quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

Viganò Responde ao "Responsa ad Dubia" de Francisco

O pontificado de Francisco tenta banir a missa secular da Igreja Católica e assim banir os católicos tradicionais da Igreja. O arcebispo Viganò deu a resposta que os católicos devem ter para isso

No vídeo acima ele fala em italiano.  Recebi a tradução do que disse Viganò feita pelo site Dies Irae de Portugal.

Aqui vai:

Vos estis qui justificatis vos coram hominibus:
Deus autem novit corda vestra:
quia quod hominibus altum est,
abominatio est ante Deum.
Lc 16, 15

Lendo as Responsa ad Dubia recentemente publicadas pela Congregação para o Culto Divino, perguntamo-nos a que níveis a Cúria Romana foi capaz de descer para poder secundar Bergoglio com tal subserviência, numa guerra cruel e impiedosa contra a parte mais dócil e fiel da Igreja. Nunca, nas últimas décadas de gravíssima crise da Igreja, a autoridade eclesiástica se mostrou tão determinada e severa: não o fez com os teólogos hereges que infestam as Pontifícias Universidades e os Seminários; não o fez com clérigos e Prelados fornicadores; não o fez punindo exemplarmente os escândalos de Bispos e Cardeais. Mas contra os fiéis, os sacerdotes e os religiosos que só pedem para poder celebrar a Santa Missa tridentina, nenhuma piedade, nenhuma misericórdia, nenhuma inclusividade. Todos irmãos?    

Nunca como sob este “pontificado” foi tão perceptível o abuso de poder por parte da autoridade, nem mesmo quando dois mil anos de lex orandi foram imolados por Paulo VI no altar do Vaticano II, impondo à Igreja um rito tão equívoco quanto hipócrita. Aquela imposição, a que correspondia a proibição de celebrar no antigo rito e a perseguição dos dissidentes, tinha, pelo menos, o álibi da ilusão de que uma mudança talvez melhorasse a sorte do catolicismo face a um mundo cada vez mais secularizado. Hoje, após cinquenta anos de imensas catástrofes e quatorze anos de Summorum Pontificum, essa frágil justificação não só deixou de ser válida, como a sua inconsistência foi derrotada pela evidência dos factos. Tudo o que o Concílio trouxe de novo revelou-se danoso, esvaziou igrejas, seminários e conventos, destruiu as vocações eclesiásticas e religiosas, dessecou todos os impulsos espirituais, culturais e civis dos católicos, humilhou a Igreja de Cristo e confinou-a às margens da sociedade, tornando-a patética na sua tentativa desajeitada de agradar ao mundo. E vice-versa, desde que Bento XVI procurou sanar aquele vulnus reconhecendo plenos direitos à liturgia tradicional, as comunidades ligadas à Missa de São Pio V multiplicaram-se, os seminários dos Institutos Ecclesia Dei cresceram, as vocações aumentaram, a assistência dos fiéis aumentou, e a vida espiritual de muitos jovens e de tantas famílias encontrou um impulso inesperado.

Que lição se deveria ter tirado desta “experiência da Tradição” invocada no seu tempo também por Mons. Marcel Lefebvre? O mais óbvio e, ao mesmo tempo, o mais simples: o que Deus deu à Igreja está destinado a ser bem-sucedido e o que o homem lhe acrescenta colapsa miseravelmente. Uma alma não obcecada pela fúria ideológica teria admitido o erro cometido, procurando reparar os danos e reconstruir o que, entretanto, tinha sido destruído, para restaurar o que tinha sido abandonado. Mas isto requer humildade, um olhar sobrenatural e confiança na providencial intervenção de Deus. Requer também a consciência, por parte dos Pastores, de que são administradores dos bens do Senhor e não senhores: não têm o direito nem de os alienar, nem de os esconder, nem de os substituir pelas suas próprias invenções; devem limitar-se a guardá-los e a pô-los à disposição dos fiéis, sine glossa, e com o pensamento constante de que devem responder perante Deus por cada ovelha e cada cordeiro do Seu rebanho. Admoesta o Apóstolo: «Hic jam quæritur inter dispensatóres, ut fidélis quisiátur» (I Cor 4, 2), «o que se requer dos administradores é que sejam fiéis».          

As Responsa ad Dubia são coerentes com Traditionis Custodes e explicitam a natureza subversiva deste “pontificado”, no qual o poder supremo da Igreja é usurpado para alcançar um propósito diametralmente oposto àquele para o qual Nosso Senhor constituiu em autoridade os Sagrados Pastores e o Seu Vigário na terra. Um poder inócuo e rebelde Àquele que o instituiu e que o legitima, um poder que se acredita fide solutus, por assim dizer, de acordo com um princípio intrinsecamente revolucionário e, portanto, herético. Não o esqueçamos: a Revolução reivindica para si um poder que se justifica pelo simples facto de ser revolucionário, subversivo, conspiratório e antitético ao poder legítimo que pretende derrubar; e que assim que chega a assumir cargos institucionais é exercido com autoritarismo tirânico, precisamente porque não é ratificado nem por Deus nem pelo povo.     

Permitam-me que sublinhe um paralelo entre duas situações aparentemente sem ligação. Tal como na presença de uma pandemia são negados os tratamentos eficazes, com a imposição de uma “vacina” inútil, ou melhor, prejudicial e mesmo letal; assim a Santa Missa tridentina, verdadeiro remédio para a alma numa época gravíssima de pestilência moral, é culpavelmente negada aos fiéis, substituindo-a pelo Novus Ordo. Os médicos do corpo falharam no seu dever, mesmo na presença de tratamentos, e impuseram um soro experimental tanto aos doentes como aos saudáveis, obstinando-se em administrá-lo apesar das provas da sua total ineficácia e dos efeitos adversos. Analogamente, os sacerdotes, médicos da alma, traem o seu mandato, embora na presença de um fármaco infalível testado durante mais de dois mil anos, e fazem de tudo para impedir que aqueles que experimentaram a sua eficácia possam usá-lo para se curarem do pecado. No primeiro caso, as defesas imunitárias do corpo são enfraquecidas ou anuladas para criar doentes crónicos à mercê das empresas farmacêuticas; no segundo caso, as defesas imunitárias da alma são comprometidas por uma mentalidade mundana e pelo cancelamento da dimensão sobrenatural e transcendente, de modo a deixar as almas indefesas contra os assaltos do Demónio. E isto aplica-se como resposta àqueles que pretendem enfrentar a crise religiosa sem considerar a crise social e política em paralelo, porque é justamente esta dualidade de ataque que a torna tão terrível e revela a sua mente criminosa única.

Não quero entrar no mérito dos delírios das Responsa: basta conhecer a ratio legis para rejeitar Traditionis Custodes como um documento ideológico e faccioso, redigido por pessoas vingativas e intolerantes, cheio de veleidades e de grosseiros erros canónicos, com a intenção de proibir um rito canonizado por dois mil anos de Santos e Pontífices e de impor um espúrio, copiado dos luteranos e atamancado pelos modernistas, que em cinquenta anos causou um enorme desastre ao corpo eclesial e que, exactamente devido à sua eficácia devastadora, não deve conhecer derrogações. Não há apenas a culpa: há também a malícia e a dupla traição ao divino Legislador e aos fiéis.       

Bispos, sacerdotes, religiosos e leigos voltam a ter de fazer uma escolha de campo: ou com a Igreja Católica e a sua doutrina bimilenária e imutável, ou com a igreja conciliar e bergogliana, com os seus erros e os seus ritos secularizados. E isto acontece numa situação paradoxal em que a Igreja Católica e a sua contrafacção coincidem na mesma Hierarquia, à qual os fiéis sentem que devem obedecer como expressão da autoridade de Deus e, ao mesmo tempo, desobedecer enquanto traidora e rebelde.

É claro que não é fácil desobedecer ao tirano: as suas reações são impiedosas e cruéis; mas as perseguições muito piores foram as que os católicos tiveram de sofrer ao longo dos séculos quando tiveram de enfrentar o arianismo, a iconoclastia, a heresia luterana, o cisma anglicano, o puritanismo de Cromwell, o laicismo maçónico da França e do México, o comunismo soviético, da Espanha, do Camboja, da China… Quantos Bispos e sacerdotes foram martirizados, encarcerados, exilados. Quantos religiosos massacrados, quantas igrejas profanadas, quantos altares destruídos. E tudo isto porquê? Porque os Sagrados Ministros não quiseram renunciar ao tesouro mais precioso que Nosso Senhor nos deu: a Santa Missa. A Missa que Ele ensinou a celebrar aos Apóstolos, que os Apóstolos passaram aos seus Sucessores, que os Papas preservaram e restauraram, e que sempre esteve no centro do ódio infernal dos inimigos de Cristo e da Igreja. Pensar que aquela Santa Missa, pela qual os missionários enviados a terras protestantes ou os sacerdotes presos nos gulags arriscavam as suas vidas, é agora proibida pela Santa Sé, é motivo de dor e de escândalo, assim como uma ofensa aos Mártires que defenderam aquela Missa até ao último suspiro. Mas só aqueles que acreditam, amam e esperam podem compreender estas coisas. Só aqueles que vivem de Deus.     

