domingo, 8 de março de 2015

Você é a Favor da Pena de Morte? É Pecado? O que a Igreja Católica pensa?


Há no momento no Estados Unidos um ressurgimento do debate sobre a pena de morte, pois 4 jornais católicos resolveram escrever uma carta conjunta pedindo o fim da pena de morte nos Estados Unidos, citando a Encíclica Evangelium Vitae de João Paulo II, no qual ele afirma que a pena de morte deve ser rara pois hoje os governos podem controlar o criminoso com outras medidas penais.

Acontece que todos (todos) os doutores da Igreja aprovaram e defenderam a pena capital. E, como lembrou o Papa Emérito Bento XVI, a pena de morte não é um mal em si, como é o aborto e eutanásia. Um católico pode discordar da pena de morte, mas não pode de maneira alguma concordar com o aborto ou com a eutanásia. A pena de morte não é pecado em si.

Este assunto muito me interessa, pois tem estreita relação com o livro que estou escrevendo sobre Guerra Justa.

Tendo a ficar na defesa da pena de morte, pois as defesas em contrária sofrem do que se chama de "presentismo", abandonam completamente a Doutrina secular da Igreja.

Aqui vão dois filósofos que explicam porque a pena de morte deve ser apoiada pelos católicos. Os dois filósofos são tomistas: Steven A. Long e Edward Feser.

Bom, eles como tomistas, lembram da posição de São Tomás de Aquino sobre vingança.

Para São Tomás, a vingança não é um mal em si, pode ser uma virtude. O que é maléfico é a vingança que não busca o bem, que não é feita por quem tem autoridade, que não procura a justiça, que é feita por ódio apenas, e não de acordo com a lei do bem comum. Vingança é assunto bem próximo das regras de guerra justa.


3 comentários:

Adilson disse...

Bom dia, nobre Pedro, e bom domingo de Quaresma.
Duas coisas: primeiro: grato pelos anexos (Steven A. Long e Edward Feser); muito bons. E
Segundo, uma questão: para alguém buscar uma vingança não principiada por paixões, mas motivada pelo amor à justiça, esse alguém só poderia ser dotado de um considerável zelo pelas virtudes, que é uma nobreza de caráter. Pergunto: a própria vingança, então, não é algo compreendida apenas pelo homem virtuoso?

Pedro Erik Carneiro disse...

Pergunta complexa a sua, meu amigo.
Para tentar respondê-lá eu precisaria que me clarificasse "compreendida".
Se quer dizer que apenas o homem virtuoso pode realizar vingança justa, teoricamente está errada, ele precisa ter autoridade. Se a autoridade precisa ser virtuosa, a resposta é sim.

Não sei se ajudei.
Abraço
Pedro Erik

Anônimo disse...

DE CARA…
Podemos afirmar que, se no Brasil o índice de violência é alarmante, é pelo fato de as leis serem instituídas, ou para beneficiarem a canalhice – caso dos governos comunistas antes de dominarem totalmente uma nação – ou para deixarem brechas para recursos para os chantagistas instalados no poder se safarem; dessa forma, incentivando o crime de todas as formas.
As penas via cínico PT foram baixadas para 1/6 das penas + bolsa-bandido para os incentivar ao crime; outrora, a sen. Ana Rita-PT-ES declarou ser o PT favorável à bandidagem que ao cidadão comum, comprovando-o a mais serem amigos do PCC e dos narco-terroristas das FARC e de libração das drogas, que fingem combater.
Os golpistas partidos comunistas, por ex., onde via ilicitude se instalam, instigam a violência para que haja desagregação social – caso farsante PT com as entronizadas lutas de classes – e, quanto mais esfacelada estiver uma sociedade, mais facilmente conseguirá corromper e dominar as pessoas e nelas inculcar as ideologias marxistas, máxime se estiver totalmente desligadas da fé católica, mais ainda o sucesso deles será garantido!
Há bandidos irrecuperáveis, como alguns que escapam ou são liberados “por bom comportamento” e recomeçam a vida de crimes e deveriam de vez serem postos fora da sociedade, no mínimo prisão perpetua, como os traficantes!
Rígidas leis inibem os crimes e, se os “dimemor” no Brasil fossem penalizados para valer, seria diferente, assassinando impunes com ajuda dos governantes e dos que votam em comunistas, lamentando que a essas horas diversos altos hierárquicos estejam em cima do muro, não denunciando tal situação!
Henoc