domingo, 26 de março de 2023

Heréticos na Igreja e a Cegueira dos Fiéis, segundo Ratzinger


 A Igreja, a noiva de Cristo, o corpo místico de Cristo, possui heréticos? Claro que há diferentes imagens quando se fala de Igreja. Considerando a imagem da instituição física fundada por Cristo, a partir de São Pedro (Mateus 16), que afirmou que as "portas do inferno não prevalecerão sobre ela", a resposta é infelizmente sim. O joio sempre conviveu com o trigo dentro da Igreja, seja entre o clero ou entre os leigos, mesmo porque não somos perfeitos, no máximo buscamos a perfeição em Cristo. O próprio São Pedro foi chamado de satanás pelo próprio Cristo em um momento, descrito no mesmo capítulo (Mateus 16).

Mas hoje em dia, muitas vezes nos encontramos entre aqueles que propagam e defendem heresias dentro da Igreja e aqueles que pregam sedevacantismo. 

Ontem, eu li um artigo sobre heréticos dentro da Igreja. O título do texto em português seria: "Por que os Heréticos Permanecem na Igreja", mas na verdade acho que o titulo não condiz com o artigo, pois o texto trata é do otimismo do clero quanto ao futuro da Igreja quando em tudo vemos decadência. O texto apresenta como Ratzinger viu esse otimismo e como os fiéis podem ser cegos em seguir heréticos.

Vou traduzir o que diz texto abaixo:

Por que os hereges permanecem na Igreja?

por Jennifer Bryson

Cinqüenta anos atrás, então- padre Joseph Ratzinger e Ida Friederike Görres estavam assistindo ao equivalente de sua época a uma transmissão ao vivo da implosão da Igreja na Europa. E eles estavam fazendo as mesmas perguntas sobre os “reformadores” na Igreja que muitos de nós estamos fazendo hoje:

Por que eles estão tão otimistas sobre seus esforços que estão claramente levando a um declínio na Igreja? E por que essas pessoas permanecem em uma Igreja que tão claramente desprezam? E, ousando pronunciar a palavra com s, quando os poderosos finalmente tirarão um cartão vermelho e declararão “cisma”?

No início dos anos 1970, Ratzinger era um jovem prelado em ascensão e Görres era uma autora leiga idosa perto do fim de sua vida. Suas vidas se cruzaram. Ratzinger e Görres mantiveram uma correspondência desde a década de 1960 até sua morte em 1971, quando Ratzinger fez o elogio fúnebre em seu funeral.

Ratzinger notou que o otimismo era uma característica central. Ele desenvolveu três hipóteses para explicar aquele otimismo. Em uma palestra que Ratzinger deu sobre “Esperança” em 1986, ele usou a Igreja na Holanda no início dos anos 1970 como um de seus estudos de caso da contraparte incompatível da esperança, o otimismo. Ele descreveu como o estado da Igreja na Holanda era muito difícil. assunto discutido entre seus confrades na época.

Depois de uma visita à Holanda, um deles trouxe um relatório de “seminários vazios, ordens religiosas sem noviços, padres e religiosos que em cardumes voltavam as costas à sua vocação, o desaparecimento da confissão, o declínio dramático na frequência à missa, e assim por diante." O que veio como “a verdadeira surpresa”, disse Ratzinger, foi a prevalência do “otimismo”. Ratzinger contou como o visitante que retornou à Holanda lhes disse:

"Em nenhum lugar havia pessimismo, todos esperavam o amanhã com otimismo. O fenômeno do otimismo geral permitiu que toda a decadência e destruição fosse esquecida: bastou para compensar tudo o que havia de negativo."

Ratzinger explorou três hipóteses para esse otimismo diante de um colapso inequívoco.

Uma delas era que “o otimismo poderia ser apenas um disfarce por trás do qual se escondia o desespero que se tentava superar”.

Uma segunda hipótese, disse ele, “poderia ser algo pior”. Ele explicou:

"Possivelmente esse otimismo foi o método inventado por aqueles que desejam a destruição da velha Igreja e sob o pretexto da reforma querem sem muito alarde construir uma Igreja totalmente diferente, uma Igreja a seu gosto."

Ratzinger refletiu que tal destruição seria “algo que eles não poderiam pôr em movimento se sua intenção fosse notada cedo demais”. Ele identificou que essa segunda hipótese exigia dois tipos de otimismo: o dos destruidores e o dos seguidores ingênuos.

Assim, a imagem do “otimismo público” mantida pelos destruidores “seria uma forma de tranqüilizar os fiéis para criar o clima em que se pudesse desmantelar a Igreja o mais silenciosamente possível e ganhar poder sobre ela”. Para tornar possível esta segunda abordagem, refletiu Ratzinger, era preciso ter “a confiança, aliás, a cegueira dos fiéis que se deixam tranquilizar por belas palavras”.

Ele concluiu: “esse otimismo da arrogância da apostasia, no entanto, faria uso de um otimismo ingênuo do outro lado e, de fato, o alimentaria deliberadamente”. Esse tipo de otimismo seria apresentado enganosamente como se “não fosse outra coisa senão... a virtude divina da esperança”, quando, porém, “na realidade é uma paródia da fé e da esperança”. Esse segundo tipo de otimismo, disse ele, seria “uma estratégia deliberada para reconstruir a Igreja para que… nossa própria vontade” e não a de Deus, “tenha a última palavra”.

Sua terceira hipótese era que “esse otimismo… era simplesmente uma variante da fé liberal em progresso contínuo – o substituto burguês para a esperança perdida da fé”.

Ratzinger concluiu que provavelmente todos os três tipos de otimismo estavam em ação, “sem que seja fácil determinar qual deles teve o peso decisivo e quando e onde”.

Em 1970, surgiu outra hipótese sobre o precursor holandês do atual Caminho Sinodal da Alemanha que vemos hoje em dia, desta vez desenvolvida por Ida Görres. Em carta ao amigo Pe. Paulus Gordan, OSB, ela explicou que um padre trouxe materiais da Igreja na Holanda. Ela respondeu: “Em vista disso, não consigo entender por que, em Roma, não se declara simplesmente o cisma, que de fato já ocorreu há muito tempo” - um cisma, disse ela, que “agora está apenas disfarçado com as fórmulas desdenhosas da diplomacia”. Então ela explicou por que do outro lado, na Holanda, aqueles que essencialmente deixaram a Igreja não mostram vontade de sair pela porta:

"Os cavalheiros holandeses são certamente inteligentes o suficiente para saber que, oficialmente separados, eles afundariam no abismo da insignificância desinteressante, enquanto dentro da Igreja, eles, é claro, continuam desempenhando um esplêndido papel sensacional e, no entanto, ao mesmo tempo , fazem o que lhes convém."

O otimismo brilhante e alegre e o amor pela atenção da mídia estão novamente em exibição hoje entre os entusiastas do Caminho Sinodal na Alemanha. Ano após ano, mais e mais alemães estão deixando a Igreja; mas no Caminho Sinodal eles estão mais otimistas do que nunca. Eles se entusiasmam com um futuro com a ordenação de mulheres, permitindo o divórcio, estendendo o sacramento do casamento a casais do mesmo sexo e assim por diante. E eles são rápidos em divulgar seu caso em qualquer canal de mídia que puderem. E o tempo todo eles “fazem o que lhes convém” e não o que convém à Igreja.

Estamos, agora, no enésimo episódio da enésima temporada de uma trágica série conhecida como “A Crise na Igreja”. No último episódio, o Caminho Sinodal na Alemanha, que já espalhou indignação após indignação em seu caminho, agora está abraçando um conjunto herético de pontos de vista após o outro e fazendo isso de forma cada vez mais descarada.