Quem se limita a expressar reservas ou críticas a Traditionis Custodes e às Responsa cai na armadilha do adversário, porque reconhece a legitimidade de uma lei ilegítima e inválida, querida e promulgada para humilhar a Igreja e os seus fiéis, a despeito dos “tradicionalistas” que ousam opor-se nada menos do que a doutrinas heterodoxas condenadas até ao Concílio Vaticano II, por esse feitas suas e, hoje, ascendidas a cifra do pontificado bergogliano. Traditionis Custodes e as Responsa devem ser simplesmente ignorados, devolvidos ao remetente. Devem ser ignorados porque é clara a vontade de punir os católicos que permaneceram fiéis, de os dispersar, de os fazer desaparecer.     

Fico assombrado diante da subserviência de tantos Cardeais e Bispos que, para agradar a Bergoglio, espezinham os direitos de Deus e das almas que lhes foram confiadas, e que fazem questão de mostrar a sua aversão à Liturgia “pré-conciliar”, considerando-se dignos de louvor público e da aprovação vaticana. A estes são dirigidas as palavras do Senhor: «Vós pretendeis passar por justos aos olhos dos homens, mas Deus conhece os vossos corações. Porque o que os homens têm por muito elevado é abominável aos olhos de Deus» (Lc 16, 15).     

A resposta coerente e corajosa a um gesto tirânico da autoridade eclesiástica deve ser a resistência e a desobediência a uma ordem inadmissível. Resignar-se a aceitar esta enésima vexação significa acrescentar mais um precedente à longa série de abusos até agora tolerados e, com a própria obediência servil, tornar-se responsáveis pela manutenção de um poder que é um fim em si mesmo.           

É necessário que os Bispos, Sucessores dos Apóstolos, exerçam a sua sagrada autoridade, em obediência e fidelidade à Cabeça do Corpo Místico, para pôr fim a este golpe de estado eclesiástico que se consumou diante dos nossos olhos. Exige-o a honra do Papado, hoje exposto ao descrédito e à humilhação por aquele que ocupa o Sólio de Pedro. Exige-o o bem das almas, cuja salvação é a suprema lex da Igreja. Exige-o a glória de Deus, com respeito à qual nenhum compromisso é tolerável.     

O Arcebispo polaco Mons. Jan Paweł Lenga disse que é tempo de uma contra-revolução católica, se não queremos ver a Igreja afundar-se sob as heresias e os vícios dos mercenários e dos traidores. A promessa do Non prævalebunt não exclui minimamente, na verdade, exige e pretende uma ação firme e corajosa não só da parte dos Bispos e dos sacerdotes, mas também dos leigos, que, hoje como nunca, são tratados como súbditos, apesar dos fátuos apelos à actuosa participatio e ao seu papel na Igreja. Tomemos nota: o clericalismo atingiu o seu auge sob o “pontificado” de quem hipocritamente nada mais faz do que estigmatizá-lo.                   

 Carlo Maria Viganò, Arcebispo


segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

Guia Canônico contra Documento Vaticano que Bane Missa Latina

A Sociedade Missa Latina do Reino Unido lançou um guia com debate canônico sobre o tal documento do Vaticano chamado Responsa ad Dubia, que procura banir a missa tradicional latina da Igreja.

Leiam clicando aqui.

Além disso, o líder da Sociedade (Joseph Shaw) escreveu artigo muito interessante no Catholic Herald comentando as críticas que canonistas fizeram ao "Responsa ad Dubia". 

Ele coloca Francisco contra Francisco para defender a missa latina

Vou traduzir abaixo o artigo de Shaw. 

Os canonistas lançam dúvidas sobre a força de Responsa ad Dubia para Missa Tradicional em Latim

Por Joseph Shaw

No sábado, 18 de dezembro, foi publicado um documento pela Congregação para o Culto Divino que endurece as restrições à Missa Tradicional em Latim: Responsa ad dubia.  Este é um esclarecimento do Traditionis Custodes Motu Proprio do Papa Francisco, respondendo a perguntas ("dubia") enviadas à Congregação pelos bispos.

 Desde então, canonistas de todo o mundo católico têm examinado o documento, que parece apertar os parafusos sobre a disponibilidade da Missa Tradicional consideravelmente em comparação com o Traditionis Custodes em si.  Com um golpe de caneta, ele proíbe casamentos, batismos, enterros e até bênção de usar os livros mais antigos, fora de um pequeno número de "paróquias pessoais". Da mesma forma, evita que os padres rezem mais de uma missa de rito antigo em um domingo, e permite que eles a rezem em um dia de semana apenas se não tiverem Missas Novus Ordo para celebrar.

 A proibição das paróquias que observam os horários das Missas Tradicionais em seus boletins causou ridículo generalizado.  No entanto, sugere um nível de atenção aos detalhes e um desejo de fazer o fenômeno Tradicionalista desaparecer de vista, o que é mais do que um pouco alarmante.  Não há referência a isso, ou aos outros pontos mencionados, no Traditionis Custodes, que agora parecem bastante suaves em comparação.

Na verdade, isso levanta um problema que os canonistas notaram: um resumo dos argumentos relevantes foi feito pela Latin Mass Society em um guia útil aqui.  O ponto chave é que a Responsa não é uma nova lei, mas uma interpretação de outro documento por uma Congregação do Vaticano.  Nos lugares onde vai além do Traditionis, está patinando em um gelo bem fino.

O gelo desaparece completamente quando suas propostas são contra legem: em conflito com a lei da Igreja.  Assim, os bispos têm autoridade para determinar quando há justificativa pastoral para um sacerdote celebrar missas adicionais, por exemplo, do cânon 905 §2.  Este direito não é algo que possa ser retirado deles por ordem do Prefeito de uma Congregação do Vaticano, por mais sábio e benevolente que seja.  E, no entanto, é exatamente isso que a Responsa parece estar fazendo quando limita o número de Missas Tradicionais que um padre pode dizer.

Mais uma vez, pode ter irritado alguns em Roma que tantos bispos - e não apenas os suspeitos habituais amigos da Tradição - invocaram o Cânon 87 §1, que permite a um bispo anular a lei universal da Igreja quando o bem das almas assim o exigir  , a fim de permitir que as Missas Tradicionais continuem nas igrejas paroquiais, ao contrário do Traditionis Custodes.  A Congregação parece estar tentando recuperar a força da proibição original, pedindo aos bispos que venham até ela para uma dispensa, se isso for realmente necessário.  No entanto, a Congregação não pode revogar o Cânon 87 §1;  muito menos pode deixar de lado o fundamento teológico desta prerrogativa dos bispos, que se encontra nos textos do Concílio Vaticano II (Christus Dominus8).

O direito e dever fundamentais dos bispos de exercerem discrição sobre o que acontece em suas dioceses foi, de fato, o que nos disseram que a Traditionis Custodes estava tentando restaurar, depois que o Motu Proprio Summorum Pontificum do Papa Bento XVI de 2007 deu início a um período em que os padres recebiam o  direito de começar a celebrar a Missa Tradicional à vontade, e os bispos foram instruídos a encontrar formas de acomodar os grupos de Fiéis que a desejassem.  O Papa Francisco proclamou: “Desejei afirmar que compete ao Bispo, como moderador, promotor e guardião da vida litúrgica da Igreja da qual é o princípio da unidade, regular as celebrações litúrgicas.”

A ideia de que os bispos eram na prática incapazes de controlar a situação sob o Summorum Pontificum não resiste a um escrutínio: como regra, as dioceses de bispos que não queriam missas tradicionais não as tinham.  Mas agora parece que a Congregação para o Culto Divino só quer que os bispos tenham discrição se puder determinar o resultado com antecedência.

 Os bispos agora têm a escolha, conforme expresso por JD Flynn, entre fazer o que lhes foi dito apenas porque isso veio da Santa Sé, e seguir o próprio princípio do Papa Francisco: “os bispos diocesanos não respondem aos prefeitos da Cúria”.


sexta-feira, 24 de dezembro de 2021

Vídeo: Noite Feliz (Stille Nacht; Douce Nuit; Silent Night; Sancta Nox)


Fantástica gravação de "Noite feliz"  (Stille Nacht, Douce Nuit, Sancat Nox) por seminaristas da Baviera.

Um grupo de seminaristas da Baviera gravou o álbum de música sagrada litúrgica.  O álbum, Sancta Nox, foi lançado em 28 de setembro, e alcançou o primeiro lugar na parada de álbuns clássicos tradicionais da Billboard.

Tenho o costume de apresentar um álbum de música de Natal quando estamos próximo da festa natalina. Todos são especiais, esse ano também, o álbum dos seminaristas da Baviera é demais.

Aqui vai outro vídeo explicando a produção do álbum pelos seminaristas:



segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

Reações dos Conservadores à Guerra Declarada de Francisco


Francisco declarou guerra aos fiéis católicos conservadores ao expor publicamente que deseja banir a ordenação de padres no rito antigo e a liturgia tradicional da Igreja, liturgia que a própria Igreja diz que não é possível eliminar.

