sexta-feira, 31 de julho de 2020

Vídeo: Gerenciamento de Risco da Hidroxicloroquina (+ Zinco) com Scott Adams


Scott Adams não é médico, bom.que se diga logo inicialmente. Ele é o famoso cartunista do Dilbert (que faz chacota do ambiente de trabalho executivo).

Mas no vídeo ele faz uma interesssnte análise de gerenciamento de risco do uso da hidroxicloroquina. Cabe usar essa abordagem quando milhões e milhões morreram de covid-19? Bom, quando não se sabe qual é a cura é a única abordagem que sobra, basicamente, tanto para médicos como para políticos.

Mas a abordagem dele é interessante, porque, primeiro, ele não defende a hidroxicloroquina mas a possibilidade de hidroxicloroquina com zinco funcione apenas. Ele ressalta muito a importância do zinco. Aliás, em maio, o site UOL disse que essa combinação hidroxicloroquina mais zinco parece ajudar muito contra covid-19, segundo uma pesquisa.

Segundo, Adams não diz que essa combinação funciona, ele só diz que "pode funcionar". E diz que Trump nunca disse que funcionava, apenas que pode funcionar. Será? Não sei.

Terceiro, Adams não sabe se a combinação funciona como profilaxia ou durante o tratamento (ninguém sabe muito disso ainda).

Quarto, ele condena a mídia que diz de cara que não funciona, sem ter nenhuma formação técnica e quando inúmeros médicos têm recomendado.

Em suma, é um vídeo inteligente. Scott Adams é um gênio do cartoon. Ele é muito inteligente mesmo.

Finalmente, não cabe levantar a hidroxicloroquina como bezerro de ouro, como faz Bolsonaro. Claro.Isso não é gerenciamento de risco, é propagar uma semi-idolatria.

Aqui vai uma tirinha de Dilbert, hehehe.


Traduzindo a tirinha:

Quadro 1: (chefe diz) - Dilbert, você reconfigurou o servidor sem a minha permissão?

Quadro 2: (Dilbert responde) - Deixe eu consultar minha coleção de adesivos de lembrança.

Quadro 3: "É mais fácil pedir perdão do que pedir permissão".

Ok, isso parece certo, diz o chefe.

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Finalmente, sempre bom dizer: rezemos muito pelos mortos e seus familiares e pelos doentes.

 


Onde Está a Contra-Revolução dos Estados Unidos?


Um tema muito caro ao ilustre católico brasileiro, Plínio Correa de Oliveira, é a ideia de contra-revolução. Seu livro mais famoso se chama Revolução e Contra-Revolução, traduzido para vários idiomas (acima temos a imagem da versão em francês). A contra-revolução é importante para inibir e mesmo eliminar atos e ideologias revolucionárias, que possuem base demoníaca, como ideologias que buscam a destruição da ideia de hierarquia, a destruição da família, a prática do sexo sem limites, a destruição da propriedade privada. e a prática do aborto.

Hoje li um artigo do historiador militar Victor Davis Hanson chamado "Esperando a Contra-Revolução".

Ele conta que os revolucionários, por sua parte, estão nas ruas, na mídia e no Congresso dos Estados Unidos, mas ele se pergunta onde anda a contra-revolução.

Para ele, os revolucionários estão divididos em três grupos nos Estados Unidos. Ele descreve cada grupo em detalhes. Vou traduzir aqui só a parte que ele apresenta os grupos. 

Diz ele:

1) Na linha de frente estão as tropas de choque. Na maior parte, jovens brancos urbanos e suburbanos de classe média, muitas deles na faculdade, ou se formaram ou abandonaram a escola. Eles formam a Antifa e suas afiliadas. Eles parecem organizar a derrubada de estátuas, grafite e vandalismo, bem como a violência nas manifestações. Eles aparecem com roupas ridículas de Road Warrior, vestidos de preto, equipados com moletons com capuz, capacetes de bicicleta, joelheiras e várias armaduras de equipamentos esportivos e, ocasionalmente, com guarda-chuvas, fogos de artifício, pedras, garrafas e tacos de beisebol. Tudo isso é um psicodrama muito mais interessante para eles do que aparecer na Starbucks às 5 da manhã para trabalhar diariamente;

2) Um segundo grupo de revolucionários é encontrado no próprio Partido Democrata neo-socialista e em seus facilitadores de elite. Esse quadro trata Antifa e Black Lives Matter (BLM) como peões úteis mas também se recusam a criticá-los. A violência em nossas cidades é considerada uma "farsa". Na verdade, agora é difícil encontrar qualquer questão sobre a qual o establishment democrata esteja em desacordo com o BLM e até com a Antifa. Estes últimos são muito importantes para dar  30% ou mais da base do partido democrata sem a qual o partido não se pode cumprir sua agenda;

3) Um grupo final de revolucionários consiste nos espectadores que mostram o dedo para os outros - os apaziguadores corporativos e o establishment liberal suburbano da classe média alta. Eles estão incomodados com a violência nas ruas de Antifa, com o aparente ódio aos brancos, e temem o caos, a praga,  o lockdown e a depressão econômica. Mas eles têm muito dinheiro e influência para ganhar isenção das tropas de choque de Antifa e BLM.

Hanson termina o texto dizendo:

"Então, o que a maioria contra-revolucionária fará?

Está lentamente fumegando, mas, por enquanto, ainda se mantém um pingo de esperança de que a loucura se extinga enquanto a revolução se canibaliza - embora muitos saibam que não. Talvez o Partido Democrata volte atrás para a esquerda respeitável, ou outros sonhos.

No entanto, em algum momento, se os tumultos, a revolução e o socialismo aberto continuarem, a maioria pesará, provavelmente de meados de setembro a meados de outubro.

