segunda-feira, 29 de julho de 2019

Contos sobre a Escola Moderna e Alunos Cristãos


Caros, tenho imenso prazer de divulgar a publicação de meu livro de contos: "Contos sobre a Escola Moderna e Alunos Cristãos", pela Editora Appris. Vídeo promocional acima.

São 12 contos para fortalecer os cristãos, sejam eles os alunos, os pais ou professores, diante do mundo escolar conturbado que vivemos.

Aqui vai o índice dos contos:




O livro pode ser adquirido no site da editora, clicando aqui.

Divulguem, meus amigos, por favor.




quarta-feira, 24 de julho de 2019

Revista de Jesuítas dos EUA Defende Comunismo


Em um artigo chamado Defesa Católica do Comunismo (The Catholic Case for Communism), a revista America, que é dos jesuítas (artigo de Dean Dettloff) defendeu o comunismo. A imagem acima está no artigo o que acaba relacionando o Papa com o comunismo. Eu apenas reproduzi a imagem do artigo.

O artigo usou como base de crítica ao comunismo a americana Dorothy Day, ex ativista militante comunista que se converteu ao catolicismo sem abandonar muito seus apreços pelo comunismo ou por Cuba. Em suma, o contraponto do artigo é muito falho.

O pior é fundamentar seu artigo dizendo que o comunismo surge do coração bom das pessoas. Coisa que até o pessoal da direita repete. O comunismo sai da ignorância estúpida e do pecado original, propensão ao mal.

Outro erro básico e histórico do artigo é insistir em dizer que o comunismo só quer distribuir o dinheiro dos ricos, não ataca o dinheiro dos pobres.

Sem falar, que a revista foi escrita no país mais capitalista e rico do mundo onde a imensa maioria das pessoas vivem muito bem e sem ditadura

O comunismo e o catolicismo são como o diabo e a água benta. Como disse o site The American Catholic, o grande precursor do comunismo é Judas Iscariotes, que queria distribuir aos pobres.

Muitos sites católicos estão denunciando a revista e o autor do artigo.

Eu sei, jesuíta comunista não é novidade pra ninguém há décadas ( ver Papa Francisco?). Mas cabe a reação.

Se quiserem ler um artigo tremendamente estúpido e diabólico sobre comunismo cliquem aqui .




terça-feira, 23 de julho de 2019

Vídeo - Boris Johnson - "É Mais Fácil Encontrar Elvis Presley em Marte do que Eu ser Primeiro Ministro"



O vídeo acima coleciona as vezes em que Boris Johnson disse que ele não teria nenhuma chance ser primeiro ministro.

Disse que era mais fácil encontrar Elvis Presly em Marte ou ser decapitado por um frisbee ou de reincarnar como uma oliveira ou dele ser o cantor de uma banda de rock.

Hehehe. Ele tem ótimo senso de humor, e eu aprecio muito o humor britânico.

Hoje, ele não aconteceu nada disso, mas ele se tornou primeiro-ministro britânico.

Espero que entregue o Brexit. Não será nada fácil. Mas ele é uma boa notícia para o Reino Unido e para a Europa.

Abaixo seu discurso de posse, uma mistura de honra e relaxamento com humor. É Boris Johnson.






sábado, 20 de julho de 2019

A "Posição Fracote e Vergonhosa" do Papa sobre a Venezuela


No dia 11 de julho passado, a Conferência dos Bispos da Venezuela pediu o "imediato fim do governo ilegítimo de Nicolas Maduro na Venezuela" e ainda pediu a dissolução da Assembleia Nacional Constituinte por também considerar esta ilegítima.

A ONU já denunciou as mortes e os crimes  da ditadura de Maduro. A ditadura de já Maduro matou bem mais gente que as ditaduras passadas da Argentina e do Chile. A ONU já contabilizou 6.856 mortes suspeitas da ditadura!!!!

O próprio Papa Francisco já declarou que foi enganado pelo governo Maduro quando tentou mediar o conflito.

Mas que com isso tudo isso o Papa ainda pede diálogo entre as partes. Isso na prática significa apoiar a ditadura.

O jornal Miami Herald chamou isso de "vergonhoso".

Vejam partes do texto abaixo.

Pope Francis’ wimpy statement on crisis in Venezuela is shameful | Opinion


Venezuela’s Conference of Bishops has released a bombshell statement demanding an immediate end of dictator Nicolás Maduro’s “illegitimate and failed government.” So why isn’t Pope Francis saying anything even close to that?

Before we get into the pope’s failure to openly denounce Maduro’s crimes against humanity, here’s what the Venezuelan bishops said in their July 11 statement:

“Facing an illegitimate and failed government, Venezuela craves for a change,” it said. “That change requires the departure of who holds power in an illegitimate way, and the election as soon as possible of a new president.”

Furthermore, the bishops said that, “In order for (the election) to be truly free and reflect the people’s sovereign will, it requires some essential conditions, such as a new and impartial National Electoral Council, an updated electoral registry and the supervision of international organizations such as the United Nations, the Organization of American States and the European Union.”

It added that another key condition for a free election should be the “closing of the National Constituent Assembly,” Maduro’s hand-picked Congress that he created after the opposition won the 2015 legislative elections for the National Assembly by a landslide.

So what did the pope say after the bishops’ statement? Instead of echoing their demand that Maduro leave office, Pope Francis made an incredibly bland statement in his July 14 homily asking God to “inspire and illuminate both sides” so that they can “reach an agreement” to solve the Venezuelan crisis.

Far from putting pressure on Maduro, the pope’s statement played right into the Venezuelan dictator’s hands. Maduro has often called for a dialogue with the opposition in the past, but has always used such talks to win time and defuse national protests against his dictatorship. Time and again, he later clamped down on the opposition as soon as international attention shifted away from Venezuela.

Why is the pope such a wimp when it comes to Venezuela’s humanitarian crisis? Until recently, one could have speculated that his failure to denounce Maduro’s crimes was because the Vatican hoped to play a helpful role as a mediator in the situation.

But after several Vatican-brokered negotiations, the pope learned the hard way that Maduro was just playing games with the talks. Francis admitted that much in a Feb. 7 letter to Maduro that was leaked to the Italian newspaper Corriere della Sera. In that letter, the pontiff reportedly wrote that every previous attempt to reach an agreement had failed “because what had been agreed in the meetings was not followed by concrete gestures to implement the agreements.”
Furthermore, Pope Francis’ July 14 statement about Venezuela was even more reprehensible because, in addition to the Venezuelan Conference of Bishops’ declaration, it came after a devastating report by the U.N. High Commissioner for Human Rights Michelle Bachelet on Venezuela’s mass killings.