Vejamos o que Francisco decidiu ontem, apresentado pelo monsenhor Roche, prefeito da Congregação do Culto Divino. Christopher Ferrara resumiu as medidas totalitárias anticristãs de Bergoglio:

  • Os padres que se recusarem a concelebrar a Missa Novus Ordo devem ser privados de sua faculdade para celebrar a Missa tradicional.
  • Nenhum padre ordenado após a data de publicação do Traditionis Custodis pode celebrar a missa tradicional sem a permissão da Santa Sé (ou seja, Bergoglio).
  • A permissão para celebrar a missa tradicional pode ser limitada no tempo, mesmo por um tempo muito breve, mesmo um dia em princípio.
  • Ninguém pode substituir um padre que tenha permissão para celebrar a missa tradicional, a menos que o padre substituto também tenha “autorização formal” do bispo local - ou de Bergoglio, conforme o caso.
  • A permissão do bispo para celebrar a missa tradicional é limitada ao território de sua diocese, fora do qual o padre em questão está proibido de oferecer a missa tradicional. Nem mesmo o regime de indulto de 1984 é permitido.
  • Os padres autorizados a celebrar a Missa tradicional podem celebrar apenas uma dessas Missas por dia.
  • Nenhum padre pode celebrar a Missa tradicional no mesmo dia da semana em que celebra a Missa Novus Ordo, o que elimina a birritualidade em qualquer dia exceto o domingo e, portanto, diminui a disponibilidade de Missas tradicionais diárias.
  • Nenhum diácono ou outro “ministro instituído” pode assistir a uma missa tradicional autorizada, a menos que também tenha autorização do bispo local.
  • A missa tradicional deve ser proibida nas paróquias, mas o bispo local pode pedir permissão a Bergoglio para celebrar a missa tradicional em uma paróquia apenas se for "impossível" encontrar outro lugar. Mesmo assim, no entanto, a missa tradicional não deve ser listada no horário da missa paroquial.
  • Os padres que celebram a missa tradicional devem proclamar as leituras em vernáculo, usando traduções da Bíblia aprovadas pelas conferências episcopais, não as traduções encontradas nos Missais tradicionais. Ou seja, as leituras devem ser de versões surdas e teologicamente corruptas da Novus Ordo da Bíblia, mesmo que - por enquanto - o calendário litúrgico tradicional ainda possa ser seguido.
  • Porque Bergoglio (ou assim ele pensa) "revogou" tanto o tradicional Pontificale Romanum (ritos realizados por bispos) e o Rituale Romanum (ritos realizados por padres), todas as ordenações e confirmações de acordo com os ritos tradicionais são agora proibidas, como são todas casamentos de rito tradicional, batizados e funerais fora de algumas paróquias tradicionais erigidas canonicamente, o que significa que eles não são permitidos em quase lugar nenhum.

Vi muitas reações ontem. Muitas valem a pena. Vejamos algumas:

Michael Matt reage no vídeo acima: "Que ele seja declarada anátema (herege)". Matt lembra que Francisco se posiciona como "papa da misericórdia", enquanto persegue os fiéis católicos que querem seguir fielmente a doutrina e participar da liturgia tradicional da Igreja. Francisco quer banir a Igreja antes do Concílio Vaticano II, supondo ele, que o Concílio baniu a Igreja (até a Bíblia) antes disso. Francisco quer fundar um novo catolicismo, do tipo protestante em apoio ao paganismo que exala da teoria da mudança climática e em apoio ao gayzismo.


Taylor Marshall, no vídeo acima, lembrou que não é possível a ninguém eliminar a missa tradicional (mencionando a encíclica Quo Primum, confirmada por Bento XVI), lembrou que a perseguição a bons padres ocorre antes de Francisco, desde o Concílio Vaticano II. Ele comenta que os tradicionalistas tentaram um modo de "appeasement" com Francisco, tipo: "vamos aceitar os ensinamentos heréticos de Francisco em Amoris Laetitia ou vindos do Concílio Vaticano II para ver ele se deixa a gente celebrar a missa tradicional". Agora se deve entender que só a guerra derrota totalitários.

Marshall discute a estupidez das medidas de Francisco na Igreja.

Ferrara, por sua vez, lembrou que Francisco disse que iria ser o papa que iria dividir a Igreja, que iria provocar o cisma, que ele não tinha medo de cismas. 

E diz Ferrara:

""A destruição total da Fé” é o próprio programa de Bergoglio. E isso significa que ele não vai parar no Traditionis Custodis. Em seguida virá o “comissionamento” das ordens tradicionais, incluindo a Fraternidade Sacerdotal de São Pedro e o Instituto Cristo Rei. O plano é, sem dúvida, desmembrá-los todos nos moldes dos Frades Franciscanos da Imaculada. Bergoglio pretende nada menos do que o extermínio total do catolicismo tradicional e de todas as vocações sacerdotais que ele atrai. “Não há necessidade de criar outra igreja, mas sim de criar uma igreja diferente”, disse Bergoglio, citando o arquimodernista Yves Congar no discurso de abertura de seu ridículo “Sínodo sobre Sinodalidade”. Aqui vemos a superbia delirante desenvolvida de um modernista na cadeira de Pedro."

Fearrara continua:

"Mas Bergoglio tem, afinal de contas, 85 anos e falta parte de um pulmão e mais de trinta centímetros do intestino grosso. Rumores de câncer terminal abundam. Em sua corrida contra o tempo e o Espírito Santo, Bergoglio nada parará para deter o rápido crescimento do movimento tradicionalista dos jovens, e então o asfixiará brutalmente, para que seu florescimento na fidelidade à Tradição não continue a embaraçar a corrupção terminal do Novus Estabelecimento da Ordo e sua liderança envelhecida. Ele pretende obrigar toda a Igreja a sucumbir às comorbidades irreversíveis do Novus Ordo, fruto de uma decadente obra humana cuja longevidade pode muito bem não ultrapassar a de um ser humano.

E assim, embora Bergoglio ocupe o cargo de papado, ele não é um Papa, mas um destruidor. Qualquer pessoa com algum senso pode certamente ver isso agora. Deveria ser óbvio desde o momento em que ele pisou na varanda da Basílica de São Pedro, sem a estola papal, e disse "Irmãos e irmãs, boa noite." (Tenho vergonha de admitir que não era óbvio para mim naquela noite fatídica, quando elogiei o novo Papa como alguém que parecia - sim, na verdade eu pensava assim - muito humilde e mariano.) Mas muito antes da publicação de TC, havia já se tornou óbvio para muitos observadores de boa vontade fora dos círculos tradicionalistas. 

E completa:

"E se Bergoglio persistir na sua insanidade, a única resposta da Igreja será, no devido tempo, a de Leão II a Honório I: “Anatematizamos… Honório, que não tentou santificar esta Igreja Apostólica com o ensino da tradição apostólica, mas por traição profana permitiu que sua pureza fosse poluída. ”

Se "traição profana" é uma descrição condigna da promoção de Honório da heresia solitária do monotelismo, é certamente uma descrição adequada de um Papa que passou os últimos oito anos menosprezando a doutrina católica, alterando o Catecismo para se adequar a suas opiniões pessoais, distorcendo o Santo Escritura, zombando dos fiéis e de sua devoção à Tradição, e minando até a adesão aos Dez Mandamentos ao promover sua noção luterana herética de justificação: “[S] o desprezo os Mandamentos? Não. Eu os observo, mas não como absolutos, porque sei que é Jesus Cristo quem me justifica. ”

De fato, chegou a hora de considerar se o Papa que não tem medo de cismas está realmente prevendo seu próprio destino lamentável."

Steve Skojec escreveu o texto mais perturbador. Eu já abandonou a fé católica, ele costumava escrever muito sobre a situação da Igreja. Eu falei na Igreja sobre a perda de fé que ele estava passando por conta das ações heréticas de Francisco.

No texto, Skojec, em poucas palavras, condena Deus, como pai, por não nos proteger desse pontificado claramente herético. Tenho até dúvida se recomendo o artigo dele. Em todo caso, em muitas partes do texto, ele tem razão, mas em muitas outras ele erra ao basicamente esquecer o que Cristo e a Bíblia disse sobre o mundo e sobre o anticristo. Lembremos, São Pedro, que viu basicamente todos os milagres de Cristo, renegou Cristo. Em todo caso, é aquilo: a força do Anicristo diante de nós, fará muita gente abandonar a fé, supondo ausência de Deus.

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Em suma, para mim, que já disse a um padre que podia provar com certa facilidade que Francisco era herético e que já resumiu as ações heréticas de Francisco em um e-book publicado na Amazon, nenhuma ação dele me surpreende. O que me surpreende é o silêncio ensurdecedor dos cardeais minimamente verdadeiramente católicos.




domingo, 19 de dezembro de 2021

Movimento "Reconheça e Resista". É Esse!!!

Filialiter, et obedienter non obedio, contradico et rebello

Taí um movimento que apoio para os católicos. Reconhecemos que Francisco foi eleito papa, mesmo que se foi eleito de forma escusa (não se sabe nunca como se foi eleito os papas), reconhecemos que Bento XVI tristemente renunciou ao pontificado (um erro crasso e terrível), mas resistimos à destruição que é feita por Francisco contra a fé, a liturgia e as instituições da Igreja Católica. Esse movimento tem ainda a qualidade de evitar o debate inócuo de sobre Francisco foi realmente eleito e se Ratzinger realmente renunciou. O movimento centra no principal: a Fé em Cristo e na Sua Igreja.

