O clérigo Ayatollah Mohammad Kharrazi disse no sábado passado que a criação do Grande Irã, os Estados Unidos Islâmico, é parte central da política do seu partido, o Hezbollah (Partido de Deus). As agências de notícias reforçam que o clérigo não é muito influente, mas que o pensamento dele é cada vez mais presente no Irã.
O Grande Irã seria formado desde o Afeganistão até Israel, o que envolve a destruição do estado judeu. Mas não é apenas Israel que tem receio do radicalismo iraniano. O clérigo também prega o fim dos estados sunitas (Iraque e Arábia Saudita).
Um interessante detalhe que merece especial consideração é que ele disse que a formação do Grande Irã seria o prelúdio para a volta de Madhi, o redentor do Islã que viria ao mundo para destruir todas as tiranias. Ahmadinejad durante seu discurso na ONU pediu que o Madhi viesse logo e costuma, por vezes, deixar em aberto que ele próprio é o Madhi, o que provoca reação entre clérigos.
É necessário reconhecer a intrínseca relação entre o Irã e o radicalismo islâmico. Todo mundo sabe que a grande parte daqueles que professam o islamismo é defensor da paz, mas não se pode deixar de reconhecer que o radicalismo islâmico está por trás dos atentados terroristas. Eric Holder, advogado-geral dos Estaos Unidos, tentou negar isso e ficou ridículo. Se conseguirem entender inglês, vejam o vídeo abaixo:
http://www.youtube.com/watch?v=HOQt_mP6Pgg
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