Por que já se discute o fim do pontificado do Papa Francisco? Cansaço? Pela quantidade de confusão? Por considerar o Francisco herético? Não sei.
Mas o professor de teologia Taylor Marshall fez dois vídeo sobre o assunto.
Mostro aqui o primeiro. É um vídeo extenso, tem mais de uma hora. Mas eu disponibilizo aqui porque Marshall foi meu professor de teologia, no New Saint Thomas Institute. Eu confio nele.
Aqui vão algumas coisas que Marshall e Timothy Gordon disseram.
- Primeiro, lembram que dos 123 cardeais atualmente, 58 foram escolhidos pelo Papa Francisco. Isto é, 47%. No próximo ano, isso pode chegar a 50%.
- Marshall fala de como o número de cardeais passou de por volta de 20 para chegar em mais de 100 nas mãos de Paulo VI. E Paulo VI ainda determinou que o cardeal que tem mais de 80 anos não pode votar, o que para Marshall foi uma agressão à Igreja. Se o Papa Francisco determinasse que acima de 70 não pode votar, 100% dos cardeais seria nomeados por ele.
- Marshall disse que esse aumento enorme do número de cardeais favoreceu a tendência de criar "partidos" entre eles, e favoreceu a agenda esquerdista.
- Marshall entende que Francisco vai renunciar, por perda total de prestígio em 2020 (uma aposta alta).
- Mas disseram que a renúncia de Francisco não resolve para os conservadores.
- Acham que cardeais conservadores como Burke e Sarah têm chance 1 em 1 milhão de serem eleitos.
- Para eles, se o conclave deseja eleger um cardeal africano, não será o conservador Sarah, mas cardeal Turkson que é um entusiasta do Papa Francisco, apesar de se parecer conservador quando estava no pontificado do Papa Bento XVI.
- Acham que se o conclave quiser manter a agenda do Papa Francisco, eles terão que escolher alguém que pareça "puro" inicialmente, para manter a agenda de Francisco sem elevada oposição, pois Francisco já tem bastante carga negativa para os conservadores.
- Marshall acha que Scola pode ser o escolhido, ele foi escolhido por João Paulo II, mas é velho, terá um pontificado curto, e continuará a agenda do Papa Francisco. Se tiver um candidato dito como minimamente como conservador que possa ter uma chance, esse é Scola, segundo Marshall. Scola chegou a ser anunciado por um jornal italiano como Papa, na eleição do Papa Francisco.
- O filipino cardeal Tagle é uma aposta para uma decisão fora do Ocidente e próximo do Papa Francisco. Ele é bem novo, talvez muito novo. Ele é chamado o "Francisco do Oriente", o que pode ser um problema para ele ser eleito. Ele também parece apoiar a agenda LGBT.
- Os alemães podem querer ser bem radicais, como elegendo o austríaco cardeal Schoborn, que seria o perfeito Francisco II, segundo Marshall, mas não estaria entre os mais prováveis pois não apoia agenda de identidades (gay, mulheres, negros...)
- Cardeal Kasper não seria eleito pois é o líder do esquerdismo e está velho.
- Mencionaram o canadense cardeal Ouellet, se fosse para escolher da Amércia do Norte. Ouellet tem se levantado para defender Francisco contra arcebispo Viganò.
- Falam também do cardeal Parolin, que "lidera o show pelo Papa Francisco".
- O papa dos sonhos de Marshall é cardeal Burke. Concordo.
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Bom, se o Espírito Santo não controla o conclave, como disse Bento XVI, também nunca se tem muita certeza, há sempre surpresas e muita influência do momento.
Rezemos, não podemos continuar no caminho traçado pelo Papa Francisco. Isto está claro para qualquer católico que entenda o que significa ser católico.
2 comentários:
Olá caro Pedro.
Já ia dizer falta combinar com o Espírito Santo, mas o penupenúltimo parágrafo me deixa sem essa alternativa. Se o Espírito Santo não controla "quem" controla?
Lembro de um texto escrito por uma amiga do Padre Malachi Martins que dizia que um dia um Papa nao iria assinar "o acordo" que impede a Igreja de atuar conforme Nosso Senhor Jesus Cristo determinou. Só podemos rezar e pedir o auxílio da Imaculada Conceição.
Viva Cristo Rei!
Isso mesmo, meu caro, rezemos por Maria Imaculada.
Viva Cristo Rei!
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