O Partido Democrata sabe disso. Portanto, seus adeptos agora estão tentando freneticamente retratar Trump como o instigador da violência - ou alegam que não há violência. Eles roteirizam e isolam permanentemente os desafiados cognitivamente Biden e redefinem Antifa e BLM como nossos próprios filhos e filhas que, se um pouco desordeiros e zelosos às vezes, têm seus corações no lugar certo e logo se acalmarão e se juntarão à vitoriosa guerra democrata.

No entanto, é mais provável que veremos mais ataques de militantes nas ruas."


Leiam o sempre interessante texto completo de Hanson clicando aqui.



quinta-feira, 30 de julho de 2020

Romano Amerio, Enrica Randaelli e Arcebispo Viganó


O arcebispo Viganó levantou a poeira do debate sobre o Vaticano II. Um debate que nunca morreu, ainda mais porque o Vaticano II se disse um concílio "pastoral" mas teve textos pseudo-dogmáticos, e os resultados práticos do Vaticano II (destruição da liturgia e perda gigantesca de vocações) são muito óbvios.

Ontem, eu li um excepcional artigo no Catholic Family News, escrito pelo renomado teólogo e filósofo italiano Enrica Maria Radaelli. Ele apoia a posição de Viganó na sua crítica ao Vaticano II. 

O Catholic Family News faz um longo preâmbulo ao artigo de Randaelli e diz que ele é discípulo de Romano Amerio, teólogo suíço, que participou como teólogo do próprio Vaticano II e é um crítico histórico do Concílio. 

Eu não conhecia nem Romano Amerio, nem Enrica Randaelli. 

Fiz uma pequena pesquisa e descobri que a obra máxima de Amerio é Iota Unum, título tirado do versículo Mateus 5:18:

"Pois em verdade vos digo: passará o céu e terra, antes que desapareça um iota da Lei (Velho Testamento)"

Em latim o verso é: "Amen quippe dico vobis, donec transeat cælum et terra, jota unum aut unus apex non præteribit a lege, donec omnia fiant."

Não encontrei livros de Randaelli em inglês, encontrei um que tem título em inglês mas é escrito em italiano. O livro se chama Street Theology. E parece também bem interessante. Mostra Francisco andando de skate e faz uma crítica à teologia achada na rua, que despreza a Doutrina da Igreja.


Encontrei o livro Iota Unum, de Romano Amerio em português. Parece ser excelente. Mas não encontrei livros de Randaelli em português.


Voltando ao artigo de Enrica Randaelli sobre a posição de Viganó. É um artigo bem forte contra os defensores do Vaticano II, ele não brinca. Ele não poupa os papas pós-concílio, muito menos Bento XVI.

Vale muito a pena ler o texto. Inicialmente o texto foi escrito em italiano para o site de Aldo Maria Valli. Depois o site Catholic Family News traduziu para o inglês.

Aqui vai a versão em inglês (não tenho tempo para traduzir, infelizmente):

It’s sixty years since the abuse of the terms “liberals” and “conservatives” began being used to cheat the public: Today the same abuse goes on in the scrimmage about the holy stance taken by Archbishop Carlo Maria Viganò. Indeed it’s time to stop with the unfair and malicious practice of applying such exclusively, merely political categories to the Church, which is an exquisitely, solely religious society!

It’s just about time to stop it, because this is only a sinful way to hide the fact that they want us to believe that the filth is gold and the gold is filth. An authentic nonsense.

Whenever, in the III century, the Arian heretics were defined as “liberals” while those who remained faithful to the Dogma were said to be “conservative”?

Whenever, in the XVI century, the lutheran-calvinist heretics were called “liberals” while those who were faithful to the laws of God taught by the holy Roman Church were labelled as “conservatives”?

Just talking.

P. S.: Oh, I almost forgot:

Monsignor Viganò’s Strong Shoulder Shove to Roncalli-Ratzinger’s Maxi-Snare.

Just cut it out! It’s time to stop with these miserable cunnings that turn reality upside-down making the heretics look nice and making the firm and holy saints who are faithful to God look nefarious troglodytes: the so-called “liberals” are nothing but those who summarize in their perverse doctrine a jumble of the worst heresies that merged into Modernism; by contrast, the so-called “conservatives” are simply those Christians who remain faithful to the Dogma and to the true and holy pre-Montinian liturgy at the risk of falling out with the world, Popes included.

Even in the contemporary case of the strong and severe stance taken by Archbishop Carlo Maria Viganò on the Second Vatican Council — which is actually the only rightful stance to take — he is not to be labelled as a “conservative”, but is rather to be considered a Christian who is faithful to the Dogma, while the Popes who called, led, defended and still defend that perverse Assembly are not to be deemed good and valiant “liberals”, but rather Popes who are unfaithful to the Dogma, in this specific case precisely modernist and neo-modernist Popes.

The question is that these fake categories must be replaced by the true ones. Enough with the subterfuges: leave the heresy to the heretics and the truth to the faithful.

The only acceptable categories in the context of a doctrinal debate inside the Roman Catholic Church are “heretic” for those who don’t adhere to the Dogma and to the pastoral Magistry intimately connected to it, as it is taught by the dogmatic Magistry, and “Catholic” for those who adhere to it.

There are no more categories. And those used today are mere falsehood.

That’s not all: stop talking about “hermeneutics”, too, another trick that we have to tolerate as if it were our duty to hang from the lips of the Frankfurt School like good teacher’s pets of Pope Ratzinger, who made of hermeneutics and historicism his Polar stars: let’s take again in our hands the metaphysics, the only Catholic science, the only concrete methodology, the only rational philosophy, so that we may again and finally witness firsthand — after almost sixty years of a dark hermeneutical and historicist night — the true reality of the Church, before we will land face first on it because of the contemporary, horrible reality that plagues the Church: it will be too late then.

None of the documents, the decrees and the anathemas produced by the twenty ecumenical Councils of the Church has ever needed to be sifted by anybody’s interpretations, since the Dogma doesn’t allow it, being too clear to be “interpreted”, no matter what Cardinal Brandmüller may affirm about it.