E enquanto assistimos à transmissão ao vivo disso, novamente, e ainda assim, estamos perguntando: por que essas pessoas que perseguem a destruição estão tão cheias de otimismo? Quando será suficiente para que o cisma de fato seja declarado abertamente? E por que essas pessoas que odeiam a Igreja permanecem nela?


quinta-feira, 23 de março de 2023

O Apocalipse Teológico Climático

 


Provando mais uma vez que a hipótese de mudança de climática criou uma seita religiosa, a Faculdade de Teologia da Universidade de Helsinki resolveu conceder o doutorado honorário em teologia a Greta Thunberg, aquela menina que não cresce e que costuma gritar contra todos os países ocidentais (ela não gosta de mencionar a China ou a Rússia) em favor da Mãe Terra.

O biógrafo mais puxa saco do papa Francisco, Austin Ivereigh, deve concordar plenamente com isso. Como diz Daniel O'Connor abaixo, Ivereigh não gosta que católicos fiquem lendo e respeitando as palavras de Nossa Senhora sobre as consequências da invasão das heresias na Igreja, mas prega que o apocalipse climático é eminente. Cuidem da Mãe Terra, deve gritar todo dia ele, enquanto se ajoelha para Pachamama.


   

terça-feira, 21 de março de 2023

Sandro Magister: "Bergoglio, Peronista e Populista"


Sandro Magister escreveu um artigo sensacional para entender a confusão mental do papa Francisco e como ele se enrola em mentiras sobre a própria vida e sobre seu próprio pensamento político.

Leiam sobre como Francisco tenta recontar sua história política radical e peronista de diversas formas para seus biógrafos e na mais recente entrevista, em que que nega ter sido peronista e populista.

É incrível e penoso ver um papa se enrolando em mentiras. Francisco se contradiz muitas vezes, e contradiz o que escreveram sobre ele os biógrafos que ele controlou.

Os artigos de Magister são escritos em vários idiomas. Mas não tem o português.

Traduzo abaixo o texto para o português:

O peronista e populista Bergoglio. Ele nega, mas também se contradiz

"Não gosto de dar entrevistas. Faço-o um pouco contra o gosto", disse Jorge Mario Bergoglio à sua amiga jornalista Elisabetta Piqué, do jornal argentino "La Nación", precisamente enquanto o entrevistava durante os seus dez anos como Papa.

Viva a sinceridade. De 2013 até hoje, as entrevistas concedidas pelo Papa Francisco já somam duzentas, crescendo à medida que a década se aproxima e com um pico de sete entrevistas em apenas quatro dias, entre 10 e 13 de março.

Há também entrevistas quilométricas, como a de Jorge Fontevecchia (na foto), fundador do grupo editorial argentino "Perfil", em que o Papa Francisco se debruça com insistência sobre um tema que há tempos lhe interessa particularmente.

É a questão de sua proximidade juvenil com o peronismo, senão com Juan Domingo Perón.

Nos primeiros anos de seu pontificado, essa proximidade era doutrina comum em suas biografias, mesmo naquelas que ele autorizou e controlou. Hoje, porém, ele não perde a oportunidade de negá-la.

Na entrevista ao "Perfil", ele contou que seu avô materno era de um tipo diferente, era um "radical dos anos 90", movimento político que se estabeleceu na Argentina com um levante armado em 1890, e que depois se tornou um partido sob o nome de União Cívica Radical. Seu avô era carpinteiro, e Bergoglio lembra que quando ele era criança “um homem de barba branca” chamado Elpidio vinha lhe vender anilina e conversar com ele sobre política. "Você sabe quem é dom Elpidio?", disse-lhe a avó um dia. "Ele foi vice-presidente da República." Foi assim mesmo, entre 1922 e 1928. “A amizade do meu avô com os radicais foi através de Elpidio González, e nossa família sempre herdou esse ser radical. Quando o movimento peronista começou, eles eram tremendos antiperonistas."

Mas também um pouco socialista. Ele lembra que "papai saiu para comprar La Vanguardia", que era seu jornal, que vendia de porta em porta. E ele foi com toda a família para a Plaza Francia para seus comícios. "Era como ir em peregrinação a Luján, ir até lá era sagrado."

Em suma, “minha família certamente era antiperonista”, insiste Francisco hoje. Certamente, “como bispo tive que acompanhar uma das irmãs de Evita, a última falecida, que veio se confessar comigo, uma boa mulher”. E nesse sentido “pude dialogar com bons peronistas, pessoas sãs, como havia radicais sãs”. Mas a acusação de ter sido peronista, não, o Papa não a aceita hoje, e menos ainda a acusação de "ter feito parte da Guarda de Hierro" por ter dado a alguns de seus expoentes o endereço da Universidade de El Salvador, quando em vez de "eu não tinha ideia."

Certamente, também na entrevista ao "Perfil" Francisco reconhece grandes méritos ao peronismo, em particular o de ter endossado a "doutrina social da Igreja" e o de ter sido "um movimento popular que reuniu muitas pessoas com projetos de justiça social ". Mas ele tende a reiterar que nunca participou disso. Além disso, não era sequer "simpatizante" dela, segundo afirmaram seus biógrafos autorizados Sergio Rubin e Francesca Ambrogetti em seu último livro sobre ele, "El Pastor", publicado na Argentina no início de março.

Mas é exatamente assim? Se você passar pelos nomes dos filósofos, dos teólogos, dos militantes com os quais Bergoglio esteve mais intimamente ligado, de Lucio Gera a Alberto Methol Ferré, de Carlos Mugica a Jorge Vernazza, o peronismo os une a todos.

Quanto aos peronistas da Guardia de Hierro, que agora dizem que nem os conhecia como tais, basta reler o que ele mesmo, como Papa, disse aos jornalistas Javier Cámara e Sebastián Pfaffen no livro “Aquel Francisco”, de 2014: 

“Conheci Alejandro Álvarez [um dos fundadores da Guardia de Hierro - ndr] quando era provincial da Companhia de Jesus, porque as reuniões intelectuais aconteciam na Universidade de Salvador e eu participava dessas reuniões porque estava em o processo de desvinculação da Universidade para entregá-la aos leigos. Álvarez estava em uma dessas reuniões. Mais tarde, voltei a vê-lo numa conferência com Alberto Methol Ferré. Depois, conheci muito gente da Guardia de Hierro, como também conheci gente de outras partes do peronismo, mas muitos naquelas reuniões que aconteciam na Universidade de Salvador”. E foi justamente para eles que Bergoglio deu a Universidade.

Sem falar no que se pode ler naquela que talvez seja a biografia de Bergoglio mais documentada e autorizada entre as publicadas até agora, escrita pelo inglês Austen Ivereigh, assinatura muito querida do próprio Papa:

"Bergoglio não apenas esteve próximo da Guardia de Hierro, mas em fevereiro e março de 1974, por meio de seu amigo Vicente Damasco, coronel colaborador próximo de Perón, foi um dos dez ou doze especialistas convidados a escrever suas reflexões sobre o projeto do 'Modelo Argentino para o Projeto Nacional', um testamento político que Perón considerou ser o instrumento para unir os argentinos após sua morte”.

Bergoglio nunca foi militante partidário, escreve Ivereigh, mas "identificou-se com o peronismo, que considerava o veículo de expressão dos valores populares, do 'povo fiel'".

E justamente sua proximidade com o “povo fiel” é objeto de outra qualificação que hoje Francisco insiste em rejeitar, a de “populista”.

Na entrevista ao "Perfil", o Papa contesta um livro publicado em 2020 por Loris Zanatta, professor de História da América Latina na Universidade de Bolonha e colunista do mais popular jornal argentino, "La Nación", com o eloquente título: “ Populismo jesuíta. Perón, Fidel, Chávez, Bergoglio”.