Encontrei alguns site falando desse termo "Recognize and Resist Movement". Parece-me um movimento que não foi lançado oficialmente por ninguém, ainda. Infelizmente. Parece-me mais uma atitude de um parte dos católicos (leigos e clérigos) em boa parte do mundo.

Mas o movimento para agrupar católicos foi de forma excelente explicado por  Eric Sammons. 

Vou traduzir aqui o que ele escreveu no site One Peter Five. Leiam.

Os católicos podem “reconhecer e resistir”?

por Eric Sammons

“Em um espírito filial e obediente eu desobedeço, eu recuso, eu me rebelo.”

Embora faladas por um bispo inglês do século 13, essas palavras ousadas, embora paradoxais, para o papa representam bem a tensão encontrada no movimento "Reconhecer e Resistir" de hoje dentro da Igreja Católica. Reconhecemos que Francisco é o papa legítimo e que, como papa, ele é nosso Santo Padre, que merece nossa obediência. No entanto, ao mesmo tempo, resistimos a todos os aspectos de sua obra que são contrários à tradição apostólica.

É esta posição “Reconhecer e Resiste” (R&R) - que é claramente fundada no paradoxo (alguns diriam contradição) - verdadeiramente católica?

Vamos primeiro ser claros sobre nossos termos. O primeiro R, “Reconhecer”, é simples: significa que aqueles neste campo reconhecem que Jorge Bergoglio é o atual e válido Pontífice Romano, reinando como Papa Francisco e, como tal, tem autoridade legítima sobre a Igreja, mais especialmente conforme definido em Vaticano I.

Isso distingue R&R de três outros grupos que também se opõem ao trabalho de Francisco: aqueles que (1) acreditam que não há nenhum papa válido atualmente reinando (sedevacantistas), (2) acreditam que Francisco materialmente, mas não formalmente, detém o cargo (sedeprivacionistas), ou ( 3) acreditam que o Papa Bento XVI ainda é o papa válido (beneplenistas).

O outro R, “Resistir”, é definido de forma mais ampla. Muitos católicos conservadores que frequentam a Novus Ordo, que às vezes criticam o papa, podem ser classificados como R&R. No entanto, o rótulo é geralmente direcionado a tradicionalistas que têm críticas mais robustas e sustentadas ao Papa Francisco.

Essencialmente, "resistir" significa se opor ao programa geral do Papa Francisco, que abraça a narrativa dominante das elites culturais sobre questões como Mudança Climática e COVID-19 e busca marginalizar a liturgia e teologia católica tradicional. Não se trata apenas de algumas críticas aqui e ali, mas em vez disso, uma rejeição da visão de Francisco para a Igreja.

Agora que estamos certos sobre o que significa “reconhecer e resistir”, surge uma questão mais importante: esta é uma posição legítima para um católico, particularmente um católico tradicional, assumir? Afinal, um dos alicerces do catolicismo é o papado, então como pode ser tradicional "resistir" ao homem que se reconhece como ocupando esse cargo?

Como alguém que cai no campo R&R, reconheço a tensão paradoxal. Quando me tornei católico há quase 30 anos, nunca teria imaginado que passaria meu tempo argumentando, em muitas ocasiões, que o papa estava errado sobre questões católicas fundamentais, como o propósito da liturgia ou a moralidade da pena de morte . Embora meus amigos católicos na época me garantissem que os católicos não adoram o papa e que ele pode estar errado, nunca pensei que ele pudesse estar tão errado.

Assim, qualquer católico que se alegra ou se consola com um papa desencaminhando as pessoas não é um católico muito bom. “Reconhecer e Resistir” é viver a Sexta-Feira Santa, não o Domingo de Páscoa.

No entanto, alguns católicos argumentaram que R&R é inerentemente antitradicional, porque parece contradizer os escritos de pontífices, particularmente do final do século 19 e início do século 20, sobre o papel do papa na vida de um católico. Ser católico, de acordo com essa visão, é aceitar devotamente todas as opiniões do papa atual (e se suas opiniões contradizem os ensinamentos e práticas católicas anteriores, então ou esses ensinamentos anteriores estão errados ou ele não deve ser o papa).

No entanto, essa visão não abrange a totalidade de 2.000 anos de tradição. As gerações anteriores de católicos não consideravam o papa a edição católica de um oráculo de Delfos; eles o viam como um homem imperfeito em um papel importante e necessário. Eles não tinham nenhum problema em resistir a ele se ele estava agindo de forma contrária à tradição recebida, embora ainda reconhecesse seu augusto ofício.

Claro, o fundamento da posição R&R vem da Sagrada Escritura. Em Gálatas 2:11, São Paulo nos diz que quando São Pedro, nosso primeiro papa, erroneamente removeu a si mesmo da comunhão com os crentes incircunscritos, Paulo “se opôs a ele frontalmente, porque ele estava condenado”. O apóstolo dos gentios não rejeitou a autoridade de Pedro como líder dos apóstolos, mas resistiu a ele quando Pedro foi contra o Evangelho.

Outro exemplo histórico de R&R vem da vida de Robert Grosseteste, um bispo de Lincoln (Inglaterra) do século 13. Grosseteste foi um gigante de seu tempo e, embora nunca tenha sido canonizado, após sua morte muitos católicos o reverenciaram como um santo, e muitos milagres foram atribuídos à sua intercessão celestial. Mas ele não era apenas um homem santo - ele era um intelecto importante de sua época, e Roger Bacon foi seu aluno.

Em 1253, o Papa Inocêncio IV ordenou que uma canonaria vaga fosse dada a seu sobrinho. O bispo Grosseteste recusou a ordem. Ele escreveu uma longa carta ao núncio papal explicando sua decisão, na qual afirmava:

"É bem sabido que estou pronto a obedecer aos mandamentos apostólicos com afeto filial, e toda devoção e reverência, mas às coisas que se opõem aos mandamentos apostólicos, eu, em meu zelo pela honra de meus pais, também me oponho ... Em um espírito filial e obediente Eu desobedeci, eu recuso, eu me rebelo (filialiter, et obedienter non obedio, contradico et rebello)". [descrito no livro “The English Church: From the Norman Conquest to the Accession of Edward I” ].

Essa linha de conclusão: “Com espírito filial e obediente, desobedeci, recuso, me rebelei”, resume bem a posição de R&R. Seguir R&R é filial e obediente, porque segue as doutrinas e práticas da Fé que nos foram transmitidas desde os apóstolos. Reconhece o papa como um pai legítimo que normalmente deve ser obedecido. No entanto, quando o papa vai contra as “ordens apostólicas”, não se pode obedecer e deve-se recusar.

(Nos séculos posteriores, alguns protestantes tentaram alegar que Grosseteste era um dos seus, mas, como afirma a Enciclopédia Católica de 1910, "Que ele se opôs com o máximo de seu poder aos abusos da administração papal é certo, mas um estudo de suas cartas e escritos já deveriam ter destruído o mito de que ele contestava as plenárias potestas dos papas. ”)

Grosseteste não é o único exemplo histórico de tal atitude para com o papado, entretanto. O famoso arcebispo de Canterbury St. Dunstan, do século 10, excomungou um nobre, que foi a Roma para obter o cancelamento de sua excomunhão. Provavelmente por meio de suborno, esse levantamento ocorreu. Quando o nobre retornou à Inglaterra, São Dunstan simplesmente ignorou o levantamento da excomunhão pelo papa e, em vez disso, ordenou que ela fosse mantida. Santo Dunstan reconheceu a autoridade geral do papa, mas resistiu a esse exercício ilegítimo dela.

Alguns podem argumentar que esses exemplos históricos não são os mesmos que os erros papais e ordens injustas de hoje. Afinal, nenhum papa medieval, por mais corrupto que seja, jamais tentou suprimir a Missa das Todas as Nações ou minar a prática eucarística perene da Igreja em relação àqueles em pecado mortal. Isso é verdade.

Mesmo assim, acredito que o princípio ainda se aplica. Na época medieval, política e religião não eram entidades separadas - se você se opusesse ao que chamaríamos de ordens "políticas" do papa, poderia muito bem ser excomungado, colocando sua alma eterna em perigo. Na mente medieval, havia uma forte fusão entre política e religião e, portanto, resistir a um papa até mesmo por algo que vemos hoje como político era uma declaração teológica.

“Reconhecer e resistir” é um ponto de vista necessário novamente hoje, aquele que permite ao católico viver fielmente dentro da Igreja divinamente instituída, enquanto não permite que seus aspectos humanos o desviem do caminho. Não vai para becos sem saída espirituais que questionam a legitimidade da Igreja; nem sucumbe a um antiintelectualismo que quer ver os negros como brancos e os de cima como para baixo.

Sim, existem perigos para a posição R&R. Resistir a um papa pode facilmente se tornar rejeitar um papa, e fazer isso seria protestantismo prático. Não podemos nos tornar papas individuais, determinando o que é e o que não é doutrina e prática católica legítima. Mas, ao mesmo tempo, temos Tradição por uma razão: para que possamos saber o que nos foi transmitido pelos apóstolos. Se algum líder da Igreja - incluindo o papa - agir ou ensinar de maneira contrária a essa Tradição, sempre foi a visão católica de que tal ato ou ensino pode e deve ser resistido.

