Li hoje no O Antagonista que o ex-diretor do Banco Central disse que diante da crise do vírus chinês o governo tem que esquecer o fiscal e "dá dinheiro para todo mundo".
O senado dos Estados Unidos quer mandar dinheiro para adultos que passam por dificuldades na crise do vírus.
Por outro lado, vi hoje que a ex-governadora da Carolina do Sul, e ex-embaixadora da ONU, Nikki Haley, pediu demissão do "board" da Boeing porque o board estava só pedindo dinheiro público para salvar a empresa. Haley é contra a ajuda do governo para salvar a empresa.
Eu nunca gostei muito de métodos de doar dinheiro, seja para as pessoas ou para empresas. Dinheiro público não é para isso e o método não costuma ajudar nem às pessoas, nem às empresas nem ao desenvolvimento do mercado.
As pessoas podem ajudar às outras. Na escola dos meus filhos, por exemplo, os pais se juntaram para ajudar o pipoqueiro e o baleiro que ficaram sem fonte de renda no período. Este sim é um método engrandecedor das almas de quem doa e de quem recebe.
Doação pública para mim devem ser bem limitadas no tempo para as pessoas, e para as empresas tenho dúvidas de se que se deve dar dinheiro público de qualquer maneira. Pois as empresas podem ser vendidas e reestruturadas, as pessoas desempregadas por elas é que podem precisar por um determinado período.
Dar dinheiro para pessoas de forma constante como o bolsa família não me parece uma ideia boa para a alma das pessoas. Vicia. Deve haver um porta estreita para entrar no Bolsa Família e um bom programa para a saída.
Estamos vivendo um momento terrível, parece-me que é adequado alguma forma de ajuda às pessoas que não podem nem sair de casa para trabalhar. Mas deve-se ter um tempo certo e ser dito o mensurador para mostrar quando dinheiro cessará. Receio que a ajuda a pessoas neste momento possa criar um vício. O governo deve ser extremamente cuidadoso, da maneira que é muito difícil de ser, e se arriscar a perder eleição quando isso não foi necessário por uma determinada medida definida previamente.
Rezemos por aqueles que perdem suas fontes de recursos. As empresas que se preparem melhor e evitem ditaduras.
3 comentários:
Observe esse fragmento:
"Deve haver um porta estreita para entrar no Bolsa Família e um bom programa para a saída."
Isso nunca vai ocorrer no Brasil; nem espero que Bolsonaro o fará; não porque eu não confie no Guedes, ou no tal "liberalismo econômico" que prometem. É um questão moral mesmo; de crença. Isso se fundiu à mentalidade política brasileira, à alma social do Brasil. O Brasil já dá dinheiro para as pessoas, e muito: para os políticos que não precisam e para milhares e milhares de servidores públicos, principalmente para o alto escalão dos diversos setores da administração pública: o que tem de motoristas pagos só pra conduzi-los e ajudá-los a não gastar combustível do próprio bolso, é incrivel, pra não dizer uma CALAMIDADE.
Só nas polícias militares e corpos de bombeiros, a partir de capitães chefes de unidades têm motoristas para levá-los e trazê-los de casa para os quarteis e vice-versa. São burocratas não produzem, não são dotados de grandes inteligências e não produzem LITERALMENTE nada de estratégico e de significativo para o país: na verdade esses militares "selecionaram e copiaram" os modelos das FFAA. Nos EUA, país riquíssimo, chefes de departamentos de bombeiros - lá só tem funções significativas: combatente e chefe, diretor - os próprios chefes e diretores dirigem seus veículos e desenvolvem outras funções estratégicas significativamente produtivas: não são meros burocratas, muitas meramente simbólicas, que infestam o Estado já pensando em aposentadorias robustas.
Veja as tais carteirinhas estudantis universitárias que há décadas as classes médias, médias alta, vem usando: como pode, um trabalhador assalariado ser obrigado a pagar suas passagens de ônibus na íntegra, e estudantes universitários que não produzem, e ainda tem estudos custeados, pagar meia passagem? Como pode toda essa gente que só gera receita recebe tanto dinheiro?
Esse Brasil NUNCA irá se libertar dessa profunda mazela. Para isso só um movimento popular de GRANDÍSSIMA pressão e um esforço GIGANTESCO: no dia que os grandes empresários e empreendedores resolverem dá um BASTA e falarem alto e grosso contra os políticos, não terá poder judiciário que os obriguem a continuar desse jeito, sendo obrigados a sustentar essa imensa máquina inútil. O caso do decreto que Bolsonaro desobrigou as empresas a serem obrigas a publicar em jornais os balanços, mas depois o Supremo foi lá obrigou, mostra bem sob que tipo de poder o Brasil está.
Não sou economista, mas extraio minha opinião desses fatos que chegam a assustar e tirar nossa esperança de um dia esse país se libertar desses devoradores.
Saudações. Desde a Crise de 2007-8, os bancos centrais dos EUA, da Europa e Japão, principalmente tem injetado trilhões de dólares na forma de estímulos. Nos últimos dias, a grande mídia,excetuando alguns veículos dedicados às finanças, tem ignorado as tentativas do FED de descongelar o crédito interbancário. Os grandes bancos de Wall Street estão sentados sobre pilhas de derivativos, não conseguem mais ter liquidez sem os dólares impressos pelo FED. O Japão, desde os anos 80, vem em marcha lenta e a Europa teve mesmo que conviver com juros negativos.O resultado: os verdadeiros empreendedores da economia real sem crédito,o sistema bancário viciado em dinheiro fácil e a criação de empresas 'grandes demais para quebrar', com conexões políticas que lhes garantirão empréstimos que no fim, irão se transformar em bônus para os altos executivos. Essa pandemia é a melhor cobertura que os keynesianos soviéticos tem para mais uma vez culpar o capitalismo, exigindo mais intervenção. Quando eles já vem intervindo à muito tempo, gerando ciclos econômicos. Mas agora estão sem munição e ideias como 'dar dinheiro' surgem, mas o cerne da questão não foi resolvido ainda. Como não temos uma sociedade baseada no Evangelho e na prática da caridade, essa pandemia trará graves consequências econômicas. Só nos resta rezar e pedir a Deus a sabedoria que pediu Salomão, quando este poderia ter qualquer coisa, pediu a sabedoria. Sabedoria para governados e governantes. E nunca devemos esquecer, o Senhor é o nosso pator, e nada nos faltará.
Sim, verdade, meu amigo, já estão sem ideias em como dar dinheiro para o "mercado", um mercado há muito entorpecido de dinheiro público.
Abraço,
Pedro Erik
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