre Z estava escrevendo sobre as eleições nos Estados Unidos. A posição dele é bem explícita: esquerdistas radicais nos Estados Unidos estão unidos ao Partido Comunista Chinês para destruir o Estados Unidos e a civilização ocidental, usando jovens idiotas, quem não possuem a mais remota ideia do que significa as frases que defendem e alimentando o satanismo.



Eleições Igreja vs Anti-Igreja. Nos EUA e no Brasil.



Temos na foto acima duas freiras participando de campanhas politicas.  A de cima se veste com seu hábito, segura o Rosário e fala em favor da vida. A de baixo usa roupas de leigos  (americanos chamam a roupa de pantsuit), disse que nao tem opinião sobre o aborto e, como falou o site do Lepanto Institute, defende a ideia maçonica de que a ordem sai do caos.

A primeira defende Trump, a segunda defende Biden.  É  a Igreja contra a Anti-Igreja.

Eu não estou exagerando, nem sendo original. Muitos, inclusive filósofos que desprezam a Igreja, veem o mundo dividido assim. A guerra pela Igreja é  a "ultimate fight".

Mas não é sempre que esta luta ocorre. No caso brasileiro, por exemplo, a coisa fica muito nebulosa e esta luta basicamente não ocorre. Primeiro porque a imensa parte da população brasileira não sabe o que significa ser católico, não sabe quais são os dogmas da Igreja, nem sabe identificar heréticos.  Prolifera no país um catolicismo frouxo, morno, misturado com espiritismo, positivismo  e ateismo politicamente correto. Isso influencia também a formação dos padres.

Todos os partidos políticos e 99,9% dos políticos são filhos dessa frouxidão da fé. 90% não devem saber rezar o Rosário. Mal conseguem fazer o sinal da cruz. 

Assim as disputas políticas se restringem a brigas pelo poder, na qual, no fim, os mesmos políticos estao no poder. A dita "renovação " na politica brasileira é feita por gente que é politico há décadas.

Qualquer mudança para melhor no país só ocorrerá com uma melhora na formação religiosa da população. 

Por isso mesmo que a minha desilusão com o Papa Francisco ocorreu tão cedo. 

A primeira entrevista que ele deu quando virou Papa foi para o Fantástico, no Brasil. Ao ser perguntado sobre educação e religião, ele respondeu que a "religião não importava e sim que as crianças fossem educadas". Uma resposta bem tola de quem não entende de educação, nem de religião e ainda despreza as inumeras escolas católicas. 


quarta-feira, 26 de agosto de 2020

Por que Cristãos Não Conseguem Derrotar o "Modernismo"?

Recentemente, eu falei aqui um pensamento do filósofo Alasdair MacIntyre, que nos disse que hoje em dia é mais difícil a luta de verdadeiros cristãos contra anticristãos, heréticos e afins  do que era a luta desses cristãos contra os marxistas anteriormente, pois o marxismo, assim como qualquer religião, é teologia e também filosofia. Hoje em dia, os cristãos lutam contra mordernistas que desprezam tanto teologia como filosofia. Desprezam e não fazem a mais remota ideia do que sejam teologia ou filosofia. 

Eu acrescentaria que estes que desprezam teologia e filosofia por vezes se dizem de esquerda e por vezes se dizem de direita. No Brasil, há ditos conservadores que desprezam Cristo fortemente, e no final, claro, acabam se abraçando aos esquerdistas.

Mas hoje eu li uma análise sobre isso no site The American Catholic. A tese exposta é a do site St.Corbinian's Bear.

O argumento é que há cinco razões de por que os cristãos não conseguem derrotar o modernismo, quais sejam:

  1. Os modernistas têm uma estratégia, mas os cristão não.
  2. Há muita raiva contra os modernistas, mas a raiva se tornou um fim em si mesmo.
  3. Há muita piedade católica boa e louvável, mas não somos tão sábios quanto as serpentes.
  4. A Internet fornece informações, mas o uso imprudente só contribui para nossa derrota.
  5. A oposição aos modernistas é bem-intencionada e fervorosa, mas desorganizada e fratricida.
Embora eu concorde com as 4 últimas razões (discordo da primeira, isso me cheira a teoria da conspiração), eu acho que MacIntyre tem mais razão, e é mais profundo.

Eu acrescentaria ainda que a Bíblia (e Cristo) nos ensina que o mundo não é dos cristãos e que eles seriam odiados como Ele foi. Então, basicamente não devemos esperar vitória neste mundo. 

Assim como eu mostrei no meu livro sobre Guerra Justa, não existe paz justa nesta vida, apenas guerra justa. Paz justa só ocorre diante da Luz Divina.

Neste sentido, importa a nós que lutemos por Cristo. Devemos lutar com toda a coragem, como toda a esperança e com todo amor por Cristo (Verdade) com os olhos na verdadeira vitória: a salvação das almas. Como perguntou o Padre Antonio Vieira: quanto vale a alma de uma pessoa? 

Sem coragem, esperança e amor pela Verdade de Cristo não tem como, a derrota é certa, neste mundo e no próximo.

Vitória política neste mundo, basicamente, se obtida será frágil. Nosso objetivo não é desse mundo.

Em todo caso, vale á pena ler o texto inicial do St. Corbinian's Bear (ele, ao que parece, vai fazer um post para cada uma das cinco razões). Há algumas passagens muito boas como:

"Não há como fazer a renúncia de Bento XVI soar como uma conquista"

"A Igreja hoje sob Francisco é muito parecida com a mídia dos Estados Unidos. Não existem "esquerdistas", eles são apenas pessoas normais, mas existem aqueles "conservadores" desagradáveis."

Rezemos. Lutemos.


terça-feira, 25 de agosto de 2020

Benchmark de Político para Mim


Eu costumo dizer que não preciso de político, já tenho Cristo para me mostrar o caminho. Mas Nikki Haley tem as ferramentas básicas de um bom político, e caso ela se mantenha assim, seria uma fantástica presidente. 

Haley é pró-vida  e sabe o que isso significa (defende fortemente a vida de pessoas no útero ou de pessoas bem velhas nos hospitais). Haley conhece as questões domésticas (foi governadora):impostos, relação com governo federal, investimentos, dívidas, imigração, etc. Haley conhece muito bem as questões internacionais (foi embaixadora da ONU no governo Trump): cultura global, religiões, armamentos e líderes de outros países. Haley sabe o que é a ONU (basicamente um organismo dominado por corruptos, ditadores, e progressistas), como ela fala no vídeo acima. Não se engane com os rostinho bonitinho dela, ela foi bem dura com ditadores na ONU. Haley sabe de que lado ficar entre Israel e palestinos. Haley combate o politicamente correto e a cultura de destruição de reputação atual das pessoas. Haley defende os princípios cristãos do Ocidente, por isso ela reconhece rapidamente quem são os inimigos domésticos e externos.