Assim, acredito que “Reconhecer e Resistir” é a única posição legítima para o católico de hoje. Mas, em um nível prático, eu diria que, para a maioria dos leigos, uma perspectiva melhor seria “Reconhecer e Ignorar”. Afinal, esse era o ponto de vista dos católicos antes do advento das comunicações modernas. O camponês medieval inglês não sabia e não se importava com as opiniões do papa sobre cada questão - ele simplesmente vivia sua vida de trabalho, família, oração e sacramentos no contexto de sua igreja paroquial local. Embora alguns devam trabalhar para resistir publicamente a coisas como mandamentos papais não apóstólicos, simplesmente viver como um católico fiel sem referência constante às últimas entrevistas, discursos e ações papais pode e deve ser o modus operandi da maioria dos católicos hoje.

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sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

A Declaração de Belém de Bispos, Padres e Teólogos contra Vacinas Ilícitas

Foi divulgada hoje uma petição chamada Declaração de Belém, em que um grupo de prelados católicos, acadêmicos, ativistas e jornalistas apela  à hierarquia da Igreja, aos fiéis leigos e a "todas as pessoas de boa vontade" para "se opor veementemente" às "injeções experimentais contaminadas pelo aborto para COVID -19”, chamando essas vacinas de “moralmente ilícitas”. A Declaração traz também várias fontes médicas e científicas em defesa da imunidade natural. Realmente vale o estudo de todas os links disponibilizados 

Abaixo vai a tradução de parte da explicação do Life Site News sobre a Declaração. Para ler a Declaração no original clique aqui

A Declaração de Belém”, patrocinada pelo Diácono Nick Donnelly da Diocese de Lancaster, Inglaterra, foi endossada pelos Bispos Athanasius Schneider,  com vários padres e outros conhecidos teólogos e estudiosos como os Drs. Peter Kwasniewski dos Estados Unidos, Berthold Wald da Alemanha e Caroline Farey do Reino Unido.

Ao todo, 48 indivíduos estão listados como “Signatários Iniciais” da petição, que argumenta que, de acordo com o ensino moral da Igreja, as condições para o recebimento das injeções derivadas do aborto, em circunstâncias normais, não foram cumpridas.

Essas condições incluem a necessidade da vacina contaminada por aborto para evitar um "grave perigo" e quando uma "intervenção de saúde alternativa 'Covid-19 eticamente irrepreensível' não está disponível".

De acordo com o documento de quatro páginas, uma justificativa moral para utilizar essas injeções baseadas no gene COVID-19 falha quando esses fatores não estão presentes, o que é o caso de muitas pessoas, incluindo jovens saudáveis ​​e aqueles que se recuperaram da doença e portanto, desfrute de imunidade natural.

A Declaração também observa que as injeções disponíveis no mundo ocidental "são realmente tratamentos médicos baseados em genes", portanto, "questionando" a aplicabilidade do ensino da Igreja sobre vacinas padrão que são "qualitativamente diferentes".

Tratando especificamente da “terapia gênica”, uma instrução da Igreja Católica enfatiza que, devido aos “riscos significativos” dessa forma de tratamento, a ciência deve “estabelecer de antemão” que o paciente não está “exposto a riscos excessivos para sua saúde ou integridade física ou desproporcional à gravidade da patologia para a qual se busca a cura. ”

O documento prossegue, propondo que, com a falta de testes anteriores em animais, comitês de segurança padrão e dados transparentes, “é impossível afirmar que os benefícios dessas injeções são proporcionais aos efeitos colaterais prejudiciais, como é moralmente obrigatório ser conhecido antes tais terapias genéticas experimentais podem ser moralmente aceitáveis".

Destacando os efeitos colaterais prejudiciais, a missiva continua, citando relatórios do governo de mortes por vacinas sendo atualmente “47 vezes mais altas em 2021 do que em 2020”, e crescendo, o que na verdade poderia chegar a “centenas de milhares para os EUA” sozinho.

Vinculando vários estudos, a petição afirma a superioridade da imunidade natural sobre a imunidade induzida por vacina de curta duração, os "altos níveis de 'casos de descoberta'" do vírus e o fato de que as injeções nem mesmo previnem a infecção e a transmissão, " viciando o motivo amplamente avançado para o saudável ser injetado por 'amor ao próximo' a fim de 'proteger os outros' ”.

O diácono Donnelly disse à LifeSiteNews que o manifesto recebeu esse nome devido ao seu lançamento perto do Natal, quando a Igreja está relembrando o “menino Jesus, que manifesta a santidade da vida de todos os bebês, criado à imagem e semelhança de Deus”.

“Belém também está associada ao massacre dos Santos Inocentes pelo rei Herodes”, disse ele. “Esta petição nos dá a oportunidade de protestar em nome dessas vítimas silenciadas da indústria farmacêutica”, que foram exploradas e utilizadas para o desenvolvimento e teste de vacinas COVID-19.

A defensora infantil Elizabeth Yore, que também assinou a Declaração de Belém, disse à LifeSiteNews que é "um documento notável" que serve como "a resposta definitiva à loucura tirânica da saúde globalista". Incentivando todos a lerem, ela disse, esta petição “deve ressoar fortemente em meio ao estrondo sombrio e barulhento”.

“Eu amo a gravidade deste documento cheio de graça e divinamente inspirado”, disse Yore.



Evidência Histórica sobre Nascimento de Cristo por uma Virgem


Este é um vídeo interessante para dar uma ideia geral do debate histórico sobre o nascimento de Cristo por uma virgem.

Para maior entendimento, aconselho acessar o vídeo no You Tube e seguir os links que ele disponibiliza como os especialistas Lydia McGrew e Michael Heiser.

Em suma, o que os especialistas afirmam é que os evangelistas não poderiam ter inventado a história porque não faz sentido nem para ganhar audiência entre os judeus, nem muito menos para aumentar credibilidade deles. Além disso, Heiser deixar claro que São Mateus não confundiu as palavras de Isaías 7:14.

Sem falar, como lembra o site The American Catholic que nem as testemunhas da época de Maria (evangelistas Lucas e Mateus), nem os primeiros cristãos colocaram qualquer dúvida sobre o relato dos evangelistas, apesar do relato do nascimento de Jesus não atrair para eles nem aceitação por parte dos judeus, nem aumento de credibilidade.




quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

quarta-feira, 15 de dezembro de 2021

Rémi Brague: "O Diabo do Mundo Não é o Diabo de Verdade"

O grande filósofo francês Rèmi Brague deu um entrevista recente. Eu considero Brague o maior filósofo vivo, apesar de eu achar que ele economiza palavras e me deixa a impressão que ele deveria dizer mais diante da lógica do argumento dele. Ele parece deixar um pouco mais do que a lógica a ser seguida, ele mesmo não completa o caminho de sua lógica. Falta a ele sair um pouco dos livros e olhar para o mundo em volta. Por vezes parece-me que ele se esconde atrás da filosofia. Em termos de filósofos, eu gosto mais do estilo Xenofonte (escreve e vai pra guerra), mas não temos xenofontes vivos hoje em dia. 

Qualquer livro de Brague é excepcional e por vezes para entender as respostas dele é preciso conhecer o argumento dele sobre a cultura europeia. 

Bom, para facilitar a leitura, saibam que Brague defende que a cultura europeia é fundamentada em culturas estrangeiras a ela: a cultura grega e a cultura judaica, enquanto outras culturas se assentam sobre seus próprios fundamentos.

Aqui vai a tradução da entrevista de Brague, disponibilizada em espanhol originalmente no site Omnes.

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Rémi Brague: "A grande tentação é o desespero"

Entrevista com o humanista francês Rémi Brague (Paris, 1947), professor emérito de Filosofia na Sorbonne. Em novembro, ele falou no Congresso dos Católicos e da Vida Pública organizado pela Associação Católica de Propagandistas e o CEU. Na conversa com Omnes, falamos de filosofia, de oposição às línguas clássicas, de liberdade. Brague afirma de forma categórica e sorridente: “O mundo é bom, apesar de tudo”. Em sua opinião, "a grande tentação é a desesperança".

Tem sido uma conversa de meia hora, mas deixa uma marca. Como “discípulo distante de Sócrates” (professor Elio Gallego), o filósofo Rémi Brague “é capaz de dizer verdades como punhos como quem conta uma história antes de dormir, com sutileza e em voz baixa”, escreveu o professor José Pérez Adán.

“No programa do Congresso me apresentam como historiador, mas não é verdade porque sou um filósofo que lê obras de história e encontro uma interpretação do mundo moderno que é partir do zero, que tenta limpar varrer o passado como a Internacional faz ”, comenta logo que começa.

“Sou um filósofo”, diz ele, “e é muito lisonjeiro para todos os meus colegas que nos considerem perigosos. Pessoas que podem ser subversivas simplesmente porque procuram a verdade ", diz ele.

Em relação à sua apresentação, o senhor afirma que a "cultura do cancelamento" pertence mais ao campo jornalístico e da comunicação do que ao filosófico.

- O que quis dizer é simplesmente que a história pode parecer mais ou menos anedótica, que serve para alimentar jornalistas que não sabem bem o que dizer. Não sou jornalista, sou apenas um filósofo, que é obrigado a ver as coisas de um ponto de vista filosófico, e esse movimento merece ser examinado de um ponto de vista filosófico e também histórico.