The U.N. report said that here have been at least 6.856 suspicious deaths of government opponents between January 2018 and May 2019, most of which were extra-judicial executions. As a native of Argentina, the pope should know well that this figure is bigger than any number of political killings in the region since the days of Argentina and Chile’s military dictatorships in the 1970s.
To put things in context, the number of political killings in the 17-month period cited by the U.N. report is far bigger than the total number of extrajudicial executions and forced disappearances caused by late Chilean dictator Augusto Pinochet during his 17-year regime.

  

sexta-feira, 19 de julho de 2019

Vídeo: Peterson para Bispo Barron - "Igreja Que Só Usa Misericórdia Não Ama, Nem Cuida de Ninguém."



No vídeo acima o bispo Robert Barron, bispo extremamente famoso nos Estados Unidos, e o mundialmente conhecido psicólogo canadense Jordan Peterson discutem a relação misericórdia com a Igreja.

É um vídeo realmente elucidativo e Peterson expõe a idiotice da extrema misericórdia que domina a Igreja sob o Papa Francisco. Barron concorda com ele mas em um momento contrapõe que a ideia do Papa Francisco de  que a Igreja é "hospital de campanha" acompanhando os feridos é uma analogia boa. Mas Peterson clarifica dizendo:

"Amar é uma coisa terrível. É doloroso". "Se você realmente ama uma pessoa você não aceita que a pessoa dê menos do que ela pode dar", isto é amar é curar, é expor os erros e acertos ao máximo para que sejam resolvidos.

Se você ama seu filho, você não deixa que ele se destrua, que ele destrua sua alma. Peterson conta uma história com seu próprio filho. Um dia ele sentiu que seu filho de 4 anos estava mentindo para ele. Ele não podia o filho escapar com aquela mentira. Daí ele falou: "Filho, veja, eu acho que você está mentindo para mim. Eu não aceito isso. Se você não está mentindo quero que você me prove isso, eu não vou aceitar enquanto não ver que seja verdade."

Se você ama alguém você não pode tolerar que a pessoa seja menos do que ele pode ser. Exige a que a pessoa seja o mais nobre possível.

Ele, em poucas palavras, disse: "a Igreja que não afasta as pessoas do mal, apenas usa misericórdia, não se importa com as pessoas".

Isso é óbvio para todo aquele que é pai e mãe desde sempre na história da humanidade.

Mas, em tempos de Francisco, falar esse óbvio parece ser revolucionário e novo. Putz.

quinta-feira, 18 de julho de 2019

A Igreja Católica do Xingu


O bispo Erwin Krautler (foto acima, acredite ele é bispo) passou 33 anos no Xingu (área que fica no norte do Mato Grosso). Ele participou da documento sobre o Sínodo da Amazônia que já foi condenado como herético, apóstata e mesmo "estúpido" por pelo menos dois cardeais (Brandmuller e Muller) e por inúmeros teólogos.

Krautler se aposentou em 2015. Ele deu uma entrevista na Áustria (ele é austríaco).

Nessa entrevista ele defendeu que no Sínodo da Amazônia a Igreja permita que as mulheres sejam ordenadas padres, porque na região do Xingu não tem padre, e ele não conseguia ordenar muitos padres quando estava lá por conta do celibato. 

Ele ainda disse que o Papa não precisa autorizar isso, basta que ele permita que as conferências de bispos (uma espécie de sindicato, e como em geral todo sindicato tem viés esquerdista) decidam.

Krautler deu a senha do Sínodo da Amazônia. A culpá é do celibato. Os padres precisam casar e as mulheres podem ser padres. Ele propõem que esqueçamos que disse e fez Cristo. 

Para ele, a Igreja deve adotar o Xingu como modelo. É a Igreja Católica do Xingu.

O que farão os católicos, clérigos e leigos, se isso acontecer?

Se ele falasse não em termos de Xingu, mas em termos do Brasil, eu já condenaria, o catolicismo no Brasil é ignorante da fé, imagina o catolicismo do Xingu.

Vejam texto do The American Catholic.

PopeWatch: Krautler


The Argentinian-German axis spins along:
Bishop Erwin Kräutler – a member of the preparatory council of the upcoming Amazon synod and a key author of the synod’s controversial working document – said he has “hope” the synod will approve the ordination of female deacons along with the priestly ordination of married men. 
Kräutler made it clear in his July 14 interview with the Austrian TV channel ORF, as well as in a recent talk in Austria, that allowing women to become deacons would be the “first degree of Holy Orders” and could ultimately lead to women becoming priests within the Catholic Church. 
“The fact is that our 800 parishes [in his Diocese of Xingu, Brazil, where he is the retired bishop] are led by laymen, and two thirds even by women,” he said. The priest “comes by only two or three times a year, and this I consider to be a scandal.” These parishes have the Liturgy of the Word, but not the Holy Eucharist.
“When two-thirds of these parishes are led by women,” he continued, “why can they then not also obtain ordination and preside on Sundays over the Holy Eucharist? Does one then have a man [priest] who comes and pushes the woman away, even though she led the parish for years and with competence and with much empathy? And then a man comes and pushes her away. I cannot imagine this.”
When asked which ordination he is thinking of, Kräutler answered: “at least the female diaconate, that is what we hope for at the Amazon synod. The first degree of Holy Orders. And then we can see.” 
When asked if he thinks such a move is “realistic,” the bishop answered: “Yes I do.”
Kräutler suggested regarding the ordination of women that the Pope could leave the decision up to individual bishops or bishops’ conferences. 
When asked by the journalist as to why, during his work as a bishop in Xingu, there were so few vocations in his diocese, the Austrian prelate responded that “the real reason is celibacy.” He explained that he did ordain “a few priests,” but half of them later left the priesthood because of celibacy.
This is a completely manufactured “crisis”.


quarta-feira, 17 de julho de 2019

Trump é Racista?



O assunto Trump é dominante do mundo, até nisso o presidente dos Estados Unidos é um sucesso. Atualmente, o tópico globalizado é de que ele seria racista pois recomendou a quatro deputadas da oposição que vivem atacando ele e o próprio Estados Unidos a deixar o país caso se sintam oprimidas e para uma delas que é da Somália que fosse para lá e resolvesse o problema da Somália (talvez o país mais ingovernável do planeta). 