Haley não ficaria nas mãos de governadores, nem da suprema corte, nem de ministros da fazenda, nem de banqueiros, nem de ministros de relações exteriores, nem da mídia, nem de "gurus". Sabe exatamente o que faz e onde está se metendo.

Substitua o nome de Haley pelo nome outro político. Daí, pode-se descobrir se eu o apoio ou não.

Coloquei a barra muito alta para políticos brasileiros? Sim, não me lembro de nenhum político brasileiro com a formação de Haley. E agora é que estamos sem qualquer alternativa. Mas devemos sempre colocar a barra alta demais para políticos, pois eles vão interferir demais em nossas vidas.

Haley tem problemas, claro. Ninguém é perfeito. 


Tradição Filosófica Católica: Brague, MacIntyre e meu amigo Scott R. Paine

Deixando de lado os posts sobre política que tratam de políticos tão escabrosos como Bolsonaro (que por incrível que pareça ainda tem apoio de gente que se diz temente a Deus), aqui vai um post sobre a tradição filosófica católica. 

No momento,  estou tentando ler tudo que foi escrito pelo filósofo Rémi Brague, na tentativa de escrever um livro sobre seu pensamento.

Rémi Brague, para mim, é o maior pensador vivo do momento. Isso não quer dizer que eu concorde com 100% do que ele diz (eu concordo com uns 97,5%, hehehe).

Mas quando acabo de ler um livro de Brague, eu procuro outro autor para os intervalos. Dessa vez, eu meio que por acaso encontrei o livro do filósofo escocês Alasdair MacIntyre, chamado God, Philosophy, Universities: A Selective History of the Catholic Philosophical Tradition (foto acima), que tenta mostrar a tradição filosófica católica

Estou gostando muito (ainda não terminei, estou na metade). É um livro curto, de menos de 200 páginas. O livro é fruto de suas aulas sobre o assunto e por isso mesmo é extremamente didático. O que facilita muito a leitura. 

A parte inicial do livro é simplesmente sensacional. 

Ele mostra por exemplo que 3 problemas filosóficos surgem quando se acredita em um único Deus  onipotente, todo amor e todo conhecimento, que participa diretamente e indiretamente da vida das pessoas (como fazem judeus, cristãos e muçulmanos). Esses problemas não surgem com o politeísmo ou no ateísmo. Só no monoteísmo do tipo que é feito naquelas três religiões. Os 3 problemas são:

1) Problema do mal. Com a existência do mal entre nós devemos saber que a bondade de Deus não é sem qualitativos. Deus não é bondoso e ponto final. É preciso qualificar este mal. Como diz MacIntyre: "God is not, to say the least, unqualifiedly good".

2) Livre arbítrio, como devemos definir a nossa liberdade frente a onipotência de Deus. Problema que algumas seitas protestantes simplesmente negam ou negaram existir, pois não acreditam em livre arbítrio;

3) Problema da linguagem. Deus excede o nosso entendimento, então como podemos definir Deus? Em que termos? O que significam o poder, o conhecimento e a misericórdia divinas?

A seção do livro sobre as nossas atuais universidades e como as disciplinas ensinadas hoje se diferenciaram e perderam o elo teológico e filosófico entre elas é também sensacional. Sobre isso, MacIntyre, em certo ponto, nos diz que até pouco tempo os teístas enfrentavam apenas o marxismo, e isso era mais fácil de enfrentar do que o ateísmo que temos hoje que despreza completamente a teologia e a filosofia, uma vez que o Marxismo é em si filosofia e também teologia (pelo seu ódio às religiões).

Mas o livro de MacIntyre tem um problema para mim. Talvez para manter o limite do curso que ele ensinava, ou para reduzir o tamanho do livro, MacIntyre inicia a tradição filosófica católica com Santo Agostinho.

MacIntyre perdeu muita coisa ao fazer isso, três séculos de debate filosófico dentro da Igreja ficaram de fora, deixando muitos autores brilhantes pelo caminho. 

Hoje, meu amigo professor Scott Randal Paine me enviou um vídeo que mostra o tanto que MacIntyre perdeu ao começar com Santo Agostinho.

Aqui vai o vídeo do professor Scott, divirtam-se, está em português.


Assinem o canal do professor Scott e aprendam sobre filosofia. Eu concordo com ele um pouco menos do que com Brague, hehehe.



sexta-feira, 21 de agosto de 2020

O Erro vai dar Errado. Casos Biden e Bolsonaro

Eu costumo dizer isso: o erro vai dar errado. A frase só vale quando está contextualizada para ficar bem entendido.  Basicamente, não adianta você esperar que um decisão errada gere frutos positivos. 

Por exemplo, a Revolução Francesa foi um gigantesco erro que deu errado naquele momento com mortes na guilhotina, assassinatos, genocídios (ver Batalha de Vendee),  e um imperador sanguinário e deu errado no futuro.  Deu frutos como comunismo, positivismo e liberalismo.

Isso vale para nossa vida pessoal também.

Mas por vezes, eu fico tentado a acrescentar um complemento à frase e dizer: o erro vai dar errado e todo mundo sabe disso.

Um exemplo pessoal: certa vez, eu fui chefe de umas 30 pessoas, daí eu percebi que a liderança da instituição era bem despreparada e pedi para deixar a posição. Eles pediram para eu ficar um tempo.  E daí eu fiquei um tempo e vi eles destruindo a propria instituição fazendo muita besteira e fiquei em silêncio.  Pois não cabia mais a mim alertar erros de gestão.  Os meus funcionários pediam para eu reagir. Mas eu dizia: vem cá, eles têm mais experiência de casa que eu, você acha que eles não sabem o que estão fazendo?

Ontem, Joe Biden fez seu discurso de aceitação como candidato a presidente dos EUA.  

Foi o discurso mais curto da história recente de candidatos, demorou apenas 24 minutos, como mostrou o site The American Catholic.

Basicamente, Biden disse que Trump destruiu a economia, que Trump nao sabe lidar com o Covid, que não vai ter vacina para o Covid e que ele, Biden, vai unir os EUA pois Trump é a escuridão e ele traria a luz.

Esse aspecto de trazer a luz me lembra Lucifer (aquele que carrega a luz). Mas vamos lá. 

Acordei e sites nos EUA e mesmo no Brasil estavam  exaltando o discurso de Biden.