No programa do Congresso me apresentam como historiador, mas não é verdade porque sou um filósofo que lê obras de história. Isso me interessa na medida em que é um sintoma de algo mais amplo, e é por isso que ao longo da minha apresentação parto de fatos curiosos para passar a um interesse amplo, e encontro uma interpretação do mundo moderno que é partir do zero. , que tenta fazer do passado uma varredura limpa, como faz a Internacional. Mas é muito mais antigo. Vem da luta contra os preconceitos, que Descartes coloca em um nível mais individual: devo me livrar dos preconceitos da infância; e do nível individual ao nível coletivo, no que chamamos de Iluminismo radical. E então com a Revolução Francesa e assim por diante.

Em sua exposição, ele se referiu aos movimentos de oposição às línguas clássicas. Em Espanha, a filosofia do ensino obrigatório foi abolida. O que isso sugere para você?

"Isso sugere duas coisas para mim." Primeiro, sobre as línguas clássicas. Eles desempenham um papel muito importante na história cultural do Ocidente, na Europa e em territórios ultramarinos. Pela primeira vez na história, uma civilização tentou treinar suas elites estudando outra cultura.

Por exemplo, a cultura chinesa baseia-se no estudo dos clássicos chineses. Considerando que a civilização europeia formou suas elites através do estudo do grego, e isso é verdade em Salamanca, Paris, Oxford, Cambridge, Uppsala e em todos os outros lugares.

As elites foram treinadas para se verem decadentes em relação à civilização grega, que foi idealizada. Os gregos eram tão grosseiros e mentirosos quanto os outros. Um exemplo curioso. Há um autor árabe do século IX chamado Al-Razi e ele escreve: "Os gregos não tinham interesse na sexualidade", porque para ele os gregos eram Aristóteles. E foi só isso. E ele não tinha ideia sobre Aristófanes, muito menos sobre os banhos. O estudo do grego teve o mérito de conferir às mentes europeias, apesar de sua arrogância, um saudável complexo de inferioridade.

Quanto à supressão da filosofia?

"Sou um filósofo e é muito lisonjeiro para toda a minha empresa, para todos os meus colegas, que nos considerem perigosos." Pessoas que podem ser subversivas simplesmente porque procuram a verdade. O pior inimigo da mentira é a verdade. É muito interessante, como confissão involuntária dessas pessoas, dizer: não queremos filosofia; ou seja, não queremos a busca da verdade.

Você diz que de uma forma ou de outra nossa cultura teria que voltar a uma espécie de Idade Média. A questão é: que tipo de Idade Média?

"No início, vou repetir o que disse no início." Nenhuma imagem idealizada da Idade Média; o que me interessa na Idade Média são os pensadores, se me permitem, os meus "colegas do passado": os filósofos. Que eles poderiam ser Judaico-Cristãos, mas também Cristãos ou Muçulmanos. Há coisas muito interessantes em Maimônides, um dos meus grandes amores, como a gramática francesa me obriga a dizer….

Acho que o interessante, se devo escolher uma coisa, é a conversibilidade das propriedades transcendentais do ser. O mundo é bom. É dito de uma forma muito técnica, mas pode ser expresso de uma forma muito simples. O mundo é bom, apesar de tudo. É um ato de fé. Porque quando você olha para si mesmo, você pode se ver menos bonito do que pensava.

Explique esse salto de fé ...

-Sim. Como conseqüência desse ato de fé, o mundo é obra de um Deus benevolente, um Deus que quer o bem e que nos deu os meios para resolver nossos próprios problemas. Desde o início nos deu inteligência e liberdade, e nos tornou capazes de desejar o bem, de desejá-lo de verdade. Já que não somos capazes de alcançá-lo por conta própria, a economia da salvação chegou. Mas Deus só intervém ali, onde realmente precisamos dele, que é a economia da salvação.

É importante, porque não precisamos que Deus nos diga: "Deixe crescer o bigode ou corte a barba"; Não precisamos que Deus nos diga: "Não coma carne de porco"; Não precisamos de Deus para nos dizer: "Senhoras, ponham um véu", temos cabeleireiros, temos barbeiros, temos alfaiates e temos inteligência para escolher a forma como nos vestimos, como comemos, etc. . No cristianismo, Deus só intervém onde é realmente necessário, onde é realmente necessário. Deus não interfere, não interfere, não interfere para nos dizer fazer isso ou aquilo, entendendo que somos capazes de entender o que é bom para nós.

Você diria ao homem moderno uma palavra de otimismo, de esperança, quando um pensamento muito deprimente é percebido? Talvez seja uma questão mais teológica ...

É uma pergunta que merece ser feita e, se for o caso, respondida.

Eu quero mudar de marcha e ir em velocidade teológica. Eu quero falar sobre o diabo. A imagem que fazemos do diabo é uma imagem divulgada pelos serviços de relações públicas do inferno. Infelizmente, é a imagem dada pelo provavelmente segundo dos poetas ingleses depois de Shakespeare, que é John Milton. O diabo como uma espécie de rebelde que gostaria de se colocar no lugar de Deus. É raro eu me entreter com o diabo, é um erro chamar o diabo no telefone; é inteligente o suficiente para entender que isso não funciona e, portanto,

é uma imagem prometéica e falsa. Por outro lado, na Bíblia, o diabo aparece como aquele que faz o homem acreditar que ele não merece que Deus se interesse por ele, que ele não vale a pena. Por exemplo, o início do livro de Jó é exatamente isso.

No Novo Testamento, no quarto Evangelho, o diabo é o mentiroso, é ele que quer que acreditemos que não valemos a pena, que Deus não nos perdoará, que a misericórdia de Deus é finita. A grande tentação é o desespero.

E a Igreja põe à nossa disposição um sistema bem elaborado que são os sacramentos: a confissão, a Eucaristia ... Se levarmos a sério, a bola está do nosso lado e, portanto, é a nossa vez.


China Faz Chacota dos EUA. Mas EUA se Rebaixa.

China, a maior ditadura opressora do planeta, não se contém e de vez em quando faz chacota da democracia americana. Com Trump, me parece, eles se continham mais. Agora, com Biden, homem que tem até negócios escusos com os chineses, a China não se contém e chega a ser arrogante até em frente aos embaixadores dos Estados Unidos. Sem falar no desprezo, arrogância e exploração que demonstra em qualquer questão internacional de interesse dos Estados Unidos, como o Afeganistão e a tal "mudança climática".

Hoje, vi o vídeo acima produzido pelo Xinhua Press, a agência oficial da China e do Partido Comunista Chinês. Se a democracia nos EUA é assim como é cantada na paródia dos chineses, imagine nos outros países do Ocidente e pior, na própria ditadura chinesa. 

O vídeo da Xinhua foi divulgado pela embaixada chinesa na França.

"Usa a democracia como uma capa, a ameri-cracia governa o mundo", começa a letra simples, traduzida para o chinês e o inglês, mas não para o francês. "Se qualquer país dissesse 'não', você o atacaria como seu inimigo."

A paródia ataca os Estados Unidos por uma série de conflitos, incluindo os EUA servindo como "policial de direitos humanos em todo o mundo". O refrão repetido diz "A nossa própria democracia reflete nossa cultura, vontade e alma. Se o seu sistema pode curar tudo, por que causou tantos problemas?"

O videoclipe também acusa os EUA de fraude eleitoral e desinformação para "distorcer" os resultados, dizendo: "Dentro do país, o dinheiro fala. Todas as políticas se submetem à [corporação]. Desinformação,  manipulação distorce os resultados eleitorais."

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Mesmo com os chineses humilhando os EUA e o Ocidente abertamente, o Ocidente nas mãos de Biden e Macron vai se rebaixando. Diz o texto da Fox News sobre o vídeo:

"A Casa Branca supostamente cortou a transmissão de vídeo de um ministro taiwanês na sexta-feira durante a Cúpula para a Democracia, quando o vídeo mostrou a China e Taiwan como cores diferentes em um map.

Taiwan foi colorido de verde no mapa, sinalizando que está "aberto" aos direitos civis, enquanto a China foi colorida de vermelho e rotulada como "fechada". A China considera Taiwan como parte de seu país, enquanto Taiwan opera como um país independente.

"Eram claramente preocupações políticas", disse uma fonte à Reuters sobre a transmissão de vídeo da ministra taiwanesa do Digital, Audrey Tang, que foi cortada apenas para áudio na sexta-feira, quando ela mostrou um mapa que diferencia Taiwan da China. "Esta foi uma reação totalmente exagerada interna."

A Embaixada da França e a Embaixada da China nos Estados Unidos não responderam imediatamente aos pedidos de comentários."



segunda-feira, 13 de dezembro de 2021

O Grande Reset de Octogenários está Ficando Senil


Muito bom, esse vídeo de Michael Matt. Mostra a senilidade dos líderes do "Great Reset" com Covid. Muitos "animadores de torcida" da vacina se revoltaram contra a vacina no passado e se revoltam hoje.