Furthermore, it’s about time to stop talking of the much more muddled, convoluted and twisted hermeneutics mentioned by Pope Ratzinger in his utterly grievous Address to the Roman Curia of 22 December 2005: «  the hermeneutic of reform — he remarked in those reflections of his —, of renewal in the continuity of the one subject-Church

Please somebody give as a gift to the much august Author — who is more and more in danger — of such a convoluted conceptualism and invite him to read as soon as possible The Emperor’s New Clothes, a beautiful fairy tale by Andersen that could suggest to him the reasons why he should end his decades-long effort — whose insistence is rather worthy of much better goals — to produce, one after the other, only soft feathery pillows whose unique utility consists in allowing him to lay his head — which is profoundly thirsty for peace — and his exhausted elbows on them, so to be able to sleep quietly in the middle of the uproar of the world, so much for the lightning bolts of Ez 13:18, the holy Word of God.

The “hermeneutics of reform in the continuity” is, scanning the terms one by one: first, just an interpretation (=hermeneutics); second, of discontinuity (=reform); third, in the orthodoxy (=continuity).

It is therefore an opinion, a working hypothesis, it is nothing more than an opinion about a vague concept that pretends to be in continuity with the sound development of the Dogma while, at the same time, reforming it, thus wishing to be at the same time its very opposite, and the total sum of everything, that is, to be something and its absolute contrary, however without letting it be noticed, without unveiling the conflict, the contradiction, the harshest war — up to their ultimate essence — between both things.

Ratzinger! Oh, Ratzinger! When will you stop tangling yourself up in piles of white, soft feathers only in order not to see the blood of Redemption that flows around you and so — who knows? — maybe even save yourself?

That Address to the Roman Curia is way too much famous, it is quoted again and again, many hosannah are sung to it because in its simplicity — hermeneutics of continuity YEShermeneutics of rupture NO — it seems to solve all the impervious, long-standing problems generated and never solved by the Second Vatican Council. However, no one penetrates beyond the surface of those lines in which their most august Author allows the perpetration of a very serious crime, a crime as serious as to cut at the root all the power of the very famous scheme that outsmarts everybody: continuity, yes; rupture, no, hermeneutically speaking, of course, that is, always in a Rashomon-style way, as in Kurosawa’s movie, in which four hermeneuts interpret the same episode reaching four inconciliable conclusions: interpretation is reality.

All right, but which interpretation? Why the Pope’s interpretation — since he is not talking ex cathedra — should be truer than mine?

That’s the point. Here is where the armies fight against each other already since sixty years ago. Right: always walking and fighting on a pile of leaves that hides to the soldiery of Cardinals, Bishops, Monsignors and simple faithfuls — no matter whether they are “liberals” or “conservatives” — the great snare that make them all fall in the one pothole, obligingly, because anyone of them has been well trained by the clerical regime: and I say “anyone” because no one of them manifests the public, necessary opposition which is due, no one except, now, the aforementioned Archbishop Carlo Maria Viganò.

However, why, after the very same Amerio in his Iota unum — and successively, repeatedly, the undersigned in his own books — pointed out that even the neoterics remorselessly, shamelessly and bluntly admitted it — see Fr. Schillebeeckx, who writes: « Nous l’exprimons d’une façon diplomatique, mais après le Concile nous tirerons les conclusions implicites » (p. Edward Schillebeeckx op, in De Bazuin n. 16, 1965) — why on earth, I ask, everybody still keeps refusing to face the facts and to stop accepting this conciliar maxi-snare of ambiguity?

This is the fraudulent gimmick that the writer denounces since decades, suggested by Cardinal Suenens to the alert, refined and great insight of the so-called “Good Pope” John XXIII, who immediately put it in practice since the formal opening of the Council — conferring to it a merely “pastoral” nature, not at all a “dogmatic” one, as it should have been because of the presence of the Pope — on 11 October 1962: and the gimmick consists in never utilizing the dogmatic level of the Magisterium, but always and only the “pastoral” levelin order not to be forced to pronounce an infallible teaching, which natura sua — by his own nature — must be perfectly true and certain and, because of its divine indefectibility, doesn’t allow any ambiguity — since ambiguity is a defect —, not even an intentional one, thus it doesn’t allow any “interpretation” either.

The dogmatic level, the highest level of teaching, held only by the Pope — or by a Council, but only if it is in union with the Pope — is the true and only Katéchon that can bridle the Antichrist. The Katéchon is the Dogma.

Take off the Dogma and you will unleash the Antichrist.

And it is not even really necessary to take it off — the Dogma —: you need only hide it — as the shrewd French Cardinal suggested to the placid Pope from Bergamo — then pretend that it isn’t there and use the pastoral level of the Magisterium with daredevil impudence, as if the pastoral level didn’t entirely depend on the Dogma and hadn’t the precise moral obligation to always be — as best as it can — coherent and absolutely consequent to it, as it has always happened throughout the centuries in the life and therefore in the practice of the holy Magisterium of the Church.

There it is: to unleash the Antichrist you need only this de facto evaporation of the Dogma, this “not taking it into account”, this shrewd “forgetting” — let’s call it this way — which, of course, is completely immoral, sinful, and based on machiavellism applied to the Word of God.

A very, very simple and little rule. But a firm one: if for example the Pope called a Council to which he denied any faculty to enunciate a locutio ex cathedra, e.g. by prescribing to it the magisterial level called “pastoral”, the definitions that that Pope would put forward in such a Council “would never run the risk” — let’s call it this way — “of being infallibly true”: that’s what Cardinal Suenens and Pope Roncalli wanted to achieve and indeed achieved: “Never to be forced to pronounce infallible truths, but, on the contrary, to be sure to be always allowed to say anything, perhaps even some heresies (provided that they are not noticed, but for this you need only wrap the language in a fog of ambiguity, thank you Schillebeeckx), in any case: first, the Pope will never risk to be accused of formal heresy, that is, of the crime of heresy proper; second, the infallibility Dogma, the Dogma that guarantees exactly that, will never been undermined.”