Hummm...exaltar um discurso que é preparado por meses por muitos redatores e um discurso que tem que ser raso por natureza, uma vez que não tratará de nada urgente ou técnico, é muito estranho.

Outra coisa, Biden foge da mídia há meses. 

Todo mundo pode ver  o quanto Biden traz vergonha alheia toda vez que fala. Eu mesmo não consigo nem ver a compilação de suas gafes, pois são medonhas demais.

Todo mundo sabe disso. Inclusive seus apoiadores. 

Vejam o que disse Van Jones, um anti-Trump radical, para surpresa de ninguém:

"We were prepared for it to be a terrible speech. As long as he didn't embarrass himself, we were going to come out here and praise it!"

Traduzindo: "Nós  estávamos preparados para que fosse um discurso terrível.  Contanto que ele não envergonhasse a si mesmo, nós viríamos aqui e o elogiaria! "

Jones deixou claro que Biden é um embaraço e que a midia está louca para elogia-lo.

Mas eu resisto ao complemento da minha frase. Pois olho para Bolsonaro.  Há eleitores como eu que não suspeitaram que ele ia ser tão incompetente e tão corrupto de valores.

Mas o erro vai dar sempre errado.


quinta-feira, 20 de agosto de 2020

Disney Aprovando Idolatria Demônios e Biussexualismo. E a Castração de Pedófilos nos EUA e Brasil

Eu costumo dizer aqui em casa que praticamente todos os filmes infantis de hoje são idolatria ao feio (Monstros, Malvado Favorito, Hotel Transilvânia,...). Eu tenho filhos pequenos e vou tentando dizer que o feio é feio (pois é, é uma tarefa árdua hoje em dia). 

O pessoal que faz filmes infantis sabe exatamente o que está fazendo. E agora estão começando a exaltar os demônios mesmo e infiltrando bissexualismo nas crianças.

E quem faz isso não se esconde, declara abertamente que é bissexual, que tentar propagar isso nas crianças e que tem o apoio da Disney.

O site Church Pop mostra o que a criadora da Disney Dana Terrace (que é bissexual) relatou na tentativa dela de infiltrar demônios e bissexualismo em filmes infantis. Nos tweet dela, ela ressalta os demônios, bruxas e gays e lésbicas e como a Disney passou a apoiar isso. Vejam abaixo:



Por outro lado,  nos Estados Unidos, o estado Alabama aprovou a castração de pedófilos.

Isso não era uma promessa de Bolsonaro?

Mas no Brasil temos o caso recente terrível da menina estuprada por anos, que ficou grávida aos 10 anos. 

Daí, o que seu viu?

- Presidente Bolsonaro que venceu se dizendo contra o aborto, silenciando. Governo em geral silenciando também ou  se posicionando em favor do aborto da criança no útero da outra criança (como  o vice-presidente Mourão);

- Pessoas que geralmente são ateus ou odeiam o conservadorismo, e assim devem gostar (ou aprovar) o sexo livre e os filmes de demônios, gayzismo e bissexualismo, pedindo também o aborto da criança.  Elas aprovariam a castração para pedófilos?

- Pessoas bolsonaritsas que acham que Bolsonaro (o presidente do "e daí?") não tem culpa nenhuma das mortes de mais de 110 mil brasileiros , pedindo pela vida da criança no útero, "porque a vida é inalienável";

- Uma minoria viu desprezo pela vida tanto por parte de Bolsonaro como dos esquerdistas.


É sempre uma minoria. Como Cristo disse, as portas do céu são bem estreitas. Elas não precisam ser largas mesmo.


quarta-feira, 19 de agosto de 2020

Papa Francisco Chama Homens de Meninas?!!!! (Ele se dizem Trans)

Pecado sexual não existe mais, com Francisco. Tá liberado. Homens podem ser meninas, basta querer, e mulheres podem ser homens, se quiserem, segundo Francisco. Não é a primeira vez que ele apoia essa ideia, mas agora ele apoia os homens "trans" com suas palavras, com seu apreço, financeiramente e com infraestrutura da Igreja.

Vou apenas traduzir aqui, não vou nem acrescentar informação. Quem me enviou esta notícia de terror foi meu amigo Rafael, leitor do blog. Foi publicado no site Life Site News. Muito obrigado, Rafael.

O Papa Francisco elogia freira por abrir uma "casa trans" para homens que afirmam ser mulheres, chama-os de "meninas".

Depois que uma freira polêmica abriu na Argentina uma residência para ‘mulheres trans’ - homens que optam por se identificar como mulheres - o Papa Francisco elogiou seu trabalho, referindo-se aos homens como “meninas”.

Irmã Mónica Astorga Cremona, 53, conhecida localmente na Argentina como a “Freira da Trans”, cortou a fita do novo complexo de doze pequenos apartamentos dedicados exclusivamente a abrigar homens que afirmam ser mulheres e seus companheiros.

Ao ouvir a notícia, o Papa respondeu em uma comunicação, segundo a freira: “Querida Mônica, Deus, que não foi ao seminário nem estudou teologia, te recompensará abundantemente. Eu oro por você e suas meninas. ”

O Sumo Pontífice, segundo a freira, referiu-se aos homens, que relataram ter entre 40 e 70 anos, como “meninas”.

“Não se esqueça de orar por mim. Que Jesus o abençoe (sic) e que a Virgem Santa cuide de você ”, acrescentou, segundo uma reportagem do Newsflare.

No ano passado, o cardeal Raymond Burke e o bispo Athanasius Schneider, junto com outros prelados, publicaram uma declaração pública das verdades da fé, onde chamaram de rebelião e "pecado grave" para um homem "tentar se tornar uma mulher".

O padre jesuíta pró-LGBT, pe. James Martin ficou encantado com as palavras de parabéns do Papa à Irmã Monica Cremona, dizendo em um tweet: “Uau. Papa Francisco envia seu apoio a uma irmã católica na Argentina que ministra a mulheres transexuais. ”

Irmã Monica afirma desde 2015 que o Papa Francisco conhece seu trabalho e o apóia. Seu relacionamento pessoal com o pontífice data bem antes disso, "antes de ele ser bispo", de acordo com um relatório de 2017 do Crux.

O Carmelita Descalço explicou em um relatório “Queering the Church” na época que o Papa disse a ela por e-mail: “No tempo de Jesus, os leprosos eram rejeitados dessa forma. Elas [as mulheres trans] são as leprosas dessa época. Não deixe este trabalho na fronteira que é sua. ”

“Embora indistinto em inglês ... Francisco usou o pronome feminino ao dizer que as pessoas trans são os leprosos de hoje”, de acordo com Inés San Martín do Crux.

