quinta-feira, 30 de setembro de 2021

É Melhor que Papas sejam Líderes Políticos com Territórios Consideráveis?

John Zmirak traz um bom debate sobre se foi bom ou ruim os papas perderem os Estados Papais em 1870 para a Itália. A Igreja hoje em dia, graças ao Tratado de Latrão de 1929, possui um pequeníssimo território (Vaticano), mas os papas já foram donos de  vasto território na Itália, por mais de mil anos (de 756 a 1870), como mostra o mapa acima de 1796.

A ideia básica que é comumente ouvida é que o fim dos Estados Papais foi bom, pois assim os papas se dedicaram exclusivamente para questões espirituais.

Zmirak confirma esse lado benéfico, mas adiciona que também teve um lado muito ruim que apareceu muito claramente no século XX, os papas a se comportarem como se fossem professores acadêmicos de Harvard, distantes da realidade da vida, traçando políticas utópicas, muitas vezes antireligiosas e até anti-católicas. 

Começamos a ver muitos papas defendendo poder global, sendo contra a pena de morte, sendo contra guerras em geral, sendo a favor de doação maciça de dinheiro a ditadores no mundo. Se eles fossem donos de territórios consideráveis, com cidadãos pagando impostos e exigindo serviços e proteção, não teriam tantas ideias estúpidas.

Hoje em dia, nós temos um papa que pensa e fala sempre politicamente, a política é a alma dele, e não questões doutrinárias, assunto  ele sempre demonstra pouquíssimo conhecimento e apreço ao ponto de promover claras heresias.

Imagino um estado sendo comandado por Francisco. O site The American Catholic diz que ele não seria capaz de comandar uma barraquinha que vende sucos. Hehehe. Em todo caso, de incompetência explícita no poder, o mundo não está carente.

No meu livro Ética Católica para Economia, eu mostrei como os papas se perderam no século XX no momento que passaram a defender instituições internacionais como a Liga das Nações e a ONU, depois daí, foi ladeira abaixo em matéria de sugestão gerenciamento político das pessoas e dos países. Sem falar que, como mostro no meu outro livro sobre Teoria da Guerra Justa, os papas se perderam no momento em que passaram a ser contra guerras de forma indiscriminada, coisa esdrúxula e estranha para o ponto de vista de qualquer doutor da Igreja, como Santo Agostinho e São Tomás de Aquino.

Zmirak toca em alguns pontos que eu analisei nos meus livros, sendo que meus livros são bem mais completo sobre esse assunto, hehehe. Comprem os livros e comprovem.

Abaixo, tradução da parte final do texto de Zmirak:

Como o Vaticano se transformou em uma ONG Woke

Este movimento começou com o Papa Paulo pontificando no Popolorum Progressio que a solução certa para a pobreza global era ... ajuda externa maciça, de contribuintes ocidentais a governos do terceiro mundo. (Isso acabou sendo um desastre, como os leigos conservadores previram rapidamente, fazendo pouco além de inundar as contas bancárias suíças de ditadores africanos com chapéus de pele de leopardo.)

Em seguida, veio a especulação infundada de João Paulo II de que a pena de morte não era mais necessária, graças aos nossos avanços na criminologia. Em suas reflexões em evolução sobre uma doutrina estabelecida desde o Pacto de Noé, João Paulo simplesmente deixou de fora a razão principal para a pena de morte. Ele abandonou qualquer menção de impor justiça aos piores malfeitores. (Como os criminosos de guerra de Nuremberg, a quem Pio XII havia instado a serem enforcados rapidamente.) Em vez disso, João Paulo manteve apenas o argumento utilitarista sobre a autodefesa social. Assim, o argumento central da justiça saiu da maioria dos debates cristãos sobre o assunto, no buraco da memória. Ficamos parecendo hedonistas utilitários.

Pior ainda foi a afirmação confusa do Papa Bento XVI de que nosso planeta precisa de um governo planetário - a fim de conter os abusos financeiros e pôr fim às guerras. Ninguém dentro do Vaticano aparentemente pensou em lembrar ao papa que a competição entre governos em todo o mundo ajuda a frear a tirania. Nem que o regime global mais provável que surgisse seria uma ditadura da qual não haveria exílio, não haveria escapatória. Exceto no espaço sideral. (“Ajude-me, Obi-Wan, você é minha única esperança!”)

O utopismo clerical imprudente explodiu como uma piñata em câmera lenta com a eleição do Papa Francisco, cujo alinhamento ideológico com as elites globalistas e a esquerda radical que examinarei na próxima vez, em contraste com a sábia liderança cristã do líder húngaro Viktor Orban.


terça-feira, 28 de setembro de 2021

Paul Joseph Watson: "Francisco Faz Trabalho do Demônio"


Depois que Francisco disse que uma rede de televisão conservadora católica fazia o "trabalho do demônio", Paul Joseph Watson resolveu provar que quem faz o trabalho do demônio é Francisco.

Bom, é muito fácil contrastar Francisco com o catolicismo e ver que são duas coisas diferentes.

Watson responde à pergunta: O Papa é Católico? Ele responde: Não.

Watson relatou:
  •  a posição de apoio de Francisco frente ao casamento gay;
  •  a promoção de Francisco à imigração em massa na Europa de culturas contrárias ao cristianismo;
  •  a posição de Francisco de apoio ao passaporte sanitário até para entrar nas igrejas católicas;
  •  a posição de rebaixamento de Francisco frente ao Islã; 
  •  o desprezo que Francisco apresenta frente a mortes de cristãos por terroristas islâmicos; 
  •  o desprezo que Francisco apresenta frente a destruição de igrejas católicas e imagens santas na Europa; 
  •  a exaltação que Francisco faz à "mãe natureza"; e 
  •  o apoio que Francisco dá a ideia de "governança global".


30 países no Mundo Aprovam Casamento Gay. 29 São Ocidentais.

É o ocidente destruindo a sua força: a família, desprezando o seu Deus, desprezando seu livro sagrado, desprezando a ciência que identifica claramente as diferenças entre homens e mulheres e desprezando a formação de seus filhos. 

O resultado também não deixa de ser uma amostra do enorme fracasso das igrejas cristãs em reagir a isso, hoje em dia não há uma simples denominação cristã de tamanho considerável que se levante contra essa aberração da caridade, no máximo temos alguns padres, bispos e pastores que se levantam contra, no resto, a partir da mais alta hierarquia, o que temos é o silêncio cúmplice ou algo como "quem sou eu para julgar os gays".

Já se conta 30 países que aprovaram o casamento gay, de uma forma ou de outra, por vezes sem observar se seu povo aceita (como no Brasil) e por vezes com a aprovação popular, como foi o último caso, na Suíça, em que 64% da população aprovou o casamento gay, com apoio de "associações católicas". Em todos os casos, no entanto, nenhum povo se levantou contra essa aberração da caridade.

Tudo começou com a aprovação de uniões civis entre gays. Coisa que Francisco aprova. Claro que ele sabe onde essa união civil vai parar.