In order to know every detail about this maxi-snare, I invite the reader to peruse my All’attacco! Cristo vince [Charge! Christ Wins], Aurea Domus Editions, Milan 2019, § 16, pp. 63-7, that can also be ordered from the writer.

This perverse device is the engine, the pivot, the material cause and the efficient cause, the genius absconditus — the hidden demon — of the abnormal and empty modernist building which the Church has now turned herself into, it’s the device without which, then, the Church wouldn’t be such a preagonal ruin as it is, Modernism wouldn’t have succeeded in ousting Truth from the highest Throne and the Bride of Christ would be today more splendid, holy and glorious than ever.

However, in spite of this perverse device — that the writer summarized in the formula “War of the Two Forms”, talking about it and illustrating it in every language since more than ten years — nobody has ever opened a debate, nobody has ever, in any way, at least taken it into account, nobody has ever turned the head at least to look at it in the rear-view mirror.

Today an Archbishop is showing the courage to address the problem, a problem which had been narcotized by almost sixty years of shameful snares elaborated first of all by the highest Pastors of the Church, by those who held the highest responsibilities.

Today Archbishop Carlo Maria Viganò is not afraid to acknowledge that the Second Vatican Council must be cancelled both in its totality and in each one of its thousands of ambiguities which its advocates resorted to in order to surreptitiously introduce concepts that, if the Council had been opened at the due dogmatic level, not only would have been strongly rejected, but would have also explicitly and even more harshly anathemised.

Enough with the Roncalli-Ratzinger-style maxi-snares. Let the Church come back to her role of unique Polar star of divine salvation by adhering strongly and with absolute resolution to the firm clarity of the Dogma: « Let your ‘Yes’ mean ‘Yes,’ and your ‘No’ mean ‘No.’ Anything more is from the evil one.» (Mt 5:37)

Enrico Maria Radaelli

English translation by Antonio Marcantonio


quarta-feira, 29 de julho de 2020

Firma de Ciberseguranca diz que China Invadiu Computadores do Vaticano



A firma de cibersegurança Recorded Future disse que a China invadiu os computadores do Vaticano. O ataque cibernético da China contra o Vaticano envolveu até a criação de uma carta falsa do Vaticano para um capelão em Hong Kong.

O Vaticano e a China possuem um acordo secreto para que provavelmente vai permitir que a China indique bispos da Igreja e elimine as igrejas subterrâneas que fogem do controle do partido comunista chinês. Uma verdadeira desgraça histórica para a fé.

O Vaticano e a China devem fazer nova reunião em setembro deste ano sobre este acordo. A empresa liga a invasão dos computadores a este acordo.

Em todo caso, acho que a China procura invadir tudo. E não vão achar quase nada, uma vez que Francisco parece idolatrar a China.

Alegar que um empresa chinesa é "privada"e com isso o governo chinês não terá acesso, como faz O Antagonista hoje,  é simplesmente desonestidade ou ignorância sobre os poderes da ditadura chinesa (e virtualmente de qualquer ditadura). 

O ataque ao Vaticano foi possivelmente feito pela empresa chinesa RedDelta, empresa privada que recebe apoio do governo chinês. Qual empresa privada importante da China especialmente que tem relações com o exterior não tem "apoio" do estado chinês?

Vejamos o que diz a reportagem do The Hill, vou traduzir partes:

Grupo diz que hackers chineses se infiltraram no Vaticano antes das negociações de Setembro

por Tal Axelrod

Uma empresa de cibersegurança concluiu que hackers chineses penetraram nas redes de computadores do Vaticano nos últimos meses durante o período que antecedeu as negociações entre a Igreja Católica e Pequim.

O ataque, relatado na terça-feira pela empresa Recorded Future, com sede em Massachusetts, ocorre quando o governo chinês trabalha para fortalecer seu controle sobre grupos religiosos no país. Também ocorre antes das negociações de setembro sobre o controle sobre a nomeação de bispos e o status de igrejas na China.

A infiltração teve como alvo o Vaticano e a Missão de Estudo da Santa Sé na China, um grupo de diplomatas informais do Vaticano com sede em Hong Kong que negociaram o status da Igreja na China e começou no início de maio.

Um ataque durante a campanha foi ocultado em uma carta falsa do Vaticano a um capelão de Hong Kong, numa tentativa particularmente sofisticada de replicar uma carta dos artigos de papelaria oficial do arcebispo Edgar Peña Parra. A Recorded Future determinou que o ataque provavelmente estava ligado às próximas negociações sobre o acordo de 2018.

Os detalhes da barganha alcançada há dois anos ainda são desconhecidos, mas acredita-se que isso tenha permitido a Pequim nomear candidatos a bispos em igrejas, mas permitiu ao papa a palavra final nas seleções.

A Recorded Future concluiu que a campanha de hackers foi liderada pelo RedDelta, um grupo chinês patrocinado pelo estado, e que as táticas refletiam as de outras operações de hackers aprovadas pelos chineses nos últimos anos. No entanto, novas técnicas e códigos de computador usados ​​nas infiltrações dificultaram discernir a fonte do hack com 100% de certeza.

“A suspeita de invasão no Vaticano ofereceria à RedDelta uma visão da posição negocial da Santa Sé antes da renovação do acordo em setembro de 2020. O direcionamento da Missão de Estudo de Hong Kong e sua Diocese Católica também poderia fornecer uma fonte valiosa de inteligência para monitorar as relações da diocese com o Vaticano e sua posição no movimento pró-democracia de Hong Kong em meio a protestos generalizados e à recente lei de segurança nacional de Hong Kong.” disse a Recorded Future.