O vídeo acima do partido republicano (partido de Trump) mostra  a opinião das deputadas sobre os Estados Unidos. Os Estados Unidos sob Trump seriam semelhante à Alemanha nazista e elas não reprovam quando imigrantes ilegais atacam postos policiais de fronteira, destroem o prédio e carros e retiram a bandeira dos Estados Unidos e hasteiam a bandeira do México


Ontem, a Câmara dos Deputados dos Estados Unidos em votação simbólica (não tem efeito nenhum) condenaram as palavras de Trump.

Hoje leio no site The American Catholic que um historiador disse que Trump é presidente mais racista da história dos Estados Unidos.

Mas o site The American Catholic lembrou muitos fatos históricos dos ex-presidentes dos Estados Unidos. Na frente deles Trump é um esquerdista progressivo em matéria de racismo.

Diz o site: 

Primeiro, os Estados Unidos tiveram muitos presidentes que foram donos de escravos: George Washington, Thomas Jefferson, James Madison,  James Monroe, Andrew Jackson, Martin Van Buren, William Henry Harrison, John Tyler, James K. Polk, Zachary Taylor, Andrew Johnson e Ulysses S. Grant.  

Segundo, a maioria dos presidentes anteriores à guerra civil do país (1861-1865) fizeram pronunciamentos racistas, incluindo Abraham Lincoln. Afirmaram que seria incompatível que brancos e negros vivessem juntos.

Terceiro, quase todos os presidentes antes da "modernindade progressista" usaram o termo "nigger" (negro) que hoje está quase banido.

Quarto, Franklin Delano Roosevelt, o semideus dos esquerdistas, apoiou campos de concentração para japoneses durante a Segunda Guerra.

Quinto, Roosevelt também fez ouvido de mercador com relação a pedidos de refúgio por parte  de judeus na Segunda Guerra.

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Finalmente, Trump não perdeu apoio popular por conta das acusações de racismo. Pelo contrário, li hoje que dois institutos de pesquisa (Rasmunssen e Reuters) mostravam que aumentou a popularidade dele depois de seu ataque às deputadas.

O próprio Trump noticiou isso, citando Rasmussen:




segunda-feira, 15 de julho de 2019

O Dubia do Cardeal Zen para o Acordo China-Vaticano.


O Cardeal chinês Joseph Zen lançou o seu documento Dubia para o triste acordo entre o Vaticano e o Partido Comunista Chinês. Ele divulgou o seu Dubia no começo deste mês 9 (entre os dias 5 e 8 de julho). O cardeal, em poucas palavras, diz que o acordo pode justificar a apostasia do clero católico na China.

É mais um "Dubia" feita por cardeal que o Papa Francisco não deve responder. O site Canon 212 conta os dias em que o Papa Francisco não responde ao famoso Dubia dos cardeais Burke, Brandmuller, Caffarra e Meisner. Hoje completa-se 1029 dias sem resposta. E Caffarra e Meisner faleceram sem resposta nesse período.

Eu encontrei uma versão do Dubia do cardeal Zen em espanhol feito pelo Info Vaticana.

Se vocês entendem espanhol, cliquem no link da Info Vaticana. Ofereço embaixo uma versão português do "google translate" (não tenho tempo para corrigir eventuais erros-problemas):

Dubia do Cardeal Zen:

Em primeiro lugar, parece-me estranho que o documento seja emitido pela "Santa Sé", sem especificar qual Departamento e sem qualquer assinatura do funcionário responsável.

Nos parágrafos 1 e 2, o documento explica o problema e a solução geral.

1. O problema é que o governo quebrou suas promessas de respeitar a Doutrina Católica. No registro civil do clero, é quase sempre necessário que o clero aceite o princípio do autogoverno, do auto-sustento e da autopropagação da igreja na China (isso pode ser completado com a letra da Papa Bento XVI No ponto 7.8: "adotar atitudes, fazer gestos e assumir compromissos contrários aos ditames de sua consciência como católicos".

2. Diante desta complexa situação, que nem sempre é a mesma em toda parte, a Santa Sé apresentou um esboço geral de como se comportar:
Por um lado, ele diz que não tem intenção de forçar as pessoas; daí ele chama (mas explicitamente omitindo dizer "o governo") para respeitar a consciência dos católicos.
Por outro lado, afirma-se como um princípio geral de que "a clandestinidade não é uma característica normal da vida da Igreja (ver a carta do Papa Bento 8,10)", ou seja, é normal para ela sair dessa situação.

Com relação à citação da carta do Papa Bento XVI no ponto 8.10, tomo a liberdade de citar quase todo o parágrafo:

(A) "Alguns deles, não querendo ser submetido a controle excessivo exercido sobre a vida da Igreja, e desejosos de manter plena fidelidade ao Sucessor de Pedro e à doutrina católica, eles se sentiram obrigados a receber a Consagração clandestina.

(B) «A condição clandestina não é uma característica normal da vida da igreja»

(c) "e a história mostra que os pastores e os fiéis recorreram a ela somente no meio do sofrimento, no desejo de manter a integridade de sua fé"

(d) "e resistir à interferência das Agências do Estado em assuntos intimamente relacionados com a vida da Igreja".

FR. Jeroom heyndrickx e o cardeal Parolin gostam de citar apenas a parte (b); O Papa Francisco também acrescenta parte (c) em sua mensagem de 26 de setembro de 2018; mas parece-me que as partes (a) e (d) também são importantes.

O parágrafo mostra claramente que a não-normalidade não é a escolha do clero clandestino, a escolha é inevitável. É a situação que é anormal! Esta situação mudou agora?

3. O terceiro parágrafo longo tenta enumerar as justificativas do que é sugerido na parte 5.

Primeira justificativa: a Constituição garante a liberdade religiosa.

O que a longa história de perseguição nos diz, apesar da Constituição?

Segunda justificativa: após o acordo, "independência" logicamente não deve mais ser entendida como independência absoluta, mas apenas em relação à esfera política.

Primeiro de tudo, se eu não posso ver o texto do Acordo, é difícil para mim acreditar que eles realmente reconheceram o "papel particular do sucessor de Pedro".

Então a questão é: "Existe alguma coisa lógica em um sistema totalitário? A única coisa lógica é que, de acordo com Deng Xiaoping, um gato branco é o mesmo que um gato preto, desde que sirva aos propósitos do partido.