Vejamos os 30 países. segundo lista do RTE  News:

  1. Dinamarca, que aprovou a união civil em 1989 e casamento gay em 2012;
  2. Holanda
  3. Bélgica;
  4. Grã-Bretanha;
  5. Finlândia;
  6. França;
  7. Alemanha;
  8. Islândia; 
  9. Irlanda;
  10. Luxemburgo;
  11. Malta; 
  12. Noruega;
  13. Portugal; 
  14. Espanha;
  15. Suécia;
  16. Áustria
  17. Estônia;
  18. Canadá;
  19. Estados Unidos;
  20. Argentina
  21. Brasil
  22. Colômbia
  23. Equador
  24. Uruguai
  25. Costa Rica
  26. Austrália
  27. Nova Zelândia
  28. África do Sul;
  29. Taiwan (único não ocidental)
  30. Suíça
Há ainda muitos outros que aprovam a união civil gay, como Croácia, Chipre, República Tcheca, Grécia, Itália, Chile. E temos ainda Israel, que aprova casamentos gays feitos no exterior.


segunda-feira, 27 de setembro de 2021

Cardeal Sarah: "Nunca ataquei Francisco". Mas Atacou Sim e Muito, sobre Várias Questões.

Interessante e corretas respostas do cardeal Sarah em uma entrevista publicada por um site católico suíço, em francês. Mas na entrevista, Sarah diz que não tem nenhuma palavra dele (escrita ou falada) contra Francisco, que nunca atacou Francisco. Eu digo que ele está errado ou quer se iludir ou quer iludir os outros, infelizmente. Ele sabe muito bem que muito do que ele diz é diretamente contrário ao que Francisco diz e faz, seja sobre liturgia, sobre gays, sobre Vaticano II, sobre latim, sobre tradição da fé e até sobre modo de dirigir a Igreja. 

A gente precisa de mais, precisamos que clero e leigos sejam luz do mundo a todos, especialmente contra ofensas a fé feitas por qualquer um, inclusive pelo papa. Precisamos de clero e leigos que não tenham vergonha de ser "tradicionalistas" ou "conservadores", que diga aos ventos "Viva Cristo Rei!"

Aqui vai a tradução feita pelo Google da entrevista de Sarah, comprovem o que digo, que ele atacou sim muito do que Francisco diz e faz.

Cardeal Sarah, nem tradicionalista, nem progressista, intransigente

“Não sou tradicionalista nem progressista. Eu ensino o que os missionários me ensinaram. Quero ser fiel, só isso. ” O cardeal Robert Sarah não gosta de rótulos. Mas admite ser intransigente "porque Deus exige, porque o amor exige".   

O ex-prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos estava visitando a abadia de St-Maurice para presidir a celebração dos mártires de Agaune. Em 21 de setembro de 2021, ele entregou com exclusividade a cath.ch sua análise da crise atual no mundo e na Igreja.

Algumas pessoas o chamam de intransigente. Você aceita este qualificador?
Deus exige, porque o amor exige. Se intransigente é entendido nesse sentido, sim, concordo. Amar de verdade é morrer pelos outros. É Cristo quem diz isso. A religião cristã é exigente. Não é fácil. Se quisermos entrar no mistério da morte e ressurreição de Cristo, não podemos viver nossa fé levianamente. Uma fé que recusa a cruz não é cristã. Quando Pedro diz a Jesus: “Não, a cruz não é para ti”, Jesus responde “atrás de Satanás”. Outra passagem diz: "Se sua mão direita o ofende, corte-a." Se o teu olho te leva ao pecado, arranca-o ”. É intransigente.

Você deixou a Congregação para o culto divino no início de 2021. Como você vive sua missão hoje?
Hoje, muitos cristãos buscam apoio nesta confusão, para crescer na fé, para apoiar suas convicções. Minha tarefa é confirmá-los na fé, tanto quanto possível, para que o que eles sempre acreditaram não mude. O evangelho ainda é válido como foi para os apóstolos, os pais da Igreja e os santos ao longo da história. Como cantamos todos os sábados santos: "Cristo é o mesmo ontem, hoje e sempre."

Em um livro publicado na semana passada na Itália, o Papa Emérito Bento XVI vê uma causa antropológica para a crise atual.
A crise é múltipla: da fé, do sacerdócio, da Igreja, mas sobretudo antropológica, agravada pela ideologia do gênero. O homem se acredita capaz de se moldar, de se criar. Ele não quer depender de Deus ou de ninguém, exceto de si mesmo. Eu compartilho totalmente a análise de Bento XVI. Essa crise é mais acentuada no Ocidente do que em outros lugares, devido ao envelhecimento da população, à evolução da taxa de natalidade e ao progresso tecnológico. Queremos melhorar, aumentar o homem, torná-lo imortal. Mas essas são ilusões. A perfeição pertence apenas a Deus.

Essas ilusões esbarram no enigma da morte.
Certo. Muitas pessoas têm tanto medo da morte hoje. Eles não pensam mais na alma, mas apenas para se protegerem fisicamente. Todas as providências de saúde diante da pandemia vão nessa direção, mas ninguém lida com a morte da alma, enquanto ela é essencial para a vida humana.

Como a tradição pode ajudar o homem neste sentido?
O homem é um herdeiro. Recebe vida, um nome, uma família, um país, uma língua, uma cultura, uma tradição. Mas ele nega, ele quer criar tudo. O que só aumenta a crise e a desorientação. Uma árvore sem raízes morre. Um rio tão vasto, porém majestoso, que seca e desaparece, se for cortado de sua nascente. O Ocidente se esqueceu disso.

A tradição é, no entanto, um processo dinâmico .
Quando você toca em uma herança, não é para enterrá-la, nem para esbanjá-la, mas para fazê-la dar fruto. A tradição não é algo fixo. Ele evolui, mas sem ser arrancado. Como um homem que nasce com pequenos membros que irão crescer e se desenvolver. Se todos agirem como pensam, independentemente de sua história e tradição, estamos caminhando para a anarquia.

O Papa Francisco nos convida a não ter medo da liberdade, nem da novidade .
Você tem que se abrir, mas permanecendo você mesmo. Se eu me abrir para alguém, não devo desaparecer. Devo manter o que sou. Cristão, continuo sendo um cristão. Abrir-se não é apenas buscar um consenso, mas querer fazer crescer o outro, caminhar juntos na busca da verdade.

Caminhar juntos é a definição da palavra sínodo.
Não. O que importa não é a caminhada, mas a busca pela verdade. A verdade não surge do consenso, ela nos precede. Se dialogamos, se nos encontramos, é porque buscamos juntos a verdade que o torna livre. Todo mundo vem com sua visão, suas ideias. Mas, para ser honesto, devo admitir que minha visão está incompleta e estar preparado para abraçar a visão do outro de forma mais plena e verdadeira.
Se olharmos para o que está acontecendo no caminho sinodal alemão, não sei aonde nos levará. Para uma reinvenção total da Igreja? Vamos aproveitar o que todos dizem para estabelecer um consenso. Mas a verdade da Igreja está à nossa frente. Não pode ser feito por nós.

No entanto, a Igreja está em movimento, evolui, muda com o passar dos anos ...
Não, a Igreja não muda. Ela nasceu do lado perfurado de Cristo na cruz. Somos nós que temos que mudar. Se a Igreja é santa, ela só pode mudar para se tornar ainda mais santa.

Isso não corre o risco de estagnação? O Concílio Vaticano II nos convida a discernir os sinais dos tempos.
O Vaticano II não diz que a Igreja deve mudar. Ela cresce em número e em santidade. Mas não muda o que é, ou seja, a extensão de Jesus Cristo, único e santo. É Jesus quem o constrói e não os homens. Nós somos seus membros.