O presidente Xi Jinping aumentou a supervisão do governo em toda a China em várias religiões, e mais recentemente, o estabelecimento de centros de detenção altamente condenados para uigures étnicos, a maioria dos quais são muçulmanos.


terça-feira, 28 de julho de 2020

A Política Externa de Trump e as Ameaças no Futuro


A questão militar mais perigosa que se avizinha é um conflito entre Estados Unidos e China. Eu costumo dizer que se Trump ganhar teremos certamente uma guerra fria ou mesmo quente. Acho que a guerra fria já começou desde o ano passado, pelo menos. Se Biden ganhar, a China já venceu e teremos que esperar que a Rússia, outra ditadura que também é inimiga do Ocidente mas é bem menos rica que a China, enfrente o perigo chinês. 

Como diz um amigo meu: nos dois casos, nós brasileiros, estaremos à deriva.

Mas de que lado o Brasil está atualmente? Comercialmente somos completamente dependentes da China e a China se adentra no domínio de nossas empresas e de nossas mídias.  Nós estaremos claramente do lado certo, se estivermos do lado da cultura Ocidental, como o Brasil esteve (de forma tardia e limitada) durante as duas guerras mundiais. Isso só Trump defende.

Victor Davis Hanson é um historiador militar que respeito muito. Infelizmente, o que eu mais admirava já faleceu em 2012 (John Keegan). Mas Hanson tem livros ótimos sobre guerras, especialmente defendendo o Ocidente na história.  Recentemente ele escreveu um livro em defesa da posição política e militar de Trump que é best seller nos Estados Unidos (The Case for Trump) e faz sempre uma análise excelente sobre a política externa dos presidentes dos Estados Unidos.

Na semana passada, Hanson escreveu um artigo sobre a política militar de Trump para o mundo com base em um texto escrito pelo general McCaster da agência de segurança nacional (National Security Strategy).

O texto de Hanson deve servir de base para qualquer um que escreva sobre o assunto, pois ele pontua claramente a estratégia de política externa de Trump, o que o diferencia de Obama, e o que ele (ou Biden) vão enfrentar no futuro próximo.

Trump, para Hanson, usa a estratégia de "Engajamento Reativo" para a política externa, não busca guerras, mas deixa claro sua posição militar, aumenta os gastos militares, exige que aliados aumentem seus gastos militares também, exige que os parceiros comerciais (especialmente a China) seja leal nas negociações, procura independência energética (o que afasta o país das relações com os países muçulmanos do Oriente Médio) e age de forma bem agressiva se precisar.



domingo, 26 de julho de 2020

Refugiado Confessa Atear Fogo na Catedral de Nantes. E o Povo Brasileiro


Um refugiado de Ruanda se voluntariou para ajudar na Catedral de Nantes, a Catedral aceitou, e ele recompensou ateando fogo na Catedral que tem mais de 5 séculos de história.

As noticias não dizem o nome do refugiado, nem dizem o motivo que levou leve a atear fogo na catedral.

Ficamos nós, no mundo, com cada vez com menos informações. Sem informações não se pode curar nada.

Outro dia eu li que no Reino Unido se planeja mudar o nome "terrorismo islâmico" para "terrorismo com base em fé".

Isso certamente vai afastar a cura do mal.

Sobre o refugiado, ninguém na Europa que defende a entrada maciça de refugiados no continente, como o Papa Francisco, vai dizer uma palavra. Já degolaram até padre durante a missa na mesma França e ninguém disse nada.

Sempre que eu penso em imigração em massa, eu começo a pensar a partir do Velho Testamento. O Velho Testamento é basicamente, em palavras simples,  dizendo que o povo judeu dever ser fiel apenas a Deus, Nosso Senhor.  Toda vez que o povo judeu se afasta de Deus, peca, e daí sofre terríveis consequências, como ditaduras, mortes e exílios. É sempre Deus dizendo que o povo judeu não deve adorar os deuses das populações vizinhas, o povo de Israel não deve nem se casar com os povos vizinhos. E quando Israel for fazer guerra contra 7 povos que habitavam a Terra Prometida, Deus pede o extermínio completo desses 7 povos, para que as tradições religiosas desses povos não se misturem às de Israel.  O Velho Testamento não é para efeminados.

Em suma, a imigração de povos em Israel ou a emigração de Israel em outros povos traz grandes riscos, muito especialmente para a tradição religiosa. 

Os países muçulmanos de hoje e os países comunistas, como a China, sabem disso, e perseguem fortemente o cristianismo

Por que hoje no Ocidente cristão se apoia de forma tão aberta a imigração em massa dentro de países cristãos?

Muitos países se exaltam dizendo que foram formados por imigrantes.Especialmente os países do continente americano, que foram formados na cultural ocidental pela imigração de europeus, mas também importaram negros da África e se misturaram com os índios.

Os casos dos Estados Unidos e do Brasil são emblemáticos. Eles costumam exaltar a miscigenação nesses países como grande ativo. Mas será que essa miscigenação é mesmo benéfica no sentido cristão? A miscigenação ajudou ao cristianismo nestes países? 

Estes dois países foram formados por europeus, índios e negros. Os europeus eram diferentes, nos Estados Unidos temos a participação de ingleses, escoceses e irlandeses (puritanos, calvinistas e católicos). No Brasil, tivemos basicamente portugueses (católicos). Os índios também eram diferentes e, com relação aos negros, o Brasil demorou muito mais para acabar a escravidão e assim trouxe bem mais gente da África. 

Os dois países também tiveram forte influência da maçonaria, mas a Declaração de Independência dos Estados Unidos exalta o poder de Deus, enquanto a independência do Brasil foi feita por um maçom (Dom Pedro I). 

Outro fato importante, nos Estados Unidos a imigração de judeus foi bem maior que no Brasil.