No período imediatamente após o acordo, nada foi alterado. Tudo foi oficialmente reafirmado e os fatos mostram isso.

Terceira justificativa: o contexto do diálogo "consolidado"

O documento não reconhece que o governo quebrou suas promessas, como observado nos parágrafos primeiro e nono deste documento?

Quarta justificativa: todos os bispos são legitimados.

Isso só demonstra a generosidade ilimitada do Papa ou talvez a poderosa pressão do governo, mas não vemos nenhuma mudança da parte do perdoado e "recompensado"; não há sinal de arrependimento; apenas os atos claros de triunfo audacioso, rindo dos outros que apostaram no cavalo perdedor.

4. O parágrafo 4 indica que as razões mencionadas justificam uma nova atitude. Aqui, pelo menos, há a honestidade de dizer que o que é proposto é algo novo e que, portanto, não está em continuidade com o passado, mas uma negação do passado como algo já passado, algo que não é mais válido.

Também é dito que a Santa Sé está tentando concordar com o governo em uma fórmula (e ter ambos).

Mas a minha pergunta é: "Uma fórmula"? O que é pedido dos nossos irmãos não é a declaração de uma teoria é aceitar um sistema, um sistema no qual não haverá liberdade pastoral, em que todos seguem as ordens do partido, incluindo aqueles com menos de 18 anos que estão proíbe-os de participar de qualquer atividade religiosa.

5. Na parte 5, encontramos as diretrizes pastorais apropriadas. Em resumo: é bom assinar tudo o que o governo exige, possivelmente com um esclarecimento escrito que nega o que é assinado. Se escrito esclarecimento não é possível, deve ser feito verbalmente, com ou sem uma testemunha. Enquanto houver a intenção de consciência de não aceitar o que foi realmente assinado.

Um texto contra a fé é assinado e diz-se que a intenção é promover o bem da comunidade, uma evangelização mais adequada e a gestão responsável dos bens da Igreja. Esta regra geral é obviamente contra toda teologia moral fundamental! Se for válido, poderá justificar até a apostasia!

6. Na parte 6, diz-se que a Santa Sé compreende e respeita aqueles que, em boa consciência, não aceitam a regra mencionada. Obviamente, isso é "compaixão" em relação a uma minoria "teimosa" que ainda não entende a nova regra. Sua atitude é errada, mas a Santa Sé por um tempo, tolera-os.

7. A parte 7 fala sobre certos deveres que recaem sobre os bispos, citando um documento que nada tem a ver com o nosso problema.

8. A parte 8 diz que os fiéis devem aceitar a decisão de seus pastores. O que significa isso? Que eles não têm a liberdade individual para escolher? Sua consciência não deveria ser respeitada também?

[Quando os irmãos chineses me perguntam o que fazer, sempre dei a resposta: respeitar as decisões dos outros e permanecer firme na convicção da consciência de cada um. Isso é porque eu não tenho autoridade para impor minhas opiniões sobre os outros sobre o que é certo ou errado.]

Mas a Santa Sé não tem autoridade e, portanto, o dever de esclarecer precisamente isso aos membros da Igreja? As diretrizes pastorais estão fazendo isso? Eles não estão dizendo que é bom sair da situação clandestina e que isso é tolerado se alguns se recusarem a fazê-lo? Não estão dizendo que bispos e padres têm escolha, mas não fiéis?

9. Na parte 9, diz-se que, enquanto isso, a Santa Sé pede (e omite novamente a palavra "o governo") que as Comunidades Católicas não oficiais não se colocam sob pressão indevida, como no passado.

A decisão de não mencionar a palavra "Governo" é quase como a reverência tradicional em não mencionar o nome do imperador.

Finalmente, recomenda-se que todos discernam a vontade de Deus com paciência e humildade. Eu me pergunto, no entanto: a firmeza da fé foi perdida em algum lugar?

Então o documento diz que "a jornada da Igreja na China é marcada por muita esperança, apesar das dificuldades duradouras". Parece-me, por outro lado, que os fatos destruíram todas as bases da esperança humana. Quanto à esperança em Deus, nunca pode ser separado do desejo sincero de sofrer de acordo com a sua vontade.

Conclusão:

Este documento reverteu radicalmente o que é normal e o que é anormal, o que é legítimo e o que é lamentável. Aqueles que o escreveram esperam, talvez, que a pobre minoria tenha uma morte natural. Para essa minoria, não me refiro apenas os sacerdotes de metro (que foram privadas da liderança de um bispo, e, recentemente, até mesmo um único delegado - porque o bispo oficial foi legitimada), mas também os muitos irmãos da comunidade oficial que têm Trabalhou com grande tenacidade para alcançar a mudança, esperando o apoio da Santa Sé, mas agora eles são convidados a "entrar na jaula" em meio ao riso dos oportunistas vencedores.

Que o Senhor não permita o cumprimento dos desejos daqueles que querem a morte da verdadeira fé em minha amada terra natal. Senhor, tenha misericórdia de nós.



Vídeo: Recomendação de Juan Domingo Perón. Acho que Francisco Segue Plenamente



O vídeo acima é do ex (aparentemente eterno) presidente da Argentina Juan Domingo Perón. Ele diz no vídeo que Mao Tse Tung recomendou que a primeira coisa que deve fazer um líder é separar os amigos dos inimigos e que ele (Perón) adicionaria que aos amigos deve-se dar tudo e aos inimigos nem a justiça.

Vendo como o Papa argentino trata os cardeais, bispos, teólogos e leigos católicos que o criticam ou pedem explicações não é difícil concluir que Francisco segue à risca a recomendação de Perón.

Muitos analistas do pontificado atual já recomendaram: para entender o Papa Francisco deve-se entender o peronismo.

Eu já coloquei aqui no blog que um pensador argentino insistia que um político argentino no peronismo não pensa em como convencer por meio de ideias, ele pensa em como dominar, as ideias não importam. Hummm...é uma boa descrição do peronismo e também uma boa descrição do pontificado, trocando ideias por teologia.

