quinta-feira, 14 de março de 2013

Qual a pior coisa que pode acontecer com a Igreja, Francisco?


Depois da eleição do Papa Francisco (acima com o Papa Bento XVI), na busca por informações, muitos sites da internet mostram entrevistas do então cardeal Bergoglio que tornou-se o nosso Papa Francisco ontem.

Gostaria de dizer que eu não conhecia nada de Francisco, e estou profundamente feliz ao ler o que ele diz.

Em uma destas entrevistas, ele responde o que de pior pode acontecer a Igreja. Vou traduzir o que ele respondeu. Na resposta, ele cita o teólogo jesuíta que era muito admirado por João Paulo II, cardeal Henri de Lubac.

Diz, Francisco, sobre qual é a pior coisa que pode acontecer com a Igreja:

"É o que De Lubac chamou de "espiritualidade mundana" (em inglês, spiritual wordliness). É o maior perigo da Igreja, para nós, que somos a Igreja. "É pior", dizia De Lubac, "mais desastroso que a lepra infame que desfigurou a amada Esposa (Igreja) no tempo dos papas libertinos". Espiritualidade mundana é colocar a si mesmo no centro. É o que Jesus viu nos Fariseus: "aqueles que glorificam a si mesmos".

Eu costumo dizer que o orgulho é fonte de muitos pecados. Vendo o que diz o nosso Papa, eu concordo plenamente, e considero que o que ele chama de "espiritualidade mundana" é também fruto do orgulho, é vontade do homem em ser Deus, que inclusive é origem de todos os pecados, como mostrado pela mordida de Adão e Eva na "fruta do conhecimento".

O Papa Bento XVI atacou a "ditadura do relativismo", que destrói todos os conceitos do cristianismo e afastava o homem de Deus. O nosso Francisco fala do perigo da "espiritualidade mundana" que também nos destrói e nos afasta do divino. São duas graves doenças do mundo moderno. Sinto muito orgulho de ver os líderes da minha Igreja atacando doenças tão destruidoras do homem de hoje.

Rezemos por Bento XVI e Francisco.

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