quinta-feira, 2 de maio de 2013

Crucificados Novamente:Perseguição a Cristãos no Mundo Muçulmano


Raymond Ibrahim é especialista em Islã e fala árabe. Ele costuma  catalogar no seu site todos os ataques a cristãos mensalmente. Agora ele lança um livro chamado Crucified Again: Exposing Islam's New War on Christians. (Cruficados Novamente: Expondo a nova Guerra do Islã contra os Cristãos).

É de assustar. Certa vez, eu tentei fazer a mesma coisa que Ibrahim e saí catalogando estes ataques para colocar em um artigo que eu estava escrevendo. Quando passei da letra z, depois de escrever três páginas com cada item tendo no máximo três linhas, achei melhor desistir, por causa da exigência do tamanho de página para o artigo.

O pior é que ninguém olha pelos cristãos, nem a mídia, nem os governos do mundos, nem as instituições de ajuda humanitária, e muitas vezes acho até que a própria Igreja Católica fecha os olhos para os milhões de cristãos sendo perseguidos e mortos no mundo muçulmano.

Raymond ibrahim deu uma entrevista para Robert Spencer que tem um programa chamado Jihad Watch. Não vou traduzir o vídeo, mas vão colocar alguns pontos do que ele disse na entrevista:



1) Há uma epidemia no mundo muçulmano contra os cristãos. É um crise humanitária de grandes proporções, apesar de muita gente não saber nada sobre isso.

2) A administração Obama não apenas ignora, mas na verdade exacerba o problema apoiando os regimes que perseguem os cristãos.

3) A mídia não fala do assunto porque a questão foge da narrativa esquerdista que domina as redações dos jornais no mundo. A mídia fala contra a pobreza, mas nunca olha para o Islã. A narrativa da mídia é que os muçulmanos são oprimidos então podem aterrorizar e matar, o Islã não seria fonte do mal.

4)  O problema para a mídia é que no caso da perseguição aos cristãos, eles estão sendo perseguidos e mortos pela simples razão de serem cristãos, eles têm a mesma raça e cultura que os muçulmanos dentro dos países de maioria muçulmana, falam a mesma língua, não são Israel com poder militar e econômico. A mídia então escolhe não falar sobre o assunto.

5) Ibrahim argumenta que quando se diz que muçulmanos estão fazendo os ataques por causa de sua cultura islâmica, na verdade está se respeitando mais os muçulmanos do que dizer que eles estão fazendo os ataques por conta da opressão ou da pobreza. A mídia e muita gente na academia simplesmente ignora o valor da cultura e da religião islâmica. É respeitar a religião islâmica falar de seus efeitos, as as religiões não são a mesma coisa.

6) Ibrahim mostra que a perseguição aos cristãos dos dias de hoje é uma continuação do que se viu no passado, a perseguição é a mesma, é idêntica, uma evidência importante da importância da cultura islâmica.

7) O Ocidente (governo Obama, Europa e mídia) propagou a narrativa que uma vez que o mundo muçulmano se livrasse dos ditadores, o que viria era a democracia liberal. Mas o que vemos no Islã no passado e hoje é que o que vem é um ditador islâmico, um pesadelo para os cristãos.

8) Comparando Obama com Bush. Bush não tinha nenhum conhecimento do Islã quando quis liberar  Iraque de Saddam Hussein. Obama estudou em uma madrassa (escola islâmica) quando era criança na Indonésia, seu pai era muçulmano, ele conhece bem mais profundamente o Islã e seus problemas, mas o que Obama faz? Protege os ataques dos muçulmanos inclusive àqueles que matam um embaixador americano. E apoia (inclusive com envio de armas) os regimes que perseguem os cristãos.

9) Depois do intervalo, é esclarecido a ideia de califado. Não há mais califa no mundo muçulmano, um líder de todos os muçulmanos. O califa é o único que pode declarar uma guerra ofensiva contra os infiéis, e tem até obrigação de fazer isso periodicamente. Sem califa, o que se tem é um narrativa de guerra defensiva, é o que fez Osama bin Laden, por exemplo, ao dizer que atacava os Estados Unidos porque o País estava presente em terras islâmicas.

10) O que há no Islã é uma trégua pela paz quando os muçulmanos se vêem sem condições de vencer o inimigo. Depois que se tornam fortes partem para a conquista.

11) Islã só respeita o poder, está na história da religião. Não adianta ser bonzinho, apenas demonstração de poder faz com que os muçulmanos não ataquem o Ocidente. Para que o Ocidente demonstre poder primeiro tem que respeitar a si mesmo, à sua própria cultura e sua moral. Quando o Ocidente mostrou poder, os cristãos se desenvolveram em países islâmicos e "os muçulmanos passaram a não usar barbas e a usar calças" (passaram a emular o Ocidente).

12) Hoje, há algo muito errado na mente ocidental, que não respeita mais a si mesmo nem tem moral.

13) As coisas ficarão piores antes de melhorarem, até o Ocidente entender o que deve fazer.



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