domingo, 22 de dezembro de 2024

Pesquisa: Censura, Autocensura e Perseguição a Conservadores nas Universidades


Pesquisa do instituto FIRE (Foundation for Individual Rights and Expression) mostrou o efeito da perseguição esquerdista nas universidades. A pesquisa comparou com a época conhecida como "macarthismo", em alusão, a censura e autocensura que havia nos anos 50 do século passado nas universidades americanas por influência do senador Joseph McCarthy, que procurava a presença de comunistas influentes nos Estados Unidos. 

A época atual é muito pior que a do macartismo, quatro vezes pior. 

Esta é a maior pesquisa sobre liberdade acadêmica e liberdade de expressão nas faculdades e universidades dos Estados Unidos. O relatório representa uma pesquisa nacional com 6.269 professores titulares, em 55 faculdades e universidades dos Estados Unidos. 

Quem mais sofre com censura, autocensura e perseguição são os conservadores e os moderados. A perseguição já começa na contratação. Os professores são céticos de que conservadores seriam bem-vindos em seus departamentos. Especificamente, enquanto quase três quartos dos professores disseram que um indivíduo liberal seria um ajuste positivo em seu departamento, apenas um em cada cinco disse o mesmo sobre um indivíduo conservador. Embora haja diferenças prováveis ​​entre disciplinas acadêmicas, no geral a maioria dos professores indica que conservadores estariam fora de lugar em seus departamentos. E no ensino superior, “ajuste ruim” geralmente pode ser traduzido como “não admitido”, “não contratado” ou “não promovido”.

A pesquisa mostrou que mesmo em conversas informais fora da universidades, os professores, especialmente conservadores, podem sofrer censura.

Entre os temas que apresentam maior risco de sofrer censura estão:

  • Conflitos que envolvem Israel;
  • Racismo;
  • Questões de gênero (gayzismo, trans, LGBT);
  • Aborto;
  • Religião; 
  • Eleições.

A pesquisa mostrou que:

  • 35% dos professores dizem que recentemente amenizaram sua escrita por medo de controvérsia, em comparação com 9% dos professores que disseram o mesmo durante a era McCarthy;
  • 14% dos professores sofreram disciplina ou ameaças de disciplina por seus ensinamentos, pesquisas, palestras acadêmicas ou outros discursos fora do campus;
  • 27% dos professores se sentem incapazes de falar livremente por medo de como os alunos, administradores ou outros professores responderiam;
  • 40% dos professores se preocupam em prejudicar suas reputações porque alguém entendeu mal algo que eles disseram ou fizeram;
  • 23% dos professores se preocupam em perder seus empregos porque alguém entendeu mal algo que eles disseram ou fizeram;
  • 50% dos professores dizem que raramente ou nunca é justificado exigir que os candidatos a cargos docentes enviem declarações prometendo comprometimento com diversidade, equidade e inclusão;
  • 66% dos professores dizem que faculdades e universidades não devem tomar posições sobre questões políticas e sociais.

Abaixo, mostro mais alguns gráficos da pesquisa, além do que vai acima. E um amigo me enviou um resumo da pesquisa feita por Inteligência Artificial. Vai em seguida.







Resumo feito por IA:

1. Clima de Autocensura e Temor

O relatório evidencia um ambiente acadêmico onde muitos professores, especialmente aqueles com visões políticas ou ideológicas minoritárias, sentem-se compelidos a censurar suas opiniões. Esse fenômeno não se limita a preservar a etiqueta profissional, mas reflete um medo real de represálias, como perda de emprego ou reputação. Tal cenário sugere um afastamento dos ideais de liberdade intelectual e debate aberto, essenciais para o desenvolvimento humano e para a busca da verdade. A autocensura, mesmo que silenciosa, enfraquece o papel da academia como espaço para a investigação sincera e o progresso.

2. Preocupações com Doutrinas Ideológicas

As iniciativas relacionadas a diversidade, equidade e inclusão (DEI) são apontadas como fontes de controvérsia e divisões. Embora tenham objetivos nobres, essas políticas frequentemente assumem a forma de "testes ideológicos", exigindo adesão a valores que não são universalmente aceitos. Este ambiente compromete a liberdade de consciência e a pluralidade de ideias. Ao invés de promover uma verdadeira inclusão, muitas vezes acabam excluindo aqueles que têm visões divergentes, o que enfraquece o diálogo necessário para a construção de uma sociedade justa e equilibrada.

3. Falta de Neutralidade Institucional

A pesquisa demonstra que uma maioria significativa de professores apoia a neutralidade institucional em questões políticas e sociais. Essa posição reflete o desejo de preservar o espaço acadêmico como um local de investigação descomprometido com ideologias específicas. Quando universidades se posicionam oficialmente em debates políticos ou sociais, correm o risco de criar ortodoxias que restringem o pensamento crítico e o debate. Um compromisso com a neutralidade permitiria que o ambiente universitário se tornasse verdadeiramente um espaço de aprendizado e formação para todos, sem favorecer uma visão em detrimento de outra.

4. Impacto Moral e Ético

O crescimento de políticas que desencorajam debates abertos, promovem liturgias ideológicas e sancionam divergências vai além das questões acadêmicas. Ele ameaça a integridade moral do ambiente educacional, transformando a busca pela verdade em um exercício de conformidade. Este tipo de abordagem relativista pode levar ao enfraquecimento dos pilares éticos que sustentam a sociedade. Um ambiente acadêmico saudável precisa cultivar a liberdade de expressão com responsabilidade, promovendo o respeito mútuo e a formação ética.

5. Chamado à Renovação Ética

O contexto descrito no relatório aponta para a necessidade de um esforço conjunto para restaurar os princípios fundamentais que regem as instituições acadêmicas. Um ambiente educacional verdadeiramente inclusivo e produtivo deve ser construído sobre os valores de respeito mútuo, liberdade intelectual e honestidade. Professores e líderes universitários devem agir com coragem para defender a pluralidade e a integridade intelectual, mesmo diante de pressões externas. Apenas assim será possível preservar a função primordial da academia: formar cidadãos críticos e conscientes, comprometidos com o bem comum e a verdade.



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