Em 2016, o Papa Francisco se referiu a uma mulher que passou por uma operação de mudança de sexo como um “homem”, e também se referiu a ela como tendo se “casado” com outra mulher e admitido tê-los recebido no Vaticano no ano passado.

Referindo-se à mulher pós-cirurgia trans, o Papa disse: “Ele se casou”.

‘Aquele que era‘ ela ’, mas é ele’, explicou o Papa Francisco.

A irmã Monica, em uma entrevista em vídeo na abertura do lar ‘trans’, disse que os católicos fizeram as pessoas que se apresentam como membros do sexo oposto “viverem na escuridão”.

“Meu sonho era que os Trans tivessem uma casa digna porque nunca tiveram essa oportunidade. Eles não têm direitos sobre nada. Os apartamentos são muito "claros" e viveram na escuridão por nossa causa - nós os fizemos viver na escuridão. Porque viramos as costas para eles e eles sempre viveram nas trevas ”, disse ela.

“Então eles precisam aproveitar essa luz, como eu chamo, desse lugar que é o único no mundo. Não há casas para trans em nenhuma parte do mundo ”, acrescentou.

Um homem, que viverá no novo complexo embora se identifique como mulher, disse que pessoas como ele enfrentam muitas dificuldades.

“Os lugares que sempre vivemos e sempre alugamos, as pessoas sempre aproveitaram a nossa condição de mulheres trans. Em um aluguel que cobrava 5.000 pesos, só para dar um exemplo, pagaríamos 15.000 só porque éramos trans. Só porque éramos mulheres trans ”, disse ele na reportagem do vídeo.

“E não é como um lugar como este que é limpo, com todos os serviços. Vivemos em lugares com umidade, ratos, insetos. Mulheres trans sempre vivem mal ”, explicou.

O “Condomínio Social Tutelado para Mulheres Trans”, idealizado pela Irmã Monica, foi construído pelo Instituto Provincial de Moradia e Urbanismo (IPVU) com recursos do governo na Patagônia Argentina. 


12 Pessoas Têm Mais Riqueza que PIBs de Vários Países.

Um amigo que trabalhava comigo no Ministério da Economia costumava me chamar de comunista toda vez que eu denunciava o poder privado sobre decisões estatais, hehehe. Ele estava brincando comigo pois sabia que eu detestava esquerdismo, comunismo, socialismo e afins. 

Mas a brincadeira dele me lembra aqueles que acham que Chesterton e Belloc eram comunistas por denunciar as muitas mazelas realizadas em nome do "capitalismo".

Leio hoje no site Zero Hedge que doze pessoas detém mais riqueza que PIBs de vários países, o exemplo que eles dão é que essas 12 pessoas são mais ricas que os PIBs de Bélgica e Áustria combinados. Esses 12 têm mais da metade do PIB brasileiro. 

Isso quer dizer que eles podem ter seus próprios países ou dominar vários e também milhões de pessoas, com o uso da riqueza deles. Eles vão tentar impor suas ideias ou ideologias nos países ou em políticos? Certamente eles financiam muitos. A riqueza não costuma ser uma boa orientadora para ideologias, como mostrei recentemente para o caso de Lewis Hamilton

Em um livro que escrevi sobre comércio exterior, chamado Persspectiva do Comércio Exterior do Brasil em um Mundo Caótico, eu relatei a análise do banco Credit Suisse sobre a disparidade de renda no mundo. Muita gente acha que o mundo está ficando menos desigual, o Credit Suisse claramente mostrou o contrário, a disparidade de renda só aumenta.

Esse gigantesco poder em pouquíssimas mãos privadas é uma coisa boa para a humanidade? Melhor do que nas mãos do Estado? Vai depender do que sai do coração deles. Em geral, um Estado é bem mais controlado, pela mídia, pela democracia, e mesmo assim faz muita m.

Esses ricaços usaram apenas o tal "livre mercado" para acumular tamanha riqueza? Ou agiram justamente contra esse "livre mercado", sendo financiados pelo Estado e destruindo concorrentes?

Se é ruim o poder concentrado nas mãos de poucas pessoas, como devemos controlar essa enorme acumulação de riqueza? Quem deve fazer isso? Essas são perguntas muito difíceis de serem respondidas. Este foi um problema claramente identificado pelo Distributismo. 

O Cristianismo se preocupa com isso? Basicamente não. Está mais preocupado com o indivíduo, não existe esse negócio de "humanidade" no Cristianismo. Existe apenas o ser humano, com seus pecados , angústias e santidade. Mas, como falo na seção sobre pobres e ricos e a Bíblia, no meu livro Ética Católica para Economia, a Bíblia não ataca a riqueza, mas reconhece claramente como a riqueza facilita o maligno, pois acelera o pior pecado, o orgulho.

Esses são os 12 homens mais ricos dos Estados Unidos e suas rendas:

  • Jeff Bezos—$189.5 billion
  • Bill Gates—$114.1 billion
  • Mark Zuckerberg—$95.5 billion
  • Warren Buffett—$80.6 billion
  • Elon Musk—$73.1 billion
  • Steve Ballmer—$71.5 billion
  • Larry Ellison—$70.9 billion
  • Larry Page—$67.4 billion
  • Sergey Brin—$65.6 billion
  • Alice Walton—$62.6 billion
  • Jim Walton—$62.3 billion
  • Rob Walton—$62.03 billion



terça-feira, 18 de agosto de 2020

China é Capitalista? EUA é Socialista? (e Distributismo não Serve para Nada?)

Hoje, o site The American Catholic traz um debate sobre Distributismo. Em poucas palavras, detona o Distributismo, como proposta de política econômica que não serve para nada. Não passaria de uma brincadeira de Belloc e Chesterton. O debate é centrado em um artigo de John Wright. Tenho dificuldade de engolir a ideia de que o Distributismo não serve para nada, especialmente, dita por católicos, quando é uma sugestão que valoriza tanto a propriedade privada da família. 

Mas eu até entendo um dos argumentos contra o Distributismo, qual seja, o Distributismo exigiria um estado gigantesco para manter todas as propriedades privadas limitadas a certo tamanho. 

Mas como eu falei no meu livro Ética Católica para Economia, tanto Belloc como Chesterton também reconheceram esse problema, e argumentaram que o Distributismo propõe um caminho e não uma revolução. 

Eu até acho que o Distributismo tem outros problemas que não foram ditos por Wright, em um texto realmente limitado, como a dificuldade de lidar com o mercado financeiro e a dificuldade de incentivar o investimento produtivo (falo desses problemas no meu livro), limitações tratada até de forma grosseira por Chesterton e Belloc. Em suma, eu até ajudaria o texto de Wright nestes aspectos.