O Papa considera que a acusação de "populismo" é intolerável para ele, devido à distorção negativa que o termo adquiriu na Europa e que se refere, em sua opinião, ao racismo hitleriano. Quando em seu lugar o adjetivo correto, do qual se orgulharia, seria “popularismo”, que é “a cultura do povo com sua riqueza”.

Em seu apoio, Francisco cita Rodolfo Kusch, "um grande filósofo que tivemos na Argentina", pouco conhecido, mas que "entendeu o que é um povo".

Bergoglio já o havia citado com admiração em seu livro-entrevista de 2017 com o sociólogo francês Dominique Wolton: “Kusch deixou uma coisa clara: que a palavra 'povo' não é uma palavra lógica. É uma palavra mítica. Não dá para falar de cidade de forma lógica, pois seria apenas uma descrição. Para compreender um povo, para compreender quais são os seus valores, é necessário entrar no espírito, no coração, na obra, na história e no mito da sua tradição. Este ponto está realmente na base da teologia chamada 'do povo'. Significa ir com as pessoas, ver como elas se expressam. Esta distinção é importante. O povo não é uma categoria lógica, é uma categoria mítica”.

Ele também disse isso em sua coletiva de imprensa no avião que o levava de volta do México para a Itália, em 17 de fevereiro de 2016: "a palavra 'povo' não é uma categoria lógica, é uma categoria mítica".

Mas é justamente esse o mito populista com o qual Francisco se identifica e que nada tem a ver com o conceito europeu de “popularismo”, que se refere à campanha política e cultural dos grandes partidos populares cristãos na Itália, Alemanha e outros países.

O mito populista também é o segredo do sucesso midiático do Papa Francisco, facilitado por estar sempre ao lado do povo contra instituições e hierarquias de todo tipo, inclusive eclesiásticas.

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Acrescento uma informação: a ideia de povo como uma categoria mítica ou mística, que chega a susbtitui o próprio Cristo, é o fundamento da Teologia da Libertação. Quem disse isso claramente foi o teólogo Clodovis Boff. Eu trato deste assunto no meu livro Ética Católica para Economia.


sábado, 18 de março de 2023

Cardeal Pede Julgamento de Bispos Alemães e Remoção deles do Ofício

 


O Cardeal alemão Gerhard Muller que foi Prefeito da Congregação para Doutrina da Fé, órgão que tem a função de proteger a fé católica, defendeu que os 38 bispos alemães que votaram a favor da benção de casais homossexuais como um casamento dentro da Igreja Católica, sejam julgados, sentenciados e removidos de seus ofícios se eles não se arrependerem e se converterem. O cardeal certamente conhece muito bem seus compatriotas heréticos.

A fala foi feita no programa do Raymond Arroyo que ainda contou com os comentários de outro cardeal, o cardeal Raymond Burke, que defendeu firmemente a doutrina católica sustentada pela Bíblia e por Cristo do casamento apenas entre homem e mulher e comentou a atual situação da Igreja sob o pontificado de Francisco: quem são os inimigos de Francisco, os católicos que frequentam a missa de sempre tradicional ou os 38 bispos alemães? 

Assistam a entrevista dos dois cardeais abaixo:



quinta-feira, 16 de março de 2023

Análise Canônica: Bispos Alemães Estão em Cisma?

 


O bispo Georg Bätzing, presidente da conferência dos bispos alemães, disse a um jornalista esta semana que: “A prática das bênçãos de casais gays existe e queremos trazê-la à luz. … É bom que estejamos fazendo isso. O que quer que seja bom em um relacionamento entre duas pessoas pode receber a bênção de Deus. Isso é lógico. Vamos implementá-la aqui

Em suma, o líder dos bispos alemães abertamente desafia a Bíblia,  Cristo,  a Igreja e o Papa.

Ou o papa intervirá ou o bispo continuará a afirmar que o que está acontecendo é a prática pastoral comum da Igreja e que reverter isso será uma injustiça.

Claramente,  o líder dos bispos alemães declara cisma. Mais claro impossível.  

Mas eu fui ler uma analise técnica sobre isso feita pelo site The Pillar.

Pareceu-me impossível negar que era um cisma, e o site não negou, mas usou de argumentos estranhos para dizer por que o Papa pode não declarar que os bispos alemães são cismáticos. 

Há duas perspectivas:

1) faltariam ainda os atos. Então Francisco só irá declarar o cisma depois dos bispos agirem conforme decidiram.  

 2) A outra possibilidade é a seguinte: o acordo entre o Vaticano e o governo alemão é da época do Hitler,  neste acordo os bispos administram muito dinheiro até cedido pelo poder público em suas dioceses. Caso o papa declare que um bispo era cismático, o bispo perderia o poder sobre o dinheiro da diocese e ele poderia apelar para a justiça alemã para reverter isso. E não se sabe o imbróglio que isso seria na justiça.

Minha opinião sobre os dois casos:

A primeira  é uma bobagem, porque realmente alguns já fizeram as bênçãos do pecado da sodomia e Francisco não fez nada. 

Sobre o segundo caso, o raciocínio me parece político e jurídico.  A Igreja não é isso. A Igreja deve ser a Verdade de Cristo. Não se deve decidir na defesa de Cristo com medo de imbróglio. 

O site alega que diante disso Francisco vai fazer no máximo umas penalidades mais brandas. O que obviamente seria um erro, pois estimularia o cisma alemão e outros cismas.

Leiam o texto completo do The Pillar clicando aqui.



terça-feira, 14 de março de 2023

Bispos Franceses Pedem a Francisco Aceitação do Homossexualismo.

 


Depois da ação cismática dos bispos na Alemanha em favor do casamento gay, o jornal National Catholic Register divulga que "muitos" bispos franceses estão "discretamente" pedindo a Francisco que mude a doutrina católica sobre homossexualismo no Catecismo, em favor da aceitação de gays na Igreja. Mesmo o ato homossexual não seria mais pecado. Eles não aceitam as citações bíblicas em Levíticos ou em São Paulo contra o gayzismo. Para pedir isso, os bispos usam várias citações feitas pelo próprio Francisco.

Traduzo abaixo o que diz o jornal.

Vários bispos franceses pedem ao Papa que reformule a doutrina católica sobre a homossexualidade

Seguindo o pedido de uma associação de pais de homossexuais, esses bispos expressaram seu desejo de tornar a mensagem da Igreja sobre a homossexualidade 'mais audível'.

Alguns bispos franceses estão reescrevendo “discretamente” a doutrina da Igreja Católica sobre a homossexualidade, de acordo com uma recente reportagem do jornal diário La Croix, que se refere a um movimento interno dentro da Igreja local que quer tornar “mais audível” a forma como este tema é  abordado.

O artigo de La Croix de 3 de março afirma que a iniciativa decorre da visita ad limina dos bispos franceses a Roma em setembro de 2021, durante a qual alguns deles questionaram o então presidente do Dicastério para a Doutrina da Fé, cardeal Luis Ladaria, e  posteriormente, o próprio Papa Francisco, sobre parágrafos no Catecismo da Igreja que foram considerados ofensivos por grupos de defesa homossexuais na Igreja.

Essas revelações foram feitas ao jornal católico pelo arcebispo Hervé Giraud, de Sens-Auxerre, após uma reunião em 28 de fevereiro com membros da Reconnaissance, uma associação de pais católicos de homossexuais.

Em março de 2021, poucos meses antes da visita ad limina, os integrantes do Reconnaissance apelaram aos bispos da França para que os questionassem sobre a “consideração da dignidade de seus filhos” pela doutrina da Igreja Católica. Eles se opuseram particularmente ao parágrafo do Catecismo que descreve atos homossexuais como “intrinsecamente desordenados” (2357).