Daí a importância, aos vossos olhos, do anúncio fiel da fé da Igreja através da liturgia.
O ditado diz lex orandi, lex credendi. Enquanto oramos, é assim que acreditamos. Qualquer que seja minha cultura, meu lugar de nascimento, meu continente, minha fé em Jesus Cristo não muda. A inculturação não é colocar um verniz africano ou asiático em um rito. Inculturação é permitir que Deus penetre em minha natureza humana e em minha cultura. É como a encarnação em que Jesus assume a nossa forma humana, ele não a deixa intacta, ele a deifica. Como diz Santo Irineu: "Deus se fez homem para que o homem se tornasse Deus". Caso contrário, estamos horizontalizando a religião cristã. Podemos falar sobre questões sociais, mas primeiro temos que levar o homem a Deus.

A celebração da Missa é um sacrifício, mas ao mesmo tempo também uma refeição fraterna.
O que comemos e bebemos é o Corpo e Sangue de Jesus que se sacrificou por nós. Portanto, a missa é um sacrifício salvífico e não uma refeição fraterna. É a comemoração da paixão, morte e ressurreição de Cristo. Não é principalmente uma refeição de convívio. Devemos insistir nisso.

É talvez aqui que se situe a divisão entre os tradicionalistas e a Missa resultante da reforma litúrgica promulgada por Paulo VI.
Veja como celebramos a missa hoje. Freqüentemente, estamos apenas conversando entre nós. O padre fala, fala, sem deixar silêncio. Na África temos muitas danças, aplausos, mas podemos dançar na frente de um morto? Jesus nos diz: “fazei isto em memória de mim”. Estamos reunidos, somos felizes, mas é isso. A liturgia não é para o homem, é para Deus. Se perdermos a centralidade, o primado de Deus, a Missa torna-se uma simples refeição fraterna.
Se não entrarmos no mistério, estaremos lutando entre nós e cada um quer impor sua visão. É a Deus que celebramos, que adoramos. É ele quem nos reúne para nos salvar.

A forma de acreditar está mudando.
Eu não sei o que você quer dizer. Quando Jesus diz "acredite em mim", ele o está dizendo aos judeus, aos gentios, aos gregos. Acreditar é confiar em Jesus, é confiar nele.

O respeito pela forma litúrgica é, portanto, central para a fé.
Estou maravilhado com outras religiões. Muçulmanos, budistas, todos rezam da mesma maneira. Não entendo por que nós, cristãos, lutamos por essas questões. A fé é um presente de Deus. Gastamos muita energia em conflitos litúrgicos desnecessários.

Os círculos tradicionalistas fizeram de você seu porta-estandarte .
Não, eu não sou um porta-voz. Afirmo o que a Igreja Católica sempre acreditou e afirmou. Eu afirmo a doutrina e o ensino moral da Igreja. Não sou tradicionalista nem progressista. Eu ensino o que os missionários me ensinaram e alguns morreram muito jovens para me dar Cristo. Não estou inventando nada, não estou criando nada. Quero ser fiel, só isso. Deus fala conosco como falou com Adão e os apóstolos.

Outros o vêem como um adversário do Papa Francisco.
É um rótulo que eles colam em mim. 
Mas ninguém consegue encontrar uma única palavra, uma única frase que eu teria dito ou escrito contra ele.

Na vossa luta pela liturgia, o celibato dos sacerdotes é uma questão essencial. Você vê uma ligação ontológica entre o sacerdócio e o celibato.
Cristo é o noivo da Igreja e o sacerdote como alter Christus ou ipse Christu s (outro Cristo ou o próprio Cristo) deve ser totalmente conformado a Cristo. Portanto, o celibato e o sacerdócio estão ontologicamente relacionados.

As Igrejas Católicas Orientais, entretanto, têm um clero casado.
As razões são políticas e históricas. Isso é tudo. Essas Igrejas também reconhecem a importância do celibato, já que um padre casado nunca será bispo. Todos os últimos papas, Paulo VI, João Paulo II, Bento XVI e até Francisco, todos insistiram no celibato. O Papa Francisco disse, usando as palavras de Paulo VI: "Prefiro morrer a mudar a lei do celibato". Fui acusado de tudo, de ter manipulado Bento XVI, mas o Papa Francisco agradeceu-me pessoalmente pelo meu livro. Eu não me importo com nada disso. Talvez não tenhamos a mesma forma de nos expressar. Mas cada um prestará contas disso a Deus.

Você dedicou um de seus livros ao silêncio necessário .
O silêncio é essencial para nós humanamente falando. Quando você quer descansar, você precisa de silêncio. Quando você quer ler ou escrever, o silêncio é essencial. Em nosso relacionamento com Deus, é o mesmo. Deus vive em silêncio. Em nossas sociedades barulhentas, Deus desapareceu. Ele tem um desinteresse total por Deus, porque somos devorados pelo barulho, pelo telefone, pela internet, pelas notícias. Nossas cerimônias também são tão barulhentas.

Em que direção?
Acrescentamos palavras, inventamos coisas novas, comentamos o tempo todo. Tomemos o início da Missa: “Preparemo-nos para a celebração da Eucaristia, reconhecendo que somos pecadores”. Não precisamos de explicações ou comentários, mas sim de silêncio para que possamos voltar para dentro de nós mesmos.
Eu venho de um país que tem 73% de muçulmanos. Quando um muçulmano se prepara para orar, ele faz sua ablução e fica sozinho em um canto em silêncio e, quando termina, entra na sala para orar. O que os padres fazem? Eles se preparam para a sacristia conversando e continuando a conversa durante a procissão de entrada. Queremos humanizar tanto a nossa liturgia que perdemos o seu sentido.

A manutenção do latim poderia ser útil neste sentido?
O Concílio Vaticano II o recomenda explicitamente. A língua da Igreja, da liturgia, é o latim. Quando nos encontramos entre africanos ou com pessoas de outros continentes, o latim nos une e nos permite celebrar juntos.

Isso não se aplica necessariamente a uma celebração em uma comunidade local.
É errado ter suprimido o latim. Todos os muçulmanos oram em árabe, mesmo que não seja seu idioma. Nós dividimos o que Cristo uniu. Se não há mais latim, por que falar da Igreja latina? O mesmo ocorre com a música com a manutenção do canto gregoriano.

O Conselho também afirma que a tradução para a língua do país pode ser útil.
Isso significa que é preciso traduzir a palavra de Deus para o vernáculo para que as pessoas possam entendê-la. Mas, novamente, ele não disse para remover o latim.

Os países de língua francesa apresentarão a nova tradução do missal para o início do Advento 2021.  
É bom que o missal em francês possa aparecer. A tradução melhorou muito, embora ainda haja coisas que poderiam ter sido melhores.

É justo que a responsabilidade pelas traduções tenha sido confiada às conferências episcopais de acordo com a vontade do Papa Francisco?
Um aluno que faz um exame se corrige? Ele ainda precisa de uma correção e de uma opinião externa. Caso contrário, todos correm o risco de traduzir como desejam. Disseram-me que "uma conferência episcopal conhece sua língua e sua cultura", é claro, mas nem todas as conferências episcopais têm os meios, em particular um conhecimento bastante profundo do latim. Mas não quero me expressar mais sobre este assunto.

Você não quer uma Igreja morna.
A Igreja deve falar uma linguagem clara e precisa que fale doutrina e moral. Muitos bispos se calam ou dizem coisas vagas por medo da mídia e de reações negativas. Devemos pedir a graça de Deus para aumentar nossa fé e crescer em seu amor. Não oramos o suficiente.

 

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Rezemos pelo cardeal Sarah, para que se fortaleça no Espírito Santo.



sábado, 25 de setembro de 2021

Claramente o Anticristo de Fulton Sheen Está entre Nós.


Isso deve ser uma das causas de que a beatificação de Fulton Sheen está atrasada. Excelente vídeo do Instituto Hesed, por meio do irmão Emanuel Maria.