Mas para outras críticas do site American Catholic e de Wright contra o Distributismo, eu discordo de forma peremptória, completamente. Não se pode dizer que Distributismo é ruim porque nunca foi tentado, mesmo porque mesmo o catolicismo nunca foi tentado. Muito menos se pode dizer que Chesterton e Belloc detestavam o capitalismo, eles queriam ampliar o uso da propriedade privada. Eles detestavam o socialismo.

Para qualquer análise, como ensinou São Tomás de Aquino, a primeira coisa a fazer é definir os termos. 

Você deve dizer se o capitalismo ou o socialismo foram tentados. Para isso precisa definir o que é capitalismo e socialismo.

Como também eu deixo explícito no meu livro, há enorme dificuldade para se definir capitalismo, quando se tenta fazê-lo. O que é capitalismo? É a adoção do livre mercado? Se for isso, então capitalismo nunca foi tentado. É a liberdade de escolhas? Então também nunca foi tentado. É o uso de capital e trabalho para a produção? Então sempre foi feito, mesmo nos países ditos comunistas. 

Socialismo é o quê? Apenas controle dos meios de produção pelo Estado? Só os estados ditos socialistas controlam os meios de produção? A Embraer, a empresa brasileira de mais renome e mais tecnológica do Brasil, tem enorme controle do Estado. O setor privado nunca destrói o que é bom e produtivo? Só o Estado?  Só tem gente competente no setor privado?

Você acha que foi o capitalismo deu riquezas para a China? A China então é um país capitalista mesmo com controle quase pleno do povo, dos bancos e das indústrias chinesas pelo Partido Comunista Chinês? A China só enriqueceu por conta das empresas que foram trabalhar lá? Elas foram lá por quê? Por causa das reformas capitalistas ou do trabalho quase escravo de milhões de chineses? As empresas só atuam e enriquecem em países que fizeram reformas econômicas? E eu não estou nem entrando no debate sobre o que é riqueza. Por exemplo, ser país rico é ter PIB elevado? Você preferia morar na China ou no Brasil? China é atualmente, pelo PIB, o segundo país mais rico do mundo.

De outra forma, os Estados Unidos, o país dos advogados, são capitalista ou comunista? Você já viu o tamanho gigante da regulação econômica americana?  No meu livro, eu realcei a burocracia financeira nos EUA. Você já leu sobre o tamanho da burocracia e do gigantesco gasto público social nos Estados Unidos? Você já viu o tamanho da dívida dos Estados Unidos? Essa dívida não limita as ações dos agentes econômicos, desde os estudantes até o governo federal dos Estados Unidos?

O Brasil é o quê? Capitalista ou socialista?

 Não será que China, Estados Unidos e Brasil possuem o mesmo tipo de modelagem econômica basicamente, conhecida em inglês como "crony capitalism" (capitalismo de compadre)?

Não é o pecado, que sai do coração dos homens, o grande problema?


segunda-feira, 17 de agosto de 2020

Kamala Harris e os Casos de Pedofilia da Igreja Católica

Apesar de Joe Biden se dizer católico, ele e a sua candidata a vice, Kamala Harris, formam a dupla de candidatos mais anti-católica da história dos Estados Unidos, segundo muitos católicos nos Estados Unidos, como é relatado aqui, por exemplo.

O caso de Joe Biden e todo seu comportamento em favor do aborto e do casamento gay já eram bem conhecidos. Mas agora se junta a ele a Kamala Harris e todo sua posição anti-católica como senadora, perseguindo grupos católicos e considerando o catolicismo como uma fonte de discriminação contra a mulher, gays e lésbicas.

Acima de tudo se recorda que Kamala Harris como promotora e procuradora-geral na Califórnia não perseguiu nenhum padre pedófilo. Isso é ela protegeu a raça demoníaca de padres pedófilos. 

Ela foi financiada por advogados que protegiam esses padres e até pela própria arquidiocese de San Francisco.

Vejam parte do relato do site da revista Spectator (traduzo abaixo):

Por que Kamala Harris não processou Padres Pedófilos?

por George Neumayr

Talvez o mistério mais profundo e preocupante da gestão de Kamala Harris como promotora se centre na perturbadora questão do abuso sexual de crianças por padres ”, escreve Peter Schweizer em Profiles in Corruption. “Durante seu mandato de uma década e meia como promotora-chefe, Harris nunca processou um único caso de abuso de padre e seu escritório estranhamente esconderia registros vitais de abusos ocorridos apesar dos protestos de grupos de vítimas.”

Como senadora, Harris tem investido contra aqueles que protegem “predadores”. Então, o que explica seu histórico de aliviar para os casos de pedofilia como promotora distrital de San Francisco e procuradora-geral da Califórnia?

Alguém poderia pensar que Harris, cujos instintos anticatólicos a levaram como senadora a assediar uma nomeado judicial de Trump porque ele é membro do grupo católico Knight of Columbus, teria gostado de processar a Igreja por abuso sexual. Mas ela não fez isso.

Schweizer acha que sua abordagem indireta se deveu às dívidas políticas que ela devia aos poderosos católicos da área da baía por ajudá-la a ganhar a cadeira de promotora em San Francisco. Seu antecessor e oponente naquela disputa, Vincent Hallinan, vinha perseguindo casos de abuso contra a Igreja. Católicos temerosos de suas investigações apoiaram Kamala Harris na corrida.

A arquidiocese católica de San Francisco tinha motivos para estar extremamente nervosa:

"De acordo com as divulgações financeiras da eleição de São Francisco, doações de alto valor em dólares para a campanha de Harris começaram a rolar por aqueles ligados à hierarquia institucional da Igreja Católica. Harris não tinha laços particulares com a Igreja Católica ou organizações católicas, mas o dinheiro ainda chegava em quantias vultosas e sem precedentes."

Harris recebeu dinheiro do colaborador da Igreja Joseph Russoniello e do escritório de advocacia Cooley Godward, onde Russoniello atuou como sócio. Harris escolheu Russoniello para seu conselho consultivo. “Outro escritório de advocacia”, escreve Schweizer, “Bingham McCutcheon, que tratava de questões jurídicas para a arquidiocese referentes a instituições de caridade católicas, doou US $ 2.825, o máximo permitido”. Arguedas, Cassman & Headley, que representava um padre em um caso de abuso na época, também doou US $ 4.550 para Harris. “A advogada do caso, Cristina Arguedas, também atuou no conselho consultivo de Kamala Harris”, escreve Schweizer.