Segundo eles, o Catecismo, “publicado há quase 30 anos”, trata desse assunto “em poucas linhas concisas e confusas, que são de grande violência para as pessoas que as lêem para si ou para seus entes queridos”.

“É por isso que um pedido de reescrita do parágrafo que trata desta questão, dirigido às autoridades competentes, nos parece necessário e urgente, particularmente em vista das inúmeras e inéditas contribuições das ciências humanas [nas últimas três décadas]”, eles escreveram.

“No plano doutrinal”, continua a carta, “precisamos de uma linguagem adequada à realidade que nós e nossos filhos estamos vivendo... que abra caminhos de vida em vez de fechá-los levando os jovens ao desespero e os pais à rejeição do que são seus filhos”.

A carta também afirmava que as referências ao Livro do Levítico, no Antigo Testamento, ou a São Paulo, no Novo Testamento, são “inadequadas” pelo suposto desconhecimento da época sobre a homossexualidade, que era definida “como uma orientação sexual que se impõe à pessoa” apenas no século XIX.

Na página de destino de seu site, os membros da associação afirmam que sua carta encontrou um ouvido simpático de vários bispos, que responderam por escrito.

'Atualização' do site dos bispos franceses
Se for verdade, isso explicaria o pedido posterior feito ao Papa em 2021, que, segundo La Croix, convidou os bispos a propor uma nova formulação dos parágrafos do CCC que tratam da homossexualidade (2357-2359). No entanto, de acordo com fontes do Vaticano citadas no artigo, sua proposta tem poucas chances de sucesso, porque esta questão diz respeito à moral sexual da Igreja como um todo.

Nesse ínterim, a Conferência Episcopal da França, por meio de seu Conselho da Família e da Sociedade, determinou que os teólogos atualizassem as seções em seu site que tratam dessas questões, a fim de torná-las consistentes com as “questões de hoje”.

Esses teólogos estão sendo auxiliados em seus escritos por homossexuais e grupos de defesa, incluindo o Reconnaissance. “Agora foi estabelecido um diálogo genuíno e a sinodalidade está sendo gradualmente estabelecida”, observaram os membros da associação em seu site.

‘Combate à Homofobia’
Por sua vez, o arcebispo Giraud publicou uma coluna de opinião antes de sua reunião com a associação em fevereiro, pedindo uma mudança de perspectiva sobre a homossexualidade. Referindo-se aos vários escritos do Papa Francisco, o prelado convidou a “abandonar toda tentação de julgar, para substituí-la por uma atitude de escuta das pessoas como elas são, sem reduzi-las ao que fazem”.

O termo “homofobia” também é mencionado quatro vezes no artigo. Cunhado pelo psicólogo americano George Weinberg na década de 1960 para descrever a aversão psicológica à homossexualidade, esse conceito foi expandido e popularizado por ativistas gays e lésbicas nas décadas de 1970 e 1980.

“Em um momento em que alguns países estão endurecendo sua legislação [sobre a homossexualidade] … antes de qualquer outra consideração, é necessário lutar contra a homofobia. Como todas as formas de ódio, destrói e semeia o mal”, escreveu. “É urgente falar sobre isso simplesmente... como [o Papa] Francisco”.

Em 2021, o arcebispo Giraud disse ao jornal Le Monde que havia recebido um grande número de e-mails virulentos de católicos por não sancionar um famoso padre de sua diocese de Sens-Auxerre, padre Matthieu Jasseron, que afirmou em um vídeo em seu canal TikTok (que ultrapassou rapidamente 1 milhão de visualizações) que atos homossexuais não eram pecaminosos.

“Não está marcado em nenhum lugar, nem na Bíblia nem no Catecismo da Igreja Católica, ou seja, em toda a tradição, que ser homossexual ou praticar a homossexualidade é pecado”, declarou o padre Jasseron.

Em uma declaração em resposta ao clamor causado por essas declarações, que estão em aberta ruptura com a doutrina da Igreja Católica, Dom Giraud limitou-se a lembrar que o padre Jasseron se expressou no TikTok “a título pessoal” e “sem ter recebido missão particular”.

É importante que suas intervenções possam se beneficiar de uma ampla gama de conhecimentos para poder envolver a Igreja”, escreveu o arcebispo.

Discutindo a polêmica no talk show francês Quelle Époque! em setembro de 2022, o padre Jasseron afirmou não ter recebido nenhum pedido de correção de seus superiores após seu vídeo.





As Memórias dos 10 Anos do Pontificado de Francisco

 


A arquidiocese de Liverpoool resolveu pedir que os seus seguidores no Twitter relatassem as memórias que tinham do pontificado de Francisco.

Se a intenção era ver pessoas elogiando a influência positiva de Francisco na fé dos católicos, não deu certo não.

As memórias são terríveis. As pessoas lembram fatos terríveis para o catolicismo que vieram das palavras e ações de Francisco. 

Eu escrevi todo um e-book relatando vários fatos deste pontificado, então teria muitas memórias, sendo a imensa maioria, bem ruins para a fé. Mas como se trata de uma arquidiocese inglesa, resolvi contribuir com a minha primeira memória que tenho de Francisco e que também apresenta uma memória de alguém que é do Brasil. 

Lembrei que a primeira entrevista de Francisco foi no Brasil, para o jornalista Gerson Camaroti. Na oportunidade, perguntado sobre a educação de crianças, Francisco respondeu que qualquer escola é boa não importa a religião da escola. Achei completamente absurda aquela resposta, pois Francisco desprezou a importância da religião em si, desprezou a importância do ensino da religião católica para criança, e desprezou as inúmeras escolas católicas no mundo. Sem falar que existem escolas islâmicas que ensinam o Alcorão diariamente para crianças ensinando-as a matar os infiéis. Uma resposta tenebrosa e pior que veio de um líder religioso. 

Leiam as memórias das pessoas do pontificado de Francisco clicando aqui.


segunda-feira, 13 de março de 2023

Alemanha Celebrou 10 Anos de Pontificado de Francisco


10 anos de pontificado de Francisco. As decisões da semana passada dos bispos na Alemanha em apoio ao casamento gay e à Eucaristia para divorciados celebram e coroam este pontificado. Vejam a trajetória de Francisco no meu e-book "Papa Francisco: de Sapatos Pretos à Heresia?", disponivel na Amazon.



sexta-feira, 10 de março de 2023

Bispos na Alemanha Decidem Abençoar Casais Gays

 






Os bispos da Alemanha decidiram que Cristo está errado, esse negócio de unir apenas homem e mulher em uma só carne não serviria mais, então a partir de 2026 está valendo unir dois homens e duas mulheres e quem sabe unir mais coisas. Além disso, esse negócio que Cristo falou que o homem não separe o que Deus uniu também não vale mais, o divórcio será abençoado pelos bispos alemães.

Se tem um país ocidental que tem tradição em heresia e apostasia este país é a Alemanha. A quem devemos essa decisão claramente cismástica dos bispos da Alemanha? Tivemos um papa alemão que renunciou e não conseguiu conter o caminho dos bispos alemães. Temos um papa que está muito mais preocupado em proibir os católicos de rezarem na liturgia tradicional da Igreja. Os inimigos na cabeça de Francisco são os católicos que procurar seguir mais de perto a doutrina e que entendem que a liturgia é uma adoração à morte e ressurreição de Cristo e não uma festa musical com palmas.