(agradeço a indicação do vídeo ao site Rorate Caeli).

sábado, 13 de julho de 2019

Papa Francisco Recebe Camisa Lula Livre


No último dia 7, Papa Francisco visitou a Casa dos Jesuítas em Roma, lá recebeu a delegação do Movimento Lula Livre e recebeu de presente uma camisa com a imagem do Lula, que está preso no Brasil para cumprir pena de mais de 12 anos e pode sofrer ainda mais condenações, por participar  como líder do que é considerado o maior ou pelo menos um dos maiores casos de corrupção do mundo. Na foto também aparece o superior-geral dos jesuítas, o venezuelano (!) Sosa Abascal. O Lula do twitter gostou.

Jesuítas e o PT, namoro velho, muitas almas perdidas nessa história.


sexta-feira, 12 de julho de 2019

22 Países Condenam o Tratamento da China com Muçulmanos. Nenhum País Muçulmano Assinou Documento. E os Cristãos?


22 Países no Conselho de Direitos Humanos assinaram carta no qual condenam o tratamento perverso da China com os muçulmanos Uighur que habitam a China. Mais de 1,5 milhão de muçulmanos fortam presos na China, o país considera que os muçulmanos são uma ameaça nacional. Eu já mostrei uma reportagem sobre isso aqui no blog, mesquitas sendo destruídas, proibição de uso de barbas, etc.

Mas nenhum país muçulmano assinou a carta.

Os países que assinaram a carta foram: Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, Dinamarca, Estônia, Finlândia, França, Alemanha, Islândia, Irlanda, Japão, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Holanda. Nova Zelândia, Noruega, Espanha, suécia, Suíça e Reino Unido.

Estados Unidos não assinaram porque o governo Trump abandonou o Conselho de Direitos Humanos da ONU no ano passado, por considerar que esse Conselho é uma farsa.

Eu não lembro dessa preocupação da ONU com os fiéis mais perseguidos do mundo, perseguidos especialmente por países muçulmanos: os cristãos.

Será que esses países na ONU vão condenar a China pelo o que esse país faz com os cristãos?

Por que os países muçulmanos não assinaram? Hummm...porque a China não é um país cristão, nem judeu, e tem força econômica. Além disso, os muçulmanos são muito divididos em seitas que se odeiam, sem nenhum líder geral.




Sínodo da Amazônia: Teólogo Beneditino chama de "Inverso do Catolicismo" e Jornalista chama de "Lixo".


Damian Thompson é um jornalista católico muito conhecido no Reino Unido. Eu comecei a ler seus artigos quando morei em Cambridge. Naquele momento ele escrevia para o jornal The Telegraph (jornal mais lido do Reino Unido). Posteriormente , eu vi que Thompson passou a escrever para a revista The Spectator e passou a ser editor chefe do jornal católico inglês mais lido The Catholic Herald. Ler seus textos me dava segurança de que eu não estava em um mundo desvairado.

Na semana passada, ele deixou o The Catholic Herald por não concordar com a linha do jornal em relação ao Papa Francisco e vai ficar com o The Spectator. O tweet acima é o primeiro tweet dele "livre" da linha editorial do jornal. Ele nos diz que o Papa Francisco está implicado em casos de abusos sexuais e que suas preocupações não são teológicas sobre isso, mas a visão de um papa corrupto, algo que ele não esperava ver.

É o Papa trazendo discórdia e separação entre os católicos em situações mínimas das relações humanas.

Li essa semana mais duas análise sobre o documento do sínodo da Amazônia, disponibilizadas pelo site Life Site News, uma delas é do próprio Thompson.

A outra vem de um teólogo beneditino italiano chamado Dom Giulio Meitani, que disse que o documento representa o "inverso da própria ideia de Igreja e de Fé Cristã". Ele disse que "a pessoa de Cristo desaparece na luxúria da floresta tropical". Mas do que heresia deveríamos falar em apostasia, segundo o teólogo, ao se ler o documento da Amazônia

A segunda é Thompson que chamou de "lixo" a ideia do documento de dizer que a região da Amazônia é "fonte especial de revelação divina".Thompson também criticou a ideia de "santificação dos cultos indígenas", no qual se permite até infanticídios. Thompson pediu o cancelamento do sínodo. Sobre esse último ponto, isso é bem velho. Como eu lembrei no vídeo com o professor Ricardo Felício, já com Bartolomé de las Casas (século XVI) alguns padres queriam santificar os índios e fechando os olhos para genocídios, infanticídios e canibalismos entre os índios.

Os dois aplaudiram a definição do cardeal Branbdmuller que disse que o documento da Amazônia é apostata.

O texto do teólogo italiano foi publicado pelo jornalista italiano Aldo Valli, que adotou como título uma outra definição do teólogo para o sínodo: "catolicismo biodegradável".

As duas análises podem ser lidas, clicando aqui para o texto do téologo beneditino e aqui para os argumentos de Thompson.


quinta-feira, 11 de julho de 2019

Papa Atacado com Insultos depois de Tweet de Apoio a Imigrantes


Quem é político, claramente defensor de uma ideologia, e não de uma fé, está sujeito a ser insultado.

O Papa foi insultado inúmeras vezes por escrever em twitter em favor de oração por imigrantes. Recentemente, ele fez uma missa só para convidados em favor dos imigrantes, em clara ação política contra Matteo Salvini.

Grande parte dos insultos disse o básico, que o Papa deveria se preocupar em defender a fé católica ou se preocupar com as vítimas do terremoto na Itália ou se preocupar com o tetraplégico francês que está sendo morto contra a vontade dos pais. Mas outros foram mais agressivos, como o que "chuta o traseiro do Papa para Avignon", em referência ao papado de Avignon do século 14 que saiu de Roma e foi uma desgraça para a Igreja.

Imagino que deva ter tido reações ainda piores, mas a notícia no Euronews não revelou.

Vejam o que disse o Euronews,


Pope bombarded with insults after tweeting to pray for migrants

Insults in Italian replying to a tweet from Pope Francis flooded Twitter on Monday after he wrote about migrants.
"Migrants are first of all human persons, and that they are the symbol of all those rejected by today’s globalized society," he tweeted.
Users were quick to react to the tweet with some asking the pope to think instead of earthquake victims or of Vincent Lambert, the quadriplegic Frenchman whose parents recently accepted to end life support.
Some said the Pope should spend more time talking about Jesus and other religious topics.

quarta-feira, 10 de julho de 2019

Denunciando a Cultura Anti-Maria do Feminismo


Taí, me parece um livro excepcional para se entender o feminismo, The Anti-Mary Exposed (algo como Denunciando a Cultural Anti-Maria do Feminismo). Como diz a autora, Dra Carrie Gress (PhD em filosofia), se a Igreja nos diz que Cristo é o novo Adão e Maria é a nova Eva, e que virá um anticristo, também devemos esperar que virá uma anti-Maria.