Harris recebeu dinheiro também de membros do conselho católico de várias organizações na área da baía e de seus familiares, totalizando US $ 50.950.

Depois que Hallinan perdeu para Harris, “o destino da investigação sobre o abuso de padres católicos mudaria dramaticamente - e não para melhor”, de acordo com Schweizer. Harris rapidamente enterrou as investigações de abuso de Hallinan: "Harris, que havia sido promotora de crimes sexuais no início de sua carreira, mudou-se na direção oposta de Hallinan e trabalhou para encobrir os registros."

Harris citou a proteção das vítimas como motivo para não divulgar os registros que Hallinan havia coletado, mas o grupo de vítimas descartou esse motivo imediatamente.

Este registro dá aos católicos mais um motivo para votar em Trump. Como Biden, Harris é um flagelo para os bons católicos e um protetor dos maus. Biden prometeu renovar o assédio de Obama às Freiras Sisters of the Poor (que foram perseguidas judicialmente na luta contra o aborto). No entanto, ele está concorrendo com um ex-promotora que não processa padres molestadores? Essas são as prioridades perversas dos democratas de hoje.

Sob o governo Biden-Harris, a supressão da liberdade religiosa se tornaria rotina. Tanto Biden quanto Harris concordam que sempre que a liberdade religiosa entrar em conflito com os objetivos do liberalismo, particularmente na área de LGBTQ e direitos ao aborto, o governo tem o direito de esmagá-la. Biden enfatizou os limites da liberdade religiosa à luz dos imperativos do liberalismo. Harris disse que o simples fato de pertencer a uma organização católica pró-vida deveria desqualificar alguém para o serviço judicial. 


sábado, 15 de agosto de 2020

Debate Vaticano II - Padre Weinandy foi Grosseiro com Viganò. Apelou, Perdeu.

Os ensaios que ando postando aqui sobre Vaticano II andam gerando controvérsia. Isso é muito positivo, mas como envolve textos de pessoas ilustres, qualquer crítica pode atingir o orgulho que essas pessoas têm de si mesmas. Isso também não deixa de ter uma lado positivo, pois nos alerta de quem é quem. Mas devemos todos ter em mente que devemos servir primeiro a Cristo.

Ontem, eu postei aqui mais dois ensaios sobre o Concílio Vaticano II, um do padre Thomas Weinandy e outro do Dr. John Cavadini. 

A minha primeira ferramenta de análise de qualquer texto é a lógica argumentativa. Eu costumo dá aulas de lógica, então é uma coisa que está no meu sangue.

Eu considerei os dois textos excelentes como base para um debate. Mas obviamente eu tenho considerações lógicas e de conteúdo a fazer aos dois textos. Aqui vou falar só sobre lógica, pois é o assunto em questão que envolve Viganò e Weinandy

Dos dois textos, analisando a lógica, o de Cavadini é o mais fraco, pois contém a semente de destruição do argumento do autor dentro próprio texto, pois Cavadini ressalta como diversos concílios foram abandonados e revisados, o que reforçaria que o mesmo deveria ser feito para o Vaticano II.

O artigo do padre Weinandy é morno, em diversos aspectos, mas também contém uma falácia lógica, a falácia do espantalho (criação de um argumento que não existe como se fosse o argumento do oponente), uma vez que a base do argumento de Weinandy é sugerir que as pessoas críticas do Vaticano II consideram que tudo era uma maravilha antes do Concílio, o que obviamente não é verdade.

Mas este texto morno de Weinandy acabou criando um enorme confusão.

Não sei o porquê, mas o arcebispo Viganò resolveu comentar o artigo de Weinandy (eu não teria feito isso, pois é um texto morno). Viganò, no entanto, ao invés de usar como base de argumento o texto de Weinandy sobre o Vaticano II, usou uma carta aberta de Weinandy de 2019 em que Weinandy alertou  o Papa Francisco de que ele pode alimentar uma igreja herética, e criar um cisma na Igreja.

Em todo caso, o texto de Viganò é tranquilo, agradável, não é agressivo, e envia bençãos a Weinandy no final.

Acontece que Weinandy ficou furioso, a fúria dele transparece no texto em que respondeu a Viganó. Escreveu um texto enorme, o que revela ainda mais sua fúria.

Pior. No seu do artigo, Weinandy atacou pessoalmente Viganò, quase chamando o arcebispo de burro, pois Viganò seria incapaz de escrever um texto com lógica. Wrinandy disse que por isso suspeita que Viganò não tenha escrito o texto que escreveu.

Disse Weinandy (traduzo):

"Ao ler a carta do arcebispo para mim, a pergunta veio a mim, e veio a outros bem: ele realmente escreveu a carta? Sim, ele assinou a carta, e a carta pode expressar seu pensamento, mas foi ele quem redigiu em seu computador os principais argumentos contidos na carta? Eu suspeito que não. O arcebispo costuma escrever de maneira apressada, sinuosa e com um fluxo de consciência. Por causa dessa maneira de compor, muitas vezes ele não se expressa de maneira clara e lógica e, portanto, muitas vezes tem que oferecer correções ou esclarecimentos posteriores. Em sua carta atual para mim, o estilo é muito diferente. Os argumentos são apresentados de forma clara e lógica, embora sejam, embora inteligentes, falsificados. No entanto, as marcas estilísticas desta carta manifestam uma mão que não é a do arcebispo. Isso não prejudica a autenticidade da carta, mas significa que o arcebispo é influenciado por alguém que compartilha a mesma ideologia falsa que ele, e talvez de uma maneira que exceda a sua."

Basicamente, o que Weinandy escreveu não se fala para ninguém, muito menos para uma autoridade, e muito menos se escreve,  pois ao se escrever se perpetua ainda mais e passou por um escrutínio maior mental, no caso mostrou extrema fúria ao se escrever. Weinandy perdeu completamente a prudência e a temperança quando escreveu.

Weinandy apelou feio e perdeu feio. Todos os seus argumentos em resposta a Viganò ficaram muito borrados, perderam muito de valor.

Há alguma coisa entre os dois que está às escuras? Acho que sim. 

Mas o que temos agora é uma agressão estúpida pública contra um arcebispo que marcará Weinandy. 

No comentário que eu fiz ontem em resposta ao leitor Rafael, que elogiava o texto de Weinandy sobre o Vaticano II, eu tinha alertado justamente o erro lógico dele.  E Weinandy não conseguiu viu o erro lógico no seu próprio texto e atacou sem mostrar nenhum fundamento a falta de lógica dos textos de Viganò.