O irmão Emanuel Maria descreve fielmente o anticristo de Fulton Sheen, mas aqui vai o original de Fulton Sheen, há legenda para português. Ele começa a falar do Anticristo a partir do minuto 4:30.




sexta-feira, 24 de setembro de 2021

Exercito da Europa para Defender "Cristianismo Humanista" É Oximoro

 


Diante do fiasco histórico dos EUA no Afeganistão, lideres europeus reanimaram a ideia de um exército europeu não apenas para missões de paz, mas para "defender os interesses da Europa" no mundo.

O cientista político italiano Ernest Galli destruiu a ideia rapidamente em um artigo no Corriere de la Sera.

Ele disse basicamente:

1) União Europeia não existe politicamente, apenas economicamente;

2) Quem será o comandante supremo de 27 países que decidirá guerras?

3) Como 27 estados poderão chegar a uma decisão de vida ou morte como é uma guerra?

Ok. Até ai.

Daí, John Allen Jr. foi querer comentar e disse que a única via seria a criação de um "exército europeu para defender o cristianismo humanista".

Eu ri quando li isso. 

Cristianismo humanista é oximoro, tipo música silenciosa e belo horroroso. São contraditórios. E humanismo não faz guerra, se rebaixa.

E Allen Jr . ainda acha que Francisco seria muito importante para apoiar a ideia.

Deus do céu.  

Não é uma questão de apenas ser Francisco, alguém cuja opinião é sempre a corrente do mundo, nunca é "sal da Terra".

É que há mais de 100 anos a Igreja não tem qualquer relevância no debate político internacional.  A Igreja se absteve.  Tristemente desde o início do século XX. Não teve posição nem na Primeira, nem na Segunda Guerra.

E recentemente a Igreja não reage nem quando crucificam cristãos no Oriente Médio. 


A Eugenia (Seleção Racial) às Claras de Biden


Esse vídeo de Tucker Carlson mostra a crise nas fronteiras do Texas em que milhares de especialmente haitianos se aglomeram para entrar nos EUA. Enquanto, os deputados do partido de Biden dizem que o Texas deve permitir que todos entrem e condenam policiais de fronteira (que tentam fazer o trabalho pelo qual são pagos: evitar imigração ilegal) como agindo piores do que fizeram durante a escravidão.

Mas o mais importante é que Carlson mostra Biden (a partir de 1:30 minuto) declarando abertamente que deseja fazer imigração em massa "implacável" de imigrantes ilegais e assim alterar a distribuição racial dos EUA, para uma na qual brancos sejam minoria.

Biden, se elegeu prometendo abrir fronteiras e legalizar todos os imigrantes ilegais. Os imigrantes ilegais não deixaram nem Biden assumir o poder e já começaram a tentar entrar nos EUA, algumas vezes usando a camisa com os dizeres "Biden, deixe a gente entrar", como mostra a foto abaixo:


Sabe-se que já entraram mais de 500 mil de pessoas desde a chegada de Biden. 

A imigração em massa colocará ainda mais pressão nos serviços sociais dos EUA, na áreas de saúde e educação. Além de alterar completamente a votação eleitoral nos EUA.  Colocará muito mais gente dependente do Estado e assim mais gente que vota em candidatos de esquerda que prometem mais subsídios estatais.

Como Carlson pergunta: qual país deve permitir que isso aconteça? 

Respondo: só aquele que procura a própria destruição. 

Vejam, Biden e os seus estão fazendo isso no país mais rico do mundo e que possui o maior poder militar do mundo. As consequências disso tanto econômicas, como militares, como culturais são e serão mundiais.



quinta-feira, 23 de setembro de 2021

Corrupção Financeira e Política nos Mercados


Professor Ricardo Felício me entrevistou recentemente sobre como a corrupção financeira e política afeta os mercados hoje em dia. Assistam.


quarta-feira, 22 de setembro de 2021

Francisco - Papa do Diálogo que Chama Católicos de Demônios



Francisco, entre jesuítas da Eslováquia, disse que existe um grande canal de TV católico que vivi falando mal dele, e que ele pessoalmente merece porque ele é um pecador, "mas a Igreja não merece. Assim, a TV faz o trabalho do demônio".

Essa TV provavelmente é a EWTN, maior canal de TV católico do mundo, fundado pela freira Madre Angélica, que possui excelentes católicos entre seus apresentadores. 

O que Francisco está fazendo é confundido ele com a Igreja. Se ele acha que merece que a TV fale mal dele, devia parar por aí. Dizer que  pessoas que trabalham em uma TV fazem trabalho do demônio é uma acusação seríssima vinda de um um papa. Por isso o que ele fez foi de uma irresponsabilidade gigantesca. Esse é o "papa do diálogo" que chama católicos de demônio. Ele chamaria o Talibã de filhos de demônio?

Cristo chamou o primeiro papa de Satanás, porque estava no caminho de Cristo. Francisco, um argentino, não lembraria isso para seus pares jesuítas. Ele se posiciona no lugar de Cristo chamando os outros de demônio. Cristo disse a seus apóstolos que o maior deles era aquele que mais servia aos outros, Ele não disse que os representantes Dele podiam se comportar como Deus.

Francisco fez agora pior do que ele fez contra Trump, ao dizer durante as eleições de 2016 que Trump não era cristão, porque Trump advogava construir um muro na fronteira com o México (hoje em dia seu candidato Biden sofre com a maior imigração ilegal da história dos EUA e tenta minimamente se proteger usando o muro que Trump construiu. Não ouvi nenhuma palavra de Francisco diante das imagens terríveis de famílias na fronteira do México. Se o presidente fosse Trump...)

Francisco também disse que tem gente que torce para que ele morra. Bom, sempre tem gente que torce para que ele papa morra. Quantos torceram pela morte de Bento XVI entre os esquerdistas? Bento XVI fez o favor de agradar a eles e renunciou.

Também se soube que o Vaticano de Francisco vai exigir vacinação e teste de Covid para entrar no Vaticano. Será que um católico pode alegar objeção de consciência e entrar? Eles não explicaram, obviamente não sabem o que significa ser católico.

Fico aqui pensando. Se a Argentina, terra de Francisco, sofre até hoje pela praga do peronismo, será que que vai acontecer o mesmo com a Igreja após a morte de Francisco. Oh, Deus, livrai-nos dessa cruz.



  

terça-feira, 21 de setembro de 2021

Denúncia de Project Veritas: "Vacina é Cheia de Merda"


Project Veritas costuma ou gravar ou deixar que dissidentes de companhias, de empresas de mídia ou do governo, falem o que se passa dentro de seus empregos.

Aqui a Parte 1 de denúncias contra as vacinas. No vídeo, temos uma profissional de saúde federal que gravou às escondidas médicos que denunciam vacinas a portas fechadas por provocar problemas cardíacos  e problemas de coagulação no sangue e também gravou pacientes que sofreram consequências das vacinas. A denunciante mostra uma colega de trabalho que faleceu depois de tomar a vacina. Ela também mostra médicos querendo usar hidroxicloroquina, mas são expressamente proibidos.

Uma médica diz que as "vacinas são cheias de merda".

Isso é terrível? Sim, reflete a extrema corrupção de nossos dias. Isso condena todas as vacinas? Não. Isso serve para aprovar a hidroxicloroquina? Não, não tenho formação para saber o que é o que faz a hidroxicloroquina para Covid-19. O que Veritas condena claramente é o silêncio da mídia e mesmo de profissionais da saúde que deveriam ser transparentes sobre as vacinas.