A questão é complexa e eu não sou especialista. Há outros fatores que não religiosos, como questões geográficas. Fiz apenas uma rápida digressão pontuando alguns fatos que podem ajudar a fornecer o quadro para responder sobre as diferenças entre os dois países. O fato final é que nos Estados Unidos, nem as religiões africanas, nem as religiões indígenas são muito fortes, em comparação com os países da América do Sul.


quinta-feira, 23 de julho de 2020

Vaticano sobre Covid-19. 4 Mil Palavras Mas Não Menciona Deus, Jesus, Maria, Igreja ou Cristão


O Vaticano lançou ontem um texto sobre Covid-19. Mas não procure no texto as palavras Deus, Jesus Cristo, Maria, Igreja, sacramentos ou mesmo cristão nas 4 mil palavras do texto. Estou igual a este anjo da foto olhando para o cara do cara do Covid-19.

Além disso,  o texto lembra aquelas coisas de autoajuda bem adocicada, globalista e até ambientalista. Tem coisas como "exuberância de abraços", "afeição de beijos", "coragem da resistência", "nova visão", "sonho de autonomia", "chamada para esforços globais" e "depredação do Planeta Terra". 

Não é um texto cristão, é no máximo de uma religião pagã bem ambientalista e efeminada.


Aqui a tradução de parte da análise dele:

"Mesmo ao descrever a infeliz situação social decorrente da pandemia, a Academia Pontifícia é tenebrosamente sentimental (e excessivamente prolixa).

...

Abrindo com um esboço dos danos que a pandemia causou à comunidade humana, o documento observa: "Certamente, somos convocados à coragem da resistência". Mas em nenhum lugar a Academia Pontifícia nos guia em direção à fonte dessa resistência corajosa. Apesar de se estender a mais de 4.000 palavras, o documento do Vaticano não menciona Deus, Jesus Cristo, o Espírito Santo, a Igreja, os sacramentos, a oração ou mesmo a caridade; até a palavra "cristão" não aparece no texto. É certo que há um apelo por "conversão moral", mas, no contexto, é claramente um apelo a uma conversão ideológica, e não religiosa.

A Pontifícia Academia para a Vida considera a pandemia como um castigo condigno pelos pecados da humanidade contra o meio ambiente: "A epidemia de Covid-19 tem muito a ver com nossa depredação da terra e a destruição de seu valor intrínseco". Obviamente, isso não é uma afirmação científica. Mas pode ser tomada como uma afirmação religiosa, se a religião em questão for ambientalismo.

No Vaticano, no entanto, espera-se uma mensagem cristã: uma mensagem de esperança que infelizmente está faltando nesta declaração. Sob uma liderança diferente, em uma era diferente, a Academia Pontifícia para a Vida poderia ter insistido para que não fôssemos paralisados ​​pelo medo de doenças e morte, nem para considerar qualquer interação com os vizinhos como uma imposição perigosa...

A pandemia atingiu o medo - muitas vezes o medo irracional - em milhões de corações. O Vaticano deveria oferecer segurança e perspectiva, lembrando ao mundo que a morte não é a maior tragédia, que a vida tem sentido, que armados com os dons do Espírito Santo, podemos vencer nossos medos. Infelizmente, essa perspectiva cristã está ausente neste documento."


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É isso, a própria Trindade, além de Maria foi abandonada no Vaticano.


Rezemos pela intercessão de São Miguel.


segunda-feira, 20 de julho de 2020

Hidroxicloroquina e as Fraudes Científicas



O site Zero Hedge, especializado em mercado financeiro, assim como Bolsonaro, apoia o uso indiscriminado da Hidroxicloroquina para tratar de Covid-19. O site explica da mesma forma que Bolsonaro a suposta falha em usar esse medicamento: haveria uma conspiração da esquerda contra Trump, pois a esquerda controlaria a instituições que aprovam medicamentos. Com essa explicação não é possível levar muito a sério o argumento.


Acabou que os gráficos não servem para defesa indiscriminada do medicamento, mas deu muitas pistas lógicas sobre as dificuldades de se defender de forma correta o uso da hidroxicloroquina.

Recentemente, eu fiz uma live com o professor Ricardo Felício que é climatologista, na oportunidade eu alertei que economistas não devem defender quaisquer políticas climáticas, pois eles não possuem nenhuma formação para falar de clima, mudança climática, aquecimento global, importância da Amazônia para o clima, efeito de CO2, nada. Economistas devem deixar isso com os climatologistas.

Da mesma forma, eu não me atrevo a falar sobre questões médicas. Vou comentar aqui apenas as pistas que este post do tal Gummi Bear me alertou.

São as seguintes pistas para as dificuldades de defender a hidroxicloroquina:

1) A imensa parte dos pacientes de Covid-19 sobrevivem de um forma ou de outra (tomando ou não hidroxicloroquina);

2) A maior parte dos mortos por Covid-19 são idosos, e estes já apresentam doenças;

3) Testes com cloroquina que incluam jovens vai distorcer muito os resultados, pois eles tendem a sobreviver;

4) Testes com hidroxicloroquina em pacientes terminais possuem resultados mistos, não se pode avaliar a eficácia;

5) Como os que morrem são em geral mais velhos, então países com populações mais velhas tendem a sofrer mais mortes;

6) Países que sofreram mais cedo os efeitos da pandemia não adotaram medicamentos exclusivos pelo simples fato de que ninguém sabia do que se tratava;

7) Uso de hidroxicloroquina em estágios iniciais da doença têm mostrado resultados, melhores mas pacientes que já tomam medicamentos tendem a fazer outras medidas que podem melhorar o quadro da doença;

8) Muitos pacientes em hospitais ou fora deles têm feito uso de hidroxicloroquina junto com o uso de outros medicamentos.

Em suma, ninguém sabe nada ainda.