Em qualquer debate, o uso da falácia ad hominem (ataque pessoal ao oponente) é a pior falácia e a mais fácil de ser derrotada. Weinandy cometeu a falácia do espantalho no texto sobre Vaticano II e a falácia ad hominem no texto contra Viganò. Um desastre total.

Rezemos para que os orgulhos não privem a Igreja de seus filhos.


sexta-feira, 14 de agosto de 2020

Ensaios sobre Vaticano II. Números 2 e 3. Padre Weinandy e Dr. Cavadini + Esolen

 


Continuamos apresentando a série de ensaios sobre Vaticano II, que está sendo publicada pela revista Inside Vatican. Hoje, vi que a revista além de trazer mais dois ensaios no seu site, trouxe também uma resposta de Esolen sobre os comentários que recebeu.

Basicamente, Esolen está respondendo à questão de como podemos esquecer ou destronar o Vaticano II. A resposta que ele traz é "restaurar". Precisamos restaurar a Igreja, desde a liturgia até as estruturas físicas das igrejas. Voltando a exaltar a beleza tanto das escrituras e como das próprias igrejas. Ele especialmente ressalta a necessidade da passagem em João 1:14 (o Verbo se fez carne e habitou entre nós). Nessa pequena frase de João está toda a eternidade de Cristo e a Verdade Dele que nos surpreende, abala e corrige. Esolen diz que os apóstolos em geral não ficaram maravilhados com a beleza das palavras de Cristo, mas ele ficaram foram confusos, perturbados e horrorizados. 

Então, digo eu, se a homilia de seu padre centra só é na beleza das palavras de Cristo se ela não lhe deixa perturbado, você não deve estar ouvindo ressoar as palavras de Cristo.

Bem, hoje então temos mais dois ensaios. 

Novamente não vou traduzí-los completamente, apenas mostrar algumas partes de cada um.

1) Padre Thomas Weinandy (capuchino, autor de muitos livros, que recebeu títulos honoríficos de Francisco, mas já escreveu carta aberta a Francisco criticando a confusão que o pontificado de Francisco tem trazido).

O título do texto dele é "Vaticano II e a obra do Espírito. Sua graça foi severa, mas também beneficente".

Aqui vão algumas partes do excelente ensaio:

Recentemente, o Arcebispo Carlo Maria Viganó e outros expressaram sua preocupação com o estado atual da Igreja. Freqüentemente, isso tomou a forma de uma crítica ao Concílio Vaticano II e de atribuir a ele a culpa de muitas das atuais dificuldades eclesiais. Anthony Esolen chegou a sugerir que o Vaticano II deveria ser “destronado”, pois seu tempo já passou. Simpatizo com muitas das preocupações expressas e reconheço algumas das questões teológicas e doutrinárias problemáticas declaradas enumeradas. No entanto, estou desconfortável com a conclusão de que o Vaticano II é, de alguma forma, a fonte direta e a causa do atual estado desanimador da Igreja.

    Neste breve ensaio, quero abordar a dupla obra inter-relacionada do Espírito na Igreja posterior ao Vaticano II, pois apenas discernindo adequadamente a obra do Espírito pode-se julgar corretamente a obra do Concílio.

Em primeiro lugar, após o Vaticano II, muitas coisas angustiantes ocorreram dentro da Igreja. Algumas delas ainda estão ocorrendo e outras surgiram recentemente. Eles são bem conhecidos - muitos padres abandonaram o sacerdócio; religiosos e religiosas buscaram dispensa de seus votos, deixando assim suas ordens dizimadas; quase toda a população católica de alguns países abandonou a prática da fé, sendo a Holanda e a Bélgica os primeiros exemplos evidentes; Teólogos católicos alardearam opiniões teológicas duvidosas e errôneas, com faculdades teológicas inteiras se tornando bastiões de dissidência contra a moral e a doutrina católica. Essa lista poderia ser ampliada, mas o cenário acima é um cenário tão bem ensaiado que se tornou banal.
   
No entanto, muitas vezes se chega à conclusão de que, se não fosse pelo Concílio, a Igreja teria continuado a prosperar como parecia antes do Concílio. Isso, eu afirmo, é um julgamento errado.

    É ingênuo pensar que tantos padres, antes do Concílio, eram homens de profunda fé, e então, da noite para o dia, após o Concílio, foram corrompidos pelo Concílio ou pelo espírito do Concílio, e assim abandonaram sua fé e deixaram o sacerdócio....

    Meu ponto é óbvio. O espírito do Concílio pode ter proporcionado a ocasião para que todas as dificuldades da Igreja atual viessem à tona, mas elas já estavam lá, profundamente enraizadas na Igreja, antes do Concílio. Esses males não podem ser atribuídos ao próprio Concílio.

No entanto, agora quero declarar o que chamarei de "graça severa" do Espírito.

    Embora o Concílio não seja a causa deles, o falso espírito do Concílio permitiu que o Espírito da verdade revelasse à Igreja e ao mundo quão fraca na fé, quão anêmica na vida, a Igreja realmente era e tinha sido.

    Esta graça severa continua em ação e está se intensificando.

    A apostasia que está ocorrendo dentro da Igreja Católica Alemã é agora a expressão mais concentrada dessa graça severa, pois está sendo arquitetada não apenas por muitos membros da hierarquia alemã, mas também, em alguns pontos, aparentemente apoiada pelo presente pontificado.

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    Em última análise, devemos ser gratos pela severa graça do Espírito, pois nos chama ao arrependimento e à novidade de vida.

    O meu segundo ponto tem a ver com os frutos que o Vaticano II produziu, principalmente sobre os males descritos acima. Este fruto poderia ser chamado de "graça benéfica" do Espírito.

O princípio é que onde o pecado abunda, a graça abunda ainda mais. A seguir estão alguns exemplos.

    Sem o Vaticano II, seria difícil imaginar Karol Wojtyla sendo eleito Papa. O Vaticano II criou corretamente um clima em que os cardeais, e a Igreja como um todo, poderiam pensar fora da caixa “italiana” e eleger um polonês, e mais ainda, um homem de tal vitalidade intelectual e maturidade espiritual.

    Além disso, João Paulo, por meio de suas grandes encíclicas, abordou com força, clareza e imaginação os males doutrinários e morais que foram e continuam a assediar a Igreja.

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    Além disso, quando as ordens religiosas tradicionais estavam em queda livre, novas ordens religiosas, especialmente as ordens religiosas femininas, ganharam vida. Eles atraíram e continuam a atrair muitas mulheres jovens. Esse florescimento na vida religiosa seria impensável antes do Vaticano II.