O que Francisco vai fazer com os cismáticos alemães? Minha suspeita é que ele vai fazer uns discursos que serão considerados "fortes", mas nada além disso. Os bispos alemães vem dizendo o que vão fazer isso há anos, e Francisco nunca fez nada além de pequenos discursos de descontentamento. Enquanto escrevia cartas de apoio a padres que apoiam a comunidade LGBT e escreveu um rodapé no Amoris Laetitia em apoio a eucaristia a divorciados.


 

quinta-feira, 9 de março de 2023

Vaticano Divulga Estatística da Situação da Igreja


O jornal do Vaticano LÓsservatore Romano divulgou o  Annuario Pontifício 2023 e o Annuarium Statisticum Ecclesiae 2021, que mostra a situação da Igreja no mundo em estatísticas.

Resultados mais importantes: 1) número de padres despencou; 2) Número de seminaristas despencou; 3) Número de freiras despencou; 4) A América do Norte e  a América do Sul representam quase 50% dos católicos do mundo, mas possuem menos de 30% dos padres do mundo; 5) Brasil é o maior país católico do mundo. Sim, nosso Brasil. Você conhece os católicos brasileiros? Eles são um dos piores do mundo em ir a missas, como mostrei em pesquisa anterior. A estatística diz que o Brasil tem 180 milhões de católicos. Tem certeza? A galera do espiritismo, da umbanda e os que aprovam aborto e casamento gay, que batizam os filhos na Igreja, são católicos?

Por que será que ocorre situação tão desastrosa na Igreja? 

O que houve com o rejuvenescimento da Igreja pós-Vaticano II? 

Será que a Igreja deixou de ser o local sagrado de adoração do Senhor, para adorar o mundo? 

O jornal Catholic News Agency fez um resumo das estatísticas. Traduzo abaixo

10 coisas para saber da última pesquisa sobre a Igreja Católica hoje

Por Pedro Pinheiro

Washington DC, 8 de março de 2023 / 12h15

Em 3 de março, o jornal vaticano L'Osservatore Romano divulgou as últimas estatísticas sobre a Igreja Católica global.

O relatório do Vaticano é baseado em dados coletados no final de 2021.

Aqui estão os tópicos mais importantes para você saber sobre o estado da Igreja Católica hoje.

1. O número total de católicos aumentou, mas aumentou menos que a população mundial

O número total de católicos em todo o mundo chegou a 1,378 bilhão, aumentando 1,3% em relação ao ano anterior. Embora notavelmente, esse aumento não corresponde ao aumento total da população mundial de 1,6%.

2. O número total de padres continua diminuindo.

O número de sacerdotes diocesanos e de ordens religiosas diminuiu globalmente 0,57%, para 407.872. Os padres de ordens religiosas tiveram uma queda maior de 1,1%, enquanto os padres diocesanos diminuíram 0,32%.

3. O número de seminaristas também continua em constante declínio.

Segundo o Vaticano, o número de seminaristas vem diminuindo desde 2013. O último relatório mostra que o número de seminaristas em todo o mundo diminuiu 1,8%, para 109.895. As quedas mais acentuadas ocorreram na América do Norte e na Europa, onde o número de seminaristas diminuiu 5,8% em ambos os continentes.

4. O número de religiosas diminuiu.

O número total de religiosas no mundo diminuiu 1,7%, chegando a 608.958.

5. Há um enorme desequilíbrio de padres para fiéis leigos nas Américas.

Enquanto as Américas do Norte e do Sul representam 48% dos católicos do mundo, os dois continentes têm apenas 29% dos padres do mundo.

A proporção média de padres para fiéis leigos em todo o mundo é de 3.373 católicos para cada padre. Nas Américas, há 5.534 leigos católicos para cada sacerdote. Em comparação, a proporção de sacerdotes para fiéis leigos na Europa é de 1.784 por sacerdote.

6. O número total de bispos diminuiu ligeiramente.

O número de bispos em todo o mundo diminuiu ligeiramente de 5.363 para 5.340. A proporção média global é de 76 sacerdotes por bispo.

7. O número de diáconos permanentes aumentou.

O número de diáconos permanentes aumentou 1,1% para 49.176, sendo a maioria nas Américas.

8. O Brasil tem o maior número de católicos de qualquer nação do mundo.

Com 180 milhões de fiéis, o Brasil tem o maior número de católicos do mundo.

9. A Igreja está crescendo rapidamente na África.

Apesar da contínua perseguição violenta em países como a Nigéria, o maior aumento percentual de católicos no mundo foi na África, com um aumento de 3,1%.

10. A África quebra a tendência ao mostrar um aumento de seminaristas e irmãos religiosos.

A África também viu o único aumento de seminaristas e irmãos religiosos em todo o mundo. O número de seminaristas na África aumentou 0,6%. O número de religiosos irmãos na África aumentou 2,2%.


terça-feira, 7 de março de 2023

Tucker Carlson Mostra a Farsa do 6 de Janeiro nos EUA


O Congresso Americano, dominado pelos Democratas (esquerda nos EUA), queria banir para sempre Donald Trump da política. As manifestações e ataques de 6 de janeiro de 2021 ao Capitólio serviriam para isso. A mídia de apoio aos Democratas mostraram 24 horas as pessoas quebrando vidros e invadindo o Congresso dos EUA. Os congressistas da esquerda iniciaram, então, um processo jurídico e condenaram a Trump, apesar de Trump, durante seu discurso naquele dia,  ter dito claramente que os manifestantes "fossem pacificamente e ordeiramente" para a frente do Congresso. 

Então, ocorreram novas eleições parlamentares nos EUA. As eleições para deputados e senadores deu maioria a direita (Partido Republicano). E novo "speaker" do congresso, Kevin McCarthy, resolveu entregar as fitas de gravações de tudo que aconteceu naquele 6 de janeiro ao jornalista Tucker Carlson, da Fox News. 

Carlson analisou as fitas em detalhes e mostrou em seu programa e em seu twitter.

As fitas mostraram o que os congressistas de esquerda já tinham visto mas não tinham divulgado ao público? Por que esconderam isso do público?

Justamente porque as fitas mostram que a imensa maioria dos manifestantes eram pacíficos e que estavam dentro do Congresso até fazendo turismo, na maior tranquilidade. E mostram também que o cara que foi o exemplo do "terrorismo do congresso", o tal QAnon Shaman (foto abaixo), foi ajudado pelos policiais para entrar nas salas do Congresso. Nenhum policial o incomodou e ele chegou a agradecer aos policiais que o ajudaram naquele momento. 

Vejam no vídeo acima. Mesmo que não saibam inglês, verão o tal QAnon (nome verídico é Jacob Chansley) passeando no congresso com os policiais ao seu lado.


Vejam todos os vídeos de Carlson, infelizmente, não tenho tempo para traduzir o que ele falou.  Carlson mostrou que há questões envolvendo a identidade dos invasores. Eram manifestantes de direita, infiltrados ou policiais disfarçados?

Será que aconteceu as mesmas coisas no 8 de janeiro de 2023 no Brasil? Assim como no Brasil, há americanos presos acusados de terrorismo contra a democracia, além do QAnon.  Melhor investigar às claras.



sexta-feira, 3 de março de 2023

Bispo Acusa Cardeal de Ser Herético e Automaticamente Excomungado

 

Na semana passada, eu li um artigo escrito pelo bispo Paprocki no qual ele trata do caso em que um cardeal é abertamente herético, o que isso significa e o que devemos fazer. O nome do artigo em português seria "Imagine um Cardeal Herético". A minha reação ao ler ao artigo foi que  o texto é muito bom, não traz nenhuma novidade sobre heresia, além do que diz o Catecismo, mas que ele poderia ter ressaltado que o que vale de consequência para um cardeal herético (excomunhão automática), vale para um padre, ou um papa.