Sim, há alguns casos públicos com problemas na vacina, mas quantos não são reportados?

Project Veritas é realmente fantástico.


segunda-feira, 20 de setembro de 2021

Os Cardeais com Covid.

Francisco, como um juvenil (para ser educado), resolveu zombar do estado de saúde do Cardeal Burke, dizendo que Burke era um negacionista da vacina que tinha pego Covid, por isso Burke era um "coitado" que sofria "ironia da vida".

Bom, não demorou e a Internet mostrou outros cardeais lutando pela vida contra Covid mesmo sendo vacinados.

Hoje vi que contaram 13 cardeais, a maioria da Itália, que pegaram Covid. Apenas um morreu pelos efeitos da Covid-19, cardeal Eusébio Scheid do Brasil, com 89 anos (foto acima).

São esses os cardeais que pegaram Covid e sobrevivem, sendo a imensa maioria vacinados e todos apoiando as vacinas (não ser vacinado não quer dizer contra vacina):

Advincula (69, Filipinas), Urosa (79, Venezuela), Bassetti (79, Itália), Brenes (72, Nicarágua), Burke (73, Vaticano), Zuppi (65, Itália), Tagle (64,  Vaticano), Hollerich (63, Luxemburgo), Sepe (78, Itália), Montenegro (75, Itália), Krajewski (57, Vaticano), Bertello (78, Vaticano).

Mas Francisco não vai alterar sua narrativa globalista pelos fatos. Fatos não conseguem vencer ideólogos. 

Coitados de todos que pegaram Covid.  Rezemos por eles. 


sábado, 18 de setembro de 2021

A Corrupção dos Militares do "Deep State".


Ontem, no meu outro blog, eu mostrei a corrupção ao estilo de Sodoma do "mercado". Mas o assunto mais debatido dos EUA atualmente é a corrupção escandalosa dos militares dos EUA. Revelações de um livro mostrou que o general Mark Milley traiu o ex-presidente Trump, entrando em contato com a China de forma escusa (motivo para julgamento por traição em qualquer país do mundo). Milley foi elogiado por Biden, assim que Biden chegou ao poder porque Milley agiu para prejudicar o governo Trump. E com as revelações do livro, Biden assegurou que Milley não vai ser demitido.

Hummm...o que Milley poderia revelar se levasse um chute no traseiro de Biden? O que Milley sabe sobre o que faz o chamado "deep state" (grupo de pessoas de tendência esquerdista que domina a máquina do Estado, especialmente gente da CIA, do FBI e do Pentágono, que age de forma irrestrita, sem amarras legais). O deep state tem muito poder e é muito relacionamento com a mídia. O jornalista Glenn Greenwald (aquele que perseguiu Moro) é um dos maiores especialistas em "deep state" e já falou muitas vezes sobre como o deep state agiu para prejudicar Trump e como o deep state se relaciona com a mídia. Interessante, como Greenwald é lulista no Brasil e defende Trump nos EUA.

O vídeo acima de Tucker Carlson mostra como a mídia e o deep state (incluindo Milley) mentiu descaradamente sobre o ataque que Biden fez no Afeganistão logo após o ataque terrorista no aeroporto de Kabul, em 29 de agosto. A mídia e seus especialistas, sem qualquer conhecimento do assunto, disseram, aparentando a maior certeza do mundo, que o ataque de Biden tinha sido certeiro contra terroristas do ISIS-K. O general Milley e outros militares disseram a mesma coisa, com toda a pompa e certeza.


Com mais essa humilhação o que Biden vai fazer? Nada

Vão existir penalidades para os mentirosos na mídia e no "deep state" por conta disso? Não também.

Assim, como na corrupção da Sodoma do mercado, não há nenhuma penalidade.

A mentira (o capeta) domina cada vez mais o mundo. Todo mundo que ler um pouco sabe que são mentiras, mas cada vez menos gente pede penalidades para os mentirosos.


quinta-feira, 16 de setembro de 2021

A "Misericórdia" de Francisco com Cardeal Burke

 


Francisco tem preferência por desprezar o magistério católico quando é entrevistado em avião, desde o início com o seu "quem sou eu para julgar os gays" dito em um avião. Não foi diferente dessa vez. Mas dessa vez teve um ataque pessoal rasteiro a um cardeal.

O Padre Z fez um resumo do que disse Francisco, comento três coisas que Francisco disse que ele já tinha dito antes em outros termos:

1) Francisco aprova a aceitação legal do casamento gay. Será que ele aceita também aceitação legal de poligamia ou casamento com animais?. Claro que ele sabe que essa aceitação legal significa também a aceitação dentro da Igreja em seus sacramentos;

2) Ele promoveu a vacina contra Covid, sem qualquer análise ou debate. Ele não comenta sobre vacina com células abortivas, ou sobre ineficácia das vacinas  ou sobre vacinas como destruição da economia ou vacinas como dominação estatal ou sobre vacinas que não evitam reinfecção. Nada disso. 

3) Ele comparou negar Eucaristia a políticos que aprovam aborto a caça a bruxas e a perseguição de São Bartolomeu. Não é possível comentar isso, pois é muito absurdo, sob qualquer aspecto, teológico ou histórico;

Mas seguramente o mais absurdo é o comentário que fez sobre o cardeal Burke, sem nem mencionar o nome de Burke.

Ao falar sobre a importância das vacinas, Francisco disse o seguinte (vou colocar o original e depois traduzo):

Poi, altri dicono che è un pericolo perché con il vaccino ti entra il vaccino dentro, e tante argomentazioni che hanno creato questa divisione. Anche nel Collegio cardinalizio ci sono alcuni “negazionisti” e uno di questi, poveretto, è ricoverato con il virus. Mah, ironia della vita… 

Tradução:  "Então, outros falam que as vacinas são um perigo porque com a vacina entra a vacina em você, e tantos argumentos que criaram essa divisão. Até no Colégio Cardinalício há alguns "negadores" e um deles, coitado, está hospitalizado com o vírus. Bem, ironia da vida."

Essa é a conhecida "misericórdia" de Francisco. Se Burke tivesse morrido por Covid...

Assim como o Islã, a misericórdia de Francisco não conhece o lema "ame os seus inimigos".

Até pelo jeito que constrói as frases, Francisco parece que está tomando umas em um bar. 

O site Gloria. TV lembrou que existe um cardeal que foi vacinado, que pegou Covid e está lutando pela vida. É o cardeal Jorge Urosa da Venezuela. Mas não precisamos do cardeal Urosa, quantos morreram de Covid sendo vacinados? No Brasil, costuma-se lembrar de personalidades como Tarcisio Meira, mas ocorreram milhares. Isso quer dizer que todas vacinas não servem? Não. Mas as vacinas são completamente eficientes para combater Covid? Também não.

O ataque barato a Burke foi destaque na imprensa.

Cardeal Burke está se recuperando bem, segundo as últimas informações que eu li. Graças a Deus. Rezemos pelo cardeal Urosa também e por todos os que sofrem com a pandemia, de uma forma ou de outra.

E os católicos precisam conhecer dessa misericórdia falsa daquele deveria se apresentar como pai.


terça-feira, 14 de setembro de 2021

A Fúria Justa dos Fiéis no Rosto e nas Palavras de Damian Thompson

 

Assim como há guerra justa, a fúria ou a vingança podem ser justas, como ensinou São Tomás de Aquino, quando se trata de enfrentar injustiças e ofensas a Deus. Essa fúria justa ficou explícita em Damian Thompson comentando sobre o próximo sínodo sobre sinodalidade (como Vaticano gosta de fazer comissões e reuniões, típico de países latino-americanos) ; sobre o Traditionis Custodes, sobre mudança climática, sobre a relação China-Vaticano, e sobre o próprio pontificado de Francisco.