Aliás, como eu já falei aqui, o Covid-19 derrubou todos, derrubou a ciência, porque ninguém conseguiu prever com acurácia os resultados. Inúmeros médicos disseram que era só uma gripezinha, como Drauzio Varela. O cirurgião-geral dos Estados Unidos, por exemplo, disse em fevereiro que o uso de máscara não ajudava em nada para conter a doença. O Dr. Fauci, chefe de doença infectuosa dos Estados Unidos, já se contradisse muitas vezes (tem gente que até coleta essas contradições). Além dos médicos, tivermos os erros tenebrosos da OMS e de praticamente de todos os líderes políticos do mundo. Nenhum político que eu saiba acertou bem. O melhor dos casos que conheço é Trump, pois fechou logo em janeiro os vôos da China (tem gente que odeia Trump e continua chamando ele de "negacionista" da pandemia, como o site O Antagonista. Se Trump é negacionista, Macron, Boris Johnson, Conte,  Xi Jinping, Putin são o quê no método que lidaram com a Pandemia?).

Bom, essas dificuldades de lidar com a medição da eficácia da hidroxicloroquina acaba alimentando diversas teorias de conspiração, coisa que eu tenho pouca paciência para levar a sério.

O que temos é que os "cientistas" são humanos, e assim possuem éticas (ou falta de ética) e também ideologias.

O próprio site Zero Hedge, que na verdade é um site bom pela coleta de informações , trouxe também um artigo com o relato de diversas fraudes científicas na história (alertas científicos de fim de mundo que acabaram sendo erros grosseiros) e também alertou que alguns desses cientistas que cometeram estes erros grosseiros, por incrível que pareça, continuam com prestígio.

Aqui vai parte deste interessante artigo que foi posto no site Zero Hedge, que fala de diversas fraudes científicas, de morte por comer maçã a terríveis problemas climáticos e também fala de "cientistas" que alimentaram fraudes científicas

The Sordid History Of Scam Science


Radon Panic: 

Radon sounds scary because it is a radioactive gas. It comes from uranium deposits and its “daughters,” the isotopes produced by its decay, like polonium, pose a real risk to uranium miners. The risk to homeowners, though, was never clear, so the media easily hyped it in the 1980s into a full blown scare labeled “The Colorless Odorless Killer” by Time. Like SARS-COV-2, radon wasn’t really novel but the ability to detect it in the small quantities found in most homes was. The so-called precautionary principle kicked in and the next thing you know the EPA mandated testing and set a limit of just 4 picocuries per liter of air even though miners exposed to 12,000 picocuries showed no adverse health effects, forcing homeowners to spend billions on radon mitigation technologies. (If you think that spending helps the economy, read this.)

Peak Oil: 

Remember when the earth was proclaimed to be just a few years away from maximum oil production and a rapid rise in oil prices followed by a production collapse due to an absolute dearth of the stuff? It didn’t happen and does not appear likely to anytime soon. Production recently declined along with prices but due to a demand shock, the covidic global economy, not vanishing reserves. The world will stop using petroleum when its price rises above the price of substitutes, just like it stopped using whale oil when its price went above that of petroleum. Likewise, the Stone Age did not end for lack of stone.

Superstorm Hell: 

Global warming was supposed to cause a spate of tropical superstorms that would wipe out coastal areas time and again. Some big storms have hit and were hyped to the sky but there is no indication that they are any larger or more frequent than in the past

Air Pollution Armageddon: 

For all the talk of Greens, one would think that air quality is steadily degrading. In fact, carbon monoxide, nitrogen oxide, sulphur dioxide, and various volatile organic compound emissions have been steadily decreasing for decades. Remember smog? Not many do, even in Los Angeles, the city with the worst air quality in America. But even in the City of Angels nobody dons gas masks anymore, except to slow the spread of novel coronavirus of course. 

Turns out that “acid” rain, which sent me scurrying inside as a yute in the 1970s and 80s, was just slightly more acidic than regular rain. Although some predicted that acid rain would destroy all the forests in Germany by 2002, acidic rain did little to no net environmental damage then and has since become as rarified as smog.

And what happened to the “hole” in the ozone layer that Neil Young ranted about in his 1989 song “Rockin’ in the Free World?” and that Newsweek likened to “AIDS in the sky?” It was always seasonal and limited to the earth’s three “poles” (North, South, and Himalayas) and now scientists say it is “closing,” showing that environmental “damage” need not be permanent. The ban on the main human-produced causal agent of ozone depletion, chlorofluorocarbons (CFCs), was relatively easily achieved because cheap substitutes were available. To this day, however, scientists have not shown that the “hole” was primarily man-made or that it caused any ill effects on humans or any ecological systems. And because CFC substitutes are less energy efficient, they may contribute to global warming.

And that is just “hard” sciences like chemistry and physics. When we move into the biological and social sciences and nutrition, we encounter failed prognostications like:

Overpopulation: 

In middle income and rich nations, people are having fewer children, not more. Food production has outstripped demand, leading to lower food prices and more obesity, not starvation, in richer countries. Even in poor countries, famines are now rare and caused by governments, not absolute dearth. Even the fake New York Times now says that the human population will peak earlier than expected, in 2067 at fewer than 10 billion.

Ecological destruction: 

Ecosystems were supposed to collapse, leading to mass extinction. Instead, where property-rights have supplanted open commons, as with catch shares, natural resources like fisheries have stabilized and even rebounded. Many places in the United States sport too many deer, turkey, and wild hogs. The beepocalypse had no sting. Imagine that.

Paving Paradise:

In the 1980s, the government claimed that suburban sprawl was going to swallow up most of America’s farmland, which was losing all its topsoil anyway, leaving Americans dependent on foreign nations for bread. Turns out that the USDA grossly overestimated lost acreage and soil erosion and, miracle of miracles, conversion slowed and then reversed when farm prices increased. Despite those revelations, the media continued to harp on the “farmland crisis” for years. Much like a covidic cat, it “seemed to have nine lives,” Simon said.