Outra coisa que pensei: se tem uma coisa que não falta na Igreja hoje em dia é clérigo herético, a quantidade dentro da Igreja talvez nunca foi tanta. Será que ele estava pensando em algum específico?

Sim, ele estava. Segundo o texto do Life Site News, o bispo estava pensando no cardeal McElroy que foi declarado cardeal no ano passado pelo papa Francisco.

No texto, Paprocki fala das heresias relacionadas a Eucaristia e ao gayzismo, acusações que podem ser levantadas até contra o Papa Francisco. 

Leiam o artigo de Paprocki e o texto da Life Sites News.

E rezem pela Igreja, cada vez mais isso vai ficar comum, bispos contra bispos, cardeais contra cardeais, uma confusão diabólica.

Senhor, venha a nós o vosso Reino.


quinta-feira, 2 de março de 2023

O Perigo da Lógica Hoje em Dia: O Caso Scott Adams


Scott Adams é um cartunista famosíssimo. Autor das tirinhas do Dilbert. Vai abaixo um exemplo das tirinhas dele abaixo:


As tirinhas dele costumavam ser publicadas até duas semanas em inúmeros jornais nos EUA. 

E Scott Adams costuma fazer vídeos nos quais comenta questões sociais e políticas. Eu costumo acompanhar os vídeos dele, porque Scott é extremamente inteligente e sua análise sempre usa argumentação lógica muito interessante.

Eu costumo dar aula de lógica e costumo dizer que se os brasileiros aprendessem a usar a lógica em seus pensamentos, palavras e ações  e mais a usar o português, o Brasil seria riquíssimo e ético. Mesmo porque Cristo é lógica (E o "Logos" se fez carne), como mostro no primeiro conto de meu livro sobre Contos sobre Escolas Modernas.

Bom, há uma semana o uso da lógica por Scott Adamas fez ele perder todos os seus empregos, porque o consideraram que Scott era racista.

O caso foi o seguinte, perguntaram a Scott sobre uma pesquisa que fizeram entre os negros. Perguntaram aos negros se eles achavam que era OK ser branco. Por incrível que pareça, 47% dos negros responderam que não ou não quiseram opinar.

Vendo que 47% dos negros não consideram que a raça branca merece respeito, um número enorme entre os negros, Scott disse que os negros eram um grupo de ódio.

A lógica de Scott é que se grande parte de um grupo social considera que é errado em ter determinada raça então esse grupo social é um grupo de ódio.

É um lógica que pode ser discutida em vários aspectos, pode-se dizer que 47% é pouco, pode-se dizer que aqueles que não quiseram opinar podem ter feito isso por muitas razões, pode-se dizer que grupo de ódio é mais do que apenas declarar um comportamento em uma pesquisa, etc.

Mas a lógica de Scott é respeitável e merece consideração. Imagine se 47% dos brancos dissessem que está errado em ser negro, o que aconteceria? Os jornais certamente estampariam a pesquisa mostrando o ódio contra os negros. 

Mas os jornais não quiseram nem considerar a lógica, como os negros foram vistos de forma negativa nos argumentos de Scott, Scott foi considerado "racista" e afastado dos seus empregos.

Mas nem mesmo a ação dos jornais não pode ser chamada de ação contra o racismo. 

Pois, em termos de lógica, racismo é uma discriminação a uma raça, seja qual for a raça. Até argumento em favor de uma raça é racismo, por exemplo, os amarelos (asiáticos) são mais inteligentes, ou s negros são melhores no basquete. O que os jornais fizeram foi considerar racismo qualquer situação em que os negros são mal vistos. Precisam mudar o nome de luta contra racismo para ação em prol da raça negra, mesmo quando os  negros se mostraram contra uma raça.

Como digo aos meus alunos, deve-se aprender lógica para se pensar de forma correta, para se falar de forma correta, para fazer as perguntas de forma correta e para se escrever de forma correta. O que a mídia faz hoje em dia é desprezar a lógica em nome de uma ideologia e até em defesa de uma raça.



domingo, 26 de fevereiro de 2023

A Bagunça no Catecismo de Francisco sobre Pena de Morte Invade e Destrói

 



Papa Francisco, em 2018, mudou de forma autoritária e monocrática, sem qualquer consulta a bispos, a parte sobre pena de morte do Catecismo, parágrafo 2267. A inclusão de uma simples palavra entre as mudanças, "inadmissível", atentou contra a Bíblia e contra o ensino milenar da Igreja.

Ele disse no parágrafo 2267:

2267. Durante muito tempo, considerou-se o recurso à pena de morte por parte da autoridade legítima, depois de um processo regular, como uma resposta adequada à gravidade de alguns delitos e um meio aceitável, ainda que extremo, para a tutela do bem comum.

Hoje vai-se tornando cada vez mais viva a consciência de que a dignidade da pessoa não se perde, mesmo depois de ter cometido crimes gravíssimos. Além disso, difundiu-se uma nova compreensão do sentido das sanções penais por parte do Estado. Por fim, foram desenvolvidos sistemas de detenção mais eficazes, que garantem a indispensável defesa dos cidadãos sem, ao mesmo tempo, tirar definitivamente ao réu a possibilidade de se redimir.

"Por isso a Igreja ensina, à luz do Evangelho, que «a pena de morte é inadmissível, porque atenta contra a inviolabilidade e dignidade da pessoa» [Discurso aos participantes no encontro promovido pelo Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização, 11 de outubro de 2017], e empenha-se com determinação a favor da sua abolição em todo o mundo."

A Igreja sempre defendeu até Francisco que a pena de morte é aceitável. É de acordo com a justiça. E não diz respeito apenas ao arrependimento (real ou imaginário) do criminoso, e sim ao bem comum da sociedade.

Por isso mesmo que a pena de morte é tema extremamente diferente do aborto e da eutanásia, situações em que se mata inocentes. Não se pode confundir os dois temas.

Mas a simples palavra fez com que o padre James Martin, aquele que propaga a aceitação do gayzismo na Igreja, relacionasse a pena de morte ao aborto e eutanásia.

Na imagem acima, ele pede que o governador da Flórida, um católico, seja proibido de receber a Eucaristia porque ele defende a pena de morte, e apena de morte é "inadmissível". O filósofo Ed Feser, usando o papa Bento XVI, lembra o básico, o aborto e a eutanásia são definições pétreas da Igreja, não se pode aceitar, mas a pena de morte pode-se sim debater caso a caso.

A pena de morte é como a ideia de guerra justa, são questões que o católico pode debater se um caos em questão enseja ou não pena de morte ou guerra, como Feser mostra Bento XVI dizendo.

O resultado da palavrinha de Francisco, além de atentar contra a doutrina da pena de morte e da guerra justa, é trazer também destruição inclusive da identificação do aborto e da eutanásia como doutrinas inegociáveis da Igreja.

Eita confusão, que Francisco faz na doutrina da Igreja, um negócio pavoroso e diabólico.


terça-feira, 21 de fevereiro de 2023

Padre Vierling: "Francisco Tem Muita Energia para Destruir o Que Floresce na Igreja"






Papa Francisco, junto do arcebispo Roche, resolveu restringir ainda mais a missa tradicional em latim. Justamente onde a comunidade católica mais floresce e cresce em número e fé. É justamente isso que lamenta o padre Ronald Vierling, em seu tweet: Francisco e os seus "desprendem muita energia para destruir uma área da vida eclesial onde a Igreja mostra sinais de vitalidade e crescimento".

Triste demais,  onde catolicismo se desenvolve Francisco procura destruir. E ninguém do clero,  especialmente cardeais, faz nada, além de mandar mensagem nas mídias sociais e escrever livros.