Vou resumir aqui o vídeo:

Sobre o sínodo, o entrevistador diz que parece um reunião sobre reuniões, e Thompson deixa claro que é típica reunião de burocrata, sem que a Igreja não tem a menor necessidade disso.  Ele diz que fizeram esse tipo de sínodo na Igreja Anglicana (Thomspon é um católico inglês, conhece a Igreja Anglicana) e foi um desastre. Francisco mais uma vez imita protestantes. Diz que o sínodo de sinodalidade é  um completo desperdício de tempo e dinheiro, que pode ser pior, com bispos se reunindo para tentar destruir a doutrina.

O entrevistador lembra que Francisco pede no documento do sínodo que os bispos consultem fiéis de outras religiões, pagãos e até ateus para coletar informações para o sínodo. 

Thompson responde que disso não sai nada, a não ser burocratas tentando "colonizar" a Igreja, ideólogos tentando dominar a Igreja, como ocorreu com muitas seitas protestantes. O Espírito Santo estará completamente ausente.

Sobre o Traditionis Custodes, o entrevistador pergunta a Thompson o que ele acha de Francisco considerar a Missa Latina (liturgia secular da Igreja) como um "outro ritual" que deve ser abandonado em nome da liturgia do Vaticano II. Thompsom reage com fúria a isso. Ele diz que primeiro que Francisco está rasgando o documento e as palavras de Bento XVI sobre liturgia, na frente dos olhos de Bento XVI. Isso por si só faz com ele se envergonhe de ser católico. Esse ato por si só é uma das coisas mais malignas já feitas na Igreja. Thompson que como está falando para um programa católico, ele vai se controlar e nçao expressar todo o pensamento com isso que ele tem (o que ele quer dizer é que a fúria que ele está em relação a isso faz com que as palavras dele sejam muito explícitas ou de baixo calão)

O entrevistador cita Austin Ivereigh (biógrafo preferido de Francisco) que diz que o pessoa que vai para Missa Latina não são fiéis, são ideólogos. Thompson mais uma vez mostra sua fúria justa, dizendo que Ivereigh é expert em ideologia tóxica, pois ele passou os últimos 30 anos espalhando ideologia esquerdista tóxica. Thomspon diz que tem completo desprezo por Ivereigh, e que o que ele diz é totalmente falso, não há uma simples comunidade de Missa Latina no Reino espalhando ideologia. O que Ivereigh faz é trabalho do demônio.

O entrevistador menciona o fato de que o Vaticano dostuma dizer que baseou o Traditionis Custodes em pesquisa com bispos ao redor do mundo, mas apenas 30% dos bispos do mundo responderam e pelo menos a metade teve opinião favorável ou neutra em relação a Missa Latina. O que não justifica a agressividade de Francisco com relação à Missa Latina. Thompson responde que isso lhe lembrou a Alemanha Oriental comunista, que dizia que realizava eleições democráticas. O padrão do pontificado de Francisco de consulta pública é o usado em países comunistas, como a China. O resultado é feito e determinado antes da consulta.

Em seguida se discute a posição de Francisco de estar sempre preocupado com a tal mudança climática. Thompson diz que o documento de Francisco sobre mudança climática parece uma paródia, uma comédia. Isso não é sério. Diz que ninguém se importa com essa posição sobre isso, são apenas platitudes e fuga do que realmente um papa deve fazer e se preocupar.

Então passa-se a discutir a nomeação de bispos católicos nomeados pelo Partido Comunista da China que são aceitos pelo Vaticano. Thompson lembra que ninguém conhece o acordo diabólico entre Vaticano-China,  é secreto. Vaticano não disponibiliza o acordo. É uma desgraça.

Finalmente, pergunta sobre os bispos anglicanos que se converteram ao catolicismo. Thompson que isso deve ser explicado observando o estado terrível da Igreja Anglicana, que passou a aceitar mulheres como bispos e toda a pauta progressista.

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Rezemos pela Igreja e para que fiéis tenham fúria justa, justificada pela Fé, Esperança e Caridade.



domingo, 12 de setembro de 2021

Mel Gibson em Apoio aos "Padres Cancelados"


No vídeo acima vemos excelentes palavras de Mel Gibson, mostra que sabe exatamente o que acontece com a Igreja. 

Para você, que não entende inglês, aqui vai um resumo do que ele disse:

- Ele disse que está em Chicago para a Coalizão em Apoio a Padres Cancelados (padres ortodoxos que são perseguidos por seus próprios bispos. Bispos que aceitam qualquer heresia, mas perseguem os padres por serem ortodoxos, por seguirem a fé com ardor);
- Diz que não é novidade haver "padres cancelados" por serem ortodoxos na história da Igreja. Isso é como "martírio branco", e é um sintoma que ele observa desde os anos 70;
- Ele menciona Viganò, que diz que o Vaticano II deve ser abandonado;
- Diz que quando estava fazendo o filme "Paixão de Cristo" foi na USCCB (a CNBB dos EUA) e muitos dos padres de lá detestavam está na presença dele. A maioria deu as costas para ele;
- Gibson defende a Missa Latina, que nunca foi revogada, nem pode ser revogada;
- Ele lembra que a Missa Latina é protegida pela bula Quo Premium Tempore, Constituição Apostólica de São Papa V, de 1570;
- Ele diz que não é difícil saber quem são os bons e os maus, basta ver os "frutos" de cada lado. Ele então pergunta: alguém aí conhece algum bom fruto em nossos tempos? 
- Ele diz que é um pecador como qualquer um, mas que sabe a diferença entre um pastor e um mercenário;
- Diz que vasta maioria dos bispos são mercenários;
- Então ele pergunta: quem está pagando esses mercenários? Francisco? Quem está pagando Francisco? Pachamama? 
- Novamente ele cita Viganò que disse que há uma igreja "paralela" feita para eclipsar a verdadeira Igreja. Diz que Viganò sugere que há um "inside job" (infiltração  maligna dentro da Igreja). Gibson diz que parece que é isso mesmo;
- Mas diz que sabemos que "as portas do Inferno não dominarão", e que a vitória é de Cristo e não nossa;
- Finaliza dizendo que a Igreja irá florescer, mesmo com todo esse sofrimento, se mantivermos a Igreja nos nossos corações e nas nossas orações.

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Um detalhe, percebam como o vídeo é simples, sem qualquer preparo na aparência, seja no próprio Gibson ou no ambiente. Achei isso um detalhe importante, mostra que ele sabe que fala para poucas pessoas, pessoas que sabem o que realmente importa: Cristo.



sábado, 11 de setembro de 2021

China Baniu Homens Efeminados na TV. Enquanto Ocidente Propaga "Sissy" e "Simps",

Vários sites de notícias divulgaram na semana passada que a China, e até em discurso de seu presidente Xi Jinping, exigiu que seus jovens sejam homens e resolveu banir propagação de imagens de homens efeminados (sissy). Vocês podem ver essa notícia (não sei se chegou no Brasil), clicando aqui, aqui ou aqui.

De forma muito interessante, Paul Joseph Watson, mostrou em vídeo, explicando como o Tik Tok, aplicativo chinês, que faz tanto sucesso no Ocidente propagando "sissy" e "simps" (pessoas esquisitas, usualmente solteiras, que agem de forma exótica usando atrativos sexuais), é usado completamente diferente na China, com filmes mostrando chineses trabalhando em trabalhos duros.