Matt mostra coisas como:

1) Democratas diziam que não confiavam nas vacinas quando Trump estava no poder,  e hoje insistem que todos tomem a vacina que Trump investiu muito para ser criada;

2) Matt diz que você tem de ter estômago para seguir Francisco, um animador de torcida" das vacinas, no twitter, é detestável o que se lê lá, tudo em nome de igualitarismo;

3) Bispo Wilmer dizendo que a Igreja Católica será reduzida e tudo será representado pelo ecumenismo e que a Igreja precisa de "participação de genêros";

4) Michael Matt diz que precisamos resistir a Francisco;

5) Michael Matt diz que Francisco não tem nenhuma palavra de compaixão em nome daqueles que resistem às vacinas, como os democratas resistiram em 2020;

6) Matt mostra o secretário geral da ONU revoltado contra Biden pois ele proibiu voos da África para proteger os EUA da variante omicron. Enquanto esse secretário sempre foi um grande "animador de torcida" das medidas de lockdown.

7) Matt mostra a preocupação de Elon Musk com o declínio da população do mundo, coisa que Francisco não faz, pois a ideologia que ele representa (mudança climática, ambientalismo pagão e lockdowns) são anti-vida. 

8) Matt descreve os líderes do Grande Reset, e de forma interessante são todos octogenários: George Soros fará 92 anos este ano, Francisco tem 84 anos, Klaus Shwabb tem 83 anos, Fauci tem 81 anos, Nancy Pelosi tem 81 anos, Biden, aquele que aparenta está mais senil de todos, tem 79 anos;

9) Matt sugere que Elon Musk deve pensar: "hei, vovôs, isso está ficando estúpido, estou fora".



quinta-feira, 9 de dezembro de 2021

Vídeo: Católicos Franceses Protegem Igreja em Nantes contra Concerto Popular

 

Cantando hinos de louvor, católicos franceses bloquearam igreja em Nantes para que não ocorresse um concerto de música pop.

O site Catholic Arena deu uma ideia da música que poderia ter sido cantada dentro da igreja por uma das cantoras, o refrão da música diz:

I made love
I made love
With the devil
With the devil.
Oh I, I made love with the devil
With the devil.

É como um Anitta ou Mandona dentro da Catedral

Imitemos esses franceses. Defendamos nossa Fé e nossas igrejas.




segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

Pfizer: "A Minha Vacina Não Mata. As Outras Matam"



O "CMO" (Chief Marketing Offcer") da Pfizer disse no vídeo acima em entrevista na sexta:
 "Permita-me deixar claro que no que se refere a vacina Pfizer-BionTech não há nenhuma morte relacionada diretamente à vacina e à vacina apenas. Nós temos vistos mortes relacionadas a outras vacinas e eles estão olhando as razões para que essas mortes tenham ocorrido. Isso precisa ficar claro"

Hummm...Isso é mais sério do que se pode imaginar. 

A Vacina mata, segundo a Pfizer, e isso não possui explicações ainda.

A Pfizer se posiciona como a única solução, mas até que ponto isso é questão comercial e é questão científica?

Se qualquer vacina melhora muito a chance de vida, até que grau de mortes provocadas por elas podemos aceitar?

Está claro que as vacinas não fizeram testes adequados antes de serem lançadas no mercado (há acusações mostrando isso inclusive contra Pfizer). Trazer algumas sequelas em poucas pessoas é uma coisa, matar por conta da vacina é outra.

A narrativa da mídia - "vacine, salve sua vida" - precisa ser qualificada, até por orientação da própria fornecedora de uma vacina. É a "ciência" que diz.

 Se não podemos aceitar a opinião da Pfizer, dizendo: "ele está dizendo isso para se venda mais vacinas", por que aceitamos a opinião das empresas farmacêuticas de que todos devem se vacinar? Afinal, os provedores de vacinas se beneficiam enormemente com a narrativa sem critério das vacinas.



domingo, 5 de dezembro de 2021

Vídeos: Padre Ortodoxo Chama Francisco de Herético


No outro vídeo abaixo, temos o mesmo momento, mas tem uma parte a partir de 0:21 segundos em que o padre ortodoxo explica o que disse. Observem o semblante dele.


Well, well, ele tem coragem. Padres católicos não têm. 

Não se sabe como o padre ortodoxo definiria a heresia que ele declara que Francisco pratica, talvez seja apenas relacionada à divisão da Igreja Ortodoxa e da Igreja Católica, ou talvez tenha muito mais. Creio que há muito mais, é específica para Francisco, afinal a divisão das duas Igreja tem mais de 900 anos.

A ação do padre ortodoxo foi notícia em vários sites do mundo, como aquiaqui ou aqui.

Infelizmente, não identifiquei o nome do padre ortodoxo em nenhum dos três sites.





sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

Embaixador LGBT do Parlamento Europeu se Veste de "Nossa Senhora Transgênero"

 


Riccardo Simonetti, que tem o "cargo" de embaixador LGBT no Parlamento da União Europeia, se vestiu como uma "Virgem Maria Transgênero" para a capa de uma revista para homossexuais  sediada em Berlim. A Alemanha sempre na frente de virtualmente qualquer desgraça herética.

A foto mostra Simonetti barbudo com túnica e véu, segurando um bebê representando Jesus, com outro homem, que representa São José, envolvendo os braços em volta de Simonetti.

Disse o imbecil Simonetti: “Se ignorarmos o fato de que Jesus não era branco, poderíamos muito bem acreditar que a Virgem Maria tinha barba, por que não?” 

Por que não, né?

Mas por que não podemos imaginar um Maomé gay? Afinal, os muçulmanos tradicionalmente, e registrado até no livro Dom Quixote de Cervantes, aprovam atos homossexuais ativos até pedófilos. 

Por que o tal Simonetti não tenta essa de se vestir de Maomé gay? Afinal seria um ato que homenagearia tantos gays que são mortos em países muçulmanos. 

Será porque os muçulmanos que mataram os cartunistas da Charlie Hebdo não morreram em vão? Eles mostraram mais uma vez o que acontece com quem mexe com a religião deles?

Enquanto na Cruz e na Virgem Maria todo mundo pode pisar até usando dinheiro público?

Será que os cristão devem defender sua religião como fazem os muçulmanos? Francisco chegou a aprovar a ação dos muçulmanos que mataram os cartunistas em uma entrevista, dizendo que "se alguém ofende minha mãe eu vou lá esmurro a pessoa". Será que ele aprovaria um terrorismo cristão contra esses tipos?

Mais importante: será que Cristo aprovaria? Cristo mostrou que "dá a outra face" depende das circunstâncias, pois em uma passagem, quando preso, ele foi esbofeteado e não deu a outra face.

Não tenho muita resposta, mas sei que só usar as mídias sociais para reagir não adianta, fazer campanha política para eleger líderes políticos conservadores também não muda muito, por outro lado, praticar atos terroristas contra esses imbecis também nos igualaria aos hereges muçulmanos. Cristãos aprovam guerra justa e franca. Método guerrilha/terrorista que mata civis procurando mudar uma política estatal não é método guerra justa.

A resposta deve começar dentro da casa de cada cristão, deve cuidar bem de seus filhos, ensiná-los a serem cristãos e os prepararem para lutar por Cristo (com armas e sem armas), pois eles (ateus, gays e muçulmanos) estão avançando dentro até dos seminários.

E não fique em silêncio na defesa de Cristo, nem dentro, nem fora de casa. Não compre nada e nem assista programas que atacam sua fé.


segunda-feira, 29 de novembro de 2021

Vídeo: Exorcista Diz que Demônio Revelou que Deus Tirará o Poder Demoníaco de Dentro da Igreja em Breve.


O vídeo acima é com o filósofo, teólogo e exorcista padre Chad Ripperger. É um vídeo sensacional, pelo amplo conhecimento e profunda sabedoria demosntrada por ele e também porque ele nos traz esperanças. Padre Chad Ripperger temum site chamado Sensus Traditionis.

Não tenho tempo para traduzir  mais de 1 hora de vídeo, mas vou colocar os pontos de suas palavras. Destaco o ponto 9, em vermelho:

1) Tirania propagada pelos governos no mundo;
2) Tirania contra padres conservadores dentro da Igreja;
3) Escuridão intelectual do mundo que vivemos, quando as pessoas parecem completamente desconectadas da realidade. Ele ver isso como a permissão que mais as pessoas estão dando ao poder do demônio;
4) Fala que a que psicologia diabólica  que se encontra em um relacionamento abusivo é idêntica à psicologia comunista. O abusador acusa a vítima de ser algo ruim e a vítima ao aceitar isso e se autodestrói. Por exemplo, ao se acusar alguém de ser racista apenas por ser branco, quando a pessoa branca aceita isso se destrói psicologicamente, e essa pessoa branca pode ser controlada.  
5) Ele disse que isso está acontecendo dentro da Igreja quando a hierarquia acusa os padres tradicionalistas de ser heréticos;
6) O padre aconselha que a vítima nunca deve se defender nos termos da acusação. Se a hierarquia acusa os tradicionalistas de serem heréticos, os padres não devem tentar provar que eles não são heréticos, pois isso legitimiza a acusação. Conservadores estão caindo neste erro, segundo o padre Chad.
7) Pelo contrário, os conservadores, como as vítimas de abuso, devem atacar a mensagem dos abusadores e em seus termos, não nos termos dos abusadores.
8) Se alguém te acusa de ser racista ou herético, não se defenda nos termos dele, mas diga: "ei, você já teve problema em acusar alguém falsamente?" Dessa forma, a questão passa a ser o próprio acusador, que é onde está realmente o problema.