Death by Eggs: 

About the same time, the media made eggs seem akin to a tasty poison, like alcohol. It is okay to have one or two every now and again but if you developed an egg habit, you were a goner. Then eggs became okay as scientists began to differentiate between “good” and “bad” cholesterol. Now many consider eggs a “super food.” Would I be less fat today if I had eaten eggs as a kid instead of “healthy” food like Sugar Coated Gluten Flakes? We’ll never know.

Death by Apples: 

I also avoided death foods like apples “tainted” with Alar, an allegedly poisonous chemical applied to apples to slow their ripening. Until, that is, the manufacturer withdrew it under regulatory pressure after a slick media blitz coordinated by an environmental activist group in 1989. Turns out, though, that Alar was way less dangerous than the high fructose corn syrup I consumed instead of my daily apple juice. To induce cancer in lab rats, scientists had to have them ingest the human equivalent of 19,000 quarts of apple juice … per day, every day, throughout their lives! Who knew? Arguably scientists and the media gatekeepers should have, but money and kudos flow fastest to alarmists with no stake in the underlying reality.

Off-the-Charts Income Inequality: 

The mere framing of this concept belies its real purpose, to redistribute “income.” If framed correctly, as productivity inequality, the “problem” disappears or begs the question why a few people are so much more productive than most others and why some produce nothing at all. Hint: it is natural heterogeneity plus stochastic processes layered onto inequality-enhancing government regulations, like minimum wages, interest rate caps, and rent controls. In fact, rich countries have far less income and wealth inequality than poor ones and inequality cycles up and down rather than making a beeline towards either extreme. Most disturbing of all, it appears that some researchers are willing to distort statistics to match their doomsday scenarios. Thankfully, they have been called out repeatedly but not before their “story” had become a “stylized fact” widely accepted by the media and Twitter rage monkeys.

Why do scam science and flawed studies so consistently prevail?

For starters, the world is a complex place where parsing cause-and-effect is a tricky thing, especially where living creatures are involved. Existence does not easily yield its secrets.

Nevertheless, incentives all list toward preliminary studies with big, scary findings because that makes them novel and important and hence newsworthy. Even cub reporters know not to pitch their editors on stories with headlines like “Careful Scientific Study Replicates Previous Work Showing Small, Nuanced Causal Connection.” “Everything Will Be Just Fine If No Action Is Taken” is also a loser because it won’t sell papers or attract pageviews. Retractions of previous errors are also boring so they end up buried when published at all, leaving the impression that the alarmist hot take was correct even when it was clearly not.

“Bad Things May Happen in the Future, Unless”-type stories, by contrast, are commercial winners. If adroitly done they do not even elicit backlash, allowing their perpetuation. First, note the weasel word “may.” Next, the amount of possible destruction and the distance of the prediction in time usually vary directly. Finally, the unless provides yet more wiggle room and a segue into policy proposals. When the world doesn’t end in a decade, everyone has forgotten about the article, the reporter is long gone, s/he wrote “may” anyway so s/he wasn’t technically wrong, and besides, one of the policy proposals was kinda sorta implemented so if anything the story “saved us” from Armageddon. Pulitzers and Peabodys all round!

In 1983, ABC News reported on the unemployment situation in five states “where unemployment is most severe” without mentioning that unemployment was actually down in the other 45 states. That sounds a lot like recent COVID-19 “case” reporting by the New York Times and Washington Post. But if you intimate that such news is misleading, if not entirely “fake,” you get immediately smeared as pro-Trump.

In fact, there is a lot of misleading to fake scholarship because even scholars who took clear stances and were proven wrong beyond the shadow of a doubt — on crucial matters of policy — somehow manage to keep their reputations intact. Nobody is perfect, of course, but why do people who are routinely wrong remain relevant, and even revered? Neil Ferguson, the physics-trained mastermind behind nine of the last one pandemic, is simply one of numerous examples that include:

Rachel Carson: 

As Roger Meiners, Pierre Desrochers, and Andrew Morriss showed in their 2012 edited volume Silent Spring at 50: The False Crises of Rachel Carson (Washington, DC: CATO), any of Carson’s remaining mystique is sheer mysticism. Except for lung cancer, cancer deaths are down and were even trending that way when Carson, a marine biologist, scared the bejesus out of almost everyone about the dangers of DDT, a pesticide that extended half a billion human lives by killing disease-carrying mosquitoes. She accurately claimed that cancer was the leading cause of death among American children but failed to mention that was because other childhood diseases, especially the communicable ones, had been conquered. Ironically, she died of cancer, a viral infection, and a heart attack, but her fame lives on.

Paul Ehrlich: 

In 1968, predicted the explosion of a Population Bomb that would kill most of humanity through disease, starvation, and war before 2000. That didn’t even happen in Africa much less globally. He claimed that life expectancy in America would drop to 42 years by 1980, a surprisingly exact prediction considering how far off the mark it was. This famous entomologist (insect scientist) also bet Simon that the prices of metals would increase and, infamously, lost. Yet Ehrlich remains an environmental guru. 

Paul Krugman: 

Has been wrong about almost everything since he won the Nobel in 2008 for his work on international economic trade theory and concentrated his efforts on the newspaper columnist career he began in 2000. His biggest errors are in labor economics, including the effects of minimum wage policies. See Contra Krugman by Robert Murphy for details. 

When their views are directly challenged, such erudite individuals usually a) ignore the challenge and hope it goes away; b) belittle the challenger’s qualifications; c) label the challenge “simplistic” even though simpler explanations are generally preferred (“Occam’s Razor) and, as Sowell says, “evasions of the obvious can become very complex;” d) inaccurately ascribe to the challenge claims that are easily refuted; or, increasingly, e) insinuate that the challenger is a bigot or that her thought emanates from a presumably racist or sexist or fascist school of thought. In other words, they deflect instead of trying to defend the indefensible. That is perfectly natural as evidenced by the fact that small children also engage in such deflections, albeit more “simplistically.”