Como diz Watson, enquanto o Ocidente procurar destruir a masculinidade e tudo que ela representa (força, proteção, família, coragem, segurança, trabalho), China exalta. A China ensina os seus adolescentes e até as suas crianças treinamento militar, a como usar morteiros e armas.

Vejam o que disse Watson abaixo:



sexta-feira, 10 de setembro de 2021

China Humilha Francisco e Ele Humilha a Igreja.

O próprio modo de nomeação pelo Vaticano dos bispos chineses aceitos pelo Partido Comunista da China já  mostra o nível de corrupção moral do pontificado de Francisco. A desfaçatez é a norma, o comportamento é típico de governos corruptos. Corrupção que se rebaixa totalmente ao Partido Comunista chinês. É o modelo de negociação "loser" adotado por Francisco que expliquei em post anterior. A China entra com o pé e o Vaticano de Francisco entra com o traseiro. e ao fazer isso, Francisco despreza completamente a Igreja e humilha e abandona todos os católicos do mundo e em especial os católicos chineses.

Vejam o que diz o jornalista Ed Condon. Traduzo abaixo?

O novo normal incomum nas nomeações dos bispos chineses

Ed. Condon

A nomeação do sexto bispo chinês nos termos de um acordo entre a Santa Sé e Pequim foi anunciada na quarta-feira.

A Associação Católica Patriótica Chinesa (dominada pelo Partido Comunista da China) anunciou a consagração de um novo bispo, Francis Cui Qingqi, para dirigir a Diocese de Hankou-Wuhan. A nomeação foi posteriormente confirmada pelo Vaticano.

A consagração de um novo bispo para a China, onde dezenas de dioceses permanecem vagas, devia ser uma grande notícia. Mas a forma como a nomeação foi anunciada, tanto na China quanto em Roma, foi incomum. E pode sugerir uma disfunção contínua no cerne do acordo da Igreja com o Partido Comunista Chinês.

Normalmente, as nomeações episcopais são anunciadas no boletim de notícias diário do Vaticano, geralmente meses antes de os bispos serem realmente consagrados e instalados. A nomeação do Bispo Cui não foi anunciada dessa forma.

Em vez disso, o diretor da assessoria de imprensa do Vaticano, Matteo Bruni, divulgou uma breve declaração na quarta-feira, confirmando a nomeação e consagração do bispo.

Bruni fez a declaração "em resposta a perguntas de jornalistas" e disse que a nomeação do bispo foi feita pelo Papa Francisco em 23 de junho deste ano.

O Vaticano não ofereceu explicações sobre por que a nomeação não foi anunciada pelo Vaticano em junho, por que não apareceu na lista de renúncias e nomeações do dia e se o Papa Francisco realmente a aprovou.

A sequência de eventos foi, em poucas palavras, estranha e inconsistente com a maneira do Vaticano de fazer as coisas.

Na verdade, Cui é o segundo bispo consecutivo cuja consagração como bispo foi anunciada pelas autoridades eclesiais chinesas sem anúncio prévio da nomeação pelo Vaticano.

Em novembro passado, Dom Thomas Chen Tianhao foi consagrado bispo da Diocese de Qingdao. A consagração foi anunciada pela CPCA sem qualquer anúncio prévio de Roma. Sua nomeação foi confirmada em uma declaração semelhante de Bruni, novamente emitida "em resposta a perguntas de jornalistas".

Várias fontes próximas à Secretaria de Estado do Vaticano, à Congregação para a Evangelização dos Povos e na China - e todas familiarizadas com o processo de nomeação - disseram ao Pilar que a consagração de ambos os bispos foi organizada pela CPCA sem consulta em Roma.

Um funcionário do Vaticano próximo à Secretaria de Estado disse ao The Pillar na quarta-feira que "Roma não anuncia as nomeações com antecedência porque ninguém sabe".

A mesma fonte disse que a declaração do Vaticano de que o Papa Francisco havia nomeado Cui formalmente em junho foi "uma interpretação generosa dos eventos".

“Se fosse possível nomear e anunciar novos bispos chineses da mesma forma que qualquer outra nomeação, [o Vaticano] com certeza o faria”, disse a fonte. “Isso mostraria que o acordo estava funcionando e que a situação da Igreja na China estava se normalizando. Isso não acontece porque não é possível. Porque não há nada normal sobre como essas coisas acontecem. ”

Um alto funcionário eclesiástico na China disse ao The Pillar que, apesar do acordo formal do Vaticano com o governo chinês sobre a nomeação de bispos, a quantidade real de influência do Vaticano sobre as nomeações é "sabe-se lá".

De acordo com a lei chinesa, os bispos católicos no país são "aprovados e consagrados pela Conferência dos Bispos Católicos da China", trabalhando em conjunto com a CPCA, com a qual o bispo deve se registrar.

A lei não inclui nenhum reconhecimento formal do envolvimento do Vaticano nas nomeações.

De acordo com fontes próximas ao processo, a aprovação do papa de um candidato pode vir antes ou depois da decisão final do CPCA, ou mesmo nem chegar, deixando efetivamente Roma com a escolha de aceitar as nomeações chinesas conforme elas acontecem, ou então enfrentar um novo cisma entre Roma e a CPCA - a associação eclesial chinesa que supervisiona a Igreja na China e que há muito nomeou bispos na China sem a aprovação do Vaticano. Essa prática deveria terminar com o acordo de 2018 entre o Vaticano e a China.

Deve-se notar que Cui é supostamente próximo do governo de Pequim e foi selecionado pelo Partido Comunista Chinês para várias funções de supervisão eclesiástica.

Se os bispos chineses ainda estão sendo nomeados e consagrados sem um acordo papal formal ou prévio, isso sugeriria que, três anos após o acordo Vaticano-China ter sido assinado, Pequim garantiu o reconhecimento do Vaticano do antigo cismático PCCA e seus bispos, embora não oferecesse concessões aparentes em troca.

Embora Francisco tenha deixado claro que não se afastará da mesa de negociações ou do acordo entre o Vaticano e a China, parece cada vez mais claro que o papa aceita que a China dominou a Igreja.

Em uma entrevista na semana passada, Francisco reconheceu que o progresso feito na nomeação de bispos sob o acordo do Vaticano na China produziu "resultados questionáveis". Ele também parecia aceitar que Pequim não era uma parte confiável para fazer negócios. No entanto, o papa voltou a se comprometer, e à Igreja, para continuar com o processo diplomático.

“A China não é fácil, mas estou convencido de que não devemos abrir mão do diálogo”, disse Francisco. “Você pode ser enganado no diálogo, você pode cometer erros, tudo isso ... mas é o caminho.”

Se Pequim está apostando que o papa aceitará o controle efetivo da Igreja na China pelo PCC em vez de declarar outro cisma, há sinais de que eles provavelmente estão certos.

Mas a forma cada vez mais pública pela qual o CCPA está flexionando o controle sobre as nomeações episcopais está custando caro ao Vaticano com o acordo já impopular.

Roma não está sem contra-ataques diplomáticos que poderia fazer, se quisesse contra-atacar a China.

Se o Papa Francisco deseja um diálogo com o continente que respeite a Santa Sé como um parceiro real, ele pode ter que pensar fora da caixa.

Embora a “sinicização da religião” na China seja um objetivo político do presidente Xi Jinping, bem no topo de sua lista de prioridades está o isolamento diplomático da República da China, também conhecida como Taiwan, que Pequim considera uma província rebelde.