A missa tradicional não faz nada além de exprimir a fé de forma mais esplêndida e mais fiel ao que os católicos sempre fizeram em milênios.  Francisco quer destruir o maior legado de Bento XVI. 




 






sábado, 18 de fevereiro de 2023

Padre Murray: "Papa Francisco, Pare com a Loucura"

 


Padre Gerald Murray exige que papa Francisco "pare com a loucura" de reduzir a importância do pecado, de atacar a doutrina da Igreja e de aceitar o gayzismo LGBT. Além disso, Murray pede que cardeais se unam e reajam contra o papa.  

Texto foi divulgado em inglês e espanhol.  Vou colocar abaixo a versão em espanhol que foi divulgada no site InfoVaticana.  Pois é mais fácil entender para brasileiros. A versão em inglês foi divulgada no The Catholic Thing.

El Papa Francisco debe detener la locura

Por padre Gerald E. Murray

La situación actual de la Iglesia Católica es de grave desorden, debido en gran parte a la voluntad del Papa Francisco de decir, hacer y tolerar cosas que ningún Papa en la historia ha dicho, hecho o tolerado jamás.

Por ejemplo, sus recientes comentarios improvisados, dando instrucciones a los sacerdotes para que no nieguen la absolución a nadie que venga a confesarse. Esto está en contradicción directa con la enseñanza de la Iglesia sobre las disposiciones requeridas para la recepción válida del perdón de Dios en el sacramento de la penitencia.

Los penitentes que, por cualquier razón, se niegan a arrepentirse de los pecados de los que pueden acusarse en confesión, no pueden ser absueltos. Hubiera parecido impensable que el Papa Francisco dijera que debían ser absueltos de todos modos. Pero lo hizo.

Volvió sobre este tema en su reciente viaje a África. Dijo a los obispos del Congo: «Siempre. Perdonad siempre en el Sacram⁸ento de la Reconciliación». En una línea similar, en 2021, dijo que nunca ha negado la Sagrada Comunión a nadie.

El Papa Francisco quiere que los sacerdotes en el confesionario sigan su ejemplo cuando se enfrenten a un pecador impenitente. En tal escenario, la Confesión se convierte en una farsa sin sentido. A un pecador obstinado nunca se le debe dar la absolución por una ofensa de la que no está arrepentido. Su negativa a abjurar de sus pecados le incapacita para recibir el perdón sacramental de Dios.

¿Cuál es la lógica de absolver a alguien que se aferra a sus pecados? La impía farsa de intentar absolver a un pecador impenitente que pretende seguir pecando es una grave violación del deber del sacerdote de guiar a los fieles por el camino de la virtud y la gracia de Cristo, no por el camino destructivo del pecado y la muerte espiritual. Sin embargo, eso es lo que el Papa Francisco dijo a los sacerdotes que deberían hacer.

Este laxismo moral va acompañado de una lamentable indecisión a la hora de defender, enérgica y públicamente, la doctrina de la Iglesia en materia de moral sexual cuando dicha doctrina es abiertamente repudiada por cardenales, obispos y sacerdotes.

Los valientes defensores de las enseñanzas morales de la Iglesia son injustamente vilipendiados como ideólogos, fariseos, rigoristas, propagadores de la rigidez, «retrógrados». Los críticos de esas enseñanzas, como los cardenales Hollerich, Marx, McElroy, el obispo Bätzing y el padre James Martin, S.J., reciben el favor papal y desempeñan papeles influyentes. No hay ninguna reprimenda o disciplina papal significativa por sus persistentes campañas para derrocar las enseñanzas morales y antropológicas de la Iglesia.

No se despide a nadie por intentar cambiar la enseñanza inmutable de la Iglesia de que Dios nos creó varón y mujer; que el único uso moralmente bueno de la facultad sexual es la unión física del hombre y la mujer en el matrimonio, con vistas a propagar la raza humana en un vínculo matrimonial fiel, amoroso y permanente.

Somos bombardeados incesantemente con propaganda que afirma que Dios hizo a algunas personas con atracción hacia el «mismo sexo» y, por lo tanto, debe tener la intención de que actúen según sus deseos sexuales; que la sodomía es un uso tan bueno y santo de la facultad sexual como el coito conyugal, y que, por lo tanto, las uniones basadas en la sodomía merecen la bendición de la Iglesia; que Dios hizo que algunas personas tengan un cuerpo masculino siendo realmente femeninas, y viceversa.

Esta intolerable oleada de errores doctrinales está arrasando la Iglesia mientras el Papa Francisco permanece en gran medida pasivo y en silencio.

Los preparativos para el Sínodo de octubre sobre la Sinodalidad están siendo determinados por la campaña heterodoxa de quienes gozan del favor papal. En lugar de discutir formas de defender las enseñanzas morales impugnadas de la Iglesia, esas mismas enseñanzas están siendo atacadas en los debates en curso.

El resultado esperado de este implacable cuestionamiento de doctrinas que siempre han sido enseñadas por la Iglesia como inmutables sería una aceptación gradualmente creciente por parte de los fieles de una supuesta necesidad de reexaminar si esas enseñanzas son realmente inmutables, dado el supuesto «nuevo mundo» en el que vivimos.

Las previsibles afirmaciones sobre un cambio en la opinión pública católica (real o inventado) irán seguidas de una nueva proclamación «inspirada por el Espíritu» de que las enseñanzas católicas estaban de hecho equivocadas sobre la homosexualidad y la transexualidad, etc.

«Progreso contra inmovilismo reaccionario» es el mantra que pone fin a la discusión y que se emplea para estigmatizar cualquier resistencia a cambiar las enseñanzas transmitidas por los apóstoles. Si bien es cierto que el progreso del error en el mundo puede ser imparable en nuestro tiempo gracias al hundimiento moral de la sociedad occidental, esta catástrofe no tiene cabida en el catolicismo.

La tolerancia del error doctrinal no forma parte del mandato dado por Nuestro Señor a San Pedro, y a los apóstoles y sus sucesores. Si esos sucesores faltan a su deber, infligen daño a los fieles. Las almas son puestas en peligro por esos pastores que enseñan a los hombres a amar el pecado y a rechazar la virtud.

Está completamente fuera del poder (ultra vires) de cualquier Papa, cardenal u obispo cambiar las inmutables enseñanzas morales y antropológicas de la Iglesia. Es falso y censurable afirmar que no existen las enseñanzas inmutables, o que lo que se consideraba inmutable en tiempos pasados puede llegar a cambiar en tiempos más «ilustrados».

No estamos acostumbrados a una situación en la que la oposición a diversos actos del Papa y de sus asociados elegidos no sea en absoluto una forma de deslealtad, sino más bien una exigencia de la caridad fraterna que fluye de la lealtad primordial debida a Dios y a su revelación por aquellos que sirven a Jesucristo en la Iglesia. Cuando el error y la inmoralidad son propagados por los encargados por Cristo de refutar el error y desalentar la inmoralidad, nuestro deber es llamar la atención a esos pastores, reprendiéndolos con la caridad de la verdad.

Si la Iglesia quiere evitar un desastre completamente evitable, el Sínodo sobre la Sinodalidad no debe convertirse en un momento de cuestionamiento autodestructivo de la doctrina de la Iglesia sobre la moral sexual y otras cuestiones controvertidas. Los cardenales y obispos, con razón horrorizados por hacia dónde ven que se dirige este proceso, deberían dar a conocer su protesta al Santo Padre.