O que representa Maria? Eu diria que Maria representa a plenitude feminina da vida e da família e a dedicação plena em servir a Deus. A anti-Maria representaria o oposto disso: a morte e o serviço ao demônio.

Gress diz que o movimento anti-Maria, dentro do próprio feminismo, representa a defesa da promiscuidade, do erotismo, da prostituição, do aborto e da homossexualidade.

Estou colhendo essas informações sobre o livro no site do padre Z, ainda não li o livro. O padre Z mostra uma pequena parte do livro, mas um leitor do site indicou um artigo de Carrie Gress que fala sobre uma mentira que falam por aí, a de que "as mulheres devem ser poderosas  e não frutíferas". Novamente é uma mentira em favor da morte.

Vocês podem ler o artigo de Gress publicado no site The Catholic World Report, clicando aqui. Para quem não ler em inglês, aqui vai um resumo em estado bruto, isto é, apenas com as argumentações sem a beleza (ou profundidade) do texto:

1) Gress começa dizendo que dois anos atrás a autora leu em uma revista que três mulheres de enorme sucesso disseram que não apreciavam a vida delas, uma preferia ficar fazendo pão, outra disse que gostaria de cuidar de um jardim e outra disse que queria ter um monte de filhos;

2) Depois a autora diz que as mulheres feministas são o averso de Maria e controlam o jornalismo, as universidades, Hollywood, a política e o mundo da moda;

3) O feminismo usa uma combinação de marxismo (com impressões digitais de Maquiavel e Nietzsche) com o oculto, um combinação da morte que surgiu com a "segunda onda do feminismo", que considera homens e filhos como inimigos;

4) Mas o que mais surpreendeu a autora foi a presença do oculto, imagina-se que as feministas são racionais, mas não, elas exaltam o oculto.

5) Ela mostra a presença do oculto lembrando uma litania (canto tipicamente católico em forma de perguntas e respostas) que as feministas fizeram no início dos anos 70:

“Why are we here today?” the chairwoman asked. (O que a gente deseja? pergunta a líder)
“To make revolution,” they answered. (fazer revolução)
“What kind of revolution?” she replied. (que tipo de revolução?)
“The Cultural Revolution,” they chanted. (revolução cultural)
“And how do we make Cultural Revolution?” she demanded.(e como fazer essa revolução cultural?)
“By destroying the American family!” they answered. (destruindo a família da América)
“How do we destroy the family?” she came back. (como destruir a família)
“By destroying the American Patriarch,” they cried exuberantly. (destruindo a América patriarca)
“And how do we destroy the American Patriarch?” she probed. (como destruir América patriarca?)
“By taking away his power!”(tomando o poder)
“How do we do that?” (como fazer isso?)
“By destroying monogamy!” they shouted. (destruindo a monogamia)
“How can we destroy monogamy?” (como destruir a monogamia?)
“By promoting promiscuity, eroticism, prostitution, abortion and homosexuality!” they resounded. (promovendo a promiscuidade, o erotismo, a prostituição, o aborto e a homossexualidade)

6) Essas feministas estão normalizando o Wicca (religião neo-pagã mística de adoração de deusa e idolatria a mulheres)

7) A autora cita uma renomada feminista que reconheceu que as grandes defensoras do feminismo moderno são "broken women with troubled childhoods", a tradução para o português seria mais complicado talvez "mulheres perdidas que tiveram infâncias difíceis". Essas grandes feministas também costumam ter péssimo relacionamento com suas mães.

8) E todas as feministas concordam em pelo menos uma coisa: aborto.

9) A autora diz que não se pode negar o aspecto demoníaco do feminismo, que está na mudança de categoria nas mentes das mulheres comuns. Elas passaram a pensar em termos de poder. O feminismo radical convenceu as mulheres de que sua felicidade, seu objetivo na vida, era ser poderoso. Nós nos acostumamos com frases como “poder feminino”, “forte é a nova bonita”, “ser feroz” e “capacitação”. Hoje, o maior elogio que podemos elogiar em uma mulher é “durona”.

10) Satanás sabe que se ele dominar as mulheres ele domina todos. Por isso mesmo ele começou por tentar Eva no Paraíso. E se ele pode destruir a fonte de fertilidade das mulheres, então ele conseguiu, porque nosso maior presente não está no poder; é estar sendo frutífera. A ideia de poder suplantou a noção de fecundidade. Juntamente com a chegada da pílula, a esterilidade era o meio pelo qual as mulheres podiam se tornar poderosas e controlar suas vidas. Deixou de lado a idéia da família e do trabalho necessário para cultivar e nutrir as almas e a sociedade. As mulheres rapidamente esqueceram o papel essencial que desempenham na formação de crianças em adultos saudáveis e maduros - os blocos de construção de qualquer civilização saudável.

11) A fecundidade feminina não é apenas criar filhos, mas inclui também a noção de maternidade espiritual. A fecundidade é aquela centelha ou desejo plantada no corpo e no coração de cada mulher.

12) Em essência, a fecundidade requer receptividade. Não pode ser feito sozinho. Sem receber ativamente a semente, não haverá frutos. A fecundidade requer um tipo de rendição e confiança que deve existir entre o solo e o semeador de sementes, seja ele um marido fisicamente, ou a Trindade, espiritualmente. As mulheres são o solo no qual a semente da vida e as sementes espirituais são plantadas.

13) Nossa Senhora é o modelo perfeito para o feminino.



terça-feira, 9 de julho de 2019

"Ser" Homossexual é um Pecado. Texto de William Briggs


Certa vez, um editor de um livro meu pediu que eu tirasse parte em que eu dizia que não gostava de arte africana, simplesmente isso, eu estava criticando o relativismo artístico dos dias de hoje. Mas ele me disse que essa parte do texto podia gerar processo contra mim e contra a editora. Vocês não imaginam como me deprimiu aquela observação do editor, eu vi o mundo terrível em que eu vivo. Rezei ainda mais pelos meus filhos, que mundo eles enfrentarão, se eu já enfrento isso?

Eu me lembrei disso ao ler texto de William Briggs, em que ele deixa claro que "ser" homossexual é pecado, isto é, uma pessoa se definir pela sua tentação é um pecado.

Esse texto provocaria horrores naquele editor. Mas é um texto, eu diria, que trata de catecismo básico.