A anexação de Taiwan, ou "reunificação" na mente da China, há muito está entre as ambições predominantes de Xi como presidente. Enquanto Pequim torna o desreconhecimento de Taiwan uma condição para acordos comerciais e de investimento, a Santa Sé se tornou a última grande potência diplomática mundial a reconhecer formalmente Taiwan como um Estado soberano.

Embora a Santa Sé tenha tecnicamente relações diplomáticas bilaterais plenas com Taiwan, há anos sua embaixada não tem um núncio designado para chefiar sua missão. Em vez disso, a nunciatura foi liderada por um encarregado de negócios desde 1971.

Se o Papa Francisco quisesse sinalizar sua insatisfação com a maneira como a China está administrando as nomeações episcopais no continente, a ameaça de nomear um embaixador em Taiwan pode ser suficiente para fazer Pequim levar mais a sério suas obrigações no Vaticano-China.

Seria uma atitude altamente incomum por parte do Vaticano, mas pouco sobre as relações entre o Vaticano e a China é normal.



quinta-feira, 9 de setembro de 2021

Carta Pública: Leigos Pedem Revogação do Traditionis Custodes

O site The Remnant Newspaper acaba de divulgar carta assinada por renomados leigos católicos, na qual se pede a revogação imediata do documento Traditionis Custodes do Papa Francisco. 

Como mostrei hoje, Francisco responde prontamente a críticos de outras religiões, mas não costuma responder aos fiéis católicos, nem se forem cardeais, mas nós não deixamos ele falar sozinho, e continuamos na luta.

A carta não é dirigida a Francisco e sim a todos os católicos do mundo. Os remetentes se intitulam "Católicos Apegados à Missa Tradicional".

Vou colocar a tradução da carta. Vejam abaixo:

Carta dos Fiéis Apegados à Missa Tradicional em Latim, aos Católicos de Todo o Mundo

“Que homem há entre vocês, de quem se seu filho pedir pão, ele lhe dará uma pedra?” (Mt 7: 9)

Queridos irmãos e irmãs em Cristo,

Ficamos profundamente tristes ao saber da decisão do Papa Francisco de revogar as principais disposições do Motu Proprio Summorum Pontificum promulgado pelo Papa Bento XVI em 7 de julho de 2007. Após décadas de divisão e disputas, Summorum Pontificum foi uma fonte de paz e reconciliação para todos os católicos.

Roma violou a palavra solene do Papa Bento XVI de uma forma brutal e rígida que está muito longe da acolhida fraterna que hoje é tão amplamente proclamada.

A intenção explícita do Papa Francisco, conforme expresso nos Custódios Motu Proprio Traditionis de 16 de julho de 2021, é ver o fim da celebração da Santa Missa proferida pela Tradição da Igreja. Estamos profundamente chocados com esta decisão. Como compreender esta ruptura radical com o Missal tradicional, que é a “venerável e antiga” promulgação da “lei da fé”, e que deu frutos em tantos povos, santos e missionários? E que mal está sendo feito por aqueles fiéis que simplesmente desejam orar como seus pais oraram por tantos séculos? Quem pode ignorar o fato de que a Missa Tridentina converte muitas almas, atrai congregações jovens e fervorosas e inspira muitas vocações; que tem sido a fonte de seminários, comunidades religiosas e mosteiros; que é o esteio de muitas escolas, pastorais juvenis, catequese, retiros espirituais e peregrinações?

Muitos de vós - os nossos irmãos católicos, padres e bispos - manifestaram-nos a vossa incompreensão e profunda tristeza: agradecemos os vossos numerosos testemunhos de apoio.

O propósito declarado do Summorum Pontificum era promover a paz dentro da Igreja para construir a unidade na caridade, mas também pretendia levar os católicos a renovar seus laços com sua própria herança, ajudando o maior número possível de pessoas a descobrir a rica tradição litúrgica que é o tesouro da Igreja. O Papa emérito Bento XVI está testemunhando a destruição de sua obra de reconciliação em sua própria vida.

Nesta época de materialismo e de penosa divisão social e cultural, a paz litúrgica é uma necessidade absoluta para a fé e a vida espiritual dos católicos, em um mundo que está morrendo de sede. A redução drástica da autorização para celebrar a missa em sua forma tradicional reacenderá a desconfiança e a dúvida, e anuncia o ressurgimento de uma contenda litúrgica devastadora que destruirá o povo cristão.

Diante de Deus e de todos os homens, afirmamos solenemente que não permitiremos que ninguém prive os fiéis deste tesouro que é antes de mais o da Igreja. Não ficaremos inativos perante a asfixia espiritual de vocações que o Motu Proprio Traditionis Custodes irá provocar. Não privaremos nossos filhos do meio único de transmitir a fé que é a fidelidade à liturgia tradicional.

Como filhos leais de seu pai, pedimos ao Papa Francisco que reverta sua decisão, revogando o Traditionis Custodes e restaurando a plena liberdade de celebrar a Missa Tridentina, para a glória de Deus e o bem dos fiéis. Pão em vez de pedras.

8 de setembro de 2021

Festa da Natividade de Nossa Senhora.

Assinam a Carta:

Alvino-Mario Fantini, The European Conservative Editor in chief 

Anne Brassié, journaliste et écrivain 

Benjamin Blanchard, DG de SOS Chrétiens d'Orient 

Bernard Antony, AGRIF Président 

Charles de Meyer, Président de SOS Chrétiens d'Orient 

Christian Marquant, Président de Paix Liturgique 

Claude Goyard, Paris Assas Professeur 

Cyrille Dounot, Professeur avocat eccl. 

François Billot de Lochner, Fondation de Service politique Président 

Guillaume de Thieulloy, Editeur de presse Editeur de presse 

Henri Sire, Ecrivain 

Hervé Rolland, Vice-Président de ND de Chrétienté 

Hugues Petit, Docteur en Droit Professeur 

Jacques Charles-Gaffiot, Historien d'art 

Jean de Tauriers, Président de ND de Chrétienté 

Jean Sévillia, Journaliste, Historien, Ecrivain 

Jean-Baptiste Pierchon, Docteur en Droit Mtre de conférences 

Jean-Marie Molitor, Journaliste 

Jeanne Smits, Journalist - Director of the Jeanne Smits Blog 

Jean-Pierre Maugendre, Renaissance Catholique 

Jérôme Triomphe, Avocat 

Laurent Dandrieu, Journaliste 

Maike Hickson, LifeSiteNews Ecrivain 

Marek Jurek, Ancien pdt de la Diète de Pologne 

Max Guazzini

Michael Hageböck, Summorum Pontificum Freiburg Président 

Michael Matt, The Remnant Editor in chief 

Michel De Jaeghere, Journaliste et essayiste 

Paweł Milcarek, Christianitas Dir. Rédaction 

Philippe de Villiers, Ancien ministre, écrivain 

Philippe Lauvaux, ULB Paris Assas Professeur 

Philippe Maxence, Rédacteur en Chef de L'Homme Nouveau journaliste et écrivain 

Philippe Pichot-Bravard, Maître de conférence 

Pierre de Lauzun, Haut fonctionnaire Ecrivain 

Professeur Marie-Pauline Deswarte

Reynald Seycher, Professeur d'université 

Robert Hickson, Ecrivain 

Roberto de Mattei, Professeur 

Thibaud Collin, Philosophe et professeur 

Victor Aubert, Academia Christiana Président 

Xavier Arnaud, Forum catholique Directeur 

Yves Daoudal, Journaliste - Directeur de Blog