9) Então ele vai falar um pouco do que ouviu do próprio demônio em exorcismo.

    a)    Primeiro, diz que não pode falar tudo que ouviu sobre os problemas dentro da Igreja, pois não obteve ainda permissão do bispo;
    b)    Depois, conta que durante uma das terríveis sessões, o demônio começou a chorar e o padre perguntou: o que há? E o demônio respondeu: "Ele está prestes a tirar meu poder de mim".
    c) O padre revela que toda que vez que o demônio diz "ele", ele se refere a Deus (ou Cristo), e toda vez que diz "ela", o demônio se refere a Nossa Senhora. O demônio tenta nunca dizer os nomes santos.
 d) O padre diz que o demônio se refere primeiramente e principalmente ao poder do demônio dentro da Igreja;
 e) Ele diz que não se sabe quando, mas o padre diz que os demônio sabem que possuem tempo limitado e irão acelerar a tirania no mundo e na Igreja. "Vai ser brutal";
 f) O padre diz que, em Fátima, Nossa Senhora revelou que quando o mundo for completamente dominado pelo comunismo, Deus intervirá;
 g) Padre Chad sugere que os católicos permaneçam nas orações e penitência e na luta contra o demônio;

10) O padre Chad passou a falar de uma sessão de exorcismo no qual São José apareceu com um cajado, toda vez que ele batia o cajado, os demônios desapareciam. O fato de termos um ano de São José, para o padre, anuncia que Deus começará a agir;

11) Ele sugere nos mantermos sob a proteção do manto de Maria;

12) Ele diz que os demônios sofrem brutalmente quando a gente os nega;

13) Padre Chad diz que trabalha como exorcista há 17 anos, e que recentemente o número de pessoas envolvidas com satanismo aumentou dramaticamente;

14) Diz que como as pessoas estão cada vez mais afastadas de Deus e da Sua lei natural, o trabalho do exorcista é cada vez mais difícil. O exorcista que tinha uma sessão por semana, terá que fazer duas sessões por dia;

15) As pessoas não estão possuídas, mas estão cada vez mais vivendo em pecado, estão no reino de Satã, cada vez concordando com o capeta. Não precisam estar possuídas para servir ao demônio;

16) Em seguida, ele explica que para cada pecado há um demônio ou demônios que possuem autoridade sobre o pecado e é a ele ou eles que a pessoa ficará subjugada no inferno. O da homossexualidade em homens é Asmodeus, que sempre aparece em gays possuídos.

17) Foi perguntado o que ele diria aos bispos dos EUA, qu estavam reunidos para decidir basicamente se Biden, o abortista, poderia receber comunhão.  Padre Chad disse que lembraria a eles o poder que eles têm contra os demônios e como o demônio sabe que se os controlar, o reino demoníaco estará livre. Para o padre, os bispos poderiam dar uma mensagem fantástica da graça divina e do poder da Igreja Católica no mundo político. Os bispos, na sua imensa maioria, não usam o poder que têm contra o mal;

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Para quem quer ver  mais um vídeo sensacional do padre Chad Ripperger, veja essa entrevista que deu sobre a missa tradicional para meu professor de teologia Taylor Marshall


quinta-feira, 25 de novembro de 2021

Francisco quer Diálogo com Humanismo Desumano

Outro dia, os amigos do Irmãos Caverna,  me pediram para falar sobre o Anticristo. Durante a entrevista falamos da perspectiva similar de dois padres sobre o assunto: padre Robert Benson (padre e brilhante escritor inglês que faleceu em 1914, autor do profético livro acima) e arcebispo Fulton Sheen (renomado pensador americano e beato da Igreja Católica, que faleceu em 1979).

Creio que Sheen se inspirou na visão profética de Benson.

Mas os dois viram o Anticristo como aquele que defenderia o humanismo prometendo prosperidade e paz. Os dois também resssltaram que esse humanismo nunca era definido claramente pelo Anticristo.  

Benson via a fonte do humanismo na maçonaria,  Sheen via tanto no liberalismo como no comunismo (que afinal têm inspiração maçônica mesmo).

Ontem,  eu li um texto que analisa um discurso do papa Francisco

E ele fala justamente que os católicos devem "devem dialogar com a tradição humanista". E Francisco faz justamente o que disse Benson e Sheen, ele não define o que seria essa "tradição humanista".

Mas ele parece saber exatamente onde está se metendo pois diz:

"A especificidade do ser humano em toda a criação, nossa singularidade em relação aos outros animais e até mesmo nossa relação com as máquinas estão sendo questionadas.  Mas não podemos nos limitar apenas à negação e à crítica ”.

“O que significa hoje ser homem ou mulher como pessoas complementares chamadas a se relacionar?  O que significam as palavras ‘paternidade’ e ‘maternidade’?  E novamente, qual é a condição específica do ser humano que nos torna únicos"

O valor contínuo do "humanismo cristão" deve ser confiável o suficiente para acolher “as contribuições da tradição humanística contemporânea e de outras culturas”.  “Estou pensando, por exemplo, na visão holística das culturas asiáticas, em busca da harmonia interior e da harmonia com a criação.  Ou a solidariedade das culturas africanas, para superar o individualismo excessivo típico da cultura ocidental.  A antropologia dos povos latino-americanos também é importante, com seu vivo sentido de família e festa;  e também as culturas dos povos indígenas em todo o planeta.”

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O que é o humanismo? Você conseguiu definir a partir das palavras de Francisco? 

O papa explicou as fontes de inspiração da "tradição humanista" que ele valoriza?

Será que o "humanismo moderno" que ele exalta não é  abertamente inimigo de Cristo e das Escrituras?

O "humanismo moderno" que vemos nas escolas hoje respeita ou odeia o cristianismo?

Pior, será que o "humanismo moderno" respeita o humano ou detesta o ser humano? O "humanismo moderno" não é aquele que exalta o ateísmo, o aborto,  o casamento homosexual, o controle populacional e a eutanásia?


quarta-feira, 24 de novembro de 2021

EUA: Mais Gente Morreu de Covid em 2021 que em 2020, Apesar da Vacinação


Bom, já passou da hora de discutir a efetividade das vacinas. O resultado de mortes de Covid nos EUA é assustador,  uma vez que ocorre no país mais rico do mundo e que possui os melhores hospitais do mundo. 

Em 2020, ninguém foi vacinado nos EUA, agora 59% dos americanos estão vacinados.

Esse assunto não é assunto por aqui, pois afinal Trump, o "negacionista" na cabeça da mída, já saiu. Biden que jurou que Trump fez tudo errado com a Covid, disse que iria corrigir tudo. E ninguém sabe dizer por lá nos EUA o que Biden fez.

A concentração das mortes nos EUA se deu durante o inverno entre 2020 e 2021. Mas este ano, a curva de mortes passou a subir a partir de agosto, entre verão e outono. Estranho, difícil explicar que foi o clima.

Vou traduzir aqui o que disse o site Zero Hedge sobre as mortes de Covid nos EUA:

Mortes de COVID nos EUA em 2021 ultrapassaram o total de 2020 ... Apesar das vacinas, tratamentos

by Tyler Durden

COVID-19 matou mais pessoas em 2021 do que em 2020.

O vírus foi relatado como a causa básica de morte (ou uma causa contribuinte de morte) para cerca de 377.883 pessoas em 2020, sendo responsável por 11,3% das mortes, de acordo com o CDC. Na segunda-feira, mais de 770.000 pessoas morreram nos EUA de coronavírus, de acordo com dados da Universidade Johns Hopkins. Isso significa que 15.000 a mais pessoas morreram em 2021 de COVID-19 do que no ano passado - e ainda falta mais de um mês.

Isso aconteceu apesar do fato de que no ano passado nenhum americano foi vacinado (agora 59% de todos os americanos elegíveis receberam a vacina "salva-vidas") e cerca de 17% receberam injeções de reforço ...

O número de mortos em 2021 nos EUA pegou alguns médicos de surpresa. Eles esperavam vacinações e medidas de precaução, como distanciamento social e eventos públicos reduzidos para conter a propagação de infecções e minimizar os casos graves. Mas o The Wall Street Journal tem sua própria explicação, sugerindo taxas de imunização abaixo do esperado, bem como fadiga com medidas de precaução como máscaras que permitiram que a variante Delta, altamente contagiosa, se propagasse, principalmente entre os não vacinados, dizem os epidemiologistas.

Entre os erros, o Dr. Abraar Karan, médico de doenças infecciosas da Universidade de Stanford, disse que as autoridades de saúde pública não comunicaram com eficácia que o objetivo das vacinas é proteger contra casos graves de Covid-19 em vez de prevenir a propagação da infecção inteiramente, o que pode ter levado alguns a duvidar da eficácia das vacinações.

O CDC também tem uma desculpa, alegando que houve uma subcontagem maior de mortes de Covid em 2020, quando a doença era mais recente e a escassez de testes dificultava a confirmação de algumas infecções.

As mortes continuam concentradas em pessoas mais velhas (81% das mortes em 2020 ocorreram entre pessoas com 65 anos ou mais e 69% da mesma coorte em 2021).

Ainda poderia ser pior (e ainda poderia ser se esta tendência continuar nos EUA) ...

“A vacina não é uma panacéia”, disse Ana Bento, epidemiologista da Indiana University-Bloomington.

Bem, isso está claríssimo agora!

Isso não deveria acontecer ...