Lembra que os atos homossexuais estão catalogados pela Bíblia entre os quatro pecados que "clamam aos céus por vingança" e que ser homossexual envolve além do ato sexual pecaminoso, um comportamento de exaltação da luxúria o que também é pecado.

Briggs finaliza dizendo que afirmar que alguém "é" homossexual é usar a linguagem do inimigo, ninguém é definido por sua tentação. Uma pessoa que tem tentações homossexuais pode tentar superá-las, como se supera qualquer outro pecado, com ajuda de Deus.

Vejamos texto de William Briggs.





Of Course “Being” A Homosexual Is A Sin





Being a homosexual, it it means anything, means embracing a certain style of behavior, dress, mindset and mannerisms. Most dress and mannerisms are not sins, but some mindsets and many behaviors are.
Sodomy is a most grievous sin, one that cries out to Heaven for vengeance. Participating in or encouraging others to participate in or even to think well of any sinful act is itself sinful. Lust is a sin; therefore, encouraging lust is also a sin. Pride parades and Pride masses, for example, encourage lust.
To claim (with serious intent) to be what you are not is a sin. There are no such things as homosexuals (or necrophiliacs, pedophiles, ecosexuals, etc.) in any ontological or metaphysical sense. Therefore to claim to be a homosexual in this sense is a sin. “Being” a homosexual necessarily only means embracing and endorsing certain set of behaviors, which are sinful, or to boast of suffering certain temptations.
It is not a sin to have a temptation, only to give in to one. It is a sin to lay claim to a temptation as if the temptation is a virtue. It is impossible for anybody to be their temptation. Temptations do not define beings or essences, even permanent temptations. If temptations defined being then we would have Miser Pride Parades and Glutton celebrations. We’d also have gluttonophobia, a medical insult to be cast at those who dislike the sin of gluttony.
It is absurd—logically, biologically, or morally—for anybody to define themselves by their temptations toward certain sins. So it is a sin to say God created people as their temptations. It is thus a sin to publicly boast, as many do, that “God made me suffer constant temptations to sodomy, which makes me special.” If temptations made people into special beings, then necrophiliacs, masturbators, adulterers, zoophilies, ecosexuals, those with other lusts, the greedy, the slothful, the wrathful, the envious, and the impious could all boast of their special gifts and qualities. And, of course, they could claim to be these sins.
Some (and even some well known priests who ought to know better) say the Church has always treated homosexuals, or those with other lusts, badly, or that it has discriminated against them. This is false. It is not only false, but impossible. Since there are no such creatures as homosexuals, the Church could not have treated people which do not exist badly. The Church has, in its past, discriminated against those who practice or who openly advocate sodomy. It now, if anything, openly courts those who boast of having these temptations, or in indulging in them.
Discrimination is good. The Church necessarily discriminates against kinds and types of sins, and against the people advocating or indulging in them. You, dear reader, discriminate, too, in either agreeing or disagreeing with this argument. It is impossible not to discriminate when a decision must be made. It is only true the Church has not always treated every single individual justly. Yet no institution run by people has, or will. Plus, those who claim to indulge in sodomy cannot lay claim to preferential treatment.
Having, encouraging, or requiring people to say “I am a homosexual” or “I am a man who is a woman” or “I am a necrophiliac” or whatever, must necessarily increase sin. It causes sin first by the false identification. It encourages sin by suggesting the normality of the acts, which are then engaged in more often, or by suggesting that mortal sins are venial or even sinless.
There is no such thing as the “LGBT community” in any ontological sense. There are only men and women, boys and girls. Having a group self-identify by their temptation is already absurd; to have a group self-identify by claiming not to be able to help oneself but to given in to a temptation is a sin. As is giving in to the temptation.
We could not have summarized it any better than Lifesite’s Martin M. Barillas (in an article about a faithless priest who encourages sodomy):
The Catechism of the Catholic Church teaches that homosexual acts are “intrinsically disordered” and “under no circumstances can they be approved.” It adds: “They are contrary to the natural law. They close the sexual act to the gift of life. They do not proceed from a genuine affective and sexual complementarity” (CCC 2357).
The Vatican Congregation for the Doctrine of the Faith’s document Considerations Regarding Proposals to Give Legal Recognition to Unions Between Homosexual Persons says Catholics have a “duty” to oppose same-sex “marriage.”
It is, as is and always has been obvious, impossible for two men to marry each other.
Telling a person he is, or a person claiming to be, a homosexual (or necrophiliac or miser or etc.) is to embrace a lie. No one ever has to give in to temptation. Adopting a manner of living that with greater frequency than otherwise puts one in the way of temptation is nonsensical. To encourage embracing this manner of living, knowing it will increase temptation, and so also the giving in to temptation, is itself therefore sinful.
To say one is a homosexual (or necrophiliac or miser or glutton or etc.) is to claim that temptations are always and ever permanent fixtures, that God in His mercy cannot eliminate or lessen them for any person. And that is perhaps the biggest sin of all.
Never use the enemy’s language.

segunda-feira, 8 de julho de 2019

Jornalista diz China já Violou Acordo com Vaticano.


Como se pode confiar em uma ditadura que controla desde o ventre da mãe até o sistema bancário e cresceu com base na violação de patentes?

Fazer acordo com a China não é um coisa que eu costume recomendar. Eu já trabalhei com negociações internacionais e tenho certa experiência sobre o trato com a China e outros países do G20 (grupo de maiores economias do mundo). Aliás, eu diria que entre aqueles países que já fizeram acordo com a China a imensa maioria não deve recomendar que se faça acordo coma China.

Mas o Vaticano sob Francisco resolveu arriscar.O acordo que foi feito em setembro de 2018 ainda está em segredo, mas já há casos de que o acordo não foi respeitado pelas autoridades chinesas. Não em digam?

O acordo entre China e Vaticano é um pesadelo para católicos chineses e já está criando seus mártires.