    Da mesma forma, o Vaticano II criou um clima em que novos movimentos e comunidades de renovação puderam nascer.

    A Renovação Carismática dentro da Igreja Católica não tem um fundador humano, mas foi a única obra do Espírito Santo. Tal fenômeno nunca teria entrado na mente de nenhum homem ou mulher católica, eclesial (especialmente) ou leigo nas décadas de 1940 e 50, muito menos entre a elite liberal pós-Vaticano II.

    Muitos desses movimentos não só trouxeram uma fé vibrante e vida aos seus membros, mas também estão na linha de frente da evangelização.

    Sim, tem havido dores de crescimento, mas mesmo a minha Ordem Capuchinha quase foi suprimida pelo Papa pouco depois de sua fundação, tendo seu primeiro Ministro Geral se tornado um Protestante.

    O declínio dos seminaristas após o Concílio foi, e até certo ponto ainda é, problemático. No entanto, a nova geração de seminaristas traz esperança.

    Notavelmente, as dioceses que têm um bispo sólido na fé em relação à doutrina e à moral têm maior probabilidade de atrair jovens promissores.

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 Espírito da verdade, entretanto, não é apenas o Espírito de condenação; ele é também o Espírito de vida e de amor e, portanto, simultaneamente, derramou sua graça benéfica de renovação, e podemos testemunhar, como tentei mostrar, seu fruto nascer em nossos dias.

     Embora alguns pedaços do que o Vaticano II ensinou possam precisar de revisão, ainda assim deu frutos autênticos, frutos que ainda estão por vir à maturidade plena.

     O bom combate da fé ainda deve ser travado e perseguido com a confiança de que a fé vencerá o dia.


2) Dr. John Cavadini (teólogo, diretor do departamento de teologia da Universidade de Notre Dame, autor de vários livros, apontado por Bento XVI como participante da comissão teológica internacional).

O título do artigo de Cavadini é "O Vaticano II foi realmente a “semente do erro”? Ou foi "uma verdade recebida apenas pela metade"?"

Aqui vão algumas partes desse também excelente ensaio:

Em uma declaração datada de 20 de junho de 2020, o Arcebispo Viganò reduz o Concílio Vaticano II a uma sementeira do erro contemporâneo animado pelo espírito da “Maçonaria”. Simpatizo com suas frustrações com relação à evidente confusão na Igreja hoje, a atenuação da fé eucarística, a banalidade de muito do que afirma ser a herança liturgicamente do Concílio, etc.

    No entanto, é justo culpar o Concílio e rejeitá-lo como fatalmente crivado de erros? Mas isso não significaria que o Espírito Santo permitiu que a Igreja caísse em erro prodigioso e pernicioso e ainda permitiu que cinco papas o ensinassem com entusiasmo por mais de 50 anos? Essa afirmação parece ser o triunfo da "Maçonaria!"

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    Mas o Concílio de Nicéia (325) foi polêmico desde o momento em que foi fechado, seus ensinamentos foram esclarecidos apenas quase 60 anos depois de polêmicas (381, Constantinopla). Nicéia era consistente com o ensino magisterial anterior?

Calcedônia (451) pode ser o Concílio cujo legado foi contestado por mais tempo. Os próximos três concílios ecumênicos foram tentativas de lidar com sua recepção e sua relação com o ensino de Éfeso (431). 

   O Concílio Vaticano II realmente não produziu nenhum bem digno de menção? Viganò não menciona nenhum.

    É verdade que suas reformas litúrgicas foram comandadas pela banalidade nos EUA - por exemplo, a introdução de hinos sem mérito estético, mas contendo erros doutrinários, especialmente em relação à Eucaristia, hinos que descatequiza os próprios católicos que assistem fielmente à missa dominical.

    Mas é igualmente verdade, por exemplo, que as reformas produziram as belas liturgias inculturadas nas igrejas em toda a África...

Talvez aqueles de nós que culpam o Vaticano II por nossa própria banalidade de imaginação e falta de coragem devam sair um pouco de casa e ter a humildade de aprender com os outros a quem costumamos desprezar como não iluminados.

    Além disso, o que dizer das muitas belas verdades que encontraram sua expressão magistral mais robusta na Lumen Gentium? Deixamos para trás a exposição da chamada universal à santidade? - algo que me pareceu tão sublime quando o li pela primeira vez, aos 19 anos, que a impressão e o desejo de viver de acordo com ela nunca se dissiparam tantos anos depois.

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Relacionado com isso, estamos realmente dispostos a retornar a uma interpretação legalista de “Fora da Igreja não há salvação” que deixa o testemunho desses mártires coptas e outros na ambigüidade? Philips mostra como a compreensão patrística desta frase surgiu em controvérsias que vislumbraram contra-alegações de hereges, não imaginando situações, como as consideradas tanto por Pio IX quanto por Pio XII em relação às almas que se encontram fora dos limites visíveis da Igreja Católica não por culpa própria (ver Philips, 192-93).

    A compreensão rigorista da máxima patrística é o ensino verdadeiramente e totalmente católico? Ou o Vaticano II, antes, expressa esse ensinamento de forma mais completa? - permitindo assim que o CCC resumisse (## 847-48) de uma forma que eu (pelo menos) achei útil para libertar os graduandos da repulsa equivocada contra a Igreja por causa da bagagem de um triunfalismo desnecessário.

    Viganò diz que as “sementes” para os erros contemporâneos foram plantadas no Vaticano II e que agora podemos ver por seus frutos ruins que a própria semente era ruim. Mas isso resiste ao escrutínio?

Uma verdade recebida apenas pela metade pode ser a semente do erro, mas não por culpa da verdade!

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É culpa do Nostra aetate, que nem mesmo é uma “constituição dogmática”, que teólogos (como eu!) tenham se contentado em permitir que o relativismo da cultura pós-moderna operasse como um modo padrão implícito? Para enfatizar a afirmação (verdadeira!) de que Nostar aetate de que há verdade em outras religiões, sem trabalhar igualmente duro para articular ao mesmo tempo como Jesus Cristo é o selo insuperável da revelação? Como alguém reconheceria a verdade em outras religiões, se já não tivéssemos na nossa a plenitude da verdade para poder reconhecê-la em outro lugar?

    O Vaticano II é semente ruim? Ou a “semente” em questão é antes a escolha desequilibrada dos teólogos de desenvolver uma linha de ensino conciliar em detrimento de outras? ...

    A carta de Viganò teve pelo menos a virtude de me forçar a sair da minha complacência em aceitar meias-medidas na recepção do Concílio. Talvez outros se encontrem comigo no mesmo barco!