Acerca del autor:

El reverendo Gerald E. Murray, J.C.D. es abogado canónico y pastor de la iglesia Holy Family en la ciudad de Nueva York. Su nuevo libro (con Diane Montagna), Calming the Storm: Navigating the Crises Facing the Catholic Church and Society, ya está disponible.


sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023

Vídeo: Corrupção no Vaticano e Informações Detalhadas


Além do vídeo acima, temos o site Complicit Clergy que coloca um mapa dos envolvidos no maior caso de corrupção em julgamento na história do Vaticano. Se você clicar no bolinha de cada envolvido você tem um explicação de como ele está envolvido. E se você clicar na linha que liga os envolvidos você ver como eles se relacionam no envolvimento do crime. Sensacional.


O vídeo resume de forma assustadora,  como o clero corrupto do Vaticano se envolveu e foi roubado por gente corrupta e fraudulenta do mercado financeiro. A ação financeira estúpida do clero é um negócio de chorar.

Pena que não tenho tempo para traduzir o vídeo.






quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023

Fauci Reconhece Agora: Vacinas Covid Não São Efetivas



O Dr Fauci, o grande arquiteto da obrigatoriedade da vacina contra Covid, reconheceu em um artigo que vacinas para gripe, como a vacina para Covid, não são efetivas para cura da população,  pois o vírus é mutante demais e o contágio permanece. Como diz o filósofo católico Ed Feser, o que ele diz agora é sabido há 2 anos e dá razão àqueles que eram contra obrigatoriedade de vacina. 

A vacina só serviria para "reduzir risco que a doença se agrave", disse Fauci atrasado em 2 anos.

Vejam a reportagem do assunto feita pelo site National Review.  Traduzo uma parte abaixo.

Fauci muda seu tom público sobre vacinas Covid

Anthony Fauci finalmente reconheceu que sempre houve boas razões científicas para acreditar que as vacinas contra o vírus respiratório que causa o Covid-19 – SARS-CoV-2 – forneceriam proteção limitada contra infecções que não seriam duradouras.  Foi exatamente isso que aconteceu: rapidamente ficou claro que a proteção contra a transmissão durava apenas alguns meses, e a eficácia inicial diminuía à medida que cada nova variante viral se mostrava mais contagiosa do que sua antecessora.  No entanto, Fauci insistiu que vacinas repetidas eram necessárias para todos e, até remcentemente, pressionou por mandatos de vacinas.  

No mês passado, em um artigo na revista Cell Host & Microbe, Fauci escreveu que as vacinas contra vírus respiratórios geralmente fornecem proteção "decididamente abaixo do ideal" contra infecções e raramente produzem imunidade protetora durável.  A razão é que a maioria desses vírus, como o influenza, que causa a gripe, e o SARS-CoV-2, têm curtos períodos de incubação durante os quais infectam a mucosa respiratória e rapidamente sistematicamente.  Além disso, de acordo com Fauci, o sistema imunológico humano evoluiu para tolerar vírus respiratórios durante curtos intervalos de replicação viral na mucosa.  Isso leva à doença e à transmissão subsequente sem provocar uma resposta imune sistêmica.

Esses fatores negam a eficácia das vacinas, que normalmente dependem de respostas sistêmicas às exposições virais.  

Os vírus respiratórios que se replicam rapidamente na mucosa causam doenças de curta duração e transmissão para outros, tudo antes que as defesas imunológicas colocadas em prática pelas vacinas possam ser aplicadas.  As vacinas contra o vírus influenza que causa a gripe, por exemplo, tiveram em média apenas 40 por cento de eficácia contra a infecção nas últimas 17 temporadas de gripe, variando de 10 a 60 por cento.  

E, como reconheceu Fauci, “a duração da imunidade provocada pela vacina é medida apenas em meses”. Existem algumas vacinas bem-sucedidas contra vírus respiratórios com longos períodos de incubação, como os que causam sarampo, caxumba e rubéola.  Ao contrário dos vírus de incubação curta, esses vírus se movem rapidamente da mucosa para se espalhar sistemicamente, de modo que provocam fortes respostas imunológicas e imunidade de longo prazo.

Além disso, muitos vírus respiratórios, incluindo SARS-CoV-2 e influenza, têm maior probabilidade de sofrer mutações do que os vírus do sarampo, caxumba e rubéola, levando a um surgimento mais rápido de novas variantes.  Isso dificulta a produção de vacinas com proteção duradoura.

Fauci concluiu que as vacinas para a maioria dos vírus respiratórios, como influenza e SARS-CoV-2, “têm características comuns: elas provocam proteção incompleta e de curta duração contra variantes de vírus em evolução que escapam da imunidade da população”.  Sua principal utilidade é reduzir o risco de doenças graves, hospitalização e morte.  Como escreveu o Dr. Paul Offit no New England Journal of Medicine, "para vacinas contra SARS-CoV-2, uma infecção da mucosa com um curto período de incubação, a proteção contra doenças graves é a única meta razoável e alcançável".

sábado, 11 de fevereiro de 2023

Este Sim Verdadeiro Pastor


O governo da Nicarágua condenou ontem o bispo Rolando Álvarez Lagos a 26 anos de prisão por “traição” depois que ele se recusou a deixar seus paroquianos, quando lhe foi oferecido um voo para a liberdade nos Estados Unidos. 

A sentença contra o bispo Rolando Álvarez ocorre apenas um dia depois que a ditadura deportou 222 presos políticos para os Estados Unidos. Álvarez foi condenado por "fake news" e por ser opositor da ditadura comunista.

 O bispo Álvarez recusou-se a embarcar no avião com os deportados, segundo explicou ontem à tarde o próprio ditador Ortega.

Este sim é um verdadeiro Pastor. Rezemos pelo bispo Alvarez.

10 Anos. "Não Foi Ato de Pastor Amoroso"

 


Como diz Nick Donnelly, a renúncia de Bento XVI, que completa 10 anos hoje, não foi ato de um pastor amoroso, caridoso.  

Completo dizendo que se ele não foi caridoso,  não foi verdadeiro Pastor naquele momento. E perdeu sua condição de pastor a partir dali.

Foi um dos maiores erros da história da Igreja. 

À pergunta Quo Vadis, Cefas? (Onde vais, Pedro?) , Ratzinger respondeu fugindo.

Rezemos por nós e pela Igreja,  neste dia de Nossa Senhora de Lourdes (sim, ele renunciou no dia dela).


quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023

EUA: Aborto como Arma de Poder. Reino Unido Não Sabe Quem é Deus

 


Ontem,  foi o tradicional discurso para a nação feito pelo presidente dos EUA no Congresso americano.  Inúmeras mentiras de Biden ocorreram.  Tantas que o New York Post não conseguiu contar e fez a manchete abaixo chamando o presidente de Joe Lie-den (Joe Mentiroso-den).



Mas outra coisa chamou atenção.  Os deputados do partido de Biden substituíram o pin com bandeira dos EUA por um pin em defesa do aborto, em defesa do assassinato de crianças (foto acima). 

Por que fizeram essa coisa terrível?

A corte Suprema dos EUA revogou lei em favor do aborto no ano passado,  o que foi ótimo pra vida. Mas nas últimas eleições,  o partido de direita,  Republicano,  viu que mulheres jovens e solteiras votaram em peso em políticos pró-aborto.  O que era para ser um eleição avassaladora para a direita,  em tempos de presidente senil e inflação alta, foi quase um empate.

Assim,  todos viram a força do aborto nas eleições.  Dessa forma, os políticos de esquerda focam suas forças na morte para se manterem no poder. 

Terrível. Mas é verdade. É preciso convencer as futuras mães do valor da vida.

Enquanto isso,  no Reino Unido,  a Igreja Anglicana não sabe como chamar mais Deus. É pai? É mãe?  É homem? É mulher?

Mas o que esperar de uma religião que nasceu de um rei que matou 2 de suas 6 esposas porque não conseguia ter filho homem?