O jornalista italiano Sandro Magister cita dois casos:

1) documento chinês em várias províncias chinesas que deve ser assinado por padres e freiras proíbe que menores entre nas igrejas católicas, que menores sejam catequizados,  e também que católicos participem de cerimônias no exterior, usem imagens de santos, ou cantem hinos de louvores;

2) Na diocese de Mindong havia um bispo aceito pela Igreja Católica, Guo Xijin, e outro imposto pelo Partido Comunista e membro do próprio partido, chamado Zhan Silu. Bento XVI tinha excomungado Zhan Silu, mas pelo acordo com a China, o Papa Francisco revogou a excomunhão de Zhan Silu, rebaixou Gou para bispo auxiliar e ainda colocou Zhan como bispo da diocese. Mesmo assim as autoridades chineses não aceitam Gou como bispo, enquanto Gou não assinar documento se sujeitando a Zhan e aderência a Associação Patriótica Católica. Gou não assinou e se rebelou.

Vejam texto do jornalista italiano Sandro Magister.

China Violates the Accord. A Bishop Rebels


There is important news in the “Guidelines” that the Holy See gave on June 28 to the Chinese bishops and priests on the obligation to sign a record of civil registration, “on pain of inability to function pastorally.”
The news lifts the veil on a key point of the “Provisional accord,” still secret, on the appointment of bishops, signed by the Holy See and Beijing last September 22.
We now know in fact from the “Guidelines” that in this accord communist China has for the first time “recognised the particular role of the Successor of Peter.” From which it follows that the “independence” of the Chinese Catholic Church from every foreign power, an element that is still indispensable for the Beijing authorities, must no longer be understood “in an absolute sense, namely as separation from the Pope and the Universal Church,” but in a sense “relative to the political sphere.”
The facts, however - as we also know from the “Guidelines” - do not correspond to this understanding at all, because “almost always” priests and bishops are still required to sign documents in which “the principle of independence, autonomy and self-administration of the Church in China” is reiterated in absolute terms, “notwithstanding the commitment assumed by the Chinese authorities to respect also Catholic doctrine.”
This is the reason why in the 2007 letter to Chinese Catholics - still the “magna carta” of the Catholic Church in China - Benedict XVI called “incompatible with Catholic doctrine” the founding principles of the Chinese Patriotic Catholic Association, the regime’s organ of supervision, which anyone who wanted to come out from underground was required to join.
Now, however, for the Holy See enrollment in the Patriotic Association - or in an equivalent - is no longer to be absolutely ruled out, as long as it is accompanied by a concomitant attestation of observance of Catholic doctrine, made in writing or “even only verbally, if possible in the presence of a witness,” and in any case informing the pertinent bishop of the “intention” with which the record has been signed.
To judge, therefore, by these same “Guidelines,” relations between the Holy See and China continue to be very difficult. In spite of the fact that Rome is doing everything it can to smooth over or get around the disagreements, the reality of the facts continues to be “almost always” to the detriment of the Chinese Catholics. To the point that observers of proven expertise like Fathers Sergio Ticozzi and Bernardo Cervellera of the Pontifical Institute for Foreign Missions have not hesitated to call “a bit theoretical and optimistic” the step forward Rome has taken with the publication of the “Guidelines,” and to denounce as entirely out of place the applause lavished on June 19 by the “Global Times” - an official English-language organ of the communist party - on three “firsts” of the Vatican in Beijing, as if they were proof of a magnificent agreement: an exhibit of the Vatican Museums, an enthusiastic conference “on Pope Francis and his vision” by the Jesuit Bernard Vermander, and another overoptimistic conference on relations between China and the Holy See by Father Antonio Spadaro, director of “La Civiltà Cattolica” and a close associate of Pope Francis, reprinted on June 27 in “L’Osservatore Romano.”
*
If one then wants to get into the thick of things, two emblematic cases can be cited.
The first is a document published in its entirety on June 25 by “Asia News.” It comes from Fujian and is entitled “Letter of commitment for those responsible for places of worship and for consecrated persons.” Signing it is obligatory in order to exercise the ministry of parish priest, on pain of being driven back underground. And the same goes for consecrated persons, the nuns.
Among the requirements imposed by this document are those of “prohibiting minors from entering the church” and  “not organizing courses of formation for minors,” therefore not even catechism for children on parish premises.
There is also the requirement to break off all relations with confreres of the Catholic faith abroad, and to decline invitations to conferences or interviews. While even in their own homes they are not allowed to display sacred images, sing hymns, or post comments of a religious nature online.
Similar documents are in use in Henan, Hubei, Zhejiang.
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The second case is that of the diocese of Mindong, also in Fujian, and of its two bishops.
Until 2018 the only bishop recognized by Rome - but not by Beijing - was Vincent Guo Xijin, under constant harassment by the Chinese authorities, which instead had installed in the same diocese in 2000 the excommunicated Vincent Zhan Silu, a man of the regime, vice-president of both the Patriotic Association and the pseudo episcopal conference that assembles only the bishops appointed by the government, in addition to being a member of the Chinese People's Political Consultative Conference.
But when on September 22 2018 Rome and Beijing signed the aforementioned accord, Pope Francis released Zhan from excommunication, assigned him the government of the diocese, and demoted Guo as his auxiliary bishop.
Guo, however, is not likewise to be acknowledged as bishop by the Chinese authorities until he should put his signature to a document that demands from him not only obedience to the new titular bishop, but above all submission to the laws of the country and adherence to the principles of “independence” and to the Patriotic Association.
Guo resists. He recognizes obedience to the bishop and submission to the laws. But he refuses to adhere to the principles of “independence” and to the Patriotic Association. The Chinese authorities allow him to publicly celebrate the rites of Holy Week, forbidden to him until just a few days before, but they do not want it to become known what he has signed and what he has not. On the contrary, they publicize his adherence to the Patriotic Association in order to induce the priests of the diocese to do the same.
Guo then rebels. In order to lay claim to freedom for himself and for his priests, he sends the authorities a letter in which he writes:
“The government has decided to persecute priests who refuse to sign adherence to the Patriotic Association. If I am not capable of protecting them, it is not worth it for me to be recognized as auxiliary bishop. I am ready to face persecution together with the other priests.”
The retaliation is immediate. The government authorities block Guo from presiding on June 28 over the rite of religious profession for a few nuns of the Sacred Heart. And he reacts by not participating, the following day, in the dedication Mass for the new cathedral of Mindong, built with government money.
He explains his action in a brief letter to the priests of the diocese, published in its entirety by “Asia News,” in which he writes:
“I have decided not to go to the ceremony even if they come to get me with a gurney. I am a man and not a monkey that performs however someone else wants. I had thought of not saying anything, but some brothers told me that everyone has the right to know the truth.”
And Mindong was the diocese that for the fans of the accord between Rome and Beijing was to be the “pilot project” for the new Chinese Church…